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Rolezinho: adolescentes são barrados em shopping de SP

@Clara V. - Acho que o shopping estava no direito de proibir o evento, uma vez feita a consideração de eram centenas de pessoas fazendo bagunça. O uso da força policial, no entanto, pareceu abusivo. Além disso, o shopping agiu de forma discriminatória sim, já que não proibiu o evento da FEA/USP, no qual os alunos berravam vários palavrões (não sei se foi no mesmo shopping, no entanto). Por fim, sem dúvida a iniciativa de filtrar as pessoas na entrada do shopping (mesmo sendo apenas para "menores desacompanhados").

Esse é o meu resumo da ópera.

Acho que é o que uma pessoa (que está vendo de fora, assim como eu) vê a situação, mesmo
Os organizadores dos rolezinhos podem até ter fins pacíficos (de diversão pura e simples) mas sempre tem os espíritos de porco que se juntam a esses grupos (ainda mais com tanta repercussão como esse) pra fins nada legais.
Já falaram isso aqui, sei que estou repetindo.

Por outro lado, é bem claro que tem mesmo um ar de discriminação social pairando na coisa toda, principalmente se comparar com o caso do povo da USP no Eldorado.

Vou dar um exemplo de algo que aconteceu próximo da minha casa, no shopping Anália Franco.
Acho que Anália Franco e Eldorado têm muitas coisas em comum, na medida em que são shoppings direcionados à classe média alta (Anália Franco é um bairro chique da zona Leste) mas bastante frequentados por pessoas dos bairros mais pobres da região.
Um tempo atrás era organizado um festival de cosplay nas proximidades do Anália Franco, e durante o dia o pessoal ia pro shopping tomar lanche e tal.
Eu achava divertido ver o povo todo fantasiado (lembro de uma vez que vi o Peter Pan na praça de alimentação comendo lanche com o Capitão Nascimento :lol: ) mas a verdade é que aquele bando de Narutos e Sakuras fazia uma bagunça e sujeira do caramba no shopping e zuavam até encher o saco no Carrefour, andando aos grupos e falando alto e cantando musiquinhas, mas ninguém falava nem fazia nada.

Bom, não sei se esse tipo de encontro ainda acontece (faz tempo que não vou ao shopping aos sábados) mas nunca houve problemas que eu saiba, e na verdade (tenho que admitir) tenho a tendência a acreditar que isso não acontecia por duas razões: que, em sua maioria, os participantes eram de classe média e com cara de estudantes de colégio pago e porque grã finos não frequentam shoppings aos sábados, quando o fazem é de dia de semana.

Apesar de uma vez ter visto a Beatriz Segall (Odete Roitman!!!) num sábado à tarde no... shopping Eldorado! :rofl:
 
Minha opinião é que toda e qualquer arruaça deve ser coibida dentro dum shopping. Mas se algumas "arruaças" são toleradas e outras não, pode ser que haja discriminação sim.

Se o pessoal marcasse rolezinho de milhares de pessoas num local público (como a praia) alguém poderia impedir? Ou discriminar, que seja? Ou se o pessoal marcasse rolezinho no shopping mesmo, mas em grupos pequenos, sem causar tumulto, essa discriminação continuaria ocorrendo?

Pq parece que a maior polêmica é justamente o número imenso de pessoas (muitas vezes jovens cheios de energia e que muitas vezes podem se descontrolar e a coisa acabar em arrastão ou quebra-quebra) num local fechado como o shopping, em um grupo enorme de uma só vez. Em um local aberto, ou em grupos menores, não seria menos "causante"?
 
Gente.

Não acho "errado" ou "certo" gastar em roupas caras, seja lá qual for o seu salário, ou onde você mora.

Se a pessoa é de periferia e quer comprar tênis de mil reais, é um direito dela e isso em nada me fere.

A questão é que muitos pintam esses mesmos "pobres" como pessoas "necessitadas", ou seja, que mal têm o que comer.

Mas se eles compram roupa cara, a questão não é eles serem "necessitados" e sim pessoas que administram mal seu dinheiro e suas prioridades.

Se uma pessoa escolhe comprar tênis caro e continuar na pobreza, é um direito dela e eu nada tenho que ver com isso. Mas justamente por eu nada ter que ver com isso é que não vou ter pena e/ou ficar pensando que ela é uma "oprimida" que precisa de ajuda do governo e dos "mais abastados", porque o que ela precisa na verdade é saber administrar seu dinheiro e rever suas escolhas e prioridades.

E isso quem faz é ela, não eu.

