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Lançamentos 2023

Pois é, Sousândrade é um caso à parte... Realmente, muito pouco citado no Ensino Médio. Foi a partir da segunda metade do século passado que sua poesia passou a ser lida com mais afinco, graças a trabalhos como o ReVisão de Sousândrade, dos irmãos Campos.

Eu curto bastante, acho que vale muito a pena conhecer O Guesa; a passagem mais interessante do poema está no canto X, um episódio que ficou conhecido como "O inferno de Wall-Street". De forma muito criativa, e com inspiração na poesia nonsense do período vitoriano na Inglaterra, o poeta nos joga de cabeça na modernidade alucinante do que logo viria a se tornar o coração do capitalismo mundial.

 
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Infelizmente não sai por uma editora normal, aberta. Ainda não sei como eu vou fazer pra pôr as mãos em um exemplar disso, mas não quero assinar clube nenhum. :hxhx: Tradução do Botelho. :grinlove:

Ontem aconteceu uma live de 2 horas com o tradutor José Francisco Botelho, vulgo Chico, para discussão sobre essa tradução de Don Juan:


(e sim, não aguentei e acabei assinando sa porra)
 
Ivan Bunin - Dias Malditos.jpg
Está em pré-venda (e com desconto), no site da Editora Carambaia, o livro Dias malditos, em sua primeira tradução no Brasil; trata-se de um diário do escritor Ivan Búnin (1870-1953), o primeiro escritor russo a ganhar o prêmio Nobel.

Como mencionado na sinopse, não se trata apenas de um relato do caos que se instalou nas ruas de Moscou e Odessa (na atual Ucrânia), as duas locações do diário, mas de um ponto de vista profundamente crítico ao bolchevismo.

Dias malditos foi publicado pela primeira vez entre 1926 e 1927, no jornal Vozrizhdenye, escrito em russo e publicado na França. Na União Soviética, uma versão severamente censurada saiu em meados dos anos 1950, durante a relativa abertura do regime promovida pelo dirigente Nikita Kruschev. Somente em 1989, à beira do fim da URSS, foi lançado na íntegra.
 
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Está em pré-venda (e com desconto), no site da Editora Carambaia, o livro Dias malditos, em sua primeira tradução no Brasil; trata-se de um diário do escritor Ivan Búnin (1870-1953), o primeiro escritor russo a ganhar o prêmio Nobel.

Como mencionado na sinopse, não se trata apenas de um relato do caos que se instalou nas ruas de Moscou e Odessa (na atual Ucrânia), as duas locações do diário, mas de um ponto de vista profundamente crítico ao bolchevismo.

Dias malditos foi publicado pela primeira vez entre 1926 e 1927, no jornal Vozrizhdenye, escrito em russo e publicado na França. Na União Soviética, uma versão severamente censurada saiu em meados dos anos 1950, durante a relativa abertura do regime promovida pelo dirigente Nikita Kruschev. Somente em 1989, à beira do fim da URSS, foi lançado na íntegra.

Agora entendo o porquê do protagonista do Vargas Llosa em "Travessuras da Menina Má" ter se dedicado tanto a esse autor russo em específico. É anticomunista. rsrs
 
Romance queer pioneiro da literatura LGBTI+, "O Beijo de Narciso" (1907) é a história de uma paixão real do autor, Jacques Fersen, por seu companheiro Nino Cesarini, transposta do início do século XX para a Antiguidade. Ao longo da narrativa, o leitor se depara com a prosa envolvente de Fersen, num estilo pautado pela musicalidade. Em uma rapsódia ritmada, o leitor imerge no universo mediterrâneo durante o período helenístico. Etnias, populações, ritos e guerras são representados com riqueza de detalhes, bem como o desejo de todas as pessoas que se apaixonam pelo protagonista, Milès, personagem criado nos moldes de Nino.

Com tradução inédita para o português, assinada por Régis Mikail, o livro conta com o prefácio de Rodrigo Lopez, que aborda a questão da coqueluche pela Grécia antiga. O prefaciador também estabelece um paralelo entre a figura mitológica de Narciso, que dá nome ao romance, e a de Adônis, que, assim como Milès, é uma espécie de escravo do desejo alheio. Nas palavras da romancista Rachilde (1860-1953), pelos méritos literários dessa novela bem-acabada, Fersen mereceria “ganhar quase um prêmio Goncourt”.

