• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Rolezinho: adolescentes são barrados em shopping de SP

Enquanto não houver monitoramento efetivo das condições de lotação no shopping os serviços dos estabelecimentos (principalmente a segurança) só vai perceber a crise depois que ela estourar.

Uma das características das tragédias em eventos jovens é o de ninguém ficar responsável por administrar o número de pessoas na entrada e saída. Daí por causa disso só vai juntando e juntando turmas e turmas num espaço fechado até não caber mais. Se houvesse esse mecanismo (no mínimo uma estimativa periódica de pessoas por parte da segurança), evitaria de as massas combinarem eventos descontrolados (inesperados) na internet e tomarem o shopping de surpresa porque quem for chegando terá que esperar liberar espaço interno em obediência a lotação do lugar:

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/boate-kiss-tinha-370-pessoas-a-mais-que-a-lotacao_176723/
 
Organizador de rolezinho metendo o malho na esquerda e dizendo que rolezinho é mesmo "pra ostentar":

1509200_237952573054359_863819846_n.png

Por isso que eu acho que a esquerda devia se preocupar com quem quer ser ajudado. Com quem não quer, é perda de tempo.
 
Só burro com diploma chama rolezinho de movimento político e social. E o cara ai, tirando a falta de educação e erros ortográficos, explicou bem o que é o rolezinho. Melhor que qualquer colunista cheio de mala pela internet. Ninguém ali está pedindo ajuda pra nada.
 
O que muitos autores de esquerda escrevem é que eles lamentam que a população pobre tenha se vendido aos símbolos do capitalismo e blá-blá-blá. Esquecem, no entanto, que pobre é como qualquer outra pessoa, ou seja, quer consumir sim.

Como já disse muito bem o Flávio Morgenstern:

É fácil criticar o “consumismo”. Difícil é ficar sem ser “escravizado” pelos bens da civilização que permitem a nossa preguiça, a nossa ignorância e a nossa perspectiva de vida de 80 anos. É fácil pregar o bem de todos. Difícil é se livrar das geladeiras e ter de ir caçar o próprio alimento, deixando a Terra povoada apenas pelos machos-alfa mais capazes de usar um tacape, e não de vociferar em um MacBook com um penteado horroroso.

Criticar esse “consumismo desvairado” é assumir que quer que o povo não consuma. E aí, ao invés do “consumo desvairado”, teremos apenas o consumo de subsistência. Qualquer coisa é consumo excessivo, dependendo do ponto de vista. Até mesmo a manteiga no pão é ostentação, do ponto de vista de quem nunca tem manteiga o suficiente (pode perguntar para os cubanos com cartões de racionamento na fila pelos alimentos estatais, que nunca vão além do básico, nunca “ostentam”, nunca permitiram um consumo “desvairado”).
 
Enquanto não houver monitoramento efetivo das condições de lotação no shopping os serviços dos estabelecimentos (principalmente a segurança) só vai perceber a crise depois que ela estourar.

Uma das características das tragédias em eventos jovens é o de ninguém ficar responsável por administrar o número de pessoas na entrada e saída. Daí por causa disso só vai juntando e juntando turmas e turmas num espaço fechado até não caber mais. Se houvesse esse mecanismo (no mínimo uma estimativa periódica de pessoas por parte da segurança), evitaria de as massas combinarem eventos descontrolados (inesperados) na internet e tomarem o shopping de surpresa porque quem for chegando terá que esperar liberar espaço interno em obediência a lotação do lugar:

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/boate-kiss-tinha-370-pessoas-a-mais-que-a-lotacao_176723/

Se bem que o exemplo da Kiss não é lá muito bom, visto que mesmo respeitando a lotação máxima ainda tinha a parte de infraestrutura que era precária. Vide o monte de gente que morreu no banheiro pensando que era a saída de emergência, a falta de sinalização, etc.
 
O cara escreve tão mal que parece um fake de funkeiro. o_O
Mas né. Também acho que é balela atribuir toda uma profundidade ao movimento.

Tinha gente dizendo que era fake, tinha gente tirando print do perfil do camarada dizendo que era verdadeiro. Aí não sei, mas o certo é que a maioria que vai pra rolezinho é realmente da ala da "ostentação".
 
Enquanto não houver monitoramento efetivo das condições de lotação no shopping os serviços dos estabelecimentos (principalmente a segurança) só vai perceber a crise depois que ela estourar.

Uma das características das tragédias em eventos jovens é o de ninguém ficar responsável por administrar o número de pessoas na entrada e saída. Daí por causa disso só vai juntando e juntando turmas e turmas num espaço fechado até não caber mais. Se houvesse esse mecanismo (no mínimo uma estimativa periódica de pessoas por parte da segurança), evitaria de as massas combinarem eventos descontrolados (inesperados) na internet e tomarem o shopping de surpresa porque quem for chegando terá que esperar liberar espaço interno em obediência a lotação do lugar:

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/boate-kiss-tinha-370-pessoas-a-mais-que-a-lotacao_176723/

Não acho que esse seja um problema. Acho que natal os shoppings ficam tão lotados quanto duram os rolezinhos. O problema é outro, cara.
 
No natal o shopping fica realmente lotado, mas são grupos pequenos de pessoas. Ninguém adentra o shopping em grupo de milhares de pessoas no natal.

E cada um desses pequenos grupos está cuidando de seus próprios negócios, ninguém mexe com ninguém (ao menos a maioria das pessoas), fazem suas compras e boa.

