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Discussão [1ª temporada] Episódio 8 (com spoilers)

Qual sua nota para o oitavo episódio da primeira temporada?


  • Total de votantes
    43
  • Votação encerrada .
Boskov e Sadowski com o saldo final da série para a dupla:


E discordo em gênero, número e grau com o "grosso" ( em todos os sentidos) da resenha aí em cima mas fazer o que né?

Comecei sendo o primeiro a postar as resenhas dos dois aqui sobre a série então, depois do hiato de 4 episódios, onde eles não quiseram prosseguir com a análise episódio por episódio, faz sentido terminar de fazê-lo.

Lembrando que , bem ou mal, eles estão em DESACORDO com a maioria da opinião da crítica do mesmo jeito que a Boskov não teve problema de admitir que estava em relação ao novo Pinochio live-action da Disney onde foi o contrário....a maioria ODIOU e ELA é que gostou.

Todo crítico , por melhor que seja, em qualquer setor da arte tem seus "blind spots"....

Eu mesmo já comentei aqui como a Boskov paga muito pau pro novelesco mas tem pouquíssisma sensibilidade pro mitopéico que é uma coisa que, como já comentaram, entre outros, Clive Barker e C.S. Lewis tem gente que tem carência mesmo..

E, novamente, a comparação que me vem na cabeça é mesmo Babylon 5 onde muito do que é aleatório, casual e desconexo da primeira temporada é calibrado pra fazer sentido retroativamente com a assistida das seguintes.


Aí em cima tem uma reflexão EXCELENTE do Peter David, que escreveu pra franquia de B5 sobre esse tipo de storytelling, seus prós e contras.

E pra quem não sabe Babylon 5 é a inspiração mais óbvia pra, por exemplo, Mass Effect, o game.

A semelhança das sarcásticas mas afetuosas tiradas de Peter David com algumas das críticas e comentários dos dois aí em cima NÃO é nada casual na minha opinião...
Olá Ilmarinen, gostaria de levantar algumas observações sobre essa postagem sua. Confesso que não é nada pertinente o que venho a dizer, mas decidi por colocar aqui a forma como enxerguei a coisa, a título de curiosidade para algum leitor perdido por ai.

É esperado que você venha a discordar com o vídeo, pois ele é de critica negativa mas você sempre demonstrou gostar da série. Acontece que não bastou discordar, você tenta fazer uma manobra para invalidar a crítica.

Primeiramente, entra aquela questão de "gosto é gosto". Mas se você observar bem, a crítica levanta aspectos que vão além de mero gosto e sim de análise de qualidade, que a Boscov é bem capaz de realizar. Nem sempre é carência de algo ou falta de sensibilidade se alguém não gostou, se a série entregasse mais qualidade talvez ela poderia adorar. Não da pra você pegar uma análise negativa a uma obra e decidir generalizar isso pra todas as obras do mesmo contexto. Basicamente é uma técnica, persuasiva eu diria, para que as pessoas entendam que a crítica feita não tem valor.

Depois, você desvia atenção para uma comparação que não tem um fundamento muito sólido, para entregar a idéia de que a série é boa mas que só será perceptivel nas temporadas seguintes. Não tem como saber, pode continuar sendo péssima. Aqui também é visto que você usa de uma artimanha para que as pessoas não considerem avaliar negativamente algo que ainda vai se arrumar. Não devemos suprimir o senso critico em esperanças como essa. Se a segunda temporada for muito boa e conectar acontecimentos da primeira temporada, então a segunda temporada de RoP é boa, mas a primeira continua sendo ruim.

Por fim, você entrega uma análise de refutação que tem o objetivo de nublar os pontos levantados pela crítica, em uma última tentativa de dizer que tem gente que "sabe do que fala". Você já parou pra pensar que o "blind spot" pode estar do seu lado, gostando de algo que nao é de qualidade?

É interessante como o seu dialogo vem direcionando a pessoa pra um matrimônio de opiniões. Mas saiba que isso é uma percepção de um cara totalmente pirado, jamais afirmária que você está sendo manipulador conscientemente, nem acredito nisso.

Nesse sabado, 3h da madrugada, aqui estou eu, o teórico conspirador alucinado.
Always Sunny Reaction GIF
 
Última edição:
É esperado que você venha a discordar com o vídeo, pois ele é de critica negativa mas você sempre demonstrou gostar da série. Acontece que não bastou discordar, você tenta fazer uma manobra para invalidar a crítica.