Isso que eu quero dizer, porque muitos que gastam em roupas caras depois vão reclamar que não têm as mesmas condições de vida que outras pessoas.
Deixa só falar uma coisa rapidinho: o cara da periferia que gasta mil reais em roupas não paga à vista. Ele parcela em, sei lá, 10 vezes, e 100 reais não paga nem um curso de inglês. E não parece tão óbvia essa ideia de que "estudar é o caminho" quando o cara vê os pais trabalhando tanto e continuando a morar na favela.

--
Me expliquem uma coisa que eu acho que perdi: antes do rolezinho que teve arrastão (dezembro, shopping Interlagos, se não me engano), houve outros que deram certo?
 
Realmente quero que o tópico volte pro foco, mas fique curioso com o "péssimo" do @Neithan. Se ele não se incomodar com o meu questionamento, é claro. Se for o caso, até é melhor dividirmos o tópico.

Do post da Lindoriel? Resumindo, porque achei que o post dela foi, pra variar, raso e com um preconceito velado. Fora que falar que pobre só é pobre quando é necessitado é de uma falta de noção absurda.

Me expliquem uma coisa que eu acho que perdi: antes do rolezinho que teve arrastão (dezembro, shopping Interlagos, se não me engano), houve outros que deram certo?

Que eu lembro de ter lido/visto, o primeiro foi no Shopping Itaquera, e teve correria sim. :think:
 
Que eu lembro de ter lido/visto, o primeiro foi no Shopping Itaquera, e teve correria sim. :think:

Mas nesse caso, Neithan, foram "rolezinhos" que tiveram divulgação pelos eventos. No entanto, muito antes disso já houve vários que não chegaram a tal ponto.
 
Neithan disse:
Do post da Lindoriel? Resumindo, porque achei que o post dela foi, pra variar, raso e com um preconceito velado. Fora que falar que pobre só é pobre quando é necessitado é de uma falta de noção absurda.

E os teus, pra variar, cheios de ironias e agressão veladas à minha pessoa. Sdds <3

Eu nunca disse que pobre não é pobre porque gasta 1000 reais num tênis, e sim "necessitado". Uma pessoa que compra um tênis desse não é necessitada, apenas gasta mal seu dinheiro.

Tek, vc falou de curso de inglês. O tênis de 1000 reais dividido em parcelas de 100 reais teria as mesmas divididas em 10 vezes. Vc acha que a pessoa em questão compraria apenas um tênis/roupa cara em 10 meses? Pessoas assim costumam comprar muitas coisas caras, e se endividam até dizer chega.

A menina do rolezinho mesmo que vi, segundo a reportagem, gastou 430 reais somente pra estrear roupa no mesmo. E toda vez que tem "rolezinho", ela usa roupa nova. É um hábito.

Mas de qqr forma, não falarei mais sobre esse assunto, pq pelo que estou vendo, pela disposição, só darei mais "corda" ainda pra se armar um "barraco"aqui no tpc - coisa que francamente eu nao tô a fim de alimentar nem de dar continuidade.
 
Essa eu n entendi. Alguem discorda q o sujeito pobre q gasta essa grana em roupas nao está administrando mal o próprio dinheiro? E, talvez mais.importante, que isso é problema dele?

Ao meu ver, não estão administrando com brilhantismo.

Mas nisso, eles não são muito diferentes do brasileiro médio de qualquer classe social, não é verdade?

O brasileiro é tipicamente imediatista, dando mais prioridade ao agora que ao depois, e ao usufruto da juventude que dos 40+ anos. E isso vai dos pobres até a classe média alta ou mesmo a alta baixa.

Mas enfim, quem somos nós para saber se vale mais o antes ou o depois... o problema é dele, é claro.
 
O brasileiro é tipicamente imediatista, dando mais prioridade ao agora que ao depois, e ao usufruto da juventude que dos 40+ anos. E isso vai dos pobres até a classe média alta ou mesmo a alta baixa.

Como diria a minha vó: "caixão não tem gaveta". O que tem de gente que economizou dinheiro a vida toda e no final tava todo fodido e a única coisa que conseguiu foi gastar o dinheiro para prolongar um pouquinho mais a vida e só.

Eu acho que o cara deve guardar alguma coisa para não passar aperto, mas não economizar cada centavo e deixar de desfrutar dos pequenos prazeres que o dinheiro pode proporcionar.
 
Eu não penso na questão como "economizar" ou "deixar de economizar". É que essas pessoas querem gastar como bem entendem, muitas vezes com o dinheiro dos outros (pais, parentes, etc), e batem no peito na hora de dizer: "O dinheiro é meu e eu gasto como eu quiser".

Direito delas, claro.

Problema é que depois elas saem por aí dizendo que sofrem discriminação por serem pobres, querem ajuda e auxílio de vários lugares e etc... falo isso pq trabalho perto da periferia e o que mais vi é gente assim, que quer direitos iguais, mas deveres iguais que é bom...

Se a pessoa se endivida toda e não pede ajuda pra ninguém, nem depois levanta bandeira de "oprimida", otimo. Agora, se ela quer gastar como quer, que arque com as consequencias. Sozinha de preferência.

Por isso que a despeito de eu ter muita familiaridade com a esquerda, tem coisa que simplesmente não concordo, como proteção em excesso a criminosos como "vítimas da pobreza" pq tem gente que tá na m justamente por seus próprios atos e não pq "a sociedade opressora" colocou lá. Nos últimos tempos, aliás, as pessoas têm tido mais facilidade de crédito do que nunca, vide os pobres com tênis de 1000 reais, mesmo dividido em 10 vezes.
 
Err...não acompanhei a evolução do tópico, mas também pergunto: como caralhos o assunto veio parar na capacidade individual das classes oprimidas de administrar finanças pessoais?

@Éomer
Concordo totalmente! Mas isso é uma decisão pessoal minha. Conheço gente que guarda cada centavo que ganha, que poderia levar uma vida cheia de regalias, mas se privam de prazeres mundanos e investem quase 100% dos ganhos. E ainda assim são (aparentemente) felizes. É como já disseram por aí no fórum: cada um cada um, cada dois cada dois.

@Rolezinhos
Descartando preconceitos e segregação, fica muito difícil entender como os "administradores" dos shoppings não transformaram essa enorme oportunidade em algo muito rentável. Mesmo com as vendas das lojas comprometidas durante os rolezinhos, não era possível controlar esse povo todo num espaço aberto, vender bebidas, comida, promocionar produtos para um nicho específico que tem MUITO potencial de compra (conforme já citado no tópico, o pessoal do funk ostentação não tem muita grana, mas ainda assim são consumidores agressivos - especialmente de roupas de marca que, pasmem, é a categoria de produtos que tem a maior rentabilidade em shoppings).

Se você pensou que o público dos rolezinhos é inadministrável, que são uns selvagens sem qualquer noção de civilidade e que não podem ser controlados de forma alguma, neste caso sim, você está sendo preconceituoso - e tão sem visão quando os administradores incompetentes que preferiram oprimir o evento, ao invés de controlá-lo para lucrar com isso.
 
Mas nesse caso, Neithan, foram "rolezinhos" que tiveram divulgação pelos eventos. No entanto, muito antes disso já houve vários que não chegaram a tal ponto.
Então a diferença entre esses rolezinhos e os do pessoal da USP não é justamente a existência de tumulto? Digo, a partir do momento que houve problema, passaram a ser proibidos?

Eu sinceramente acho que qualquer grupo grande dentro de shopping representa perigo. Eu frequentava o Eldorado quando morava em São Paulo e nunca vi esse grupo da USP. Se visse, ficaria assustada. Se não visse a administração do shopping tomando providências, deixaria de frequentar o espaço, não antes de fazer reclamações em todos os canais possíveis, which.i.love.<3

Acho estranha a insistência na teoria do preconceito porque aqueles shoppings são frequentados por aquela classe social.

Err...não acompanhei a evolução do tópico, mas também pergunto: como caralhos o assunto veio parar na capacidade individual das classes oprimidas de administrar finanças pessoais?

Acho que o assunto mudou porque estávamos falando de ter preconceito contra pobre, e começou-se a discutir se eles são pobres mesmo gastando tanto em roupas tão caras.

--
É como já disseram por aí no fórum: cada um cada um, cada dois cada dois.
É "cada um, cada dois", fera.

Essa eu n entendi. Alguem discorda q o sujeito pobre q gasta essa grana em roupas nao está administrando mal o próprio dinheiro? E, talvez mais.importante, que isso é problema dele?
Duplas negações me confundem! Eu acho que ele está administrando mal, sim. Além disso, de uma forma mais indireta, é problema meu, também.
 
Tek disse:
Eu sinceramente acho que qualquer grupo grande dentro de shopping representa perigo.

(...)

Acho estranha a insistência na teoria do preconceito porque aqueles shoppings são frequentados por aquela classe social.

(2)

No mais, como eu disse antes, e se fizessem rolezinhos em grupos pequenos e/ou em grupos grandes porém a céu aberto, como na praia ou etc, a fim de as chances de tumulto serem mínimas?

Ou tem mesmo que levar milhares de pessoas pra dentro do shopping e quem não concordar automaticamente "discrimina", mesmo que a chance de bagunça seja grande (e a chance de bagunça é grande com grupos grandes vindos de qualquer lugar, não só da periferia, pq grupos grandes de pessoas são difíceis de administrar)?
 
Sobre a questão do "deveria ser em um espaço aberto", vcs realmente acham que os rolezinhos cresceram de forma organizada e controlada? foi um evento de facebook que repentinamente ficou gigantesco, e fugiu do controle dos criadores. fora que todo evento de facebook tem uma aderência muito maior do que a presença efetiva de pessoas. como imaginar que neste caso seria diferente?

E que papo é esse que é impossível administrar grupos grandes? Talvez seja impossível mantê-los dentro do shopping, mesmo. Foi uma prova irrefutável de incompetência largar esse número gigantesco de pessoas dentro do shopping ao invés de atraí-los para o estacionamento aberto, ou algo do tipo.

A média de "attendance" de bailes funks, espalhados no RJ, por final de semana, é na ordem de 100k cabeças. Só no castelo, em um dia de pouco movimento, tem um número bem maior que o maior dos rolezinhos - o de interlagos. o que os faz pensar que música não poderia controlar esse povo?

dando um exemplo mais prático: esse show aconteceu em abril do ano passado -
O show ocorreu em um shopping que tem acesso direto de metrô. foi um show gratuito sem qualquer impeditivo pra comparecer algo na ordem de 10k pessoas enfurecidas e selvagens. a organização montou um esquema para restringir o número de participantes pra algo menor que 500 - e o plano foi um sucesso. isso pq foi um show da Sandy, onde público alvo prefere assistir o show sentado, e etc. usei esse exemplo pra mostrar que não só é possível administrar grandes quantidades de pessoas (que de fato apareceram no shopping tentando entrar no show), como também administrar quantas pessoas irão no evento.

Temos inúmeros exemplos de shows em estacionamentos de shoppings com platéias gigantescas.

Acho que o shopping estava no direito de proibir o evento, uma vez feita a consideração de eram centenas de pessoas fazendo bagunça. O uso da força policial, no entanto, pareceu abusivo. Além disso, o shopping agiu de forma discriminatória sim, já que não proibiu o evento da FEA/USP, no qual os alunos berravam vários palavrões (não sei se foi no mesmo shopping, no entanto). Por fim, sem dúvida a iniciativa de filtrar as pessoas na entrada do shopping (mesmo sendo apenas para "menores desacompanhados").
Confesse que você só está falando isso pq eles mandavam a GV tomar no.... :lol:
 
Foi mal, @Tek, a dupla negação saiu sem querer. O fato é: o sujeito está administrando mal o próprio dinheiro e isso é problema dele. Essa conclusão possui outros desdobramentos mais complexos e polêmicos (um desses citado pela @Lindoriel), mas é melhor deixar pra outro tópico.

@Amon_Gwareth: O seu post deu o argumento e o contra-argumento (desculpa, novo acordo, não lembro da regra do hífem), na minha opinião. O movimento não cresceu de forma organizada e justamente por isso é difícil de controlar um grande grupo de pessoas organizadas (e por isso acho que o problema não é comparável ao natal) que aparece de repente. É diferente do exemplo do show da Sandy, já que foi algo organizado pelo próprio shopping.

É possível organizar um grande evento no shopping com o apoio e autorização do mesmo? Sim. É possível fazer isso de forma repentina sem a autorização e organização do shopping? Eu acho que não.

Sobre o caso da FEA/USP, te digo que a FGV-SP é oponente ideológica da FGV-RJ. Então podem mandar tomar no cu a vontade. :lol:
 
É possível organizar um grande evento no shopping com o apoio e autorização do mesmo? Sim. É possível fazer isso de forma repentina sem a autorização e organização do shopping? Eu acho que não.
Não acho que algumas caixas de som e algumas faixas delimitadoras no estacionamento demandariam uma organização complexa. É bem seguro afirmar que uma estrutura tão simples "resolveria" o problema, uma vez que a maioria esmagadora do evento preferiria ficar lá dançando, se pegando e etc - que era justamente o que eles queriam fazer, que inclusive constava na descrição do evento do facebook, e em 100% das entrevistas posteriores.

