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Qual é o maior romancista de todos os tempos?

Qual é o maior romancista de todos os tempos?


  • Total de votantes
    12
Poxa, ninguém falou nada de Dostoiévski por aqui. Esse sim o maior de todos e com a maior quantidade de obras primas no currículo. E para pegar o gancho do post anterior, nada mal se fosse lido nas escolas também. O Eterno Marido, ou Noites Brancas cairiam como uma luva.
 
Alguém me corrija, mas, até onde eu sei, essa é uma constante no ensino de literatura de todas as línguas. Até porquê não se ensina literatura em escola alguma, ensina-se história da literatura.

Outra coisa: o ensino de Literatura em escolas (e faculdades) é assim, até onde eu sei, porque ele é derivado da matéria de Língua Portuguesa. Por consequência, quando se estuda língua portuguesa, é melhor estudar o cânone nacional a estudar um cânone internacional, já que não estudamos francês, russo, inglês, espanhol e afins a fundo nas escolas.
 
Para mim Balzac podia até ser o maior mas suas obras foram feitas as pressas para jornais. Se ele tivesse a ociosidade de Flaubert talvez Dostoievski nem entraria na história com seus karamazov, crime e castigo, recordações da casa dos mortos, o idiota e os dêmonios.
 
Dessa relação, fico com o Machado.

Porém, o maior, na minha opinião, é o Lima Barreto.
 
Briga de foice nessa enquete. Só me lembrou que preciso ler Faulkner e Joyce ainda esse ano =(
 
É muito subjetivo uma escolha assim; além disso, há grandes escritores que não aparecem nessa relação.

Dos escritores da enquete votei em Fiodor Dostoiévski.
 
Para além do que já disseram, não sei se faz muito sentido comparar coisas tão diferentes como o romance romântico com o moderno/modernista ou ainda o pós-moderno também. São coisas muito diferentes entre si, apesar do mesmo nome. Precisaria quase escolher um por período.

Também dá para questionar o critério da quantidade de livros considerados clássicos. O maior se tornaria só uma questão numérica, assim, não?

Tudo isso, para dizer que não li nem metade da lista. :dente:
 
É engraçado que um autor de contos,teatro ou poesia quando resolve escrever romance sempre sai algo bom para ler. E que Cervantes escreveuo grande Dom Quixote mas não sabemos se outros escritos manteriam o nível assim como Balzac se tivesse tempo só teria escrito uns 10 por aí.
 
Só um comentário sobre o Cervantes: até onde eu li, o Dom Quixote não é um romance, mas uma novela, dada sua estrutura, digamos, "em aberto": em outras palavras, a possibilidade plausível de se criar continuações a partir de um molde em tese infinito, como a estrutura narrativa das telenovelas ou dos seriados de TV. Afinal de contas, a partir da primeira parte do Dom Quixote escreveu-se uma continuação não autorizada, o que fez o Cervantes escrever a segunda parte etc.

E quanto aos contos... Devemos nos lembrar que o conto só foi aceito como gênero literário independente no século XIX. Antes disso, você tinha uma coisa um pouco confusa, emaranhada, que se imiscuía no folclore e às vezes tangia a prosa... Enfim. A característica do conto, que é o de falar de um momento em específico e em especial da vida de um ser humano comum não seria possível antes do Romantismo, quando a ótica de fato começou a apontar para esse corriqueiro.

É engraçado que um autor de contos,teatro ou poesia quando resolve escrever romance sempre sai algo bom para ler. E que Cervantes escreveuo grande Dom Quixote mas não sabemos se outros escritos manteriam o nível assim como Balzac se tivesse tempo só teria escrito uns 10 por aí.

Não me lembro muito de casos assim... Acho que existem mais exemplos disso com o conto: por exemplo, Drummond e Pirandello, que foram bons contistas também. Ou contistas corretos, que talvez seja o termo mais certo...

De resto, Cervantes tem o Novelas exemplares e uma certa parte da Comédia Humana são, na verdade, contos, assim como outra parte são novelas e outra romances. Mas tem também o Contes Drôlatiques, que é comumente classificado como uma obra-prima no gênero do conto.
 