Nada poderia ser mais distinto do que eu tentei fazer, honestamente.

Critérios objetivos pra aferição da qualidade artística todo crítico tem mas a valoração dos tais critérios entre si, no mínimo, varia e varia BASTANTE na hora de "bater o martelo" se algo tem mérito ou não. Tem certos quirks de estilo e certos eixos temáticos que funcionam ou não funcionam pra sensibilidade de certas pessoas por mais imparciais ou "neutras" que elas tentem ser ao mensurar o êxito de obra artística.

Tanto é que a própria qualidade artística da obra inteira do Tolkien é extremamente criticada e debatida entre os críticos de literatura. Haja vista a sistemática avaliação negativa que o eminente e já falecido Harold Bloom tinha da obra do Tolkien toda vez que saia da seara da literatura infantil, por exemplo.



Qualidade "cinematográfica" tb não é menos controversa e debatível e o é pelos mesmos motivos.

O que funciona para uma pessoa ou crítico ou não funciona é extremamente variável em GRAU e às vezes até conforme as circunstâncias. Isso não acontece só para as pessoas NO GERAL mas para críticos profissionais TAMBÉM por mais "objetivos" que sejam os critérios empregados . Crítica de arte NÃO É uma ciência exata por muito que a gente esteja há séculos ou milênios tentando poli-la e refiná-la justamente por causa disso.

E a comparação com Babylon 5 é a do tipo que o tempo vai definir ou não o grau de aplicabilidade . Fica mais fácil pra quem assistiu ambas as séries avaliar. Eu só posso, nas circunstâncias, oferecer o meu próprio feedback como qualquer analista faria.


Eu tenho meus motivos pra crer, sim, na analogia das situações entre as séries, tanto interna quanto externamente mas nem de longe eu ofereci isso como um critério "objetivo" ou "profecia" irrefutável.... é um palpite e uma impressão minha dada pelos motivos oferecidos lá. Só isso.

É uma perspectiva que eu tenho reforçada por ver o que a Isabela Boskov comentou refletir bem de perto as mesmas coisas que uma certa blogueira comentou sobre Babylon 5 ao tentar curtir a série de novo anos depois de tê-la apreciado e ter sua fruição estancada por idiossincrasias que ela antes ignorava. Pq suas próprias circunstâncias particulares e experiências mudaram.


Um dos textos chaves citados na avaliação, cujos quotes prefiguram perfeitamente o tom da Boskov, foi justamente esse daqui salvo tantas vezes na archive.org (dada a natureza polêmica da matéria )


A maioria das coisas que a Boskov criticou muita gente, inclusive eu, tb percebemos... Exemplo a morte do Sadoc ter ficado ridícula e ser não pranteada e o fato dos personagens pontificarem ao invés de dialogar..A questão que infalivelmente SEMPRE variará de crítico pra crítico e pessoa pra pessoa é o grau em que essas coisas comprometem a fruição, desengajam a "imersão" e a "empatia" com essa ou aquela obra ou conjunto de personagens. E isso, pro bem e pro mal, NUNCA é uma constante universal "objetiva", é um critério que reflete tanto o crítico quanto o objeto criticado em si.

É por isso que, por exemplo, a Boskov se depara com um efeito de aparente "chave disjuntora"toda vez que vai avaliar o Zack Snyder, do mesmo jeito que o Harold Bloom, eminente crítico de literatura, tinha com o Senhor dos Anéis, o livro, especificamente, mas com a obra dele no geral, o mesmo efeito de topar com o "blind spot", de blackout seletivo.




Eu não deixo de concordar com a Boskov no que diz respeito ao fato de que certas coisas defeituosas reflitam um amadorismo ou "crueza" dos showrunners. Isso eu também acho mas não me leva a achar que a série em si como experiência estética fica completamente obstada para minha sensibilidade como aconteceu com ela.

E nesse sentido, a comparação com Babylon 5 vai na direção de sugerir que as qualidades em si também lá presentes, possíveis Checkov's guns e foreshadowings portentosos, por exemplo, são talhados pra darem o famoso "payoff" quando alguém olha em retrospecto do ponto de vista de quem já vislumbrou o "todo". Feliz ou infelizmente, vem como parte do "território", da visão ambiciosa do que eles tentam fazer com essas obras em particular. Para algumas pessoas vai funcionar, para outras vai criar repugnância e com outras é indiferente. E essas posições tendem a mudar conforme as circunstâncias de quem analisa

É o proverbial "faz parte", the "nature of the beast".

