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Legalização da Maconha

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Eu concordo com diversos pontos que o Lord Cochrane citou sobre a ineficácia das proibições.

O cidadão reclama diversas vezes da initerrupta intervenção do estado na economia, por exemplo, com esse monte de campanha via rede sociais contra os impostos, as tributaçoes alfandegarias e etc.
Porém, poucos se levantam contra a intervenção direta na nossa vida e nos nossos costumes.

O estado brasileiro hoje se presta ao favor de ser um grande "Pai" de todos os cidadãos. O estado claramente se mostra pouco crédulo na educação e no bom senso do brasileiro, pois a todo o momento novas medidas para refrear alguns atos considerados "hostis a sociedade", por assim dizer, são levantados.
Ora, que mal alguem que está fumando maconha está fazendo? Se ela for comprada dos traficantes, podem alegar que ele "financia essa porra", porém isso é reducionismo cliche, alimentado por aqueles que nada, ou quase nada, entendem da questão do consumo e trafico de drogas.
O consumo existia antes da proibição, e nao deixaria de existir apenas porque se proibiu. Proibir um costume, mesmo que 90% de uma população seja contra, não acaba com tal costume!
O que existe é a vontade ditatorial de todos os brasileiros de querer impor sempre seus limites e suas regras morais a TODOS os outros cidadãos.
Sergio Buarque de Holanda já disse que o Brasil é uma terra de pequenos Barões, pois todos aqui se sentem no direito de querer intervir no cotidiano e na vida do próximo. O problema é quando tal intolerância vira lei, por base na maioria simples.

Ora, vou falar aqui do meu caso pessoal. Eu bebo e fumo cigarro. Já fumei diversas vezes maconha e já usei outras diversas drogas, mesmo sem ter me tornado usuário frequente. Não vejo motivo para me orgulhar disso, nem incentivo nenhum outro a fazer o mesmo. Mas quem aqui se sente no direito de me dizer quanto eu devo fumar, onde eu devo fumar, quanto eu devo beber e onde e quando eu devo fazer isso?
Se o meu próprio bom senso não for capaz de me impedir de acender um cigarro em um elevador. De beber uma garrafa de Vodka dirigindo, ou de não acender um baseado em um jantar de familia, por que eu deveria ser guiado pelo bom senso dos outros?

É necessária a instrução para levar toda a sociedade a melhor convivência! Tanto os cidadão viciados quanto aos abstenicos. Ambos precisam se respeitar, ambos, tanto o usuario quanto o nao usuario, precisam ter bom senso. Tanto o fumante nao fumar em em restaurantes e elevadores, quanto aos não fumantes não se irritarem toda vez que alguém passar na rua fumando um cigarro próximo dele.

O mesmo respeito deve ser passado ao usuario de maconha! Se ele nao está preocupado com o suposto mal que está fazendo a si mesmo, quem são os estranhos a ele para tentarem impedir?
A maconha faz mal ao usuario, e apenas a ele. Querer colocar uma responsabilidade de que a pessoa usando drogas está afetando toda a sociedade é apelativo e bastante sem sentido.

As drogas podem afetar negativamente muitas familias e jovens, mas isso se da muito por que nem as familias nem os jovens sabem como agir em relação as drogas! Sempre acabam exagerando, seja no consumo, seja na repreensão.

O assunto precisa ser discutido sem hipocrisia, sem moralismos e especialmente sem INTOLERÂNCIA.
Só assim poderemos criar uma sociedade que respeite tanto aqueles que usam das drogas, quanto aqueles que não.

O que não adianta é gritar "PROÍBAM AS DROGAS" e vibrar sempre que um usuario for morto ou preso. Isso só soluciona o ego baroneso do brasileiro. Faz o mesmo sentir que o "correto" está vencendo o "errado". E todo o debate e a convivência vão para o espaço
 
Última edição:
Gostaria de deixar claro para todos algumas coisas.

Primeiramente eu gostaria de dizer que caso se sintam ofendidos com algum post de algum determinado usuário, basta utilizar a função "Avisar à Moderação e Administração sobre esta Mensagem". Essa tecla se encontra no canto inferior esquerdo de cada post, ao lado da estrelinha de karma. Nisso os moderadores e os administradores irão avaliar o post do usuário em conjunto e definir se merece algum tipo de punição ou não, levando em muito as regras do fórum, que acredito que todos tenham lido ao se registrarem no fórum.

Gostaria de alertar que "Insistência em reclamação pública" é um tipo de infração, ou seja, não adianta ficar falando que tal usuário irá ser banido por ter tais pensamentos diferentes ou não saber dialogar cordialmente com todos, pois quem pode acabar sofrendo uma punição não será o usuário, mas sim quem ficar ameaçando-o publicamente a todo o momento. Vale lembrar que a tecla de denunciar o post está ai justamente para ser utilizada.

