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Exclusão por causa de leitura

[align=justify]Nunca sofri preconceito por gostar de ler, as pessoas acham até legal e tals. Mas, ao mesmo tempo, que acham legal, pensam que isto consome um tempo absurdo! Elas trabalham muito e não têm tempo para os livros... Eu tbm trabalho bastante e leio nas horas vagas: no ônibus, na fila, na hora do almoço, antes de dormir, etc, etc... Então tempo não pode ser a desculpa. Dentro da nossa rotina insana, dá para encaixar a horinha da leitura.

Mas uma coisa que acontece com mais frequência é a incompatibilidade de tipos de leitura. A maioria das pessoas que conheço dão preferência aos mais vendidos da lista da Veja, então dá-lhe Paulo Coelho, Sidney Sheldon, Dan Brown e literatura espírita. Não sou fã deste tipo de literatura, mas antes que alguém venha me xingar, não há nada de errado ler esses autores. O problema é ficar SÓ neste tipo de literatura. É de se ficar chateada e com uma cara de bolinho quando alguém pega um livro tipo "Crime e Castigo" e faz aquela cara de "SE EU não conheço, nem ouvi falar (leia-se, "não li na Veja"), PORTANTO não deve ser bom"! Eu não gosto de nenhuma postura radical do tipo "Ler não serve pra nada", "Só leio Zíbia Gasparetto e Paulo Coelho" e "Não chegue perto de mim se vc não lê Dostoiévski, Kafka ou Nietzsche". São todas posturas radicais e puritanas!!!! Dá vontade de sair matando!!!:rofl:[/align]
 
Bom, nunca sofri preconceito por estar sempre lendo. Na minha turma, até os professores já se acotumaram e as vezes fazem piadinhas do tipo "Fecha o livro e presta atenção, Petra". A maioria dos meus amigos também sempre tem um livro na mochila então conversamos quase sempre sobre livros.
Mas eu sou a única da turma que lê MUITO e a maioria das pessoas que chegam com livros novos eu vou lá perguntar sobre o livro.
Quando eu ia de ônibus era muito estranho porque todo mundo olhava pra minha cara quando eu abria um livro, haha. Me sentia mal até, é tão estranho assim alguém lendo?

Acho rídiculo esse pessoal que fica se distanciando e pans só porque você está lendo um livro ou falar que leitura não leva a nada, são uns ignorantes isso sim.
 
Ah, outra coisa bem lembrada: ler em ônibus/trem.

Quando comecei a pegar transporte público aqui no RS, principalmente o trem, fiquei espantada com o número de pessoas que leem no trajeto. Em SC não tinha nada disso. Mas aqui o pessoal le MUITO. E não é só jornal, polígrafo de aula... tem gente que vem com verdadeiras bíblias pro trem e fica o tem todo lendo.. Até em pé.


... O número de pessoas que le a Bíblia mesmo também é grande, huhuhuhu

Me sinto no paraíso às vezes =B
 
.Izze. disse:
Quando comecei a pegar transporte público aqui no RS, principalmente o trem, fiquei espantada com o número de pessoas que leem no trajeto. Em SC não tinha nada disso. Mas aqui o pessoal le MUITO. E não é só jornal, polígrafo de aula... tem gente que vem com verdadeiras bíblias pro trem e fica o tem todo lendo.. Até em pé.

Fato.

Leio muito em ônibus, sempre. Mas nunca passei por uma situação como a da Petra simplesmente porque não sou a exceção, mas faço parte da regra. Sempre tem uma penca de gente lendo em ônibus aqui a qualquer hora. :lendo:
 
Sempre fui excluído por ser nerd, por isso me refugiava nos livros.
Tudo depende do meio em que se vive/estuda, em uma escola que a literatura não é incentivada, a discriminação é maior.
E esse mané que disse que leitura não leva a nada, está longe de ser uma exceção.

.Izze. disse:
Apenas 14 pessoas conseguem isso por ano. Não creio que ele seja esperto pra ser uma delas (é, pq quem entra é esperto, e isso não quer dizer necessariamente que seja inteligente).