 
Última edição:
Nada poderia ser mais distinto do que eu tentei fazer, honestamente.

Critérios objetivos pra aferição da qualidade artística todo crítico tem mas a valoração dos tais critérios entre si, no mínimo, varia e varia BASTANTE na hora de "bater o martelo" se algo tem mérito ou não. Tem certos quirks de estilo e certos eixos temáticos que funcionam ou não funcionam pra sensibilidade de certas pessoas por mais imparciais ou "neutras" que elas tentem ser ao mensurar o êxito de obra artística.

Tanto é que a própria qualidade artística da obra inteira do Tolkien é extremamente criticada e debatida entre os críticos de literatura. Haja vista a sistemática avaliação negativa que o eminente e já falecido Harold Bloom tinha da obra do Tolkien toda vez que saia da seara da literatura infantil, por exemplo.



Qualidade "cinematográfica" tb não é menos controversa e debatível e o é pelos mesmos motivos.

O que funciona para uma pessoa ou crítico ou não funciona é extremamente variável em GRAU e às vezes até conforme as circunstâncias. Isso não acontece só para as pessoas NO GERAL mas para críticos profissionais TAMBÉM por mais "objetivos" que sejam os critérios empregados . Crítica de arte NÃO É uma ciência exata por muito que a gente esteja há séculos ou milênios tentando poli-la e refiná-la justamente por causa disso.

E a comparação com Babylon 5 é a do tipo que o tempo vai definir ou não o grau de aplicabilidade . Fica mais fácil pra quem assistiu ambas as séries avaliar. Eu só posso, nas circunstâncias, oferecer o meu próprio feedback como qualquer analista faria.

Eu tenho meus motivos pra crer, sim, na analogia das situações entre as séries, tanto interna quanto externamente mas nem de longe eu ofereci isso como um critério "objetivo" ou "profecia" irrefutável.... é um palpite e uma impressão minha dada pelos motivos oferecidos lá. Só isso.

É uma perspectiva que eu tenho reforçada por ver o que a Helena Boskov comentou refletir bem de perto as mesmas coisas que uma certa blogueira comentou sobre Babylon 5 ao tentar curtir a série de novo anos depois de tê-la apreciado e ter sua fruição estancada por idiossincrasias que ela antes ignorava. Pq suas próprias circunstâncias particulares e experiências mudaram.


Um dos textos chaves citados na avaliação, cujos quotes prefiguram perfeitamente o tom da Boskov, foi justamente esse daqui salvo tantas vezes na archive.org (dada a natureza polêmica da matéria )


A maioria das coisas que a Boskov criticou muita gente, inclusive eu, tb percebemos... Exemplo a morte do Sadoc ter ficado ridícula e ser não pranteada e o fato dos personagens pontificarem ao invés de dialogar..A questão que invariavelmente SEMPRE variará de crítico pra crítico e pessoa pra pessoa é o grau em que essas coisas comprometem a fruição, desengajam a "imersão" e a "empatia" com essa ou aquela obra ou conjunto de personagens. E isso, pro bem e pro mal, NUNCA é uma constante universal "objetiva", é um critério que reflete tanto o crítico quanto o objeto criticado em si.

É por isso que, por exemplo, a Boskov se depara com um efeito de aparente "chave disjuntora"toda vez que vai avaliar o Zack Snyder, do mesmo jeito que o Harold Bloom, eminente crítico de literatura, tinha com o Senhor dos Anéis, o livro, especificamente, mas com a obra dele no geral, o mesmo efeito de topar com o "blind spot", de blackout seletivo.




Eu não deixo de concordar com a Boskov no que diz respeito ao fato de que certas coisas defeituosas reflitam um amadorismo ou "crueza" dos showrunners. Isso eu também acho mas não me leva a achar que a série em si como experiência estética fica completamente obstada para minha sensibilidade como aconteceu com ela.

