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Nossas Apostas para o Nobel 2011- parte II

Eu cheguei a fazer um texto sobre László Krasznahorkai, mas como achei que a lista ficaria muito homogenea com ele, preferi variar e indicar um australiano...
Mas é um nome excelente, e eu tenho muita curiosidade com relação aos seus livros, em especial aquele sobre o Japão...

Be Dao é um bom nome, mas acho que o prêmio de Gao Xingjang é ainda muito recente, além do nobel da paz do ano passado... talvez eles evitem ficar muito em torno da China...

já já comentamos a Ladbrokes
 
Além de tudo, os trabalhos do Krasznahorkai ao lado do Béla Tarr no cinema são memoráveis.

Be Dao é um bom nome, mas acho que o prêmio de Gao Xingjang é ainda muito recente, além do nobel da paz do ano passado... talvez eles evitem ficar muito em torno da China...

É uma pena que um prêmio tão importante quanto do Bei Dao possa ficar stand by, mas é bem provável que aconteça, como você falou. Recentemente li The August Sleepwalker, uma leitura que me marcou bastante e até escrevi minhas impressões no meu blog: http://douglasmarkesz.blogspot.com/2011/09/as-palavras-e-os-tanques-august.html

Sobre o Ladbrokes, do que tenho contato deve ser a casa de apostas mais razoável quanto ao Nobel...
 
Uma dúvida que me surgiu agora: será que a Academia não vai premiar algum norte-americano por conta dos 10 anos do 11 de setembro? Sei que ela não vê lá com muitos bons olhos o insularismo dos 'isteitis', mas quem sabe seja algo que ela vá se lembrar (ou não).

Se essa hipótese tiver alguma força, quem são os principais prováveis: Don Delillo? Philip Roth? Quem mais?
 
Uma dúvida que me surgiu agora: será que a Academia não vai premiar algum norte-americano por conta dos 10 anos do 11 de setembro? Sei que ela não vê lá com muitos bons olhos o insularismo dos 'isteitis', mas quem sabe seja algo que ela vá se lembrar (ou não).

Se essa hipótese tiver alguma força, quem são os principais prováveis: Don Delillo? Philip Roth? Quem mais?

Premiar um escritor norte-americano nos dez anos do 11 de setembro não seria de certo modo legitimar toda a ação dos EUA nessa última décadas? Acho que a academia pensaria assim...
 
Lista de apostas da Ladbrokes:
http://sports.ladbrokes.com/en-gb/A...PrizeAwards/Nobel-Literature-Prize-t210003519

Fora um nome ou outro, é a mesma lista de todos os anos, com Tranströmer, Adonis, Pynchon etc lá em cima. As novidades entre os dez primeiros devem ser os poetas Rajendra Bhandari, do Nepal, e K. Satchidanandan, da Índia.

Numa lista made by Sputnik teria László Krasznahorkai, Bei Dao e Ko Un em posições de destaque (esse último tá bem colocado na Ladbrokes). Acertar o Nobel é sempre um tiro no escuro, mas o jogo é divertido. Bei Dao seria meu favorito e plenamente compatível com o prêmio, pelo histórico de luta e dissidência ao lado dos Misty Poets na China, além da qualidade inquestionável da obra.

Tá chegado o dia.

esse do Nepal parece bem interessante também... talvez seja muito mais provável do que o Bei Dao, se pensarmos que a Academia quera dar um prêmio sobre esse problema asiático...

esse da India... não formei bem uma opinião ainda...
 
Também acho improvável, mas falando hipotéticamente: fora o quarteto fantástico DeLillo + Pynchon + Roth + McCarthy os EUA ainda tem Joyce Carol Oates, Maya Angelou, Gore Vidal... Daria pra seguir citando nomes, mas o namedropping não leva a nada. Numa suposta premiação, 99% de probabilidade de um dos quatro grandes ali levar.
 
Acho que não... Fora Roth acho que os outros são improváveis... Dentro desse cenário ("se a academia fosse premiar um norte-americano hoje..."), acho que seria Roth ou alguém muito fora desse eixo... talvez um poeta como John Ashbery...
Pynchon, DeLillo e McCarthy para mim são escolhas absolutamente distantes da Academia, cada um por razões bem diferentes, que como já disse várias vezes, nada tem a ver com a qualidade de cada um (talvez DeLillo -risos-)...

E ainda acho que Roth será o Borges do Nobel no século XXI, aquele que todo mundo irá apontar como a falha do prêmio, etc etc...
 
Premiar um escritor norte-americano nos dez anos do 11 de setembro não seria de certo modo legitimar toda a ação dos EUA nessa última décadas? Acho que a academia pensaria assim...

É, pensei nisso, mas diante da infinidade de possibilidades depois da guinada com o Llosa ano passado, achei que valia a pena soltar aí para ver no que dava, hehe.

Cada vez vou anotando mais nomes aqui e me sentindo mais ignorante, hehe. Devia ter 2 Prêmios Nobel por ano, para dar conta de todo esse pessoal, :rofl:

Putz, e o Bob Dylan, pessoal? Ele já chegou a ter favoritismo em levar a láurea? Vi o nome dele lá e fiquei pensando sobre como seria essa premiação, hehe. Ia ser bem diferente do comum...
 
Saiu na BOL Notícias:

Poeta sírio é o favorito a vencer Prêmio Nobel de Literatura

SÃO PAULO - Com a nomeação dos cientistas Bruce Beutler, Jules Hoffmann e Ralph Steinman ao Nobel de Medicina ou Fisiologia, começa hoje (dia 3) a temporada 2011 da premiação. Seguem-se o anúncio dos vencedores nas categorias Física (terça, dia 4); Química (quarta, dia 5); Paz (sexta, dia 7) e Economia (segunda, dia 10). Das seis categorias, Literatura, por tradição, é a única que não tem uma data pré-fixada para sua divulgação. Neste ano, o ganhador deve ser revelado em alguma quinta-feira de outubro.

O poeta sírio Adonis, 81, é o favorito a vencer o Prêmio Nobel de Literatura, segundo a casa de apostas britânicas Ladbrokes. Em junho, o escritor, cujo nome real é Ali Ahmad Said Asbar, recebeu o conceituado Goethe Prize. O júri da premiação alemã o descreveu como "o mais importante poeta árabe dos dias atuais".

Durante as últimas semanas, circularam na imprensa especializada e no Twitter especulações sobre uma possível influência da Primavera Árabe, a série de manifestações que têm ocorrido no Oriente Médio e no Norte da África, nos resultados. Neste ano, o Comitê Norueguês do Nobel, responsável pelo Nobel da Paz, recebeu um número recorde de 241 indicações, reflexo do resultado do ano passado, quando o dissidente chinês Liu Xiaobo foi premiado. Wael Ghonim, ativista egípcio e executivo do Google; Israa Abdel Fattah, uma das fundadoras do Movimento Juvenil 6 de Abril; e a blogueira tunisiana Lina Ben Mhenni estão entre os cotados.

Adonis mora na França e, em junho, publicou em um jornal libanês uma carta aberta ao presidente da Síria, Bashar Al Assad, pedindo para que cessasse a repressão violenta. Na bolsa de apostas, quem está atrás de Adonis é o também poeta e octogenário Tomas Tranströmer. O sueco era o favorito no ano passado, mas perdeu para o peruano Mario Vargas Llosa.

Na lista dos dez primeiros cotados também estão o americano Thomas Pynchon, 74; a argeliana Assia Djebar, 75; o sul-coreano Ko Un, 78; o australiano Les Murray, 72; e o japonês Haruki Murakami, 62, já citados em anos anteriores. Os novatos na lista são o húngaro Peter Nadas, 68; o nepalês Rajendra Bhandari, 54, e o indiano K. Satchidanandan, 65.

Já o irlandês John Banville, 65, é cotado por ter recebido, em maio, o Prêmio Franz Kafka, que geralmente funciona como uma prévia do Nobel. Do Reino Unido, a mais cotada é A.S. Byatt, 75, seguida por Ian McEwan, 63, e Salman Rushdie, 64. Entre os americanos, além de Pynchon, estão na disputa Philip Roth, 78; Cormac McCarthy, 78; Don DeLillo, 74; e Joyce Carol Oates, 73. O cantor e compositor Bob Dylan também está na lista, mas é visto como azarão.

Idealizado pelo empresário, engenheiro e químico sueco Alfred Nobel (1833-1896), a premiação começou em 1901 e é dedicada "àqueles que, no ano anterior, mais benefícios prestaram à Humanidade". Os vencedores recebem US$ 1,49 milhão cada um.
 
Se eu fosse apostar grana em alguém acho que apostaria no Adonis mesmo.

Para retomar as discussões: Amós Oz é um nome forte também, né? Tem uma produção considerável e atuou bastante na questão concernente ao conflito entre palestinos e judeus...Acho que existem bastante questões para as quais a Academia pode ou não se voltar esse ano, o detalhe é saber para qual delas.

Tínhamos que organizar um bolão para pagar em vale-livros, hehe.
 
Perdi meu sono pensando que talvez Chico Buarque seja uma aposta bem plausível...
tem repercução na europa, tem ditadura e censura no meio, tem a cara que a europa acha que o brasil tem...

e é isso
 
mas não é meio forçar a barra a associação dele com a ditadura para um nobel agora em 2011? não sei, me parece que as composições dele como músico tinham algo a ver, mas os livros hoje em dia não tem uma relação direta com isso. assim, não foi pela literatura que ele foi a voz contra a ditadura, digamos assim. mas né, eu sou a queimadora de língua oficial da copa, então vamos ver.

ah, aproveitando para compartilhar: Nobel Literature Prize criteria to remain 'unpredictable'
 
Prefiro que um brasileiro nunca ganhe a dar o prêmio ao Chico. :no:
 
Eu também vou ficar bem triste se derem o Nobel pro Chico quando temos um cara como Gullar na gullatra culatra... :no:
 

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