Bom segundo meu gosto voto do Dostoievski.
Mas se perguntassem para o Dostoievski ele diria que foi Cervantes.

Para você ver! Até os mestres erram.



Brincadeira, eu não gosto dessas Hierarquias para definir quem foi o melhor.
 
Mesmo assim, insisto no meu ponto. Por que nosso ensino de literatura nos faz ler O Primo Basílio e não Ana Karênina? Lemos Rosa e não Joyce? Gil Vicente e não Shakespeare? Camões e não Dante? Bandeira e não cummings?

Não que eu quisesse tirar qualquer um desses das nossas escolas, mas acho que há muito o que adicionar. E, do jeito que tá, insisto: nossos votos são tendenciosos.

Acho que isso é meio que o que ocorre em qualquer país: leem-se as obras da literatura naquela língua.
Nos Estados Unidos, não devem ler Dostoievski e Kafka, mas só os americanos e britânicos (é a nítida impressão que eu tenho de tanto ver filmes hollywoodianos que de alguma forma retratam a vida escolar).
 
Eu votei no Stendhal :)!

Gosto do estilo dele, de fazer junções com outros movimentos e também de ser objetivo. Disseram nos posts acima que essa pergunta é muito pessoal, e eu concordo. Tipo, eu curto romances mais estilo novela no modo de escrita, pra mim isso é tempero pra se ter um bom livro do gênero.
 
Eu votei nos que eu li (mesmo que um livro só) e achei que se valeriam desse posto de maior romancista... Não votei em Dickens nem em V. Woolf pq, apesar de ter aquele de idéia que um autor lhe vai ser de muito agrado, desses só li um conto(Dickens, Um conto de natal) e um romance de estréia(Woolf - esse apesar de ter gostado muito, nem é decididamente o que a autora, em outros escritos, irá fazer de melhor, conforme dizem...).

Enfim, votei no Dostô, Machado, Saramago e Faulkner...
 
O problema é que no Brasil lemos José De Alencar,Joaquim Manuel De Macedo,Tomás Antônio Gonzaga e outros dessas porcarias.Se as obras obrigatórias fossem de Nelson Rodrigues,Drummond,Lima Barreto,João Cabral a ideia de Literatura seria outra. Pelo menos Machado figura entre os obrigatórios.
 
Moreninha nem faz mais parte dos estudos aprofundados. Só como marco histórico (e olhe lá!). Tomás Antônio é muito bom poeta e Zé de Alencar é um romancista muito bom também. Principalmente em seus romances urbanos. É difícil uma personagem feminina poderosa como a Aurélia.

Além disso, Nelson Rodrigues é estudado sim, principalmente as crônicas (porque o teatro é meio... bem... bundificado demais), assim como Lima Barreto, João Cabral e Drummond. Este último, aliás, é figurinha carimbada em vestibulares diversos.

O que você fala não tem sentido.
 
Moreninha nem faz mais parte dos estudos aprofundados. Só como marco histórico (e olhe lá!). Tomás Antônio é muito bom poeta e Zé de Alencar é um romancista muito bom também. Principalmente em seus romances urbanos. É difícil uma personagem feminina poderosa como a Aurélia.

Além disso, Nelson Rodrigues é estudado sim, principalmente as crônicas (porque o teatro é meio... bem... bundificado demais), assim como Lima Barreto, João Cabral e Drummond. Este último, aliás, é figurinha carimbada em vestibulares diversos.

O que você fala não tem sentido.

Cara então eu estudei numa escola a parte...Quando eu digo estudar o cara não é colocar um livro e ficar teorizando ele como fazem com o Drummond no vestibulare João Cabral não é Morte e Vida Severina. Nelson Rodrigues quando estudei me lembro de o professor ter citado ele e Lima Barreto nem ouvia falar na escola.
E quando há uma discussão sobre Dom Casmurro por exemplo ela se limita a discutir se Capitu traiu ou não,já vi escolas que faziam um juri simulado sobre o caso.Isso é jogar a arte lá em baixo.
 

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