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Coleção Folha Livros que mudaram o Mundo

uma coisa é falar q ñ vai comprar a coleção por motivo pessoal outra é fazer campanha ou pressão para q outros ñ comprem, oq acho bem desnecessário. nem eu fiz isso no meu post inicial, falando para os outros comprarem.

toda coleção tem os seus méritos e desméritos e esta ñ é diferente. eqto tem gente q ñ vai comprar ela por causa da tradução problemática do 1º volume, tem gente q vai comprar ela por ser barata e por necessidade urgente.

agora, peço somente q respeitem a inteligência alheia e ñ tentem usar de argumentação propagandística para fazer valer a sua opinião sobre a dos outros. isso demonstra + q alguém tem ânimos à flor da pele q razão em sua fala.
 
Só para avisar que ninguém tem a obrigação de ficar lendo picuinha de ninguém - quer falar algo para algum usuário em específico, fale por mp, como a Izze já pediu. Estou editando posts com provocações e espero que vocês entendam que isso é meu jeito delicado de dizer que esse tipo de indisposição entre usuários já encheu o saco. :tchauzim:
 
Anica disse:
Só para avisar que ninguém tem a obrigação de ficar lendo picuinha de ninguém - quer falar algo para algum usuário em específico, fale por mp, como a Izze já pediu. Estou editando posts com provocações e espero que vocês entendam que isso é meu jeito delicado de dizer que esse tipo de indisposição entre usuários já encheu o saco. :tchauzim:

Obrigada, Anica, também acho que ninguém está aqui pra ler infantilidades de quem não sabe respeitar a opinião dos outros membros do fórum. :)

O problema é que nem todo mundo pensa assim como você e como a Izze (que sugerem a resolução de "picuinhas" pessoalmente e com mensagens pessoais).

No entanto, fica a esperança (eu ainda tenho, viu?) de um fórum com pessoas civilizadas que saibam discutir com os outros membros sem ofensas e palavras ásperas.

Faço minhas as palavras de boa parcela dos membros, imagino.
 
Acho a questao do plagio nao plagio totalmente irrelevante, primeiro porque isso é problema das editoras e demais lesados do copyright.. nao estou comprando um livro xerocado num fundo de quintal e vendido pirata num camelô.

Agora falando das traduçoes: nao ha nenhum responsavel por elas. O próprio executivo da folha, creio ser aquela uma mensagem original, deixa claro que o negocio deles é vender jornal, que essa coleçao é um serviço terceirizado: como o transporte das vans e a comida do refeitório.

Portanto ninguém assina essas traduçoes, podem ser feitas pelo Sr. jose eduardo da ediouro ou pelo motorista da van da folha. O que para mim dá na mesma. O fato do Sr. Jose eduardo ter traduzido para a ediouro nao prova que ele seja bom tradutor: e nao é, visto o trecho do link ( novamente supondo que tudo confere etc..)

Tinha que vir o livro com uma ficha do tradutor, curriculum vitae, telefone para contato, endereço e CPF... com foto atualizada estampada na capa bem debaixo do titulo:

José Eduardo Cunha traduz:
A origem das espécies de Darwin.

só assim e olhe lá.
 
prezado rajaf, permita-me discordar, não de sua opinião, mas de alguns fatos conforme você os apresenta.

"nao ha nenhum responsavel por elas." não é verdade. há pelo menos três responsáveis diretos, sim, que podem ser civil ou criminalmente responsabilizados por seus atos. no caso do tradutor, é incurso penal. no caso da editora que licenciou e da empresa que montou a coleção, a responsabilidade é civil.

"é problema das editoras e demais lesados do copyright". não exclusivamente. se se considerar que toda obra, decorrido certo prazo de proteção, ingressa em domínio público, a fraude se torna problema direto de toda a sociedade, quer o cidadão queira ou não, se importe ou não.

quanto a seu interesse pela questão, são outros quinhentos, e naturalmente não sou eu que vou objetar ou deixar de objetar a ele ;-)
 
denise, um dúvida surgiu do seu comentário:

e se uma tradução fraudulenta entra em domínio público, oq deveríamos fazer: desprezá-la ou usá-la como bem comum à todos?
 
