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Preconceito literário
- Criador do tópico Bel
- Data de Criação
Esse aí é o Pedro, que está do lado da Alice, seu par romântico. Achei estranho que o Chay não saiu nessa foto... Ele é o par romântico da Mel, que está apontando pro avatar do Paganus (no caso, o James Jóiablzlegaltudobem?).
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Quero dizer. Sou um macho-alfa, então são apenas palpites... Naturalmente, não vejo novelas. Se eu fosse alguém aí, seria esse carinha de topete(o Diego) que está com a língua safadosamente de fora.
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Quero dizer. Sou um macho-alfa, então são apenas palpites... Naturalmente, não vejo novelas. Se eu fosse alguém aí, seria esse carinha de topete
Capaz tchê, Mavericco tem cara de sério por conta do avatar!Vivendo e aprendendo.
Sempre achei o Mavericco tão serio. tinha até medo dele.
Em questão ao assunto do tópico. Já perceberam que na suma maioria, o preconceito aos leitores é por culpa dos próprios leitores?
Uma pessoa que não costuma ler, admira-se e muitas vezes fala com carinho que gostaria de ter este hobby. Eu acho super falar com pessoas assim, que ainda estão cruas no mundo literário.
Claro, não se compara a uma boa discussão com um aficionado leitor.
Mas é gostoso ir percebendo como a pessoa bebe o que tu fala. rs
Os próprios leitores se julgam mutuamente, e isso é como julgar um livro pela capa. Um ultraje!
É inevitável, eu já fiz isso, acho que pelo menos, todo mundo já fez isso. Nem que tenha sido uma única vez, porque, te contar, as vezes somos testados. -_-
Depois me senti mal, e tenho assumido postura mais cuidadosa quando vou dar minha opinião.
Melian
Período composto por insubordinação.
Tenho preconceito com gente que acha que não se pode/deve comparar estilos literários, obras literárias, entre outros. Se as comparações não forem importantes, então, ignorem tudo o que Bakhtin falou sobre o dialogismo da linguagem. Ignorem o trabalho dos estudiosos de Literatura Comparada, etc.
Mas, Melian, não dá para comparar João Cabral de Melo Neto com Manuel Bandeira. Não? Os dois eram pernambucanos, os dois eram primos e, por mais que a poética dos dois trilhasse por caminhos diferentes, um era um grande defensor do trabalho de arte, no ato da escrita, e o outro fosse mais voltado para a liberdade da escrita e, por vezes, para a poesia de circunstância, ambos falavam de uma coisa muito cara aos seres humanos: a solidão. Perceberam que, para chegar em um ponto convergente entre eles, eu parti do que é divergente?
Mas, Melian, não dá para comparar Martin com Tolkien. Todo e qualquer escritor de fantasia que veio depois de Tolkien foi comparado a ele. Isso não é demérito. É só a constatação de que muita gente bebeu de Tolkien, o que importa é vermos como esses escritores ressignificaram o que beberam. É gostoso ver isso, é muito gostoso, mesmo. Por exemplo, a maneira escolhida por Martin para lidar com a fantasia, para mim, não é tão feliz quanto a maneira de Tolkien. Entretanto, Martin consegue suprir essa dificuldade de manejar o fantástico com outros aspectos, dentre eles, o de enfatizar o quão fantástico é, por si só, o ser humano.
Não venha me dizer que você também acha que se pode comparar a série Harry Potter com Tolkien, né, Melian? A própria J.K já admitiu que foi influenciada por Tolkien. E, no meio acadêmico, usar a palavra influência é complicado, porque as implicações teóricas podem ser catastróficas. Acho legal, a esse respeito, dar uma olhadinha no "A angústia da influência", de Harold Bloom. Sério, embora a escrita do Bloom seja um pouco complicada de se entender (para quem não tem costume com os textos dele), com um pouco de esforço dá para termos uma ideia bem interessante acerca das influências.