Desculpe, mas a partir do momento que vc ignora um evento com sei lá quantos mil confirmados, via facebook, no teu estabelecimento, você automaticamente se torna um incompetente (não é possível prever o número de participantes através do número de confirmados no facebook, mas com tantos confirmados, é assertivo que haverá um evento com grande número de pessoas). E vc agrava essa incompetência quando, como solução improvisada, prefere colocar 30 seguranças contra 6k cabeças, causar pânico nos estabelecimentos comerciais, impedir um dia de venda dos que te pagam aluguel mensalmente, e finaliza transformando algo "simples" (um monte de adolescentes querendo festa) em uma questão política discutida no Brasil inteiro. Imo, os responsáveis deveriam ser punidos por, no mínimo, negligência. Não colocaram em risco somente os "rolezeiros", mas também os seguranças, os lojistas, e a estrutura do shopping. Imagina se os rolezeiros tentassem revidar? Aí sim daria merda; felizmente eles optaram por sair "pacificamente" (salvo alguns pequenos grupos isolados, facilmente contidos pelo time de segurança).

E essa solução não é algo de outro mundo. É algo que está no know-how dos administradores de shopping. Indo um pouco além, só consigo pensar que eles não recorreram a ela por preconceito e segregação, que cegam a noção administrativa deles.

Sobre o caso da FEA/USP, te digo que a FGV-SP é oponente ideológica da FGV-RJ. Então podem mandar tomar no cu a vontade. :lol:
Vcs, liberais, não conseguem se entender nem entre si :lol:
 
Agora o shopping é obrigado a abrir as portas para o rolezinho só pq ele foi organizado pelo facebook? Não faz sentido, Amon. Se você falasse que o rolezinho foi organizado entre as pessoas e o shopping, eu até entenderia o argumento. Inclusive esse é o ponto do evento da Sandy - um evento grande, mas que foi feito em parceria com o shopping.

O que não significa que a resposta do shopping foi apropriada. Não foi. Assim como também acho no mínimo suspeito outros shoppings terem aceitado numa boa outros tipos de rolezinhos.

Enfim, Amon, o que eu acho surreal nesse debate é que do lado dos rolezeiros as pessoas só veem o lúdico e a inocência de jovens que só querem se divertir. É como foi dito no primeiro post:

Do lado de fora, adolescentes, em grupos conversam e brincavam entre si. O clima era de alegria e paquera. Meninas e meninos se olhavam o tempo todo. Parecia um jogo de sedução daquelas festas do seriado Revenge, que a Globo exibiu no segundo semestre do ano passado

Um grupo de centenas e centenas de pessoas. É lindo mesmo. Mais uma vez eu digo: O shopping está no direito de proibir o evento e errou na execução da proibição e repressão dos rolezeiros (tosca essa palavra). E os shoppings tb estão erradas pela falta consistência das decisões, ao não proibirem eventos semelhantes de outros grupos sociais.
 
Concordo contigo que o shopping não tem obrigação nenhuma de receber o evento. Mas, independente da decisão do shopping, os adolescentes iriam pra lá, e era sim a obrigação do shopping tomar decisões que não colocassem ninguém em risco - e parece que as decisões que eles tomaram fizeram questão de colocar absolutamente todos os envolvidos em risco.

Não apoio os adolescentes. Isso eu quero deixar claro. Mas, neste lamentável episódio, algumas questões totalmente controversas foram super destacadas, e é isso que estamos discutindo.

Sobre a proibição, vc acha que o shopping tinha algum mecanismo pra vetar isso?
 
Eu entendo o seu ponto - e concordo. No mínimo o shopping precisava ter pensado numa estratégia prévia para impedir o evento, ao invés de esperar pra ver. Concordo que tudo foi uma tremenda lambança.

Como já foi dito, o shopping é um espaço privado e aberto ao público, de modo que a realização de eventos pode ser proibida. É um problema meio estranho, já que depende da definição de "evento". Foi feito um grupo no facebook chamando as pessoas, o que pode configurar um evento. Só que qual seria a diferença se não tivesse o grupo no facebook? Sei lá. Volto a dizer que a falta de consistência dos shoppings nas proibições dos eventos é errada.
 
e agora começaram a pipocar matérias com pessoas dizendo que não vão mais ao shopping com medo de rolezinho. um grupo que protestava contra a copa entrou num shopping aqui de curitiba e para todos os presentes, era um rolezinho (e claro, muitas lojas fecharam as portas no ato). pessoal cria uns monstros onde não tem.
 

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