E nesse sentido, a comparação com Babylon 5 vai na direção de sugerir que as qualidades em si também lá presentes, possíveis Checkov's guns e foreshadowings portentosos, por exemplo, são talhados pra darem o famoso "payoff" quando alguém olha em retrospecto do ponto de vista de quem já vislumbrou o "todo". Feliz ou infelizmente, vem como parte do "território", da visão ambiciosa do que eles tentam fazer com essas obras em particular. Para algumas pessoas vai funcionar, para outras vai criar repugnância e com outras é indiferente. E essas posições tendem a mudar conforme as circunstâncias de quem analisa

É o proverbial "faz parte", the "nature of the beast".

Eu presenti mesmo que suas observações teriam um fundamento a mais, visto que sua carga de informação é bem grande. Essa observação minha foi mais voltada a brincadeira e, de certa forma, como seu texto agiu sobre mim em uma primeira leitura. Disso eu posso concluir 2 coisas: Sou altamente influenciável; Ainda continuo um maluco.

Espero que não tenha levado meu texto como algo agressivo, não era minha intenção. Se sim, peço desculpas. Digo isso porque pra mim, lendo agora, parece agressivo. No momento parecia algo bem legal de ser analisado, um gosto estranho em análisar sobre como as construções textuais podem entregar muito mais do que as palavras contam.
 
Esse episódio final aplica bem uma coisa que eu tenho notado a série toda: a imensa maioria dos problemas é consequência dessa compressão temporal e espacial (que, se formos ver, é só outra compressão temporal, mas em uma escala diferente que cria esse efeito de teletransporte em vez do que coloca pessoas separadas por séculos juntas). Foi a compressão que forçou os roteiristas a tomarem as decisões menos felizes (Galadriel pulando do barco ou mesmo ela indo para Númenor, Mithril mágica, transporte expresso entre Númenor e TM, etc.).

Ficaria bem melhor se a série se comprometesse em dar a sensação de passagem de tempo. É uma questão que se resolveria na montagem das cenas, colocando fillerzinhos de gente andando por aí em cortes rápidos, mudando estações do ano, movendo as coisas que entendemos que aconteceram simultaneamente para que acontecessem sequencialmente. A trilogia do SDA fez isso muito bem, eu vivo usando a viagem do Aragorn e dos hobbits para Valfenda como exemplo de como mostrar um bom tempo de história passando em pouco tempo de tela.

Essa foi uma decisão foi tomada em um momento inicial da produção e meio que condenou a série a ter esse passo estranho, mesmo que tenham percebido depois que não foi a melhor das ideias. Fico só imaginando quanta discussão houve lá e que não sabemos.





Cara, isso foi genial. Eu não vi essa palavra vindo e agora não consigo mais parar de referenciar elas dessa forma!

Como diabos Nenya ficou prateado eu não sei. Foi tudo derretido e feito junto, não? Enfim, não entendo nada de forja de anéis.
Eu achei estranho no momento que colocaram o punhal inteiro no cadinho. Por um instante eu até achei que fossem centrifugar o material para separar os metais (naquele momento que a mistureba derretida cai num recipiente girando), mas acabou ficando sem explicação mesmo :think:


Ver anexo 95032

E quanto a minutagem, a diferença é que a HBO Max tem 92 milhões de assinantes e a Amazon Prime 200 milhões
House of the Dragon gastou 200 milhões e Rings of Power 1 bilhão

Menos que a metade de assinantes que o prime, mais que metade em minutagem que rop conseguiu
Gastou bem menos e lucrou bem mais resumindo

A falta de caráter relacionada a números é endêmica entre alguns brasileiros hoje em dia hehehe
Como ainda não assisti e já tomei spoiler (Que eu já sabia) segunda feira volto pra refutar o cueca suja

Aí entra uma ressalva que eu fiz lá pelos primeiros episódios: as opiniões que vemos aí (e no IMDB) são as polarizadas, uma quantidade desproporcional de gente que acha que a série está perfeita ou horrível-nível-pior-que-uwe-boll-dirigindo-crepúsculo vota e as opiniões moderadas acabam afogadas.

As decisões continuam não tendo sentido nenhum, os pais da Nori mandando ela pro mundão com um gigante maluco kkkkkkkkk chega a ser bizarro
E sem a Poppy... eu imaginava elas indo juntas na maior vide de Frodo e Sam (... e muita gente imaginou isto pelo lado zoeiro também, tem até um punhado de fanfics shippando elas no AO3 :rofl: )
 
As análises da Boscov sempre são sobre as partes técnicas do audiovisual, até porque pode se dizer que ela é "leiga" quando a questão são minhas obras no geral.
Ainda assim, não invalida a opinião técnica dela e fatos que expõe sobre a obra, e fatos não ligam para sentimentos.
 
