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300 (idem, 2007)

ainda não vi o filme ainda, mas o que acho estranho é que vejo muita gente julgar o filme esquecendo que ele é uma adaptação de uma HQ. Tem muita gente criticando o filme por deturpar a história, mas acho que essa não deveria ser uma crítica dirigida ao filme, mas sim a frank miller... afinal de contas se descaracterizassem os personagens não teria nada haver com os quadrinhos e dessa forma seria uma péssima adaptação.

enfim... só vou saber se é bom ou ruim no dia que assistir, mas pelos comentários gerais, acredito ser um excelente filme...
 
Eu gostei muito. É uma ótima adaptacao dos quadrinhos. Se vc leu e gostou ja sabe bem o que esperar.

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Se eu não tivesse visto todas as cenas no trailer teria sido mais divertido.

O trailer revela basicamente tudo do filme mesmo, mas deu pro gasto. Especialmente a cena do

rinoceronte maluco. No trailer parece que aquilo vai sair destruindo todos os espartanos, mas no filme vai lá o cara e mata com uma lança. Tosco.
 

...

Eu conseguiria me divertir com o assalto constante de beligerância e homoerotismo do mesmo jeito que eu consigo me divertir num show de metal, mas a verdade é que o Zack Snyder é incompetente. O filme funciona de uma forma puramente visceral em momentos (esp. os momentos onde a sensibilidade fogo-e-enxofre vai ao auge, e música histericamente épica no décimo-primeiro volume acompanha recriações de quadros da HQ em planos em câmera lenta), mas não funciona como um filme, como narrativa; não tem muito ritmo, suspense ou antecipação, e foi uma adaptação medíocre tanto em termos de excesso de fidelidade à fonte quanto em termos de falta de.

Vamos desenvolver isso; o excesso de fidelidade se torna um problema nas cenas de batalha: na HQ você automaticamente abstrai o minimalismo da arte, completando o que não está sendo mostrado com a própria imaginação, enquanto no filme tanto a obsessão por recriar quadros do original quanto a decisão de filmar tudo em um estúdio pequeno na frente de uma tela azul contribuem pra criar a sensação geral de que você está vendo "os 30 de Esparta" -- a partir do momento em que os espartanos começam a sair da entrada do desfiladeiro pra decepar membros simplesmente não dá pra acreditar que está acontecendo uma batalha ali; não há uma representação visual competente da falange espartana segurando o grande número dos persas, parece que o Xerxes manda só uns 10 soldados de cada vez, número que obviamente dois (2) espartanos podem facilmente trucidar com uma mão (ou duas) nas costas. Novamente, alguns momentos funcionam, mas em termos de narrativa a coisa é uma bagunça (o que nos leva a...)

A falta de fidelidade, por sua vez, se torna um problema a partir do momento em que grande parte das sensações de progressão de tempo (narrativa? alguém?) e desenvolvimento das personalidades dos soldados é aniquilada pelo descarte de várias cenas em favor da subtrama retardada da Rainha, que foi completamente inútil e me puxava o tempo todo pra fora do filme. Digo, WTF. Cadê as cenas do Dilios contando histórias à luz das fogueiras (certo, alguém resolveu ser esperto e jogar o flashback da infância do Leônidas pro começo do filme)? Cadê a evolução do Stelios (aka Stombo) como soldado? Ao invés disso a gente é obrigado a aturar cenas mal dirigidas envolvendo um político corrupto e a Rainha Gorgo fazendo um discurso constrangedor ("Freedom isn't free OMG!!!!111")

Ironicamente, a parte mais poderosa é o começo, e isso inclui os créditos de abertura, com trovões fazendo o cinema tremer e relâmpagos rasgando a tela, iluminando o logo do filme (sendo que logo em seguida seus ouvidos são martelados pelo que parece ser uma cidade inteira cantando no coral de uma igreja). Esses momentos isolados + a presença de algumas das cenas mais badass da HQ -- como aquela do Leônidas PWNANDO os Árcades ("Spartans, what is your profession?") -- salvam a coisa do desastre, mas definitivamente não foi o suficiente.

P.S.: Alguém me explica quem é esse Raul. Eu não lembro dele na HQ. Obrigado.
 
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A única crítica ao filme: é curto demais... Todas as sequências (sejam de batalha ou não) poderiam ser mais desenvolvidas.
O resto tava muito bom...
 
Crítica muito boa, V, concordo com ela.
Ao invés disso a gente é obrigado a aturar cenas mal dirigidas envolvendo um político corrupto e a Rainha Gorgo fazendo um discurso constrangedor ("Freedom isn't free OMG!!!!111")

:rofl: Isso me fez lembrar Team America.
 
Faltou profundidade ao filme. Foi mó "Ah, vamos guerrear, a gente é espartano e é foda." Não deu nenhum clima de ansiedade nem nada. Até as batalhas foram mó sem graça, tirando uma parte ou outra. Era sempre um espartano matando meia dúzia, acaba a batalha e do nada aparecem 912093018204912 mortos. E assim por diante. Tipo, parecia que os Persas eram burros e mesmo com um exército de 1 BILHÃO iam de 10 em 10 contra os Espartanos. Aliás, se tirassem todo o slow motion da parada o filme ia ter uns 30 segundos.... E eu ainda acho que gravaram a guerra toda, viram que tava curto demais e jogaram a história da mulher no meio para encher linguiça, já que ela não alterou em nada a batalha ou a história (?). Enfim, esperava bem mais...

P.S: A melhor parte do filme foi o Rodrigo Viado Santoro chegando por trás do Leonidas e dizendo suavemente: "Não é o tamanho da lança que eles temem.... é o meu Poder Divino... Eu aceito a sua liberdade, se você se ajoelhar perante a mim..."
 
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39

Valeu pelo homoerotismo, o homem-cabra, e aquele plano incrível do reflexo da lança fragmentado nas escadas do pódio de Xerxes.
 
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Frase de Ricardo Calil sobre o filme, contestando aqueles que acusam o filme de americanófilo: "Entre ser Bush ou ser bicha (com o perdão do termo politicamente incorreto, mas fundamental para o trocadilho), o filme certamente escolheu a segunda opção."
 
Eu esperava menos do filme, superou algumas expectativas. Pecou nas batalhas repetitivas e, principalmente, na história tipo novela-gosmenta da esposa do Leonidas. Parecia mais os 30 de Esparta em alguns momentos.
Os efeitos visuais ficaram muito bons.
 
Apesar da avalanche de críticas ruins continuo achando o filme muito bom. Comparando com Sin City é claro que as coisas ficam piores pra 300, mas o filme conseguiu manter a sensação de Frank Miller do ar.

Esse lance de homoerotismo já está virando crítica clichê. Todo filme que tente mostrar homens se matando em nome de honra, terras, pátria etc, já vem o pessoal chamando a coisa de homoerótica, fresquinha etc...

Eu li um pouco da hq quando foi lançada no Brasil e pelo que vi as coisas não estão tão diferentes. Continuam 300 valentões semi-nus e usando sunguinha.

O show de efeitos do filme, a narração bem estilo hq, os contrastes das cores, o ambiente de violência, bom, o filme definitivamente não é ruim.



Off. Alguém gostou do Rodrigo Santoro? Achei uma atuação bem fraca.
 
Esse lance de homoerotismo já está virando crítica clichê. Todo filme que tente mostrar homens se matando em nome de honra, terras, pátria etc, já vem o pessoal chamando a coisa de homoerótica, fresquinha etc...

Pelo visto você não pegou a idéia. O lance do homoerotismo não tem nada a ver com homens de matando em nome de honra, terras, pátria. Tem a ver com a "fetichização" de homens musculosos e seus músculos.

E homoerotismo não tem nada a ver com "fresquinha", e muito menos com críticas. Eu, por exemplo, achei um elemento interessante do filme, e teria achado melhor ainda se fosse mais explícito. E eu ainda não li nenhum crítico mencionar o homoerotismo como uma coisa ruim.

O que é realmente ridículo e repugnante no filme é o jeito que ele tenta vender agressivamente o militarismo e a sede de guerra da política americana atual. Qualquer pessoa com meio cérebro vai perceber o quanto essa sede de sangue "em nome da honra e liberdade" é ridícula (os personagens opostos à guerra são traidores comprados pelo inimigo. ¬¬).

Por isso que eu digo que mais homoerotismo seria melhor: é a única coisa que iria tirar o desejo dos conservadores de usar esse filme como uma bela propaganda.

Alguém gostou do Rodrigo Santoro?

Sim.

PS: Frank Miller, embora talentoso nas composições, é evidentemente um panaca (se o filme pode ser usado como evidência). Eu não chamaria ele pra tomar um drink. Eu não chamaria ele nem pra carregar meus móveis numa mudança. E o melhor plano do filme nem tava na HQ.
 
O que é realmente ridículo e repugnante no filme é o jeito que ele tenta vender agressivamente o militarismo e a sede de guerra da política americana atual. Qualquer pessoa com meio cérebro vai perceber o quanto essa sede de sangue "em nome da honra e liberdade" é ridícula (os personagens opostos à guerra são traidores comprados pelo inimigo. ¬¬).
:eh: Teoria da conspiração. :roll:

O Ricardo Calil entendeu o filme melhor que vc.
Frase de Ricardo Calil sobre o filme, contestando aqueles que acusam o filme de americanófilo: "Entre ser Bush ou ser bicha (com o perdão do termo politicamente incorreto, mas fundamental para o trocadilho), o filme certamente escolheu a segunda opção."
 

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