E, sim, a Rowling bebeu de Homero, bebeu de Tolkien dentre muitos outros, e conseguiu criar uma história (salvos alguns detalhes) coerente. Ela bebeu a história do Um Anel e o seu poder, e transferiu isso para as horcruxes (que ela bebeu de outra mitologia). O legal, aqui, é ver que ela não quis ser o Tolkien, ela foi a Rowling, sem deixar de lado o fato de que, sim, Tolkien passeia pelas linhas de sua escrita.
A ROWLING DESTRUIU A MITOLOGIA DE TOLKIEN, MELIAN, PARE DE DEFENDÊ-LA! Olha, Tolkien foi um exímio compilador de mitologias, e acho que ele não se ofenderia em saber que as pessoas estão usufruindo do que ele compilou e estão renovando o material, estão relendo mitologias. Parte da arte criativa está aí, em saber, também, fazer releituras.
Isso tudo foi para dizer que defendo o direito de as pessoas fazerem comparações entre obras porque eu tenho a consciência de que comparar não é sinônimo para diminuir. Repitam comigo: comparar não é depreciar. Pelo contrário, Ao defender isso, eu SEI que vou acabar vendo comparações absurdas, mas de uma coisa completamente "sem noção", pode sair boas coisas. Do caos nasce a ordem. Eu defendo a importância de existir isso. Quando um professor aplica um diagnóstico, ele quer saber o que os alunos já sabem para, a partir daí, ensinar o que eles não sabem. A partir das comparações "bobas", pode-se mostrar o "furo" delas, e, então, criar um ambiente propício para que se faça comparações consistentes. Por exemplo, se alguém insiste em colocar água e terra no mesmo balaio, para fingir uma similaridade inexistente, acho prudente tentarmos mostrar os equívocos de se fazer uma afirmação tão categórica, mas, para isso, podemos usar o ato da comparação, para mostrar o que difere a água da terra. Ah! mas são comparações idiotas, Melian. Defendo que elas existam. Posso não concordar com o que você diz, mas defendo, até a morte, o seu direito de dizer. Além disso, santa arrogância pensar que só porque discordamos de algo esse algo seja idiota, né? Quem faz as comparações que julgamos idiotas, não considera que elas o sejam. Sinceramente, não dá para pensar que vivemos em um mundo que seja o eco do que dizemos. Vozes dissonantes existirão, e precisamos aprender a conviver com elas.
Mas, Melian, não dá para comparar João Cabral de Melo Neto com Manuel Bandeira. Não? Os dois eram pernambucanos, os dois eram primos e, por mais que a poética dos dois trilhasse por caminhos diferentes, um era um grande defensor do trabalho de arte, no ato da escrita, e o outro fosse mais voltado para a liberdade da escrita e, por vezes, para a poesia de circunstância, ambos falavam de uma coisa muito cara aos seres humanos: a solidão. Perceberam que, para chegar em um ponto convergente entre eles, eu parti do que é divergente?
Mas, Melian, não dá para comparar Martin com Tolkien. Todo e qualquer escritor de fantasia que veio depois de Tolkien foi comparado a ele. Isso não é demérito. É só a constatação de que muita gente bebeu de Tolkien, o que importa é vermos como esses escritores ressignificaram o que beberam. É gostoso ver isso, é muito gostoso, mesmo. Por exemplo, a maneira escolhida por Martin para lidar com a fantasia, para mim, não é tão feliz quanto a maneira de Tolkien. Entretanto, Martin consegue suprir essa dificuldade de manejar o fantástico com outros aspectos, dentre eles, o de enfatizar o quão fantástico é, por si só, o ser humano.
Não venha me dizer que você também acha que se pode comparar a série Harry Potter com Tolkien, né, Melian? A própria J.K já admitiu que foi influenciada por Tolkien. E, no meio acadêmico, usar a palavra influência é complicado, porque as implicações teóricas podem ser catastróficas. Acho legal, a esse respeito, dar uma olhadinha no "A angústia da influência", de Harold Bloom. Sério, embora a escrita do Bloom seja um pouco complicada de se entender (para quem não tem costume com os textos dele), com um pouco de esforço dá para termos uma ideia bem interessante acerca das influências.
E, sim, a Rowling bebeu de Homero, bebeu de Tolkien dentre muitos outros, e conseguiu criar uma história (salvos alguns detalhes) coerente. Ela bebeu a história do Um Anel e o seu poder, e transferiu isso para as horcruxes (que ela bebeu de outra mitologia). O legal, aqui, é ver que ela não quis ser o Tolkien, ela foi a Rowling, sem deixar de lado o fato de que, sim, Tolkien passeia pelas linhas de sua escrita.
A ROWLING DESTRUIU A MITOLOGIA DE TOLKIEN, MELIAN, PARE DE DEFENDÊ-LA! Olha, Tolkien foi um exímio compilador de mitologias, e acho que ele não se ofenderia em saber que as pessoas estão usufruindo do que ele compilou e estão renovando o material, estão relendo mitologias. Parte da arte criativa está aí, em saber, também, fazer releituras.
Isso tudo foi para dizer que defendo o direito de as pessoas fazerem comparações entre obras porque eu tenho a consciência de que comparar não é sinônimo para diminuir. Repitam comigo: comparar não é depreciar. Pelo contrário, Ao defender isso, eu SEI que vou acabar vendo comparações absurdas, mas de uma coisa completamente "sem noção", pode sair boas coisas. Do caos nasce a ordem. Eu defendo a importância de existir isso. Quando um professor aplica um diagnóstico, ele quer saber o que os alunos já sabem para, a partir daí, ensinar o que eles não sabem. A partir das comparações "bobas", pode-se mostrar o "furo" delas, e, então, criar um ambiente propício para que se faça comparações consistentes. Por exemplo, se alguém insiste em colocar água e terra no mesmo balaio, para fingir uma similaridade inexistente, acho prudente tentarmos mostrar os equívocos de se fazer uma afirmação tão categórica, mas, para isso, podemos usar o ato da comparação, para mostrar o que difere a água da terra. Ah! mas são comparações idiotas, Melian. Defendo que elas existam. Posso não concordar com o que você diz, mas defendo, até a morte, o seu direito de dizer. Além disso, santa arrogância pensar que só porque discordamos de algo esse algo seja idiota, né? Quem faz as comparações que julgamos idiotas, não considera que elas o sejam. Sinceramente, não dá para pensar que vivemos em um mundo que seja o eco do que dizemos. Vozes dissonantes existirão, e precisamos aprender a conviver com elas.
Última edição por um moderador:
Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
O chato cujo post acima faz relação.
Ana Lovejoy
Administrador
preconceito gigante com gente que diz que uma obra é "superestimada" só pq ela já tem lá o selinho de qualidade da crítica. isso acontece quando a pessoa é mais nova, está naquela pira de afirmar a individualidade e aí assume a postura de ir contra o rebanho a qualquer preço. não entendam errado: eu acho que ninguém tem obrigação de gostar de uma obra canônica. só acho que tem diferença grande entre "desgostar" e "desmerecer".
Seria um mundo chato, sem cor, sem brilho e sem graça.
Imagine um mundo onde o que, independente da discussão, cabeças meneiam apenas em concordância?
Que ultraje! E a beleza de um consenso, a maravilha da discussão, onde ficam?
Bruce Torres
Let's be alone together.
Acredito que nenhuma obra é "sagrada", "intocável", mas se você quer contestar seu status, tem de primeiro entender porque ela o obteve pra então atacá-la.
Ana Lovejoy
Administrador
exaaaatamente. mas mais do que isso: ter em mente que "eu não gostei" não faz da obra algo "superestimado". o raciocínio de quem diz que "não gostou" e portanto a obra é "superestimada" funciona, no final das contas, como: se eu não achei bom, os outros são uns idiotas por acharem.
Não gosto de HP, mas não tenho quase nada contra quem gosta. O problema é pottermaníaco que sente-se o grande salvador, e assim, tenta converter todos a Potterianos.
Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
Eu já disse isso aqui mesmo no fórum sobre algum filme de Tarantino, que era superestimado, mas não foi com esse pensamento de quem discorda de mim é idiota, até entendo porque muita gente gosta, mas não gosto. Com exceção do Bastardos que gostei.
Melian
Período composto por insubordinação.
mas não tenho quase nada
mas não tenho quase nada
mas não tenho quase nada
mas não tenho quase nada
mas não tenho quase nada
C
Calib
Visitante
Freud explica.
Última edição:
Elriowiel Aranel
Usuário
Eu sofro MUITO preconceito dentro de casa e com o passar dos anos a coisa só piora. Toda vez que chega uma nova caixa do Submarino ou Saraiva (geralmente com Fantasia, Ficção Científica, Distopia e/ou Aventura) é uma dor de cabeça sem tamanho!
O pessoal aqui tem exatamente essa mentalidade de: você ainda gosta disso? Já não passou da idade? Você não acha que está na hora de doar ou vender essas coleções?
Pior é a ala da família que se converteu pra evangélicos fanáticos e morrem de vontade é de botar fogo mesmo no meu quarto.
Falando em evangélico, muito antes dos meus parentes se converterem, aconteceu uma situação engraçada comigo.
Eu saí da livraria do shopping com um livro chamado "O Manual do Bruxo" (que é sobre as mitologias de Harry Potter). E estava tão ansiosa que sentei no ônibus já lendo. Eu fiquei no último banco, aquele mais alto perto da porta, bem de frente pro corredor, de modo que qualquer pessoa podia ver a capa.
Aí entrou um pastor. Bom, ACHO que era pastor. Terno e gravata, Bíblia embaixo do braço e gel no cabelo.
Sem brincadeira, o cara foi me encarando (e eu fingindo que não percebi) o caminho inteiro, o que significa mais ou menos uns 40 minutos.
Aposto que eu fui o tema do culto daquele dia
Mas falando dos meus preconceitos, todo mundo sabe que eu o tenho com Gelo e Fogo / GoT Também fico meio assim com auto-ajuda, espíritas, chick-lit, terror...
Agora que eu li Jogos Vorazes eu não me conformaria se visse algum sem noção falando que "é coisa de criança". Eu adoro aquela citação do Lewis, que já usei eu mesma várias vezes. Mas nesse caso não se aplica, MESMO. To até agora de queixo caído. Não é porque a personagem principal tem 16 anos que é, por assim dizer, uma obra 'imatura'.
Muito pelo contrário, me surpreendeu muito mais do que eu acharia possível. O tom é muito, muito forte.
Eu tinha, sim, um receio der ler antes (como disse aqui no fórum) não por ser YA, mas por medo de ser violento demais. E achei que não ficou nada de insuportável. Achei que ficou no ponto certo.
Agora, tenho sim preconceito contra fã (de qualquer série) imbecil que só lê por causa do romance dos personagens (geralmente triângulo) e é completamente incapaz de entender o ESSÊNCIA da obra. A parte mais importante dela. Exemplo de JV / THG:
Olha, em relação a Harry Potter, eu tenho essa atitude em reação a uma situação específica.
É quando vem aqueles adolescentes de 14 anos (que tinham 2 anos ou menos quando surgiram os primeiros livros e filmes) e que só começou a ler depois do lançamento do 7º livro, vira pra mim e fala: "sua H/H de merda. Quem você pensa que é? Você nem deve ser fã de verdade de HP. Aposto que só viu os filmes, nem leu os livros. Você não sabe nada sobre HP ou sobre a JK. Você é não é potterhead, você é poser."
Olha.... aí eu desço o sarrafo. Tenho mais de 10 anos de fandom, acompanhei o lançamento de cada livro e filme, li e escrevi fanfics, fiz cosplay com amigos, participei de eventos e até competições... Participei de anos de debates épicos nos fóruns, criei teorias, estudei toda a mitologia envolvida, etc... Para daí vir um pirralho querer me dizer que EU sou poser??? Ah, aí eu jogo um belo dum "cresça e apareça" mesmo.
Hoje em dia as páginas estão infestadas desses auto-denominados "potterheads", tendo me feito desanimar há muito tempo de participar das mesmas!!!
