Nome: Samael
Título: O Juiz das Almas, O Senhor dos Mortos.
Aparência: Um homem jovem, de grande beleza. Sua pele é azul clara, e seus cabelos são branco-prateados, assim como o brilho que irradia de seus olhos. Seu traje típico é uma túnica, que muda de cor de acordo com seu temperamento. Pode ou não apresentar grandes asas negras emplumadas, dependendo da situação. Carrega sempre consigo Andriel, sua espada, que possui o poder de destruir almas.
Símbolo: Uma Balança prateada, com um coração pesando em cima do prato esquerdo.
Portfolio e Domínio: Morte, Almas, Destino, Retribuição, Destruição, Julgamento pós-vida, Equilíbrio entre Vida e Morte.
Personalidade e Descrição: O Juiz das Almas é a divindade que julga os espíritos dos mortos, assim que eles deixam o reino dos vivos. É seu papel definir para onde, e quando, irão as almas que chegam às suas mãos. Apesar de levar muito em consideração o relativo domínio que os outros deuses tem sobre as almas de seus adoradores, e geralmente manda-las para o plano de suas divindades, a Samael é reservado o direito de escolha em última instância, e ele não hesita em utiliza-lo caso considere que será de bem maior ao Universo. Ele também decide o destino das almas dos Hereges, que traíram suas divindades, e julga esses com demasiado cuidado, para garantir que a justiça seja feita. Samael é obcecado com a perfeição de seu trabalho, pois qualquer erro pode significar a danação de uma alma, já que, uma vez entregues à sua sorte, ele pouco ou nada pode fazer para mudar isso. Samael possui um coração bondoso, e se importa de verdade com os destinos daqueles que passam por suas mãos, entretanto, seu ódio e sua fúria também são terríveis, e ele faz questão que aqueles que mereçam sejam punidos. É dito que, dentre os deuses, possui o olhar mais profundo e penetrante, de modo a poder examinar cada canto das almas que julga.
Como defensor do equilíbrio entre Vida e Morte, e aliado das divindades da Natureza, Samael despreza os mortos-vivos, independente dos motivos de sua criação, e nada desperta mais sua ira do que a Necromancia que profana não apenas os corpos dos mortos, mas também suas almas. Ele costuma enviar seus servos para o Plano Material, para guiarem indireta ou diretamente caçadas contra mortos-vivos e os necromantes que os evocam. Apesar de ainda julgar com cuidado Necromantes que não tocaram as almas dos mortos, ele destina punições terríveis àqueles que o fazem, por ousarem infringir seus domínios.
Samael é o irmão mais novo da Deusa da Vida, tendo nascido do ventre da Mãe Terra logo após sua irmã. Apesar da diferença entre eles, ambos se dão extremamente bem, não apenas pelo parentesco, mas também por saberem da importância que seus aspectos tem um para o outro. Como já mencionado, Samael é aliado das divindades da Natureza, não apenas por descender diretamente da Grande Mãe, mas também por apreciar muito o equilíbrio que nela se dá.
Ele instrui seu clero para tentar mudar o medo que os mortais tem da Morte, desmistificando muitas crenças e mentiras espalhadas por outros mortais e divindades sedentas por almas. Também os instrui a instituir caçadas contra os mortos-vivos. Muitas vezes manda seus asseclas para guiar diretamente as mesas, se a ameaça assim demandar.
Andriel é na verdade a irmã ensandecida de Samael, conhecida como a Devoradora de Almas. Nos primórdios da existencia o Deus da Morte previu a destruição que ela poderia causar, e forjou uma espada capaz não apenas de conter sua essência, mas também de sujeita-la a vontade de seu portador, já que a mesma foi feita com parte da matéria espectral de Nifelheim. Entretanto, quando fora das mãos de Samael e de seu reino, Vanya fica liberta das correntes mentais e emocionais que a aprisionam, e tem liberdade para influenciar o mundo de maneira limitada, como um avatar de si mesma, presa em uma espada. Ela não é naturalmente má, mas é completamente ensandecida, vitima de uma eterna e ardente fome por almas. Samael alimenta-a de três maneiras distintas, de modo a conter seu eterno sofrimento: quando em Nifelheim, com os resquicios espectrais do reino e seus visitantes; com as almas dos seres vis o suficiente para não mais merecerem existir; e, se enquadrando no grupo anterior também, Demônios, e a maioria dos Diabos. Ele sempre carrega ela consigo, e quando pode direciona seu pensamento de modo a consola-la e conforta-la. Vanya reconhece seu irmão, pelo suporte emocional, visto que sua loucura a impossibilita qualquer pensamento racional, e anseia desesperadamente por ele.
No final, Samael planeja implorar a Nor'Jahall que liberte sua irmã da fome, talvez como recompensa se este tiver feito seu trabalho impecavelmente.
Samael tem como filho Gött, um semi-deus, oriundo de seu relacionamento com a mortal Vanya. Gött é o encarregado de buscar as almas que abandonam seus corpos, e leva-los a seu pai para julgamento.