Portanto ninguém assina essas traduçoes, podem ser feitas pelo Sr. jose eduardo da ediouro ou pelo motorista da van da folha. O que para mim dá na mesma.

Se a tradução pouco importa, é só pegar o texto da Origem das Espécies em seu original em inglês (disponível gratuitamente na internet), jogar no tradutor do Google, e, como diria o Casseta e Planeta, "seus problemas acabaram." ¬¬
 
JLM disse:
denise, um dúvida surgiu do seu comentário:

e se uma tradução fraudulenta entra em domínio público, oq deveríamos fazer: desprezá-la ou usá-la como bem comum à todos?

Mas como saberemos quando ela vai entrar em domínio público? Contando a partir da morte do verdadeiro tradutor, ou do tradutor fraudulento?
 
Tatarana disse:
JLM disse:
denise, um dúvida surgiu do seu comentário:

e se uma tradução fraudulenta entra em domínio público, oq deveríamos fazer: desprezá-la ou usá-la como bem comum à todos?

Mas como saberemos quando ela vai entrar em domínio público? Contando a partir da morte do verdadeiro tradutor, ou do tradutor fraudulento?

se for um tradutor fictício, a tradução nunca entrará em domínio público pq em tese um ser fictício ñ morre nunca?
 
JLM disse:
denise, um dúvida surgiu do seu comentário:

e se uma tradução fraudulenta entra em domínio público, oq deveríamos fazer: desprezá-la ou usá-la como bem comum à todos?

pessoalmente acho perda de tempo especular sobre isso. prefiro combater as fraudes em vida ;-)
 
Tatarana disse:
Portanto ninguém assina essas traduçoes, podem ser feitas pelo Sr. jose eduardo da ediouro ou pelo motorista da van da folha. O que para mim dá na mesma.

Se a tradução pouco importa, é só pegar o texto da Origem das Espécies em seu original em inglês (disponível gratuitamente na internet), jogar no tradutor do Google, e, como diria o Casseta e Planeta, "seus problemas acabaram." ¬¬

sim. e a tradução legítima (e ruim pra danar) também está gratuitamente disponível na internet.
 
JLM disse:
Tatarana disse:
JLM disse:
denise, um dúvida surgiu do seu comentário:

Mas como saberemos quando ela vai entrar em domínio público? Contando a partir da morte do verdadeiro tradutor, ou do tradutor fraudulento?

a tradução legítima contando a partir da morte do verdadeiro tradutor, claro; e a fraudada a partir da morte do fraudador.
a questão é interessante pelo seguinte: por exemplo, existem algumas traduções já entradas ou próximas de entrar em domínio público que muita gente não conhece. estariam disponíveis para qualquer editora publicar, a preços mais acessíveis pois não se tem o custo da tradução.

mas a editora fraudadora lança a mesma tradução, com ou sem adulterações, com um outro nome de tradutor, inventado ou não. com isso ela recria para si todo um novo prazo de proteção de seus direitos - mais ou menos uns cem anos (são 70 anos após a morte do tradutor).

então pegue o caso do pietro nassetti, que assinou mais de 100 fraudes na martin claret. ele existia, e morreu em janeiro de 2005. a martin claret colocou copyright seu em todas essas edições em nome do pietro nassetti.

por lei isso significa que até 2075 todos os direitos de reprodução daquelas falsas traduções (que muita gente não sabe que são plagiadas e muitas vezes já estariam em domínio público) são exclusivos da martin claret, a qual pode reproduzir, licenciar, transferir, cobrar percentual nos xeroxes até 2075.

isso se aplica também às fraudes da nova cultural, da rideel, da jardim dos livros etc.

do ponto de vista legal, não vem muito ao caso se o nome do tradutor é inventado ou não, porque, pela legislação do direito autoral, é a editora que adquire os direitos do autor/tradutor. basta a editora alegar que tem o copyright, e pronto, normal. copyright significa direito de reprodução - nenhum autor/tradutor pessoa física tem copyright; o copyright é sempre propriedade de alguma empresa que adquiriu o direito de explorar comercialmente a obra feita pelo autor/tradutor.


se for um tradutor fictício, a tradução nunca entrará em domínio público pq em tese um ser fictício ñ morre nunca?
quanto a isso, ver acima: quem detém os direitos econômicos sobre a tradução é, em 99,99999999999% dos casos, a editora, não o tradutor. assim, se a editora inventa um ser fictício, isso não obsta que ela faça seus negócios - é o princípio do "laranja" ou da falsidade ideológica, que simplesmente não será descoberta se ninguém for atrás. a coisa fica ainda mais simples se for uma tradução de portugal.
 
dbottmann disse:
a tradução legítima contando a partir da morte do verdadeiro tradutor, claro; e a fraudada a partir da morte do fraudador.
a questão é interessante pelo seguinte: por exemplo, existem algumas traduções já entradas ou próximas de entrar em domínio público que muita gente não conhece. estariam disponíveis para qualquer editora publicar, a preços mais acessíveis pois não se tem o custo da tradução.

mas a editora fraudadora lança a mesma tradução, com ou sem adulterações, com um outro nome de tradutor, inventado ou não. com isso ela recria para si todo um novo prazo de proteção de seus direitos - mais ou menos uns cem anos (são 70 anos após a morte do tradutor).

então pegue o caso do pietro nassetti, que assinou mais de 100 fraudes na martin claret. ele existia, e morreu em janeiro de 2005. a martin claret colocou copyright seu em todas essas edições em nome do pietro nassetti.

por lei isso significa que até 2075 todos os direitos de reprodução daquelas falsas traduções (que muita gente não sabe que são plagiadas e muitas vezes já estariam em domínio público) são exclusivos da martin claret, a qual pode reproduzir, licenciar, transferir, cobrar percentual nos xeroxes até 2075.

isso se aplica também às fraudes da nova cultural, da rideel, da jardim dos livros etc.
Que eu saiba uma obra derivada fraudada não é objeto de direitos autorais, por não haver esforço criativo envolvido. Isso é copyfraud. Se não há lei ou órgãos para punir isso é outra coisa.

dbottmann disse:
do ponto de vista legal, não vem muito ao caso se o nome do tradutor é inventado ou não, porque, pela legislação do direito autoral, é a editora que adquire os direitos do autor/tradutor. basta a editora alegar que tem o copyright, e pronto, normal. copyright significa direito de reprodução - nenhum autor/tradutor pessoa física tem copyright; o copyright é sempre propriedade de alguma empresa que adquiriu o direito de explorar comercialmente a obra feita pelo autor/tradutor.
Acho que há uma confusão aqui. Copyright é um conceito do direito anglo-saxão. Lá toda obra tem copyrights que são cedidos às editoras pelo autor. No nosso sistema, todo autor tem direitos autorais (formados por direitos patrimoniais e direitos morais) e no ato de publicação, alguns dos direitos patrimoniais são cedidos para a editora. Só isso. Ver aqui.
 
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Que eu saiba uma obra derivada fraudada não é objeto de direitos autorais, por não haver esforço criativo envolvido. Isso é copyfraud. Se não há lei ou órgãos para punir isso é outra coisa.

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Acho que há uma confusão aqui. Copyright é um conceito do direito anglo-saxão. Lá toda obra tem copyrights que são cedidos às editoras pelo autor. No nosso sistema, todo autor tem direitos autorais (formados por direitos patrimoniais e direitos morais) e no ato de publicação, alguns dos direitos patrimoniais são cedidos para a editora. Só isso. Ver aqui.
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sim, concordo com ambas as colocações. para simplificar é que a gente fala em copyright, mas de fato no brasil o que prevalece são os direitos autorais, em que a ênfase recai sobre a criação da obra como instância geradora de direitos, e não apenas sobre o direito de reprodução (que é apenas um dos direitos patrimoniais que compõem o conjunto dos DA). de qualquer forma, nos livros usa-se aquela sigla do C de copyright, e foi neste sentido que coloquei a questão, sem especificar o arcabouço jurídico da coisa. mas, como vc deve saber, na minha briga contra os plágios, além do direito do leitor amparado pelo código do consumidor, trato basicamente dos direitos morais do autor, não dos patrimoniais. quanto aos direitos patrimoniais, defendo o lado do acesso social mais amplo, com redução dos prazos de proteção etc. (por isso invoquei acima a questão do domínio público).

copyfraud, quaquá! gostei! o copyright é falso, claro! mas na medida em que não existe nenhum órgão de registro ou fiscalização da legalidade do alegado copyright, há editoras que realmente abusam da boa fé do leitor e da ausência de mecanismos legais, fazem a festa (delas, claro), e enganam milhões de pessoas nessa brincadeira, já faz uns bons anos.
 
