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Qual personagem melhor te definiria?
- Criador do tópico Ana Lovejoy
- Data de Criação
Melkor- o inimigo da luz
Senhor de todas as coisas
Humbert Humbert, sem dúvida! ^^
F
Fox
Visitante
Me identifiquei absurdamente com Paul Atreides, do livro Duna, pela capacidade de observação de detalhes que muita gente considera infimos ao ponto da não-existência.
Não pude deixar de notar o quanto ele captava de sumamente importante em detalhes normalmente ignorados pela maioria (tanto naquele livro quanto na vida real).
Me senti bem vendo que alguém mais dava a mínima em enxergar aquele tipo de nuances da vida.
Não pude deixar de notar o quanto ele captava de sumamente importante em detalhes normalmente ignorados pela maioria (tanto naquele livro quanto na vida real).
Me senti bem vendo que alguém mais dava a mínima em enxergar aquele tipo de nuances da vida.
Sr. Ramsay
Usuário
Com certeza seria o Estudante, do conto Litost (O Livro do Riso e do Esquecimento, Milan Kundera). Como o próprio nome diz, ele é um estudante, que está tendo um caso com a mulher de um açougueiro em uma cidade no interior.
"A mulher do açogueiro, que ele encontrou na sua cidade natal, surgiu-lhe como um grande curativo, pronta para tratar de suas feridas. Ela o adorava, o divinizava e, quando ele lhe falava de Schopenhauer, ela não tentava manifestar com objeções uma personalidade própria, independente da dele (como tinha feito a estudante de triste memória), mas o olhava com olhos nos quais ele imaginava perceber até lágrimas, de tão comovido que ficava com a emoção da Sra. Christine. Também não esqueçamos de acrescentar que ele não tinha dormido com mulher nenhuma desde que rompera coma estudante."
O Estudante é um grande fracassado, fraco e que busca sempre se autoafirmar, mas só se ferra. Ele é o grande personagem usado por Kundera para descrevar um sentimento de nome "Litost" e que não tem tradução fora do tcheco. Esse sentimento é um misto de inveja, ódio, fracasso. Sentimento bem comum do estudante, que normalmente sente-se desse modo diante do mundo.
Outro personagem que me definiria é o Sr. Ramsay, que dá origem ao meu nick, do livro Rumo ao Farol de Virginia Woolf. Certa vez ele escreveu um livro de filosofia que fez algum sucesso, mas todos os seus outros livros foram apenas uma repetição do primeiro e não fizeram sucesso. Vive sempre em um outro mundo, mundo de idéias, e só vem a este mundo, mundo de banalidades, para buscar a aceitação, compaixão e elogios de sua mulher e do resto do mundo.
"A mulher do açogueiro, que ele encontrou na sua cidade natal, surgiu-lhe como um grande curativo, pronta para tratar de suas feridas. Ela o adorava, o divinizava e, quando ele lhe falava de Schopenhauer, ela não tentava manifestar com objeções uma personalidade própria, independente da dele (como tinha feito a estudante de triste memória), mas o olhava com olhos nos quais ele imaginava perceber até lágrimas, de tão comovido que ficava com a emoção da Sra. Christine. Também não esqueçamos de acrescentar que ele não tinha dormido com mulher nenhuma desde que rompera coma estudante."
O Estudante é um grande fracassado, fraco e que busca sempre se autoafirmar, mas só se ferra. Ele é o grande personagem usado por Kundera para descrevar um sentimento de nome "Litost" e que não tem tradução fora do tcheco. Esse sentimento é um misto de inveja, ódio, fracasso. Sentimento bem comum do estudante, que normalmente sente-se desse modo diante do mundo.
Outro personagem que me definiria é o Sr. Ramsay, que dá origem ao meu nick, do livro Rumo ao Farol de Virginia Woolf. Certa vez ele escreveu um livro de filosofia que fez algum sucesso, mas todos os seus outros livros foram apenas uma repetição do primeiro e não fizeram sucesso. Vive sempre em um outro mundo, mundo de idéias, e só vem a este mundo, mundo de banalidades, para buscar a aceitação, compaixão e elogios de sua mulher e do resto do mundo.
Sr. Ramsay
Usuário
O tio Rieux é um dos meus personagens preferidos.
kilson Viegas
Usuário
Um personagem que eu me identifico é Heathcliff do livro "O morro dos Ventos Uivantes" da escritora inglesa Emilly Bronte.
Um cara de emoções intensas com Eu.
Um cara de emoções intensas com Eu.
Cleptomaniaco de Corações
Usuário
PERSONAGEM....
Me encontro sempre na personagem Alice (no pais das maravilhas)
pois tem toda uma conotação "junkie".....da hora que ela toma uma formula e começa a ver as coisas pequenas e grandes,... e começa a falar com animais, insetos, um ovo e até homens-cartas........
é maravilhoso.........muitas noites minhas foram assim.........
ahahahabraço
Me encontro sempre na personagem Alice (no pais das maravilhas)
pois tem toda uma conotação "junkie".....da hora que ela toma uma formula e começa a ver as coisas pequenas e grandes,... e começa a falar com animais, insetos, um ovo e até homens-cartas........
é maravilhoso.........muitas noites minhas foram assim.........
ahahahabraço
Tantos tantos...
eu entro em cada personagem quando leio, choro com ele, sofro, vibro... e alguns me respondem, com esses eu me identifico.
Um deles é o Maníaco Magee, do livro infantil de mesmo nome (cara, esqueci o autor agora). Fanático por livros, idealista, em busca de um lar mas com medo das oportunidades, obstinado, com uma capacidade incrível de amar e de enxergar os outros seres humanos. Eu me identifico com ele nos meus melhores momentos.
Quando as minhas defesas se erguem, acho que sou o Lobo da Estepe, do Herman Hesse. Rejeita o mundo ao mesmo tempo em que anseia por adequar-se a ele e ter paz... vê-se como alguém superior mas sabe não ser.
Também me identifico com a Imperatriz Criança, do História sem Fim. Basicamente, a dona da festa, a essência das histórias, linda e bondosa e honrada e amoral.
eu entro em cada personagem quando leio, choro com ele, sofro, vibro... e alguns me respondem, com esses eu me identifico.
Um deles é o Maníaco Magee, do livro infantil de mesmo nome (cara, esqueci o autor agora). Fanático por livros, idealista, em busca de um lar mas com medo das oportunidades, obstinado, com uma capacidade incrível de amar e de enxergar os outros seres humanos. Eu me identifico com ele nos meus melhores momentos.
Quando as minhas defesas se erguem, acho que sou o Lobo da Estepe, do Herman Hesse. Rejeita o mundo ao mesmo tempo em que anseia por adequar-se a ele e ter paz... vê-se como alguém superior mas sabe não ser.
Também me identifico com a Imperatriz Criança, do História sem Fim. Basicamente, a dona da festa, a essência das histórias, linda e bondosa e honrada e amoral.
Não bem um personagem, um heterônimo. Álvaro de Campos, do Fernando Pessoa. É como se essas palavras traduzissem tudo o que eu sinto, como se eu fosse o autor. É uma mistura de pessimismo, esperança, saudosismo, entender sem entender. Como se num momento você compreendesse e sentisse você mesmo como ser humano e apenas existisse na total simplicidade do ser, mais nada. Só ser. Quando vc é parte de tudo e ao mesmo tempo de nada.
Encostei-me
Encostei-me para trás na cadeira de convés e fechei os olhos,
E o meu destino apareceu-me na alma como um precipício.
A minha vida passada misturou-se com a futura,
E houve no meio um ruído do salão de fumo,
Onde, aos meus ouvidos, acabara a partida de xadrez.
Ah, balouçado
Na sensação das ondas,
Ah, embalado
Na idéia tão confortável de hoje ainda não ser amanhã,
De pelo menos neste momento não ter responsabilidades nenhumas,
De não ter personalidade propriamente, mas sentir-me ali,
Em cima da cadeira como um livro que a sueca ali deixasse.
Ah, afundado
Num torpor da imaginação, sem dúvida um pouco sono,
Irrequieto tão sossegadamente,
Tão análogo de repente à criança que fui outrora
Quando brincava na quinta e não sabia álgebra,
Nem as outras álgebras com x e y's de sentimento.
Ah, todo eu anseio
Por esse momento sem importância nenhuma
Na minha vida,
Ah, todo eu anseio por esse momento, como por outros análogos ---
Aqueles momentos em que não tive importância nenhuma,
Aqueles em que compreendi todo o vácuo da existência sem inteligência para o compreender
E havia luar e mar e a solidão, ó Álvaro.
Álvaro de Campos
Encostei-me
Encostei-me para trás na cadeira de convés e fechei os olhos,
E o meu destino apareceu-me na alma como um precipício.
A minha vida passada misturou-se com a futura,
E houve no meio um ruído do salão de fumo,
Onde, aos meus ouvidos, acabara a partida de xadrez.
Ah, balouçado
Na sensação das ondas,
Ah, embalado
Na idéia tão confortável de hoje ainda não ser amanhã,
De pelo menos neste momento não ter responsabilidades nenhumas,
De não ter personalidade propriamente, mas sentir-me ali,
Em cima da cadeira como um livro que a sueca ali deixasse.
Ah, afundado
Num torpor da imaginação, sem dúvida um pouco sono,
Irrequieto tão sossegadamente,
Tão análogo de repente à criança que fui outrora
Quando brincava na quinta e não sabia álgebra,
Nem as outras álgebras com x e y's de sentimento.
Ah, todo eu anseio
Por esse momento sem importância nenhuma
Na minha vida,
Ah, todo eu anseio por esse momento, como por outros análogos ---
Aqueles momentos em que não tive importância nenhuma,
Aqueles em que compreendi todo o vácuo da existência sem inteligência para o compreender
E havia luar e mar e a solidão, ó Álvaro.
Álvaro de Campos
RottEN GeNeRAtiON
Usuário
Digo o mesmo! adoro esse kra!
Lady Undómiel
hã? hein?
Eu acho q Éowyn e Aurélia Camargo me definiriam mt bem.
. ) Ela se dedica aos estudos, é quieta e reservada, calma. Estas são características que eu possuo...