Só mantenho contato com os amigos antigos e a única página que ainda aturo acompanhar é o Potterish. E mesmo assim, tem hora que haja paciência!!!
O pessoal aqui tem exatamente essa mentalidade de: você ainda gosta disso? Já não passou da idade? Você não acha que está na hora de doar ou vender essas coleções?
Pior é a ala da família que se converteu pra evangélicos fanáticos e morrem de vontade é de botar fogo mesmo no meu quarto.
Falando em evangélico, muito antes dos meus parentes se converterem, aconteceu uma situação engraçada comigo.
Eu saí da livraria do shopping com um livro chamado "O Manual do Bruxo" (que é sobre as mitologias de Harry Potter). E estava tão ansiosa que sentei no ônibus já lendo. Eu fiquei no último banco, aquele mais alto perto da porta, bem de frente pro corredor, de modo que qualquer pessoa podia ver a capa.
Aí entrou um pastor. Bom, ACHO que era pastor. Terno e gravata, Bíblia embaixo do braço e gel no cabelo.
Sem brincadeira, o cara foi me encarando (e eu fingindo que não percebi) o caminho inteiro, o que significa mais ou menos uns 40 minutos.
Aposto que eu fui o tema do culto daquele dia
Mas falando dos meus preconceitos, todo mundo sabe que eu o tenho com Gelo e Fogo / GoT
Também fico meio assim com auto-ajuda, espíritas, chick-lit, terror... Agora que eu li Jogos Vorazes eu não me conformaria se visse algum sem noção falando que "é coisa de criança". Eu adoro aquela citação do Lewis, que já usei eu mesma várias vezes. Mas nesse caso não se aplica, MESMO. To até agora de queixo caído. Não é porque a personagem principal tem 16 anos que é, por assim dizer, uma obra 'imatura'.
Muito pelo contrário, me surpreendeu muito mais do que eu acharia possível. O tom é muito, muito forte.
Eu tinha, sim, um receio der ler antes (como disse aqui no fórum) não por ser YA, mas por medo de ser violento demais. E achei que não ficou nada de insuportável. Achei que ficou no ponto certo.
Agora, tenho sim preconceito contra fã (de qualquer série) imbecil que só lê por causa do romance dos personagens (geralmente triângulo) e é completamente incapaz de entender o ESSÊNCIA da obra. A parte mais importante dela. Exemplo de JV / THG:
Vi uma garota dizendo que NÃO ENTENDEU porque a Katniss, na última hora, atirou na Coin ao invés do Snow. "O que a Coin fez pra ela afinal, coitada?"
PQP!!!! Criatura... volta pra aula de português primária, vai!
PQP!!!! Criatura... volta pra aula de português primária, vai!
Olha, em relação a Harry Potter, eu tenho essa atitude em reação a uma situação específica.
É quando vem aqueles adolescentes de 14 anos (que tinham 2 anos ou menos quando surgiram os primeiros livros e filmes) e que só começou a ler depois do lançamento do 7º livro, vira pra mim e fala: "sua H/H de merda. Quem você pensa que é? Você nem deve ser fã de verdade de HP. Aposto que só viu os filmes, nem leu os livros. Você não sabe nada sobre HP ou sobre a JK. Você é não é potterhead, você é poser."
Olha.... aí eu desço o sarrafo. Tenho mais de 10 anos de fandom, acompanhei o lançamento de cada livro e filme, li e escrevi fanfics, fiz cosplay com amigos, participei de eventos e até competições... Participei de anos de debates épicos nos fóruns, criei teorias, estudei toda a mitologia envolvida, etc... Para daí vir um pirralho querer me dizer que EU sou poser??? Ah, aí eu jogo um belo dum "cresça e apareça" mesmo.
Hoje em dia as páginas estão infestadas desses auto-denominados "potterheads", tendo me feito desanimar há muito tempo de participar das mesmas!!!
Só mantenho contato com os amigos antigos e a única página que ainda aturo acompanhar é o Potterish. E mesmo assim, tem hora que haja paciência!!!
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Paganus
Visitante
Tenho preconceito contra quem gosta de 50 tons.
