Resoluções Literárias 2024

[Mavericco]

As melhores edições para ler literatura inglesa em domínio público são as da Delphi! Você acha a preço de banana na Amazon brasileira. Todo o Wordsworth, por exemplo, por 4 reais. Com 50 reais você entope o Kindle com quase todo o cânone

 

[Finarfin]

Como funciona os bilíngues no Kindle? Uma página em cada língua, ou primeira metade do livro um idioma e segunda no outro? Ou isso depende da edição

 

[Mavericco]

Depende da edição… Já vi edições bilíngues que vão parágrafo por parágrafo; outras, como essa de Proust que recomendei acima, vão por frases ou pedaços de frase. Há também algumas edições que tentam diagramar em duas colunas, mas para o Kindle fica bem ruim.

 

[Eriadan]

Olha, acho que vou me juntar a vocês na leitura de Em Busca do Tempo Perdido... tá baixado no Unlimited faz um tempão, só na intenção. Faltava um incentivo.

Como funciona os bilíngues no Kindle? Uma página em cada língua, ou primeira metade do livro um idioma e segunda no outro? Ou isso depende da edição

Todas que eu peguei eram o livro inteiro na língua original primeiro e depois o livro inteiro na tradução.

 

[Finarfin]

Também estou com o Em Busca do Tempo perdido baixado pelo Prime há tempos, só esperando o momento mais propício pra começar. Será agora?

 

[Mavericco]

Próximo Clube de Leitura Quinquenal, ler os 7 volumes! #partiu

 

[Níra]

curioso que ontem mesmo estava conversando sobre o @Bartleby sobre o tópico desse ano... minha resolução (rs) era criar hoje, mas o Béla já fez isso

quanto às leituras, não gosto de colocar quantos livros quero ler e tals, mas são:

1) variar um pouco a nacionalidade dos autores que leio. Percebi, na verdade fizeram eu perceber kk, que a lista minha de leitura do ano passado, e dos anos anteriores, se concentrava bastante em livros ingleses, outros europeus e tal. Então quero ler mais literatura latino-americana, asiática, árabe, por aí vai, quer clássicos quer algo mais contemporâneo;

2) ler mais em livros físicos do que em e-book. Tô relendo Grande Sertão: Veredas, dessa vez no livro que ganhei no amigo secreto, e que diferença faz - pra mim, pelo menos - em matéria de imersão, de imaginar cenários, de fluidez da leitura, de concentração, mesmo...

3) ser mais seletivo quanto aos livros. Colocar alguma porcentagem de páginas, 10% do total, talvez, pra avaliar se tô gostando da leitura ou não (válido apenas pras leituras em e-book e livros emprestados esse k).

4) talvez vender ou doar alguns títulos que tão ocupando espaço aqui em casa e que não planejo reler, As Crônicas de Gelo e Fogo, por exemplo

5) tanto a títulos específicos não sei ao certo, mas quero muito ler nesse ano o Meridiano de Sangue e algum do Murakami... O restante vamos decidindo ao longo do ano

Fazendo um balanço:
1) A primeira consegui cumprir. Neste ano variei um pouco mais a nacionalidade dos autores: China, Japão, Equador, Colômbia, Argentina… A maioria, se não me engano, foi de escritores brasileiros. Só não consegui ler de mais nacionalidades porque não deu tempo de ler mais livros, mesmo – e gostei de ampliar as experiências literárias para esse olhar oriental, ainda que com poucos títulos, e de ler mais literatura latino-americana, certamente é uma resolução que vou replicar no ano que vem;

2) Dos quinze que vou ler até o dia 31, apenas cinco foram em formato e-book e, acredito, essa diferença tenha se mantido, mas com menos força do que na releitura de Grande Sertão (um pouco, talvez, pelas leituras acadêmicas também em formato digital, ao longo do ano)… Aliás, acho que a melhor leitura do ano foi a de um livro em formato digital, Empúsio, da Tokarczuk ;

3) Essa resolução eu apliquei para alguns títulos ao longo do ano: Amor em tempos de cólera, Portrait of the artist as a young man e Norwegian wood. Li um pouco desses livros mas, quando percebi que não estava gostando, parei e decidi ler outro dos escritores – no caso do Murakami e agora o do García Marquez – ou deixei de lado mesmo kk. Mas esse negócio de selecionar melhor os livros também acabei aplicando para as compras de livros físicos ao longo do ano, priorizando de autores que já havia lido e gostado, o Guimarães Rosa e a Hilda Hilst, por exemplo…;

4) Não vendi nenhum livro kkk. Essa é a única resolução que fiquei devendo… E nem sei se vale a pena, mesmo. Ficam bonitos na estante ;

5) Li os dois títulos logo no começo do ano, com o do Murakami sendo o ótimo Colorless Tsukuru Tazaki… (depois de ter lido algumas páginas do Norwegian wood). De títulos que estava querendo muito ler, também completei o Da poesia, da Hilst, e agora estou lendo Cem anos de solidão. Enfim, creio que as leituras que decidi desbravar, e que terminei rs, no decorrer do ano foram todas proveitosas. Que o ano que vem continue assim

 

[Melian]

01. Priorizar a leitura de obras literárias brasileiras clássicas. Poesia contemporânea eu sempre leio, mas faz tempo que deixei de lado os livros — de contos e romances — clássicos, e bons, da nossa literatura. Ando precisando reler Graciliano Ramos, por exemplo, e vou aproveitar a questão da entrada da sua obra em domínio público para fazer isso. Eu amo a Literatura Brasileira, mas, nos últimos anos, estive em falta com ela.

Funcionou, mas não do jeito que eu havia pensado. Não reli Graciliano, mas reli Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa; li Amar, verbo intransitivo, de Mário de Andrade; li Lavoura arcaica, de Raduan Nassar; reli Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres e A paixão segundo G.H., de Clarice Lispector. Nossa literatura não fica a dever em nada para as outras.​

02. Pagar a dívida que tenho com Laurence Sterne e ler a sua obra-prima: A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy. Desse modo, poderei averiguar como Machado de Assis se apropriou, na criação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, do que Sergio Paulo Rouanet chamou de "forma shandiana".

Comecei a ler Tristram Shandy, mas não continuei. Falhei, amigos. E o livro é ótimo, viu?​

03. Ler um livro em Inglês. (Resolução que tenho feito nos últimos dois anos. Tenho falhado com louvor. Espero, no ano que se inicia, fugir à regra).

Já posso pedir música no Fantástico; falhei pela terceira vez. Eu li um livro em espanhol, o que é maravilhoso, mas inglês é muito difícil, gente! Preciso aprender este trem! Ajudem-me! ​

 

[Mavericco]

Por línguas:

• Português: crônicas de Machado de Assis; outras obras de Guimarães Rosa, para além do Grande Sertão; Palmeirim de Inglaterra;
• Inglês: Middlemarch; algum dos romances tardios de Henry James; Aurora Leigh;
• Espanhol: a primeira parte de Don Quixote; algumas peças de Calderón de la Barca;
• Francês: o primeiro volume de Em busca do tempo perdido; algumas tragédias de Racine;
• Latim: Punica de Sílio Itálico; algumas comédias de Plauto.

Cumpri apenas as resoluções de francês e latim

 

[abylos]

3) Essa resolução eu apliquei para alguns títulos ao longo do ano: Amor em tempos de cólera, Portrait of the artist as a young man e Norwegian wood. Li um pouco desses livros mas, quando percebi que não estava gostando, parei e decidi ler outro dos escritores – no caso do Murakami e agora o do García Marquez – ou deixei de lado mesmo kk. Mas esse negócio de selecionar melhor os livros também acabei aplicando para as compras de livros físicos ao longo do ano, priorizando de autores que já havia lido e gostado, o Guimarães Rosa e a Hilda Hilst, por exemplo…;
(...)
5) Li os dois títulos logo no começo do ano, com o do Murakami sendo o ótimo Colorless Tsukuru Tazaki… (depois de ter lido algumas páginas do Norwegian wood). De títulos que estava querendo muito ler, também completei o Da poesia, da Hilst, e agora estou lendo Cem anos de solidão. Enfim, creio que as leituras que decidi desbravar, e que terminei rs, no decorrer do ano foram todas proveitosas. Que o ano que vem continue assim

Opa, vou ver se arrisco esse Colorless Tsukuru Tazaki, porque também não curti o Norweigian Wood rs
Fui até o fim, porque fazia parte do grupo de leitura, mas não curti...

Das minhas

Deixa eu ver, a principio o que planejei pra este ano é:
1-terminar a lista de livros de 2021 do grupo de leitura

Lemos mais 2, já é alguma coisa

2-Reler A saga jogos vorazes e os livros orgulho e preconceito e razão e sensibilidade.

Faltou Razão e Sensibilidade, que vai ficar pra 2025

3-Ler a "saga do tigre"(sei la se tem esse nome, mas é aquela saga de livros da Colleen Houck que tudo é do tigre)

Check

4-Intercalar nas leituras livros evangélicos "de apoio"(estou chamando assim os livros que tratam dos assuntos da fé cristã e não são ficcionais/romances, etc)

Check

5-Ler 100 anos de solidão, que ganhei de amigo secreto

Check

No âmbito da escrita, pretendo escrever mais de algumas historias minhas que estão paradas.

Na verdade, inventei mais algumas historias que estão inacabadas

 

[Finarfin]

Eu gostei bem mais do Norwegian Wood do que do Incolor. Mas acho que é porque eu o o li ainda novo. É o tipo de leitura que tem prazo de validade, depois de certa idade ele perde bastante do atrativo. Livro bom pra ler ali nos 20 anos, vinte e poucos no máximo.

EDIT: aliás, esses dias estava pensando sobre esse lance de leitura e idade, e percebi que lá pelos vinte e pouco eu tinha muito mais prazer nas leituras. Hoje pra um livro me ganhar custa muito. Eu até reconheço quando é bom, mas por vezes acho o processo da leitura pouco prazeroso. Será que estou ficando um velho ranzinza?

 

[Béla van Tesma]

E eu, que inventei oito metas só pra falhar em todas? Para o ano que vem a coisa engrena; certeza!

 

[Jhulha]

Como faço todo ano, vou dar continuidade as metas do ano passado.

Metas impossíveis.

Ler pelo menos dois dos livros do Doctor Who, tenho vários audiobook para ouvir
Terminas ao menos Daomu Biji Sha Hai
Termina Jiang Ye
Ler Metrópoles
Termina as crônicas saxônias, esse eu tenho certeza que vou postergar por mais um ano

Esse ano fui bem, só que não, nos primeiros meses até comecei lendo Jiang Ye, mas quando cheguei aos 10%, a coleção é enorme, parei para ler outra coisa e nunca mais voltei, ainda quero terminar, mas acho que vou fazer um audiobook em alguns capitulo chatos, para avançar na historia.

Mas quanto aos demais...

 

[Jhulha]

Eu gostei bem mais do Norwegian Wood do que do Incolor. Mas acho que é porque eu o o li ainda novo. É o tipo de leitura que tem prazo de validade, depois de certa idade ele perde bastante do atrativo. Livro bom pra ler ali nos 20 anos, vinte e poucos no máximo.

EDIT: aliás, esses dias estava pensando sobre esse lance de leitura e idade, e percebi que lá pelos vinte e pouco eu tinha muito mais prazer nas leituras. Hoje pra um livro me ganhar custa muito. Eu até reconheço quando é bom, mas por vezes acho o processo da leitura pouco prazeroso. Será que estou ficando um velho ranzinza?

Tenho uma sensação parecida, eu amava ler livro sobre sátiras de outras obras, agora não sinto mais prazer nesse tipo de leitura.

 

[Ana Lovejoy]

fui reler o tópico para ver o que é que tinha prometido e não cumpri esse ano, mas nem lista de resolução eu fiz?

 

[Melian]

Não vou nem postar no tópico do próximo ano. Não aguento mais falhar na resolução de ler um livro em inglês.​

 

[Finarfin]

Começa com livro infantil.

 

[Melian]

Começa com livro infantil.

Vai ser o jeito. Agora é pensar num livro infantil que eu dê conta de encarar. hahahahaha

 

[abylos]

Vai ser o jeito. Agora é pensar num livro infantil que eu dê conta de encarar. hahahahaha

Já pensou no processo inverso?
Comprar uma edição bilingue de um livro em portugues que voce já leu?
Por exemplo, esta aqui?

 

[Melian]

Um amigo sugeriu que eu lesse o Memórias póstumas da Flora Thomson-DeVeaux, eu até comecei, mas ainda estou nos paratextos. ​