Com tradução de Régis Mikail, o livro sai pela editora Ercolano em edição de luxo, com capa dura gofrada, pintura lateral, bordas arredondadas e fartamente ilustrado com os desenhos da edição original, assinados por Ernest Brisset, e fotografias da época, feitas por fotógrafos como Wilhelm von Plüschow e Wilhelm von Gloeden, contemporâneos do autor.

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Um lançamento que ficou muito ofuscado foi o de uma antologia de poemas de Seamus Heaney traduzidos por Luci Collin.

Seamus Heaney é um dos maiores poetas irlandeses do século passado. Um mestre e um dos meus poetas preferidos. Dele havia apenas uma antologia de poemas traduzidos por José Antonio Arantes na década de 90. Embora sejam traduções muito cuidadosas do ponto de vista semântico, deixam a desejar na sonoridade e na construção formal muito requintada do autor.

Já a Luci Collin é uma escritora de mão cheia e tradutora muito competente.

Encomendei meu exemplar e estou ansioso para que chegue!

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100 poemas é uma antologia da obra de um dos maiores poetas da língua inglesa, o irlandês Seamus Heaney​


Seamus Heaney, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1995, é amplamente reconhecido como um dos grandes poetas do século XX, com sua obra tendo um impacto significativo na literatura mundial. O livro 100 poemas inclui seus textos mais amados e celebrados, assim como algumas escolhas um tanto inesperadas, em uma seleção cuidadosa realizada por sua família a partir de todo o arco de sua vida de escritor.


O próprio Heaney havia considerado tal antologia, mas nunca conseguiu terminá-la — e não existe nenhuma outra edição que tenha um alcance tão amplo, abrangendo do início ao fim de suas obras premiadas, até seu último poema.


A Isto Edições, editora independente de livros de poesia, traz esta obra antológica ao Brasil com a tradução da professora e premiada poeta Luci Collin, em uma edição bilíngue que conta com o apoio da instituição Literature Ireland através de sua bolsa de tradução, e da Cátedra W. B. Yeats de Estudos Irlandeses, da USP.


No Brasil, a única publicação de seu trabalho em livro deu-se apenas em uma edição há mais de 25 anos.


Prefácio para a edição da prof. dra. Laura Izarra, coordenadora da Cátedra W.B. Yeats de Estudos Irlandeses, na USP.


Seamus Heaney — (1939 – 2013) ganhou o Nobel e o Prêmio T. S. Eliot. Professor de Literatura nas universidades de Oxford e Harvard, ensaísta de reconhecida importância e grande tradutor de poesia, Heaney foi também dramaturgo. Entre suas obras mais conhecidas está Death of a Naturalist (1966), seu primeiro grande volume publicado. Heaney foi e ainda é reconhecido como um dos principais contribuintes para a poesia na Irlanda. O poeta americano Robert Lowell descreveu-o como "o poeta irlandês mais importante desde Yeats", e muitos outros, incluindo o acadêmico John Sutherland, disseram que ele era "o maior poeta de nossa época". Após sua morte em 2013, o jornal The Independent descreveu-o como "provavelmente o poeta mais conhecido do mundo".


100 poemas
de Seamus Heaney
Título original: 100 poems
Tradução: Luci Collin
Tamanho: 15x21cm
Capa brochura com orelhas
Poesia. 272 páginas. Bilíngue
ISBN 9786584935136
 
Lançamento do livro póstumo da Nélida Piñon, "Os Rostos que Tenho":

Capa:

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Contracapa:

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Já está em pré-venda (e dessa vez eu comprei na pré-venda mesmo).


Sinopse:

“Viver requer aestado artístico”. Em obra póstuma e inédita, a autora consagrada Nélida Piñon costura, através de 147 capítulos, o seu testamento literário: Os rostos que tenho.



Nélida Piñon acreditava na importância de deixar rastros. Rastros de existência, da própria criação, de palavras que se incorporam a um legado para os que ficam. Com 147 capítulos curtos que lembram a estrutura de um diário, a autora consagrada esculpe uma extensa pluralidade de máscaras que flutua pelos meandros da vida, da arte e da mortalidade. Ao lado da pressa por escrever em contrapelo ao tempo que lhe resta, não habita a autocomiseração, mas a festa: “Luto para meus dias serem festivos. Só por estar viva, mesmo sem razão concreta, ergo a taça da ilusão”. Obra póstuma e inédita, Os rostos que tenho é, segundo o escritor Rodrigo Lacerda, o “testamento literário” de Nélida Piñon.