Talvez seja eleito presidente da república....quem sabe?
 
Particularmente, eu nunca senti qualquer tipo de preconceito por causa da literatura. Muito pelo contrário, normalmente sou bastante elogiado por conta da leitura (muitos dizem ter uma ponta de inveja por não conseguir ler tanto assim).

Agora, com relação à leitura técnica é diferente. Sou formado em Direito. Sempre fui considerado um CDF, mas jamais me matei de estudar. Principalmente após iniciar a prática jurídica, percebi que as vertentes do Direito são várias e muitas respostas para as perguntas mais complexas não estão necessariamente nos livros. Porém, convivi com pessoas (alguns amigos meus) que simplesmente não possuíam vida social porque estavam o tempo inteiro lendo... estudando.

Essas pessoas sofriam sim um certo preconceito. Mas era um preconceito que também tinha uma origem ligada ao modo com que esses amigos meus viam o relacionamento com outras pessoas. Não que eles não gostassem de conversar com os outros, não é isso, mas o convívio excessivo com a celulose os fizeram perder o tato no momento de conversar com as "pessoas normais".

Portanto, acho que pode existir o preconceito por causa da leitura; mas em algumas situações parte do problema encontra-se exatamente na forma com que as vítimas dessa espécie de agressão encaram o convívio social.

Sei que essa resposta pode ser um pouco polêmica, mas ressalto novamente, o que disse acima é direcionado à algumas situações. Sempre existirão os imbecis que proclamam aos quatro ventos que a leitura é perda de tempo. Nesses casos, evidentemente, a culpa é exclusiva desses ignorantes.

Um abraço!
 
.Izze. disse:
Lembrei de uma situação engraçada que aconteceu quando estava no último ano da escola, lá em Indaial.

Estava eu na rodoviária, esperando meu ônibus sair, e como sabia que ia demorar tirei um livro e comecei a ler. Logo vejo um senhor passando por mim e ele simplesmente pára, fica olhando eu lendo, e daí chega e senta do meu lado e começa a conversar comigo. Perguntou a minha idade, 16 na época, e ele: "nossa, é muito raro ver alguém da tua idade lendo, ainda mais em um local público. Fiquei espantado. Estás de parabéns".

Eu fiquei com uma cara meio que de WTF, e achei estranha a reação dele de achar eu estranha. Porque eu já tinha vários colegas da minha sala e de outras também que liam normalmente quando estavam esperando alguma coisa. Mas tá, ficamos conversando sobre livros e ele sempre espantado com eu lá, lendo.

Não foi preconceito mas, tipo, mostra que a falta de hábito faz tudo parecer muito estranho, até para aqueles que são leitores.

Izze, isso já aconteceu comigo também e não só uma vez. E é sempre um senhor que vem puxar assunto espantado e admirado por uma "jovem" se interessar por leitura.
 
OBS:Só li o primeiro post do tópico

Então... Se alguém te dizer que livros não prestam para nada, olhe bem no fundo dos olhos dele e tenha pena de sua alma, porque é ela quem não tem salvação.

Agora sem brincadeiras: talvez o preconceito seja a característica mais idiota do ser humano, porque ela mostra como somos bobos de pensar que podemos julgar algo sem experimentar antes. Não sei se isso te faz infeliz, mas um livro é uma obra de arte e tem um valor muito maior do que "pessoas", porque ele é único, diferente de boa parte das pessoas que você vai conhecer no seu colegial. Vale mais apena passar o colegial colecionando livros do que amizades, porque as chances de você usufruir de uma vantagem gerada por essas amizades é mínima.

Minha lógica diz que você está indo bem na vida se estiver pouco se fudendo para quem fala merda, afinal de contas "falar merda" é o esporte preferido de muita gente. Você tem sua opinião sobre a literatura e deve continuar com ela até onde achar necessária ou verdadeira, não se deixa abalar por quem está no meio do caminho.
 
Eu nunca sofri preconceito... Assim explícito.

