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Rolezinho: adolescentes são barrados em shopping de SP

Já vi pobre que além de se dizer de direita, dizia-se também melhor que os outros "pobres" que conhecia...
 
Eu também não duvido. A questão é que isso é dito de forma irônica, como se fosse paradoxal um pobre ser de direita. Não vejo contradição alguma. Aliás, é curioso que ninguém acha estranho um rico de esquerda.
É natural que ricos sejam de esquerda. Eles tem uma probabilidade maior de receber uma educação mais sólida :lol:

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Vcs não acham a comparação com a Kiss completamente off-topic? Tem um critério diferencial básico que anula absolutamente qualquer possibilidade de paralelo: Em um dos casos, o administrador da casa queria o maior número de pessoas possível. No outro, não.

A discussão "importante" no caso Kiss é a relação entre autoridade fiscalizadora e estabelecimento comercial. Apesar de muits pessoas terem se posicionado favoráveis aos rolezinhos (mesmo assumindo os riscos de segurança envolvidos), pelos motivos mais aleatórios possíveis, isso não tem absolutamente qualquer relação com o tema da kiss.

Fora que, no caso da Kiss, o problema não se deu por conta da super lotação, mas sim essencialmente pq um bando de <insira aqui algum adjetivo> decidiram fazer um show pirotécnico em um espaço fechado.
 
Tem que vir da veja...O próprio vídeo mostra a molecada falando que o role é pra juntar a galera e conhecer gente. Aí 5 minutos depois, os mesmos babacas de sempre falando de sociedade, diferenças e etc....

Mano, qual a dificuldade de entender que ninguém começou rolezinho pra buscar nada de diferente, a não ser conhecer gente nova, pegar mina e fazer bagunça? Coisa mais estúpida essa de misturar as coisas e deixar tudo complicado...
 
É natural que ricos sejam de esquerda. Eles tem uma probabilidade maior de receber uma educação mais sólida :lol:

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Vcs não acham a comparação com a Kiss completamente off-topic? Tem um critério diferencial básico que anula absolutamente qualquer possibilidade de paralelo: Em um dos casos, o administrador da casa queria o maior número de pessoas possível. No outro, não.

É o contrário, porque no outro também teve a mesma coisa. Os dois lugares estavam abertos a receber até sair pela tampa. É o mesmo nível (ou falta dele).

E fiscalização tem tudo a ver com sobrecargas de pessoas. Se para cada 100 pessoas houver uma maluca então 370 pessoas possuem 3,7 malucos a mais da conta da kiss que precisam ser contidos a força por vários seguranças (pelo menos uns 2 pra cada).
 
Tem que vir da veja...O próprio vídeo mostra a molecada falando que o role é pra juntar a galera e conhecer gente. Aí 5 minutos depois, os mesmos babacas de sempre falando de sociedade, diferenças e etc....

Mano, qual a dificuldade de entender que ninguém começou rolezinho pra buscar nada de diferente, a não ser conhecer gente nova, pegar mina e fazer bagunça? Coisa mais estúpida essa de misturar as coisas e deixar tudo complicado...


Sociólogos de cobertura. :blabla:
 
É o contrário, porque no outro também teve a mesma coisa. Os dois lugares estavam abertos a receber até sair pela tampa. É o mesmo nível (ou falta dele).

E fiscalização tem tudo a ver com sobrecargas de pessoas. Se para cada 100 pessoas houver uma maluca então 370 pessoas possuem 3,7 malucos a mais da conta da kiss que precisam ser contidos a força por vários seguranças (pelo menos uns 2 pra cada).
Mas o shopping quer o maior número de pessoas possível somente em situações que não são rolezinho, por isso digo que é off-topic. Não descarto a comparação kiss x shopping @ natal, entretanto (apesar de achar que os shoppings tem estrutura para aguentar eventos como o natal). E este sou eu, criando off-topic ao reclamar de off-topic :think:
 
Amon_Gwareth disse:
Mas o shopping quer o maior número de pessoas possível somente em situações que não são rolezinho

Pq rolezinho tá dando confusão?

Se fosse um evento cheio de pessoas que estivesse trazendo somente benefício, tanto aos consumidores quanto aos comerciantes, será que iam querer coibir?

Não acredito que coibam somente por ser de "pessoal de periferia", porque periferia, principalmente o pessoal do funk ostentação, consome pra caramba. Então pq eles simplesmente rechaçariam consumidores em potencial?

E de resto, os shoppings citados já são reduto da periferia por si só.

Se fosse um "povo" fazendo tumulto no shopping, vindo(s) de qqr outro lugar que não fosse da periferia, alguém discordaria de o shopping ir contra?
 
Mas o shopping quer o maior número de pessoas possível somente em situações que não são rolezinho, por isso digo que é off-topic. Não descarto a comparação kiss x shopping @ natal, entretanto (apesar de achar que os shoppings tem estrutura para aguentar eventos como o natal). E este sou eu, criando off-topic ao reclamar de off-topic :think:

Não é off-topic, não esquenta. Uma das conseqüências diretas do rolezinho é a superlotação porque são eventos feitos desordenadamente via internet (que causa desconforto, insegurança e justa reclamação). É como discutir uma partida de futebol e falar dos torcedores que foram para aquele jogo. Pode não parecer mas os torcedores podem animar o time a ganhar a partida que é super importante. De modo que esse assunto possui mais de um aspecto interno importante que contribui ao mesmo tempo para o resultado final sem precisar necessariamente de um ponto único de abordagem.

O objetivo do Shopping ("o mais cheio possível") fica atrelado e depende do projeto arquitetônico geral e o de cada loja. Para cada franquia existe um número limite de pessoas que podem ser atendidas por vez por causa das especificações inclusive da matriz da franquia. Uma franquia pequena atende a um fluxo e um número X de pessoas e não pode passar disso, do contrário o franqueado precisa elaborar um projeto maior (franquia média ou grande) e investir mais dinheiro pra suportar.

Por isso o Shopping já é projetado para receber um fluxo específico de datas festivas, mas esse número de pessoas (e a forma como ele é alcançado) não deve comprometer as normas de segurança internas que todo prédio deve ter. Tipo assim, se a praça de alimentação estiver cheia de gente de pé com as cadeiras lotadas já é uma luz amarela que tem que acender no cliente e no Shopping porque pra evacuar já não é fácil. Senão pode virar um novo "inferno na torre". Eu mesmo quando estive em SP tive que avisar de um incêndio na central de controle de um parque em um Shopping que estava vazia (sem ninguém administrando), porque na hora o PC de internet que eu usava estava por sorte olhando para a sala de controle e eu era o único usuário na hora (dava pra ver as labaredas do outro lado do vidro)...
 
Última edição:
Não sei se é pq eu não dou a minima pra roupa de marca, mas qdo vejo o pessoal vestindo essas roupas, não vejo diferença nenhuma entre elas (as roupas de marca) e as roupas de C&A e etc...

Tvz eu seja realmente miope pra essas coisas... :?
 
Como diria a minha vó: "caixão não tem gaveta". O que tem de gente que economizou dinheiro a vida toda e no final tava todo fodido e a única coisa que conseguiu foi gastar o dinheiro para prolongar um pouquinho mais a vida e só.

Eu acho que o cara deve guardar alguma coisa para não passar aperto, mas não economizar cada centavo e deixar de desfrutar dos pequenos prazeres que o dinheiro pode proporcionar.

Sempre vou lembrar como exemplo do Eliseu, que foi meu colega na AG/Bauru do IBGE. Ele era extremamente pão-duro, mão-de-vaca, como queiram, desde não tomar café no serviço pra não ter que dar dinheiro pra comprar, comprar pneu reutilizado pra pagar menos, até ir reclamar no banco por causa de uma cobrança de R$0,27 (é, 27 centavos, e tiveram que devolver, por sinal). Além disso, tinha um gênio difícil, era bem "Caxias", amava o serviço dele mais que tudo. Enfim, descobrimos que ele tinha câncer linfático no meio de 2011, e acabou falecendo no dia 25 de novembro daquele ano. Que adiantou tudo isso, né?
Ah, lembram que falei que ele era Caxias, né? Pois bem: ele já estava internado fazia um tempo, aí, não aguentando mais ficar no hospital, fugiu de lá porque tinha serviço atrasado (em especial a MUNIC, que é uma pesquisa bem chatinha mas que ele dominava). Terminou a pesquisa, ele voltou pro hospital, e não saiu mais vivo de lá.

O que muitos autores de esquerda escrevem é que eles lamentam que a população pobre tenha se vendido aos símbolos do capitalismo e blá-blá-blá. Esquecem, no entanto, que pobre é como qualquer outra pessoa, ou seja, quer consumir sim.

Em outro comentário alguém falou de paradoxo (não lembro qual, achei que tinha quotado e não quotei, agora tô com preguiça de voltar nele xD). Bem, paradoxo não, mas é uma contradição, e também não é nada surpreendente, afinal é uma das várias contradições que alimentam e renovam o capitalismo.
Num grupo de formação marxista do qual participei tempos atrás havia um módulo chamado "Processo de Consciência", e uma das coisas que aprendi nele é que a parte mais difícil ao se buscar mudar um sistema socioeconômico é que não tem como mudá-lo de fora; sendo assim, ainda que muitos (como eu) almejem uma mudança, uma revolução que destrua o atual sistema e comece a construir um novo (seja ele qual for), estes muitos não deixam de estar inseridos no sistema. É como uma frase que pensei outro dia, "construir a revolução não paga suas contas".
A propósito, muitos desses autores vivem se esquecendo disso, tratando os problemas sociais como se fosse algo "descolado" da realidade, tipo um projeto de iniciação científica ou artigo acadêmico, e não é. Deve ser por isso que os debates na universidade (para citar uma realidade na qual estou inserido, mas vale para outros contextos) rendem mais quando participam os funcionários de funções básicas (marcenaria e vigilância, por exemplo) do que quando participam os docentes. Mas não quero entrar nesse mérito, senão ficamos até amanhã aqui e vamos desvirtuar ainda mais o tópico. XD
 

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