A primeira escritora a se tornar presidente da ABL sabia do papel social e literário que exercem os registros que deixamos, as memórias que nos empenhamos para preservar. Através de textos curtos que, no entanto, não correm o risco de minguar na superfície, Nélida mergulha em suas próprias máscaras, tecendo um balanço de vida coeso, complexo e multifacetado. Os rostos que tenho nos apresenta a recortes de sua infância, na qual as línguas espanhola e portuguesa se entrelaçam, criando uma sinfonia cultural que ecoa através de sua vida e de sua literatura. Somos convidados, ainda, a conhecer sua relação íntima com a palavra, com a criação, com os seus contemporâneos. Em uma reflexão profunda sobre a mortalidade, reconhecemos a preciosidade de seus rastros e vontades de memória.

O prefácio desta primeira edição, assinado pelo escritor – e editor de Nélida Piñon - Rodrigo Lacerda, deixa um recado ao leitor:

“Haveria ainda muito a se falar sobre o testamento literário de Nélida Piñon e seus rostos mutantes, ou, como diz o capítulo 46, suas “máscaras”. É melhor, no entanto, deixar que os leitores se surpreendam com o livro. E se emocionem com as derradeiras perguntas que Nélida deixa no ar, vendo próximo o fim de uma vida inteira dedicada ao poder de invenção e reinvenção pelas palavras.”
 
dá vontade de comprar só pelo trocadilho com a foto da capa!

Pois é. Eu sinceramente adorei. Achei que foram muito felizes na escolha da capa da edição brasileira.

A edição portuguesa, que sairá pela Temas e Debates, não tem o mesmo apelo.
A foto da capa é de uma das últimas passagens de Nélida por Portugal, quando do lançamento de "Um Dia Chegarei a Sagres" por lá.


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Um mosaico om varios rostos dela seria mais bacana na capa :)
 
Um lançamento que ficou muito ofuscado foi o de uma antologia de poemas de Seamus Heaney traduzidos por Luci Collin.

Seamus Heaney é um dos maiores poetas irlandeses do século passado. Um mestre e um dos meus poetas preferidos. Dele havia apenas uma antologia de poemas traduzidos por José Antonio Arantes na década de 90. Embora sejam traduções muito cuidadosas do ponto de vista semântico, deixam a desejar na sonoridade e na construção formal muito requintada do autor.

Já a Luci Collin é uma escritora de mão cheia e tradutora muito competente.

Encomendei meu exemplar e estou ansioso para que chegue!

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100 poemas é uma antologia da obra de um dos maiores poetas da língua inglesa, o irlandês Seamus Heaney​


Seamus Heaney, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1995, é amplamente reconhecido como um dos grandes poetas do século XX, com sua obra tendo um impacto significativo na literatura mundial. O livro 100 poemas inclui seus textos mais amados e celebrados, assim como algumas escolhas um tanto inesperadas, em uma seleção cuidadosa realizada por sua família a partir de todo o arco de sua vida de escritor.


O próprio Heaney havia considerado tal antologia, mas nunca conseguiu terminá-la — e não existe nenhuma outra edição que tenha um alcance tão amplo, abrangendo do início ao fim de suas obras premiadas, até seu último poema.


A Isto Edições, editora independente de livros de poesia, traz esta obra antológica ao Brasil com a tradução da professora e premiada poeta Luci Collin, em uma edição bilíngue que conta com o apoio da instituição Literature Ireland através de sua bolsa de tradução, e da Cátedra W. B. Yeats de Estudos Irlandeses, da USP.


No Brasil, a única publicação de seu trabalho em livro deu-se apenas em uma edição há mais de 25 anos.


Prefácio para a edição da prof. dra. Laura Izarra, coordenadora da Cátedra W.B. Yeats de Estudos Irlandeses, na USP.


Seamus Heaney — (1939 – 2013) ganhou o Nobel e o Prêmio T. S. Eliot. Professor de Literatura nas universidades de Oxford e Harvard, ensaísta de reconhecida importância e grande tradutor de poesia, Heaney foi também dramaturgo. Entre suas obras mais conhecidas está Death of a Naturalist (1966), seu primeiro grande volume publicado. Heaney foi e ainda é reconhecido como um dos principais contribuintes para a poesia na Irlanda. O poeta americano Robert Lowell descreveu-o como "o poeta irlandês mais importante desde Yeats", e muitos outros, incluindo o acadêmico John Sutherland, disseram que ele era "o maior poeta de nossa época". Após sua morte em 2013, o jornal The Independent descreveu-o como "provavelmente o poeta mais conhecido do mundo".


