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Notícias "En agosto nos vemos": romance inédito de Gabriel García Márquez será publicado em 2024

Béla van Tesma

Nhom nhom nhom
Colaborador

Romance inédito de Gabriel García Márquez será publicado em 2024​

A nova obra do autor de "Cem anos de solidão" e "O amor nos tempos do cólera" será publicada em 2024 em todos os países de língua espanhola, salvo o México​

Um romance inédito de Gabriel García Márquez, "En agosto nos vemos", será publicado em 2024, quando completam dez anos da morte do prêmio Nobel colombiano, anunciou, nesta sexta-feira, 28, a editora Random House.

A nova obra do autor de "Cem anos de solidão" e "O amor nos tempos do cólera" será publicada "em 2024 em todos os países de língua espanhola, salvo o México" e "será sem dúvida alguma o acontecimento editorial mais importante do próximo ano", informou a editora em nota.

"'En agosto nos vemos' foi o fruto de um último esforço para continuar criando faça chuva, faça sol", explicaram em nota os filhos do escritor, Rodrigo e Gonzalo García Barcha.

"Lendo-o novamente quase dez anos depois de sua morte, descobrimos que o texto tinha muitos méritos e muito agradáveis também", acrescentaram os filhos do escritor que morreu no México, em 17 de abril de 2014, aos 87 anos.

Segundo eles, o romance contém "o que sobressai na obra de Gabo: sua capacidade de criação, a poesia da linguagem, a narrativa cativante, seu entendimento do ser humano e seu carinho por suas experiências e suas desventuras, principalmente no amor, possivelmente o tema principal de toda sua obra".

O premiado escritor​

Nascido em 6 de março de 1927 na cidade de Aracataca, na região caribenha da Colômbia, García Márquez, jornalista e escritor, deixou uma longa lista de contos e romances, como "Relato de um náufrago", "Crônica de uma morte anunciada", "Ninguém escreve ao coronel", "Notícia de um sequestro", e a mais popular de todas, "Cem anos de solidão".

Esta obra lhe rendeu, em 1972, o prêmio latino-americano Rómulo Gallegos, seu primeiro grande reconhecimento, seguido em 1982, pelo Prêmio Nobel de Literatura.

Ao lado do peruano Mario Vargas Llosa, do argentino Julio Cortázar e do mexicano Carlos Fuentes, García Márquez fez parte do que ficou conhecido como "o boom latino-americano", um fenômeno editorial e literário dos anos 1960 e 1970 que os tornou conhecidos mundialmente.

García Márquez é o escritor em língua espanhola mais traduzido no século 21, mais que Miguel de Cervantes, revelou neste mês o Instituto Cervantes.

Fonte: Exame
 
Essas notícias me lembram que:
1) Preciso reler o Cem Anos de Solidão;
2) Preciso ler mais coisas do Gabo.
:timido:
 
só em Agosto
Oprah Winfrey Concert GIF by CBS
 
Também não me interesso por ler, não.
A propósito do livro:


[...]
PublishNews – Como você vê essa situação ‘inusitada’ que envolve o livro? De que Gabo se pronunciou dizendo que não queria que a obra fosse publicada? Ao longo da sua leitura, você conseguiu observar as preocupações que ele tinha?

Eric Nepomuceno –
O que percebi é que aquele rigor na revisão - se levava um ano para escrever, levava pelo menos dois para revisar... - não está presente. Há, por exemplo, repetições, alguns lugares comuns, mas nada, absolutamente nada, que comprometa a qualidade tanto do texto como da história. A delicadeza do olhar feminino e, ao mesmo tempo, os arroubos de franca sinceridade são notáveis. E a forma suave, delicada e contundente da narração... Enfim, é García Márquez em estado puro.

PN – E em meio a esse contexto, muito se falou também sobre como seria para os fãs de Gabo ter a oportunidade de reler o autor, agora nesse livro póstumo. Como foi o seu reencontro, pessoalmente, com a obra do autor? Foi uma experiência diferente das outras (tantas) traduções que você fez dos livros dele?

EN –
Foi diferente num doloroso aspecto: não pude ligar para ele dizendo que tinha terminado a tradução. Nem começarmos a trocar comentários sobre o livro, a história, as personagens...

PN – Após terminar a leitura, você teve a sensação de estar "se despedindo da obra"? O que você sente que ‘Em agosto nos vemos’ tem de novo, e o que ele tem de ‘"familiar" do restante da obra de García Márquez?

EN –
Ninguém se despede de uma obra tão valiosa, tão olimpicamente única. No máximo me despedi das novidades... Bem: de novo, além do ineditismo e da insólita - e justificadíssima - desobediência dos meninos, de desrespeitar o desejo do pai, tem um livro narrado debaixo do olhar e da voz feminina. Uma mulher conduzindo a história. É algo muito difícil, e que García Márquez faz com a maestria habitual e única, só dele. Então, aí está: de novo, uma mulher conduzindo a narração. E "familiar" seu vôo único...
 
PN – E em meio a esse contexto, muito se falou também sobre como seria para os fãs de Gabo ter a oportunidade de reler o autor, agora nesse livro póstumo. Como foi o seu reencontro, pessoalmente, com a obra do autor? Foi uma experiência diferente das outras (tantas) traduções que você fez dos livros dele?

EN –
Foi diferente num doloroso aspecto: não pude ligar para ele dizendo que tinha terminado a tradução. Nem começarmos a trocar comentários sobre o livro, a história, as personagens...

li isso e fiquei pensando que se eu se fosse tradutora/amiga de escritor famoso seria insuportável, não perderia a chance de pingar a informação em toda conversa

"hahaha, aí eu estava falando com o djudju, sabe o djudju né, o julian barnes? então..."

é por isso que digo que deus não dá asa pra cobra e me colocou no mundo sem um pingo de paciência para tradução.
 

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