Às vezes, o pessoal me enche o saco me chamando de Google. Eu não ligo... Mas acho importante, a pessoa não ser só Literatura... É preciso ver um pouco de tudo. De samba do Pixinguinha ao filme sueco "Deixe ela entrar", de "Cannibal Holocaust" às experiências com drogas de Huxley, de "Cidade de Deus" a como funciona o Tribunal de Contas, a dançar forró e viajar com Pink Floyd, de conhecer a Chapada Diamantina ou Curitiba. Porque nem tudo está nos livros. Nem tudo está na razão.

Eu não gostaria que literatura fosse só fuga. Ela precisaria ser um mapa também. Não o único, lógico. Para vc não viver de babações românticas ou ilusões cavalheirescas, enquanto o mundo todo vai pro inferno...

As pessoas esquecem de ler os livros como um forma de aprender sobre a vida... Eu acho que entre leitores fanáticos, aliás, o erro seria o oposto: levar a ferro-e-fogo o que está escrito, como se a vida na leitura fosse tão "concreta" quanto a vida real, experimentada... Não é. Mas os livros ajudam a vc manter distância deste turbilhão, a saber que outras pessoas partilharam este sentimento, a saber que existe algo mais, mesmo que provavelmente não exista.
 
Claudinha disse:
.Izze. disse:
Logo vejo um senhor passando por mim e ele simplesmente pára, fica olhando eu lendo, e daí chega e senta do meu lado e começa a conversar comigo. Perguntou a minha idade, 16 na época, e ele: "nossa, é muito raro ver alguém da tua idade lendo, ainda mais em um local público. Fiquei espantado. Estás de parabéns".

Izze, isso já aconteceu comigo também e não só uma vez. E é sempre um senhor que vem puxar assunto espantado e admirado por uma "jovem" se interessar por leitura.

Só um detalhe... :sacou: Me perdoem o meu lado "maquiavélico", mas isto me parece mais "galanteio" de um senhor safado do que propriamente admiração... Nunca soube de senhora se aproximar para elogiar rapaz interessado em ler... rs
 
Zzeugma disse:
Claudinha disse:
.Izze. disse:
Logo vejo um senhor passando por mim e ele simplesmente pára, fica olhando eu lendo, e daí chega e senta do meu lado e começa a conversar comigo. Perguntou a minha idade, 16 na época, e ele: "nossa, é muito raro ver alguém da tua idade lendo, ainda mais em um local público. Fiquei espantado. Estás de parabéns".

Izze, isso já aconteceu comigo também e não só uma vez. E é sempre um senhor que vem puxar assunto espantado e admirado por uma "jovem" se interessar por leitura.

Só um detalhe... :sacou: Me perdoem o meu lado "maquiavélico", mas isto me parece mais "galanteio" de um senhor safado do que propriamente admiração... Nunca soube de senhora se aproximar para elogiar rapaz interessado em ler... rs


Olha... um dia uma senhora estacou na minha frente e ficou um tempão elogiando meu cabelo :rofl:


Não, o cara não tava galanteando... tava interessado mesmo nos livros.. Senão ele perguntaria algo sobre mim, e não sobre o que eu tava lendo, ou dando dicas de leitura =B
 
Mas acho importante, a pessoa não ser só Literatura... É preciso ver um pouco de tudo. De samba do Pixinguinha ao filme sueco "Deixe ela entrar", de "Cannibal Holocaust" às experiências com drogas de Huxley, de "Cidade de Deus" a como funciona o Tribunal de Contas, a dançar forró e viajar com Pink Floyd, de conhecer a Chapada Diamantina ou Curitiba. Porque nem tudo está nos livros. Nem tudo está na razão.

Mas o livro continua sendo a maior fonte de conhecimento da humanidade. Não apenas a literatura de ficção, mas extender a Marx e Rousseau, bem como Gilberto Freyre e Sérgio Buargue, ou Dante e Sartre. Como o Breno falou muito bem, é muito melhor estar entre livros do que no meio de um monte de adolescente (ou não, depende da sua idade) sem futuro.

Além dos livros, para mim o ideal também seria, se deliciar com as evocações de Bach e o turbilhão que é Rossini, sentir a agudeza visual de Hitchcock, ir ao teatro e sentir outra expressão que o cinema não conseguiu transpassar, desvendar um quadro e Renoir! Ler poesia com amigos! E o mais importante: fazer porque gosta.

Não sou tão generalista, acho que ninguém precisa dançar forró, muito menos assistir Cannibal Holocausto, mas procurar expressões alternativas, que assim como entretem também edifica, é sim importante.
 
Esqueci de comentar, sobre esse "preconceito" logo quando mudei de colégio eu sempre tentava reparar nas pessoas que estavam com um livro. Foi quando vi um garoto da minha turma lendo Harry Potter na hora do intervalo COM O LIVRO ESCONDIDO DENTRO DA MOCHILA! E quando puxei assunto ele disse que tinha vergonha de ler e todo mundo olhar pra ele e talvez ninguém fosse querer ser amigo dele por estar com livro. Atualmente ele é um dos meus melhores amigos no colégio e agora ele lê com o livro fora da mochila!! :rofl:

Mas Ashe será que não tem ninguém na sua turma que leia escondido também? Sabe lá né...
 
Que coisa mais estranha. Eu nunca fui discriminada por gostar de ler. A minha turma do colégio era pequena e mesmo tendo um pessoal que sempre me achou bastante esquisita, houve muito afeto, e olha que tinha "agroboys", patys e tudo mais. É verdade que sempre falaram que eu lia demais, que derreteria meu cérebro (principalmente quando eu relia SDA, eles ficavam muito assustados com o volume único, hahaha), mas era brincando e as vezes com tom de admiração. Nunca deixei de bagunçar por isso, meus amigos eram os bagunceiros e os nerds, mas a gente sempre foi um bando de nerd estranho, do tipo que fazia espadas de cartolina e sai pra duelar no corredor (isso no colegial).

Sei lá, por mais que isso seja você, ficar lendo o tempo todo também é um jeito de se afastar dos outros, primeiro porque as pessoas acham que vc está esnobando, falo sério. Já me disseram isso, é como se por achar-se muito bom você prefere se distanciar das pessoas "normais" mostrando como você é inteligente e sabido. Um grande amigo meu, nem um pouco fã de livros, me disse isso uma vez e acho que ele me fez um favor inestimável. A minha turma ficou tão mais junta depois que a gente parou (diminuiu) de ler alucinadamente nos intervalos, trocamos os livros pelos desenhos coletivos e pelo violão, foi mágico. No fim, sabendo que nunca mais veríamos todo aquele pessoal junto de novo, a gente sabia que tinha que se curtir, os livros poderiam esperar. É a melhor fase e vida, Ashe, e por mais que existam livros que te marcam muito, as pessoas marcam mais. Você nunca mais vai reunir todos eles de novo, e alguns deles você só vai encontrar quando partir daqui também, e quer saber, depois que você vê tudo que ficou para trás, o que você deixou de fazer, aí sim dá nó na garganta.

desculpa o sentimentalismo barato.
 
A ignorância sempre é mais tentadora e facil de compreender, né? Claro que a Ashe pode largar os livros e se juntar ao grupinho ignorante da sala, e quem vai perde é ela. O grupo já tá com a cabeça virada pra baixo, se afundando, mas ela não. Desculpe, mas acho que alguém que deixa de falar com outro só porque essa pessoa lê, que acha isso uma perca de tempo, não merece nem o tempo que perde-se pensando sobre o assunto. Também não digo para se distanciar de todos, apenas que, se for parar iniciar uma amizade, que não seja com alguem que teme a inteligência.

Os amigos são uma parte importante da vida, numa certa idade ele são mais importante como influência do que os pais, deve-se, e, como tudo que nos é caro, deve ser bem selecionados.
 
Você não entendeu o que eu quis dizer, Arnie, ou eu realmente me expressei muito mal. Ignorância não é fácil de entender, como entender o não saber que não se sabe? Do mesmo jeito que existe várias pessoas que são ignorantes quanto a leitura, eu sou ignorante quanto a mecânica dos solos e mais uma "infinidade de coisas infinitas" e você provavelmente deve ser ignorante em alguma outra coisa. Isso não exclui algumas das minhas capacidades, não me torna um total disperdício, do mesmo jeito que alguém que não gosta de ler não o é. Pessoas analfabetas podem ser incríveis, pessoas que já leram muito podem vir a ser um Hitler. Todos somos ignorantes.

