Ok. Logo que vocês chegaram, discutiram o que fazer, se aproxima um Lossoth e fala: "Senhora Protetora falar com vocês. Se dirigir pra cabana dela. É aquela". Vocês, como bons hóspedes e pessoas educadas, se dirigem até a cabana da Senhora Protetora.
A Senhora Protetora é uma velha caolha muito feia com o cabelo podre e praticamente sem dentes. Ela está com um prato de vime com umas pedras e dentes de orcs dentro. Ela fala com uma voz gutural: "Escuro é o caminho de vocês. Não deviam se aventurar pelo extremo norte gelado, onde a mácula do Vigiado pelas Estrelas é mais profunda. Mas sinto que esse é o caminho de vocês, nobres guerreiros. O Reino Caído está despertando novamente. Um dos Nove Corrompidos governa lá (Glorfindel, tu é o ÚNICO que sabe do que ela tá falando, ok?). Muitos da nossa tribo sumiu. Nos atacaram várias vezes. Mas vão. Descansem esta noite aqui e continuem sua jornada pela manhã. Durante o dia o frio é mais ameno e as vozes no vento se calam."
Quando vocês estão saindo, ela puxa Ëarendur pelo braço novamente para dentro da Cabana.
Senhora Protetora: "Há muitos anos, quando a forma do Mundo era outra, o valor dos homens foi motivo de celebração entre os Eldar e vocês, Atani. Para celebrar esse valor. foi forjado, nas Terras Imortais, este anel, dado a Barahir por Fingon. O bondoso rei Arvedui, do reino derrotado de Arthedain, nos deu como um presente de despedida pela nossa amizade. E eu passo esse anel para ti. Não é um presente, entenda. Só estou retribuindo a amizade dos Dúnedain. Não quero o anel de volta, mas não cabe a você portá-lo para sempre. Em Imladris vive um menino chamado Estel. Esse anel pertence à ele, pois serão dele os maiores atos dos homens na Terceira Era. O anel deve passar para ele, quando sua missão estiver concluída."
À noite, Anar, tu te acorda. Tu tá sozinho. As cabanas se foram. Tu está portanto uma armadura completa, com um escudo e espada. Na tua frente tu vê um portão negro imenso, horrível. De repente, o portão se abre. De lá sai uma criatura negra, terrível, do tamanho de uma torre, portando um martelo. A luta entre vocês é sangrenta. Cada golpe que ele erra com o martelo, ele abre uma fissura na terra, que geme de dor. Tu consegue ferí-lo na perna, mas, mesmo manco, ele te derruba e aperta o pé contra o teu pescoço. No momento em que tu sente a tua vida se esvair, tu te acorda. Era um pesadelo. Tu sabe o que tu sonhou. Tu sonhou que era Fingolfin, indo até a fortaleza de Morgoth desafiá-lo. A conclusão que tu tira disso, nesse momento, é que é o destino dos Eldar tombar diante da Sombra. Teu coração fica mais pesado por causa disso.
E, no outro dia pela manhã, vocês partem.