O que a Boscov falou sobre a série não emocionar é muito real pra mim. Não reparei isso enquanto via, mas sentia que tinha algo faltando que eu não sabia o que era. Quando vi o comentário dela (ou do cara que faz o vídeo com ela, não lembro qual dos dois, talvez ambos) deu um estalo: é isso.
A série não cativa pela emoção. O que tem é forçado e soa piegas. Única vez que senti algo foi na cena do Estranho contemplando o céu. Não à toa, foi meu episódio favorito.
 
Foi a compressão que forçou os roteiristas a tomarem as decisões menos felizes (Galadriel pulando do barco ou mesmo ela indo para Númenor, Mithril mágica, transporte expresso entre Númenor e TM, etc.).
discordo. Decisões ruins não estão atreladas a compressão temporal.
Precisava de Mithril magica? Não, apenas que era raro e a origem contada é mitológica. e deixar bem claro isso, contado a MESMISSIMA história, mas do ponto de vista dos: o que era um Elfo vs Balrog, viraria uma lagrima de Aule antes do perdão de Eru. Pronto, aqui já tem motivo religioso pros dois lados quererem o raro metal.
Galadriel indo para Númenor, outra ideia ruim, não problema de compressão temporal. Mandasse ela como emissária de Lindon para o outpost de Southlands. A treta nem muda tanto, você já teria forças numenorianas na região, só precisa colocar a bota a Galadriel chegando com uma comitiva elfica bem na explosão do Orodurim, mesmo caos, mas ela precisa enviar pedido de reforço, com isso ela despacha a Leticia Sabatela e o Arondir para Númenor como testemunha do holocausto que Sauron vai causar.
Ao longo do nucleo numenoriano você poderia desenvolver a impulsividade do Isildur, a fidelidade do Elendil, todo o plot do Pharazon anti elfo e a Miriel e um decrépito e doente Tar-Palantir pró retorno a tradição antiga.

Da até para botar o Halbrand como uma figura conselheira do Celembribor com a ausencia do Elrond, que tava em Khazad-dun, ensinando a magia e o poder necessário para refinar Mithril como Feanor fez.

nessa ai eu já comprimi quase 2000 anos e nem parece uma série de ideias ruins.

A trilogia do SDA fez isso muito bem, eu vivo usando a viagem do Aragorn e dos hobbits para Valfenda como exemplo de como mostrar um bom tempo de história passando em pouco tempo de tela.
Ou os 17 anos do Gandalf pesquisando sobre o Um em Minas Tirith. Novamente, a compressão não é o problema, até mesmo o tempo de tela. É a escrita.

Falando de quem gostou honestamente da série, aquele dialogo inicial do Halbrand e do Celebrimbor, terminando com um "consider it, a gift", eu achei que o Halbrand ia olhar para a camera e dar uma piscadinha, de tão preguiçoso que foi o texto.

O veneninho do Sauron e ele envolvido nas forjas assim, OUT OF THE BLUE, são sinais de roteiros preguiçosos. Me incomoda? D+, mas não diminui o quanto eu gostei de voltar para a terramédia.
 
Falando de quem gostou honestamente da série, aquele dialogo inicial do Halbrand e do Celebrimbor, terminando com um "consider it, a gift", eu achei que o Halbrand ia olhar para a camera e dar uma piscadinha, de tão preguiçoso que foi o texto.
Isso seria top. Pena que os horrorshow runners não ousaram quebrar a quarta parede. :(
 
As análises da Boscov sempre são sobre as partes técnicas do audiovisual, até porque pode se dizer que ela é "leiga" quando a questão são minhas obras no geral.
Ainda assim, não invalida a opinião técnica dela e fatos que expõe sobre a obra, e fatos não ligam para sentimentos.
Entretanto 60% da crítica dela, nesse caso em particular, foi o comentário de que "ela não conseguia se identificar com nenhum dos personagens" o que é um critério bem mais subjetivo e menos imparcial e derivado de "fatos" mensuráveis, ainda que possa ter defluído de um acumulado de apreensões técnicas que, para ela, comprometeram a experiência.

Mas ela mesma dá a impressão de estar ciente de que a parte "técnica" da resenha está em falta já que, por exemplo comete gafes como não sacar que o corte da Eärwen foi na hora dela tocar o palantír, fato deduzível pra quem viu o capítulo 4 mas não tem NADA a ver com o livros, ao contrário do que ela e Sadowski falaram. Também não se deu ao trabalho de averiguar pra ver que Celeborn nunca foi portador de anel algum e que, por essas e outras, por "sobrar" na história de Eregion e dos Anéis, é que ele fica de fora do primeiro ano da trama. Ele e Galadriel passaram mesmo períodos extensos da Segunda Era separados um do outro.

Essa não "checagem de fatos", esse relativo desleixo, é típico de quem NÃO QUER pensar em rever posicionamento ou mitigar apreensões de epiderme. Tipo "eu já bati o martelo no episódio quatro, o resto é consequência". Ela dá a nítida impressão de ter sido tomada de antipatia pelos showrunners e pelo fandom em cima de critérios que não são inteiramente objetivos também não.

Porque, ao invés do cuidado técnico que costuma pautar a maior parte das resenhas dela boa parte da review se centra em "deboche," em ficar aludindo, tácita ou frontalmente, em tergiversamento com a Fandom nos comentários, o que costuma ser o biombo atrás do qual ela costuma esconder o ponto em que a subjetividade dela passa a colorir as avaliações. Principalmente essa falta de empatia e paciência com os personagens. Foi nesse mesmo tom que ela passou a resenhar tudo que o Zack Snyder faz ao ponto de agir como se as diferenças entre as duas versões do Liga da Justiça não tivessem impacto algum na avaliação dela.

No caso dessa review do RoP boa parte do vídeo foi ela dando aquela constante risadinha de escárnio paternalista e olhando o Sadowski de soslaio pra ver se ele se mantém na mesma toada, ao passo em que eles enfatizaram só o negativo e omitiram COMPLETAMENTE os pontos fortes do episódio. Porque, a meu ver, ambos apareceram de forma bem clara nessa conclusão de temporada.

Uma coisa que contribuiu foi o fato ao qual ela mesma aludiu: a expectativa EXTREMAMENTE alta de quem, tendo gostado do Senhor dos Anéis, mas não sendo familiarizada com o resto do Legendarium, sai esperando o mesmo "tipo" de emoção proporcionado pela experiência prévia. Ainda mais considerando que a Segunda Era é mesmo o ponto em que o próprio Tolkien, pra conveniência dele próprio, deixou as motivações e relação de causalidade entre as coisas mais esgarçados, nebulosos e fora de foco, descendo menos no nível do "pessoal" e ficando mais no "metafísico-filosófico". Como esse primeiro ano é focado em cima de definir as esteiras e "moldura" do quadro é a partir do Segundo Ano, com os protagonistas já no tabuleiro, que vai dar pra encorpar o "subjetivo" e emocional com maior grau de sutileza ou voltagem sentimental.
 
Última edição:
A Nori é chata justamente porque é uma das personagens mais piegas da série. Tenta passar emoção a todo momento. Mas ao menos a mim, não emociona. Me parece artificial e forçado. O que sobra, no fim, é a chatice.
Foi assim do começo ao fim, culminando naquela despedida insuportável e sem fim.
 
Entretanto 60% da crítica dela, nesse caso em particular, foi o comentário de que "ela não conseguia se identificar com nenhum dos personagens" o que é um critério bem mais subjetivo e menos imparcial e derivado de "fatos" mensuráveis, ainda que possa ter defluído de um acumulado de apreensões técnicas que, para ela, comprometeram a experiência.

Mas ela mesma dá a impressão de estar ciente de que a parte "técnica" da resenha está em falta já que, por exemplo comete gafes como não sacar que o corte da Eärwen foi na hora dela tocar o palantír, fato deduzível pra quem viu o capítulo 4 mas não tem NADA a ver com o livros, ao contrário do que ela e Sadowski falaram. Também não se deu ao trabalho de averiguar pra ver que Celeborn nunca foi portador de anel algum e que, por essas e outras, por "sobrar" na história de Eregion e dos Anéis, é que ele fica de fora do primeiro ano da trama. Ele e Galadriel passaram mesmo períodos extensos da Segunda Era separados um do outro.

Essa não "checagem de fatos", esse relativo desleixo, é típico de quem NÃO QUER pensar em rever posicionamento ou mitigar apreensões de epiderme. Tipo "eu já bati o martelo no episódio quatro, o resto é consequência". Ela dá a nítida impressão de ter sido tomada de antipatia pelos showrunners e pelo fandom em cima de critérios que não são inteiramente objetivos também não.

Porque, ao invés do cuidado técnico que costuma pautar a maior parte das resenhas dela boa parte da review se centra em "deboche," em ficar aludindo, tácita ou frontalmente, em tergiversamento com a Fandom nos comentários, o que costuma ser o biombo atrás do qual ela costuma esconder o ponto em que a subjetividade dela passa a colorir as avaliações. Principalmente essa falta de empatia e paciência com os personagens.

Boa parte do vídeo foi ela dando aquela constante risadinha de escárnio paternalista e olhando o Sadowski de soslaio pra ver se ele se mantém na mesma toada, ao passo em que eles enfatizaram só o negativo e omitiram COMPLETAMENTE os pontos fortes do episódio. Porque, a meu ver, ambos apareceram de forma bem clara nessa conclusão de temporada.
Sua opinião cara, cada um vê da forma que quer, eu sinto que você quer desmerecer a análise dela da forma que você fala, como eu disse, o comentário dela foge da minha obra, na qual ela é leiga e não sabe nada, tanto que a mesma disse "posso estar falando besteira, mas Celeborn...".
A mesma assumiu a ignorância na questão da lore e que poderia estar errada na parte em que joga um "palpite" sobre a lore.
Na questão técnica, não vi nada errado no que ela ou o outro rapaz falaram, os personagens são mal explorados, você não consegue sequer descrever as características de cada personagem, é um amontoado de nada, o que faz com que você não tenha apego a nenhum, e eles te jogam de um núcleo ao outro de forma desorganizada e amadora.
Não há também a distinção entre o bem e o mal como em toda minha obra, eles fizeram questão de quebrar esse conceito desde o diálogo na cabana com Adar, você também não sabe quem é o protagonista, é uma grande salada, onde misturaram todos os ingredientes, mas não temperaram, nem colocaram molho.
Eu fiquei anos no maior hype do mundo com essa série, e logicamente estou frustrado com o que está acontecendo, somente um fã muito imbecil torceria para o fracasso de algo que ama, mas eu não vou passar pano para todas essas coisas ridículas que estão acontecendo, por um saudosismo ou o sentimento raso de "pelo menos estamos vendo algo da terra média", foram anos de hype e espera, para entregarem um produto final fraco e preguiçoso, com algumas frases de efeito e poemas adolescentes, e frases de referências a antigas obras de sucesso da mesma franquia.
Mas ei, é somente minha opinião...
 
Última edição:
Não há também a distinção entre o bem e o mal como em toda minha obra, eles fizeram questão de quebrar esse conceito desde o diálogo na cabana com Adar, você também não sabe quem é o protagonista, é uma grande salada, onde misturaram todos os ingredientes, mas não temperaram, nem colocaram molho.

Mas a Segunda Era é JUSTAMENTE o ponto onde a "divisão entre o bem e o mal "na obra do Tolkien é mais "tênue" mesmo, com todo mundo errando naquele meio....

Os Numenorianos imperialistas, o Sauron Fascista, os Eldar "embalsamadores" "aristocráticos feudais". Não vou dizer que vc ou qualquer pessoa sejam OBRIGADOS a gostar mas achar que algo assim não ia comparecer na narrativa meio que é já começar no pé errado.

Como o próprio Tolkien comentou a respeito dos elfos na Segunda Era (carta 131):


Mas os Elfos não
são totalmente bons ou têm razão. Não tanto por terem
flertado com Sauron, já que com ou sem sua assistência eles eram
“embalsamadores”. Queriam fazer uma omelete sem quebrar alguns ovos:
viver na Terra-média histórica e mortal porque se afeiçoaram a ela (e talvez
porque lá possuíam as vantagens de uma casta superior), e assim tentaram
deter a mudança e a história desta, deter seu crescimento, mantê-la como um
santuário,
mesmo que em grande parte fosse um deserto, onde poderiam ser
“artistas” — e ficaram sobrecarregados pela tristeza e pelo arrependimento
nostálgico
A própria cena do Adar com a Galadriel foi feita pra ilustrar essa passagem do ensaio sobre os Orcs:

Mas mesmo antes dessa perversão de que Morgoth era suspeito, os sábios nos Dias Antigos sempre ensinaram que os orcs não foram feitos por Melkor e, portanto, não eram malignos na sua origem. Eles podiam ter se tornado irredimíveis [pelo menos por elfos e homens], mas eles continuavam dentro da Lei. Isto é, que embora sendo necessário [sendo os dedos da mão de Morgoth] serem enfrentados com a maior severidade, eles não deveriam ser tratados com os seus próprios termos de crueldade e traição. Cativos, não deviam ser atormentados, nem mesmo para descobrir informações para a defesa das casas de elfos e homens. Se quaisquer orcs se rendessem e clamassem por misericórdia, ela seria concedida, a qualquer preço. Este era o ensinamento dos sábios, embora no horror da guerra isto não fosse sempre considerado.
Sua opinião cara, cada um vê da forma que quer, eu sinto que você quer desmerecer a análise dela da forma que você fala, como eu disse, o comentário dela foge da minha obra, na qual ela é leiga e não sabe nada, tanto que a mesma disse "posso estar falando besteira, mas Celeborn...".
Quando ela dá a impressão de usar esse fato que ela não chegou a conferir como uma base pra criticar o que ela acha que é o entrelaçamento da história dos Anéis no sentido "técnico" de determinar o que vai acontecer ou deveria ter acontecido ou sido mostrado em tela ela deixa uma apreensão lacunosa do que ela pensa ter sido cânon predeterminar a apreciação do roteiro.

Isso é errar em avaliar um elemento "técnico" por pura má-vontade do mesmo jeito que ela tb não parece ter se dado conta de que a Eärwen ia ver no palantír a mesma coisa que a Galadriel viu, o afundamento "clarividente" de Númenor, fato mostrado na série e não pertinente aos livros. Ela não precisava ser versada em "lore" pra sacar isso caso estivesse realmente prestando a atenção justamente por causa disso.

Tb me pareceu que ao comentar os erros "técnicos" do episódio eles se concentraram só em enfatizar o que sabemos que NÃO funcionou mas sem dar crédito pra NADA do que foi feito de mais acertado ou correto. O que, pra mim, foi um bocado de extremismo e falta de objetividade. É mesmo minha impressão do que me pareceu destoante da média dela mas é um traço que é lhe é recorrente nesse tipo de contexto.
 
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Mas a Segunda Era é JUSTAMENTE o ponto onde a "divisão entre o bem e o mal "na obra do Tolkien é mais "tênue" mesmo, com todo mundo errando naquele meio....

Os Numenorianos imperialistas, o Sauron Fascista, os Eldar "embalsamadores" "aristocráticos feudais". Não vou dizer que vc ou qualquer pessoa sejam OBRIGADOS a gostar mas achar que algo assim não ia comparecer na narrativa c meio que é já começar no pé errado.

Como o próprio Tolkien comentou a respeito dos elfos na Segunda Era:
Mas o discurso todo de Adar sobre os orcs na cabana já passa uma quebra de distinção entre o bem e o mal em minha obra, e essa linha tênue acaba não existindo, joga a imagem de ser apenas um "ponto de vista", 'os dois lados da guerra acham que estão certos".
Outra coisa que me incomodou muito foi a influência de Annatar sobre Celebrimbor nesse último episódio, exploraram tantos arcos totalmente inúteis, e algo canônico na história foi feito as pressas, 5 min de papo de bar e pronto, influenciou.
Sem contar que o que passou, é que você poderia trocar o Celebrimbor por qualquer pessoa, que teria êxito no processo.
Foi um monte de fanfic de tempo de tela, quando chegou na história principal, entregaram qualquer coisa.
 
Eu achei estranho no momento que colocaram o punhal inteiro no cadinho. Por um instante eu até achei que fossem centrifugar o material para separar os metais (naquele momento que a mistureba derretida cai num recipiente girando), mas acabou ficando sem explicação mesmo :think:
Bicho, Celebrimbor não sabia nem que dava pra misturar metais, muito menos separá-los.

Estou eu e minha amiga aqui engrossando o coro do Ilmarinen... Em uma coisa todos concordamos com relação a esta série.
Acho que já está na hora de criarmos o tópico "Eu pegava" para a série.
 

Valinor 2023

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