Eu ja comprei interpretação dos sonhos do freud.
15,90 eh quase de graça para um livro como esse,quem além de ser um ótimo livro tem 400 paginas.Em qualquer livraria ta mais de 40.

Vou comprar outros livros desta coleção, mas daqui alguns meses.

Alguém vai comprar ou já comprou a coleção toda?
 
Comprei a minha edição da Bíblia que veio nessa coleção. É uma edição da editora Vozes, cuja propaganda indica que é uma versão da bíblia com textos introdutórios e notas de rodapé. Qual não foi minha surpresa em ver que, apesar de no texto haver vários números em sobrescrito (para as notas), simplesmente não há nenhuma nota, nenhum texto de apresentação, nada. É o texto da bíblia cru e direto, com os livros se iniciando na mesma página em que o anterior termina. Se era pra entregar esse produto porco que tirassem os sobrescritos das notas então, oras. Eu até tinha mandado um e-mail pra o Serviço de Atendimento ao Assinante (pois no site da coleção é o único link presente na página Fale Conosco, pra variar) perguntando qual era a edição que seria publicada na coleção, mas nem me responderam, mostrando que eles só querem mesmo é encher o t*b@ deles com $.

Enfim, era só pra desabafar que essa coleção é um lixo mesmo e estou me sentindo um otário que acabou de encher o c# dos proprietários da Folha com o meu dinheiro. Não recomendo a compra dos livros dessa coleção a ninguém, é só ver o que a Denise Bottmann publicou no blog dela (http://naogostodeplagio.blogspot.com/) sobre os livros "empoeirados" dessa coleção mal feita - só decidi comprar esse por dizerem ser uma boa tradução da bíblia. É uma pena, visto que a Folha anteriormente já havia publicado excelentes coleções - mas agora ela pisou na bola feio e perdeu para sempre um cliente.
 
Para completar a ironia diabólica do destino - ou conveniência da parte da Folha, vai se saber - recebi às 17h de hoje (vinte minutos após meu post anterior) uma resposta da Folha respondendo minha pergunta e também me informando que essa edição não contém notas nem ilustrações presentes na versão que está no mercado ¬¬
 
no final das contas nem compensa comprar essas coleções: com R$15,90, eu compro livros como O Príncipe do Maquiavel em edições menos "resto de papel que sobrou do jornal" e com atrativos -- como o fato de, sei lá, ter os comentários do Napoleão...

Mas bem... O povo vê o preço, não pesquisa, confia, se dá mal.

Agora eu estou me moendo de curiosidade em ver a tradução deles da Bíblia e, principalmente, do Alcorão :3
Meu Deus, como eu quero abrir o Alcorão e ler um "terrorista" ou um "bomba"
 
Mavericco disse:
Agora eu estou me moendo de curiosidade em ver a tradução deles da Bíblia e, principalmente, do Alcorão :3
Meu Deus, como eu quero abrir o Alcorão e ler um "terrorista" ou um "bomba"

Mavericco, eu também estava interessado em adquirir o Alcorão dessa coleção, pelo que pesquisei pela net a tradução é boa sim, mas depois do que aconteceu não vou nem passar perto mais, já que certamente não terá as notas explicativas. Pior de tudo é que eu também adquiri o "Principia" do Newton, que na versão lançada pela Edusp possui um Apêndice com notas explicativas - ele não está presente na versão desta coleção, e a Folha ainda me respondeu no e-mail que de fato foi uma falha de revisão (se é que ela existe mesmo). E ainda me agradeceram o comentário dizendo que foi importante para que erros desse tipo não se repitam, como se fosse uma questão pequena e sem importância.
 

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