Esse final de semana eu assisti a 4 filmes... Comentando bem rapidinho!
Amores Brutos (Amores Perros, 2000)
Peguei pra ver, pois gostei bastante do estilo do
Alejandro González Iñárritu, em
21 Gramas. E não me decepcionei... Pelo contrário, acho que em
Amores Brutos, o diretor mexicano mostra muito mais genialidade ao interligar as diferentes histórias que conta. Pra que gosta de histórias entrelaçadas, assim como eu, é um grande programa!
Cotação:
Uma Simples Formalidade (Una Pura Formalità, 1994)
Recebi a indicação do filme e me surpreendi! O filme tem um roteiro sensasional que conta a história de um famoso escritor que é encontrado correndo, durante um temporal, nos arredores de sua casa de campo. O detalhe é que, naquela noite, ocorreu um assassinato e o escritor passa a ser o principal suspeito.
Boa pedida pra quem gosta de surpresas no final, diálogos de efeito e metáforas visuais! O filme é dirigido por
Giuseppe Tornatore, de
Cinema Paradiso e conta com
Gérard Depardieu, no papel do escritor. Ah, e vale notar a interpretação do mestre
Roman Polanski, como o comissário de polícia que investiga o caso.
Cotação:
Dolls (???, 2002)
O filme conta de fomra extremamente poética 3 histórias de amor. Comentar as histórias, sem spoliers é bem difícil, por isso vou apenas afirmar que as histórias não são idealizadas, nem seguem o velho clichê romântico da felicidade dos amantes.
Os pontos altos de Dolls são o roteiro, bem tramado e amarrado, interlaçando as histórias e mostrando a passagem do tempo de forma bem interessante, com flashbacks e elementos da natureza; e também a fotografia, bem ao estilo dos mestres do cinema japonês. Prepare-se para um turbilhão de cores bem vivas e com significados importantes à compreensão do filme.
Cotação:
Dançando no Escuro (Dancer in the Dark, 2000)
Outro filme que eu peguei por curiosidade. Após assistir a
Dogville, não pude controlar a vontade de conhecer mais o trabalho do
Lars Von Trier.
Realmente fiquei encantado com o filme! A cada cena, eu me espantava com a perfeição que o cineasta dinamarquês contava a história de Selma, uma imigrante Tcheca que vive nos EUA, trabalhando para juntar dinheiro para pagar a cirurgia do seu filho que, assim como ela, sofre de um problema grave de visão. A trama se torna trágica quando Bill, o vizinho de Selma, se vê em dificuldades financeiras e rouba as economias dela.
Dizer que o filme é fantástico é pouco! Eu diria que ele é perfeito.
A
Björk está muito bem no papel principal, transparecendo toda a simplicidade e ingenuidade da personagem, em meio à sua deficiência visual e sua obstinação.
A trilha sonora e as coreografias são soberbas! Além disso, as cenas em que Selma sai da sua realidade para entrar no mundo da dança e da música, contrastando com as demais cenas são, pra mim, o apogeu da obra.
Vale muito a pena conhecer - e se encantar com - o estilo de
Lars Von Trier. Não só o modo como ele conta as histórias, mas também o conteúdo dessas histórias deixam os amantes da arte cinematográfica simplesmente extasiados!
Cotação: