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[L] Prosas poéticas e poemas curtos [ NON-TOLKIEN ]

ficou bom, Arandelis, mas continuo achando que são lágrimas que fazem a vida... sei lá... eu acho que tenho tendência a ficar triste...
 
Soh vc, Ogden? :wink: Eu passei por uma fase mto difícil naum faz mto tempo, akela depressão horrorosa q tdo mundo tem entre os 12 e os 15... bem, retornando das cinzas (blargh, q expressão horrivel=p), eu mudei completamente meu jeito de ser (embora ainda tenha mto o q mudar :lol: ), e hj talvez metade das pessoas q me conheça ache q eu sou maluca ou algo do gênero :roll: :cry: :lol: ... maas eu aprendi q eu soh dependo d mim mesma, e talvez isso tenha feito + bem ao meu ego q ao meu espírito :oops: :wink: .... quem sabe se vc naum esta precisando de mais auto-analise e compreensão? :D

Meus oito anos

Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
A sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
-Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é- lago sereno
O céu- um manto azulado
O mundo- um sonho dourado,
A vida- um hino d´amor

Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele inênuo folgar!

O céu bordado d´estrelas,
A terra, de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar

Oh!Dias da minha infância!
Oh!Meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa rizonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberto o peito,
-Pés descalços, braços nus-
Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Casimiro de Abreu
 
Pronto me empolguei, vou fazer mais um poema...

O Fim Do Arco-Íris

Um dia desses, no parque eu estava
Gente corria e escorregava
Um dia perfeito, a não ser pelo tempo
Pois de repente, a chuva começava

O arco-íris no céu surgiu
De uma colina a outra, ele subiu e caiu
Foi então que eu pensei
Se no final do arco-íris havia um tesouro

Corri por campos floridos
Por árvores e vales eu passei
Homens e mulheres eu cumprimentei
Mas o fim do baluarte do céu não achei

Foi então que eu percebi que procura era em vão
Pois cansado eu estava e minhas pernas doíam
E a esperança se fora do meu coração
Quando eu vi onde as sete cores caíam

Bem ali havia uma casa. A minha casa eu vi
Entrei nela e minha mãe e meu pai estavam
E eles me abraçavam e me beijavam
Foi nessa hora que eu descobri

Que no fim do arco-íris há um tesouro
 
Falar de ciúme eu já consegui, mas ainda estou com vontade de postar um soneto romântico rimadinho. Vocês tem escrito tantas coisas legais que já estou mais a vontade. Mas ainda meio inseguro. Por favor, desta vez é importante, sem meias palavras, quem achar que é brega ou piegas diga, mesmo que através de uma mp.

Soneto do Sol

Porque temes quando não estou perto?
Não é preciso ser tão insegura.
Para mim tua imagem figura
Como o Sol num dia de céu aberto.

Tua luz é tão intensa, brilhante,
Que ofusca todas as outras estrelas.
Se é dia não há como vê-las,
Nem mesmo como possíveis amantes.

Se é noite, ainda que as veja,
Mesmo que por perto não estejas,
Tens uma representante noturna:

A Lua, que é do céu a mais bela,
Porém brilha com algo que não é dela,
Apenas espelha a luz que é tua.
 
Eu ñ conseguia dormir então abri a janela e comecei a admirar a lua e fiz esse poema;
A Lua
Volto-me para o céu
enebriado pela escuridão
e comtemplo aquela redonda
eternamente romântica
fria e prateada
e de repente me vejo a sonhar
Sonhei com o céu e o mar
ambos sombrios e envoltos
por amgia no ar
caminhos sozinha ,perdida
em meus pensamentos e tormentos
quando vejo alguém se aproximar
Belo ,altivo e distante
assim me apareceu ,
enquanto eu nadava
em seus olhos profundamente azuis
como dois oceanos ,
eu percebi que já te conhecia
há milênios sem fim....
Você é meu eterno porto seguro ,
meu maior perig e sofrimento ,
você que é a vida e o tormento
você é meu eteno desalento.....
você que é o desespero e a calma
de minha cansada alma.
Você é aquele que me enfeitiçou
me amldiçoou e me aprisionou
com seu olhar e amor.
Às vezes te amo tanto
que não aguento de tanto ódio´
Às vezes quero gritar , me revelar ,
me despir de todas
as máscaras
e fantasias
mas tudo que faço é me calar
e chorar como uma andarilha
perdida nos sonhos vazios da vida....
ou será a praga
e você o doente?
Meu mundo rompe agora
em um buraco escuro e vazio ,
assim como minha alma ,
que procurou o seu recheio
mas não o encontrou....
minha vida desaba agora ,
como montanhas caindo
em um abismo sem fim
Não ouço mais teu coração
não escuto mais o teu chamar
e seus olhos ,que eram minha
única luz ,se fecharam
eternamente para mim
Meu mundo enfim desabou ,
minha vida esvaiu-se
e você me abandonou
tudo não passava de um sonho
e o nada era esse sonho......
Sinto o ar passando fresco em
meu rosto , e sonho
que caminho até aquela
curiosa redonda no céu.
Parece que não flutuo
e não escuto mais nada
Enfim ,o silêncio e o desespero
toamam conta de mim
logo após de me ralizar
que você não voltará
e que eu estarei destinada
a vagar sozinha ,
eternamente sem rumo e sem luz ,
nesse mar de mágoas sem fim.


Agradeço a minha amiga Amiguinha Wood q sempre me apoiou , sempre está ao meu lado , sem ela eu não escreveria aqui ou talvez nunca.
 
Minha amiga Senhora dos Anéis me pediu p/ escrever algo pensando no Frodo , então lá vai;

O mundo é ingrato , eu sei
Completamente egoísta
Não se valorizam os certos
Se valorizam os errados
Se valorizasem alguém ou algo.....
Não adianta ajudar
Não adianta arriscar-se
Porque els não ligam depois
Esquecem todo o sacrificio
A fama não importa
O poder passa
Imagina o sacrificio ....
Se valesse saberiamos
Que todos que lutam
Pelo amor e por amor
São imortais
São heróis imortais
Eles morrem
Não poque a morte chegou
Mas porque os mataram
Mataram com injustiça
Ingratidão , ódio , egoísmo
E as feridas não cicatrizam
Porque são profundas
E dolorosas
Não adianta salvar o mundo
e as pessoas
Porque elas não te salvam
Elas te matam
Infelizmente não matam o suficiente para morrer
Melhor morrer do que viver sofrendo
nfelizmente matam pouco
a ouco como numa
tortura que não é mortal
e sim imortal ,que suga
todo o amor
restando somente o sofriemento e a dor
 
Ogden , vc tem q aprender a superar a tristeza pq se vc não a supera ,ela te supera!ninguém disse q é facil , mas vc não pode fugir ,tem q enfrentar de frente!Assim acaba logo c/ a tristeza!
 
Vilya vc escreve muito bem , e como muitos está meio inseguro , achando q escreve mal , mas eu acho q vcs adoram falr q ñ tá muito legal , só p/s pessoas elogiarem!
 
Amiguinha Wood disse:
Vilya vc escreve muito bem , e como muitos está meio inseguro , achando q escreve mal , mas eu acho q vcs adoram falr q ñ tá muito legal , só p/s pessoas elogiarem!
Não, é só insegurança mesmo. Prometo que foi aúltima vez que faço drama. :wink:
 
Todos temos insegurança ,eu já fui muito do tipo q faz drama só pros outros elogiarem , mas cansei , eu acho q assisto muito novela mexicana......risos......
 
Almarë
Amiguinha, suas poesias saum lindas!!! (eu naum estou brincando!!! :wink: ).
Aquela do "tente outra vez" quase mes fez chorar :cry: , e essa ultima do frodo me deixou toda arrepiada 8O !

Ristow, sua poesia ficou bem leve, estilo mais família, talvez, naum? eu, particularmente, naum tento fazer poesia desse tipo (embora às vezes saia, mesmo sem querer :roll: ), mas eh bom para dasanuviar as idéias, naum eh? :)

Vilya, ateh parece q vc e a Senhora dos Aneis combinaram para postar duas poesias sobre os portadores da luz!!! 8O As duas poesias ficaram lindas, e, francamente, um soneto piegas?!!! :? Eu naum axu naum... eu fui criada em meio à tradição de rima mais autêntica q eu conheço: literatura de cordel e repentes. Gosto muito desse estilo popular, e tenho a sorte de ter acesso a todo tipo de material :D ...

Bem, por hora sem poesias, ateh mais!!! :wink:
Namárië
 

Olá! Sou nova por aqui, mas não pude resistir... Adoro poesia! Precisava ler algumas... e adorei todas! :D
E como eu sou abusada, resolvi colocar uma de minha autoria p/ vocês lerem também.

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Febre

Só não deliro por teus olhos
Os meus de vermelhos choram
A falta de um abrigo, um remédio
A alma que procuras

E ainda assim sobrevive
Em mim aquele beijo
Quente, frio e molhado
Trazido por teus lábios de adeus

O mesmo ainda se repete
Será doença? Alegria? Ou
Febre apenas:
Por teus olhos que não mais vejo

Aqueço-me com essas linhas
Ainda que esta noite volte
O calafrio da morte
Por meus sonhos, não mais vê-lo

Seria como matar-me,
Num rio de sangue e perfume
Pois teus olhos me envenenam
Assim como tua face

Teu sorriso fere meu peito,
Inerte, vermelho...
E durmo.
-------------------------------------------------

Opiniões são sempre bem-vindas! :)

 
Poema das Verdades
Dedico esse poema aos Garotos Cegos de Cromílham (GCC)


Ó senhor mulato
ó meu verdadeiro
lágrimas de rosas
chovem em meu celeiro

Olhos vermelhos?olhos nervosos?
não, são medrosos
coitados são os que vivem por viver
e puros são os q vivem para renascer
Reino de DEUS? Conhaque do senhor!
quem sabe?
Pés virgens sentem a magia da vida
para mim, o inferno de cada dia.

Seriam os macacos
pulando os penhascos
pobres?
Seriam homens
passando fome
ricos?

Negros girando
fazem pamonha
qual a graça senhor?
por mais q eles sonhem
cicatrizes não somem

Vc sapo rico!
Vc sapo joven!
Tens mulher e dinheiro?
pq não tens outro desejo?
sim, ajude o mundo
sim, veredas do surdo

Ignorância nos olhos dos filhos
os filhos, de olhos de vidro
ambição no coração!
seu irmão caminha no escuro
mas sua mão, é um vulto
nao ajuda, nao chora
mas seu pé é uma âncora
chuta, e pisa descalço no sangue
venha senhor, mas não se zangue.

Negros bobos?
brancos cultos?
passos longos
passos errados
justiça nao mãos do bodão
não é a solução.

muleque trapalhão
não se machuca
ignorância de cegos
claro, nítido, vazio salão.

Bigodes crescem
ídolos morrem
meninos choram
mas não choramos!!
somos fortes? Não!
apenas macacos de sorte!

Ó senhor mulato
ó meu verdadeiro
lágrimas de rosas
chovem em meu celeiro



(chorei)

...
 
Amiguinha Wood disse:
Ogden , vc tem q aprender a superar a tristeza pq se vc não a supera ,ela te supera!ninguém disse q é facil , mas vc não pode fugir ,tem q enfrentar de frente!Assim acaba logo c/ a tristeza!

a tristeza é o meu modo de vida1 sem ela eu não conseguiria escrever... a tristeza e os meus reflexos de felicidade andam juntos...
 
:cry: :cry: pow.. meu pc estragou .. soh hj eh q eu fui ter a chance de pega-lo de volta.. :cry: :cry:

por isso desculpem-me, se naum escrevi mais nd.. amanha prometo portar algumas -poesias q andei fazndo..

bjus

Ateh :wink:
 
MAis uma...tá meio fraca,mas vai assim mesmo...


Nas sombras
Das sombras
Para as sombras

Um cavaleiro negro passava
O escuro a sua volta aumentava
O sangue de sua espada pingava
E uma aura poderosa emanava

Caminhava sempre devagar
Seu olhos não tinham brilhar
Seu coração estava a pulsar
E o sangue a se espalhar

O vento soprava
O frio chegava
A escuridão almentava
E o cavaleiro passava

O cavaleiro parou
Parou e me olhou
Meu coração congelou
Mas ele sorriu

Um sorriso belo e fraterno
Um sorriso de alguém solitário
Um andarilho a tanto cansado
Que queria descansar

Seu descanso foi longo
Longo como a eternidade
Pois o cavaleiro morreu
Sorrindo pra mim

-Shadow
 
Este é escrito em prosa, mas não deixa de ser uma tenttiva de poesia.

O dia em que a Terra parou

Seis em ponto e o alarme o atira da cama. Veste-se em segundos. Não há tempo para comer. Fecha a porta e desce pelas escadas em espiral até o salão de entrada do edifício. O porteiro acorda assustado com o estampido da porta principal do prédio e procura por alguém. Não há ninguém dentro. Também não haveria ninguém fora, não fosse pelo ônibus dobrando para a avenida. Devagar volta para sua mesa. Reclina-se. Dorme.

A quarteirões dali estava ele sentado no ônibus vazio. Busca algo desesperado em seu bolso da camisa... nada! Levanta-se bruscamente e apanha a carteira do bolso traseiro do surrado macacão. Abre-a lentamente, torcendo para encontrar o que procura. Um longo suspiro aliviado. Seca o suor da testa, senta-se e tenta relaxar, mas é impossível. A ansiedade da espera e da dúvida é demais. Seus ombros teimam em retraírem-se em direção ao pescoço. Continua suando frio a ponto de encharcar o papel que segura. Acha conveniente guardá-lo e o faz, dentro do bolso da camisa.

O ônibus prossegue rápido e turbulento apesar da viagem ser longa longa e tranqüila. Sem Ter o que fazer, decide ler o jornal da véspera para esquecer do tempo. Manchete da primeira página: Brasil e Itália repetirão a final de 70. Nem a final da Copa retem sua atenção. Está irriquieto de mais...

Sete e meia. O anúncio do ponto final o faz levantar e saltar. Temeroso quanto ao seu sucesso, caminha devagar. Atravessa a rua. Lentamente dirige-se ao horto florestal. Na entrada, um súbito calafrio arrepia-lhe a espinha e o faz parar. Seu sangue ferve. O coração vai a mil. Mais um suspiro, este sem trazer alívio algum. Tem vontade de desistir, mas, desta vez, irá ate o fim. Tem que ir às últimas conseqüências. Só então caminha. A passos lentos, segue até a alameda central.

Lá estava ela, como a vida inteira, cuidando das flores e dos arvoredos no jardim. O Sol que penetra por entre as folhas realça a beleza da imagem com um brilho indescritível nos olhos dela. O cabelo preso dá um ar de serenidade ao semblante. Sua tez, mesmo enrrugada, ainda é a mais bela das visões que ele jamais teve. Uma leve brisa o chama de volta à razão e Um impulso de coragem, que sempre foi ausente, sentencia seu destino.

Pega seu material de jardinagem, ajoelha-se ao lado dela. Sorri como de costume. Ela retribui, como em todas as vezes, seguido do habitual bom dia de cada manhã. Ele continua a fitá-la. Sua coragem se esconde por trás do medo da rejeição. Tarde demais para desistir. Tenta falar mas sua voz também o abandona. Rapidamente, numa última e desesperada tentativa, apanha o papel do bolso e entrega-lhe com as mãos trêmulas já suando frio.

Ela sem entender nada, pergunta:

-- Anh? 17 de julho de 1967 e um borrão de tinta...

Ele, em pânico, sem saber o que fazer, decide pelo que deveria ter feito desde a data assinalada no papel. Neste exato momento, extranhamente, ele se acalma. Aproxima o seu rosto a ela sem dixá-la nervosa. Os olhos, ele fixa aos dela que não se abalam. Os corações de ambos disparam. Como se tivessem combinado, iniciam um abraço em sincronia quase perfeita. Beijando-se com a força gerada pela espera de uma vida inteira desligam-se do resto e finalmente eles sentem como se a Terra parasse de girar.
 
Ae, queria postar a minha poesia mas se eu postar agora vai ficar como ultimo post e ninguem vai ver...
Eu sou rejeitado... :cry:
Ninguem lê minhas msg a nao ser os meus amigos pq eu forço eles...
Snif...
 
--Tírion-- disse:
Ae, queria postar a minha poesia mas se eu postar agora vai ficar como ultimo post e ninguem vai ver...
Eu sou rejeitado... :cry:
Ninguem lê minhas msg a nao ser os meus amigos pq eu forço eles...
Snif...
Põe q eu leio^^
 

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