Hora nenhuma eu disse para que ela largasse os livros. O que eu quis dizer é que talvez as pessoas se sintam como esse meu amigo se sentiu. Não acho que ele seja ignorante por não gostar de ler, por sinal me ensinou muita matemática (aliás, sou ignorante em matemática) e pode ser que sesse garoto seja muito bom em física. Mesmo que esse garoto tenha uma opinião que com certeza eu não concordo é muito provável que eu tenha opinões contrárias a dele. Por exemplo, sou a favor do aborto e acho a instituição do casamento uma piada e tem gente que considera a umas das maiores égides da humanidade. Quem é que sabe? Meu avô nunca leu um livro na vida, enquanto minha avó é a pessoa mais letrada que conheço, mas ninguém sabe tanto de bichos, de natureza e de mato quanto ele (nisso, também sou ignorante) e ele é a pessoa mais bonita que eu conheço.

Inteligência, arnie é :inteligência
s. f.1. Conjunto de todas as faculdades intelectuais (memória, imaginação, juízo, raciocínio, abstração e concepção).

Aquele que odeia ler e acha que isso é uma perca de tempo, mas sabe tocar um instrumento, é habil. Aquele que se lembra dos detalhes do filme do Rambo tem boa memória. Aquele que tem a capacidade de julgar o certo e o errado, tem juízo. Aquele cara que só fala de rpg tem ótimo racioncínio e capacidade de abstração. Ainda que todos odeiem ler e acham leitura a coisa mais escrota do universo são inteligentes e também ignorante, porque todos nós somos.

Schopenhauer diz que aquele que é muito apegado a leitura ao invés de buscar o conhecimento na realidade, não pensa por conta própria e não conhece as coisas por si mesmo, mas como todo os mortais, Schopenhauer era muito inteligente e também muito ignorante.
 
Breno C. disse:
Então... Se alguém te dizer que livros não prestam para nada, olhe bem no fundo dos olhos dele e tenha pena de sua alma, porque é ela quem não tem salvação.

:rofl:

Zzeugma disse:
Claudinha disse:
.Izze. disse:
Logo vejo um senhor passando por mim e ele simplesmente pára, fica olhando eu lendo, e daí chega e senta do meu lado e começa a conversar comigo. Perguntou a minha idade, 16 na época, e ele: "nossa, é muito raro ver alguém da tua idade lendo, ainda mais em um local público. Fiquei espantado. Estás de parabéns".

Izze, isso já aconteceu comigo também e não só uma vez. E é sempre um senhor que vem puxar assunto espantado e admirado por uma "jovem" se interessar por leitura.

Só um detalhe... :sacou: Me perdoem o meu lado "maquiavélico", mas isto me parece mais "galanteio" de um senhor safado do que propriamente admiração... Nunca soube de senhora se aproximar para elogiar rapaz interessado em ler... rs

:rofl:
Não era isso não, como no caso da Izze, os senhores só queriam falar de livros mesmo.
 
Pois é, sendo que eu também nunca contradisse ninguém, acho (muito menos Schopenhauer, que, por sinal, leu muito), pois também acho que a vivência é importante, e muito. Mas selecionando, claro. Não é somente viver, viver por viver, qualquer coisa serve. Quando pode-se selecionar o melhor não há porquê ficar com o de segunda mão. Ser amigo de alguem que, antes de qualquer coisa, já diz na sua cara que odeia quem lê. Acho que não...

Na caso da menina Ashe, é dela não ficar aflita, que seja ela mesma, que não deixe de ler para agradar ninguém - já que ninguém parece estar afim de começar a ler para agradar também. Mas se a necessidade de ter algum grupinho é assim tão importante, vá lá, boa sorte! Mas eu acho que não, acho que foi mais a chateação de sofrer preconceito.
 

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