100 poemas
de Seamus Heaney
Título original: 100 poems
Tradução: Luci Collin
Tamanho: 15x21cm
Capa brochura com orelhas
Poesia. 272 páginas. Bilíngue
ISBN 9786584935136

eu só conheço a obra do heaney por causa da luci, que me apresentou na época da primeira graduação :grinlove: ela tem uma bagagem enorme não só em tradução de poesia, mas de poetas irlandeses* então dou aqui meu selinho "nem li ainda, mas já adorei"

(*poetas americanos tb. dizer aqui uma experiência bem doida sobre essa coisa de tradução: a luci apresentou em uma semana de letras um trecho da tradução de the congo de vachel lindsay que ela estava trabalhando. e ela é música tb, sabe, e aí ela foi batucando para mostrar como seguiu o ritmo do original e veeeash, gente. falo sem vergonha nenhuma: como alguém que sabe da importância de tornar um trabalho acessível para quem não entende a língua original, eu ouvi aquela leitura dela com lágrimas nos olhos.)
 
eu só conheço a obra do heaney por causa da luci, que me apresentou na época da primeira graduação :grinlove: ela tem uma bagagem enorme não só em tradução de poesia, mas de poetas irlandeses* então dou aqui meu selinho "nem li ainda, mas já adorei"

(*poetas americanos tb. dizer aqui uma experiência bem doida sobre essa coisa de tradução: a luci apresentou em uma semana de letras um trecho da tradução de the congo de vachel lindsay que ela estava trabalhando. e ela é música tb, sabe, e aí ela foi batucando para mostrar como seguiu o ritmo do original e veeeash, gente. falo sem vergonha nenhuma: como alguém que sabe da importância de tornar um trabalho acessível para quem não entende a língua original, eu ouvi aquela leitura dela com lágrimas nos olhos.)
há uma entrevista em que ela faz isso! vou ver se encontro. é muuuuito legal mesmo!
 
Pra quem nunca conseguiu comprar a edição da Cosac...

Nova tradução brasileira de “Niels Lyhne”

O segundo romance do autor, publicado em 1880, cinco anos antes de sua morte, logo foi aclamado em todos os lugares — admirado por Thomas Mann, estudado minuciosamente por Freud e Kafka (que o menciona em suas cartas) e reverenciado por Rilke, cuja obra “Os cadernos de Malte Laurids Brigge” tem uma dívida evidente com o romance de Jacobsen. Joyce tinha uma grande admiração por Jacobsen e parece ter se inspirado em “Niels Lyhne” para “Um retrato do artista quando jovem”. Adorno afirmou que Proust pertencia a uma tradição literária iniciada por Jacobsen.

Pois o segundo romance de Jacobsen não é apenas um romance moderno indispensável, não é apenas um retrato magnificamente bem escrito e comovente da decepção romântica e do fracasso conjugal; é um dos maiores romances ateístas já escritos e provavelmente o mais intenso. A nova tradução, de Ludmila Menezes Zwick e Renato Zwick, sai pela editora Bec.


Fonte: Letras in.verso e re.verso

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Pra quem nunca conseguiu comprar a edição da Cosac...

Nova tradução brasileira de “Niels Lyhne”

O segundo romance do autor, publicado em 1880, cinco anos antes de sua morte, logo foi aclamado em todos os lugares — admirado por Thomas Mann, estudado minuciosamente por Freud e Kafka (que o menciona em suas cartas) e reverenciado por Rilke, cuja obra “Os cadernos de Malte Laurids Brigge” tem uma dívida evidente com o romance de Jacobsen. Joyce tinha uma grande admiração por Jacobsen e parece ter se inspirado em “Niels Lyhne” para “Um retrato do artista quando jovem”. Adorno afirmou que Proust pertencia a uma tradição literária iniciada por Jacobsen.

Pois o segundo romance de Jacobsen não é apenas um romance moderno indispensável, não é apenas um retrato magnificamente bem escrito e comovente da decepção romântica e do fracasso conjugal; é um dos maiores romances ateístas já escritos e provavelmente o mais intenso. A nova tradução, de Ludmila Menezes Zwick e Renato Zwick, sai pela editora Bec.


Fonte: Letras in.verso e re.verso

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Comprarei com certeza, mas achei a capa um horror. :dente:
 

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