Já no rolezinho, como são muitas pessoas em um único grupo e ainda por cima adolescentes (de periferia ou não, grandes grupos de adolescentes têm tendência a causar - qualquer um que tenha dado aula em qualquer lugar sabe disso), as chances de virar bagunça são muito maiores que no Natal.
 
Estamos falando de problemas diferentes. O Akira falou sobre os shoppings não monitorarem adequadamente as condições de lotação. Isso não parece um problema real, ja que no natal os shoppings ficam lotados o dia todo.

Oooouuuuutrooooo problema diferente é a entrada ao mesmo tempo de um grupo de centenas de pessoas organizadas e fazendo bagunça. Vale lembrar que no natal as pessoas estão lá pra comprar e sair o mais rápido possível.

Enfim, concordo com você que no natal a chance de dar bagunça é muito menor, e discordo do Akira sobre a grande quantidade de pessoas ser um problema. A questão é se é um grupo organizado ou não de pessoas. Por mais bizarro que pareça, nesse caso um grupo desorganizado tem menos chance de gerar bagunça.
 
Olha o perfil da galera que é favorável. Agora olha o que a galera de baixa renda e pouca escolaridade pensa.

São pobres de direita, né?
 
Eu também não duvido. A questão é que isso é dito de forma irônica, como se fosse paradoxal um pobre ser de direita. Não vejo contradição alguma. Aliás, é curioso que ninguém acha estranho um rico de esquerda.
 
Estamos falando de problemas diferentes. O Akira falou sobre os shoppings não monitorarem adequadamente as condições de lotação. Isso não parece um problema real, ja que no natal os shoppings ficam lotados o dia todo.

Oooouuuuutrooooo problema diferente é a entrada ao mesmo tempo de um grupo de centenas de pessoas organizadas e fazendo bagunça. Vale lembrar que no natal as pessoas estão lá pra comprar e sair o mais rápido possível.

Enfim, concordo com você que no natal a chance de dar bagunça é muito menor, e discordo do Akira sobre a grande quantidade de pessoas ser um problema. A questão é se é um grupo organizado ou não de pessoas. Por mais bizarro que pareça, nesse caso um grupo desorganizado tem menos chance de gerar bagunça.

Penso que independente de ser data festiva deve-se obedecer e observar as normas de capacidade e lotação de estabelecimentos e de veículos que já é determinado por causa desses problemas. As crises e tragédias não olham calendários festivos nesse tipo de coisa porque toda loja, construção ou espaço possui limites que influenciam muito na hora de evacuar e servir as pessoas. Aqui no Brasil se faz vista grossa em pontos que não deviam escapar porque o público só quer saber de demonizar alguém mas na hora de se mexer e reivindicar metas e deadlines reais para que a administração a cumpra com um termo de ajuste de conduta já acha que é tirania. Na real, antes de se pensar em caçar culpados ou inocentar pessoas a prioridade é encontrar soluções de crise.

Pra ser honesto, natal, páscoa ou copa do mundo não influencia nesse critério porque a prudência não tira folga. A diferença é que nas datas festivas a chance de a capacidade máxima alcançar a lotação é maior, mas eu usaria na boa uma catraca eletrônica na entrada do shopping igual se faz em metrô. É muito melhor que confiar na boa vontade da anarquia de internet sendo que continuaria podendo entrar quem quisesse (Não prejudica o direito de ir e vir).

Se bem que o exemplo da Kiss não é lá muito bom, visto que mesmo respeitando a lotação máxima ainda tinha a parte de infraestrutura que era precária. Vide o monte de gente que morreu no banheiro pensando que era a saída de emergência, a falta de sinalização, etc.

É um exemplo bom porque justamente um problema administrativo na kiss gerou a falta de licenças que regulam o serviço de pessoas. Eu tenho certeza que os shoppings andam subestimando as regulações de segurança, e sabem por que? Porque no ônibus eles fazem a mesma coisa, porque na boate fazem igual, porque tem Shopping sendo erguido com pessoal e material de segunda tão rápido que não olham mais para regulamentos... Houve até uma explosão no mercado de construção de Shoppings recentemente. Mas como se diz, o difícil não é ganhar dinheiro mas ganhar dinheiro do jeito certo.
 
Última edição:
Aqui no Brasil se faz vista grossa em pontos que não deviam escapar porque o público só quer saber de demonizar alguém mas na hora de se mexer e reivindicar metas e deadlines reais para que a administração a cumpra com um termo de ajuste de conduta já acha que é tirania. Na real, antes de se pensar em caçar culpados ou inocentar pessoas a prioridade é encontrar soluções de crise.

Por falar nisso, sem querer desvirtuar o tópico, hoje está fazendo um ano da tragédia na boate Kiss
 
Por falar nisso, sem querer desvirtuar o tópico, hoje está fazendo um ano da tragédia na boate Kiss


Parece que dentro do estado eles fecharam várias casas noturnas depois disso. Uma parte deve se adequar enquanto a outra parte deve mudar só de endereço. Pena que as condições das opções de lazer nas cidades brasileiras continua lamentável. A quantidade de áreas verdes nas zonas urbanas é ínfima, os espaços de eventos são mal localizados e mal acomodados (sem ventilação, com áreas acanhadas, etc...).

Os eventos de animês e mangás parecem com os rolezinhos, atulhados de jovens com perigo de assalto e todo mundo se acotovelando. Dá quase para ouvir o tic tac do relógio para a próxima crise...
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo