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Nossas Apostas para o Nobel 2011- parte II

Brasil é uma possibilidade grande, eu acho, por força de certa "justiça histórica": nenhum dos prêmio foi atribuido a um de nossos conterrâneos...
Que eu saiba, os indicados brasileiros ao premio nobel de literatura são: Suassuna, Ferreira Gullar, Dalton Trevisan, Antonio Candido, Nelida Piñon, Lygia Fagundes Telles~, Rubem Fonseca, Paulo Coelho, João Ubaldo Ribeiro (pelo o que o Pips tá contando), Chico Buarque...
Acredito que Augusto de Campos também esteja no páreo, apesar de não ter certeza...

Acho que de todos esses, fazendo uma análise a frio, os que teriam mais chances seriam, por um lado, Chico Buarque e Ferreira Gullar (no quesito "passado militante", "luta contra a ditadura", "exílio") ou, o Suassuna e talvez Ubaldo Ribeiro (no quesito "exotismo")

A questão é saber se "Brasil" é considerado, aos olhos da academia, parte da América Latina, ou simplesmente é "outra coisa"... Porque, no primeiro caso, eles já teriam cumprido com seu dever ao premiar o Llosa há pouco...
Também podemos pensar em como a Academia vê a literatura brasileira: até hoje ela sempre prestigiou certo "realismo mágico" dentro da América Latina e mesmo da peninsula ibérica (afinal, José Saramago também se encaixa nesse esquema). Isso beneficiaria Ubaldo Ribeiro e Suassuna, tbm...

Sinceramente, acho que quem vai levar um prêmio nobel para o Brasil ainda será o Lula...

Eu não apostaria no Chico Buarque, não sei porquê. Não parece muito certo e os livros dele são bons, mas nada que mereçam um renome internacional (quem é seu deus agora Tauil?). Ferreira Gullar seria uma escolha interessante. O que levou em consideração o Jatobá é justamente a academia não pegar as indicações oficiais. A questão do Brasil, se a academia é tão, ahn, ferrenha assim, vem para mostrar que aqui é um bloco além da América Latina.

O Ubaldo, no caso, tem trabalho há bem mais tempo traduzido na europa.

Claro que o Llosa estragou tudo.
 
Eu aposto no David Coimbra.

Afinal, é o fim dos tempos mesmo, né?
 
Eu não apostaria no Chico Buarque, não sei porquê. Não parece muito certo e os livros dele são bons, mas nada que mereçam um renome internacional (quem é seu deus agora Tauil?). Ferreira Gullar seria uma escolha interessante. O que levou em consideração o Jatobá é justamente a academia não pegar as indicações oficiais. A questão do Brasil, se a academia é tão, ahn, ferrenha assim, vem para mostrar que aqui é um bloco além da América Latina.

O Ubaldo, no caso, tem trabalho há bem mais tempo traduzido na europa.

Claro que o Llosa estragou tudo.

Bom, como eu disse, é mais por uma análise a frio (eu não gosto muito dos livros dele, não). Creio porque circula Chico Buarque circula muito, ainda que subrrepticiamente na Europa, e seus livros levados a sério na França e na Espanha, por exemplo.
Não sei se a Academia não leva a sério as indicações oficiais... acho que isso não tem muito que ver... seria uma espécie de contrassenso, já que eles elegem aqueles que fazem as indicações...
 
As chances de Kundera são próximas a zero, eu acho. Como as de Pynchon e como eram as de Salinger. Não creio que o Nobel vá para um escritor para um escritor que não atue no cenário público de maneira mais ou menos constante...

DeLillo... pode ser. Se jogarmos com a ideia de que o vencedor seja um norte-americano... Mas volto a dizer que é muito difícil. Além da birra pública da Academia, há uma série de países de língua inglesa (Canadá, Austrália, Nova Zelandia, toda a Grã-Bretanha, além de alguns paises africanos), muitos dos quais nunca receberam um prêmio, e com uma lista muito boa de escritores (Alice Munro, Les Murray, Thiog'o, Margaret Atwood... a lista poderia é enorme), que, creio, os suecos prefeririam antes de dar o prêmio a um norte-americano...

Goytisolo tá lá na minha lista... eu acho que seria a escolha mais acertada, junto com o Nooteboom, se não fosse essa dança das cadeiras idiomática e sempre muito centrada do prêmio... mas, pela força e pela representatividade dele, ainda acho que ele tem chances...

A França, com os movimentos e a eleição do Hollande não tem nenhum nome forte ou relevante o suficiente para figurar na lista de possíveis?

Philip Roth e Cormac McCarthy caem naquele mesmo 'limbo' norte-americano?
 
De modo anacronico, respondo ao Lucas:
cara, a França tem um problema sério com relação a isso. Acho mais provável um escritor emigrado ganhar (Jelloun) do que um francês propriamente dito. Ou alguém "cosmopolita" como foi o caso de Le Clezio.
Francês, francês, acho que poderiamos pensar em poetas: Yves Bonnefoy, Michel Déguy... Mas ai entra o problema dos poetas, que a academia parece estar sempre evitando...
Escritores de lingua francesa sempre são possíveis porque a academia previlegia muito os europeus, principalmente das linguas centrais...

Roth e McCarthy acho bem dificil... mas vai que...
 
Eu como um chato continuo repetindo, Roth já "ganhou" o Nobel em 1976 com Saul Bellow! O resto seria uma repetição desnecessária; O que ocorre no mundo que a literatura cientifica "neurociência, física quântica, psicologia comportamental,etc" tem tomado o lugar da Literatura, que hoje se tornou algo repetitivo. Não digo que a literatura vá acabar, mas que esta sendo superada pela "profissionalização" dos escritores, isto sim;
 

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