E vamos tentar manter as discussões saudáveis, mesmo que tenhamos pontos de vistas diferentes sobre um determinado assunto.
 
Óbvio que não, essa é a questão, não importa o quão proibida seja, simplesmente não vai deixar de existir.
Acabaria com o tráfico de maconha como o conhecemos, pois o tráfico não se daria mais no mesmo local onde crack e cocaína são comercializados, onde envolve conflitos (muitas vezes armados) entre policia, traficantes e usuários, e sim seria um tráfico de comerciantes, uma sonegação fiscal (que cá entre nós existe em quase todos os comércios).
Sua idéia é legalizar tudo aquilo que é proibido e cuja proibição não extermine o produto? Citando a lei seca que você tanto adora, o álcool ao ser proibido se tornou alvo do tráfico, porém ao ser legalizado novamente os "traficantes" não desapareceram, eles simplesmente mudaram seu foco para negócios mais lucrativos, então na sua visão a legalização traria exatamente quais vantagens?

Maconha é diferentemente danosa do álcool e tabaco, pois são drogas que agem em setores diferentes de nosso corpo, porém, vendo os riscos e danos causadas por essas drogas ao decorrer do tempo, notamos que o usuário de cannabis é o que menos apresenta problema, e é o mais recriminado.
E a maconha é menos danosa do que o LSD e Ecstasy pelo sentido dessas não serem drogas utilizadas diariamente, e além do mais o problema sócio-criminal do LSD e Ecstasy não se compara com o da maconha, enfim, não vou entrar nesse mérito.
Com relação à direção, maconha traz os mesmos danos que o álcool, e piora bastante quando se mistura os dois, com a maconha legalizada deverá ser planejado algum controle nesse sentido, além do bafômetro; quanto ao tabaco, a maconha prejudica mais as vias respiratórias; sobre o LSD e o Ecstasy, o estudo que classifica a maconha em um nível maior de periculosidade leva em consideração o indivíduo, a família deste, e a sociedade, o problema sócio-criminal está relacionado com a classificação antiga (A, B, C). E levando em consideração os problemas psicológicos, sim a maconha é realmente mais perigosa.

Claro que causa males a saúde, é uma droga, assim como todas as outras (gordura, açucar refinado, álcool, tabaco, cafeina...), mas o caso dela ser proibida não é porque ela faz mal a saúde, e sim porque ela é um risco a sociedade (que no caso que eu defendo, o risco da maconha é justamente a proibição).
Não exatamente "assim como", não adianta igualar a maconha com drogas de baixo nível de periculosidade, o fato dela ser proibida é o que já falamos, interesses políticos, é também por isso que alguns políticos defendem a legalização, porém todos os estudos realizados são feitos para que o dano que a droga causa, tanto no indivíduo quanto na sociedade, sejam minimizados, e a legalização não reduz estes danos.

Sempre é um bom momento para se falar em história, filosofia e politica.
Sim, a cannabis, das 3 drogas (alcool e tabaco), é a que tem o menor potencial lucrativo para empresas, pois é um planta que qualquer um pode ter em casa.
Não creio que a preocupação com a saúde do individuo seja a base para a proibição da maconha, seria algo extremamente incoerente.
Maconha faz mal? claro que faz.
Proibição da maconha faz mal? Claro que faz
Mas o que será pior, o individuo fazer mal ao seu próprio corpo através do uso da droga, ou gerar todo um cenário politico de guerra em torno dessa substancia só pra "proteger" o cidadão de si mesmo? é algo a se pensar...
Em uma conversa, talvez sim, em uma discussão, vai depender, neste caso o argumento político não tem nada a ver com o problema social e a saúde da pessoa.
Pelo que vi no projeto de lei, que até agora ninguém confirmou se é o que realmente trata dessa questão toda de legalização, a legalização irá controlar a venda e a produção, então não, não é qualquer um que vai poder ter em casa, não legalmente.
A proibição pode não ter sido feita visando a saúde do indivíduo, porém legalizar vai diretamente contra isso, qualquer um que se fundamente em estudos para legalizar a maconha ou proibir o álcool e o tabaco estará indo na direção contrária dos cientistas que realizaram os estudos, o objetivo é sempre reduzir os danos do uso da droga, não liberar o uso para que cada um prejudique a sua saúde como bem entender.

Não gosto de religião, mas isso não vem ao caso.
Sou a favor da legalização por acreditar que traria benefícios a nossa sociedade, e é somente isso que quero demostrar, sobre os "crentes" serem culpados, não entrarei nesse mérito.
Fica mais fácil enumerar estes benefícios para serem discutidos um por um.

Se eu estiver numa aula falando de derivações de integrais, e alguem vier falar sobre duvidas em multiplicação, não me darei ao trabalho de voltar o raciocínio só pela preguiça de alguem ir estudar, não sabe do que esta falando!? VÁ ESTUDAR! é o melhor que posso fazer.
Se estiver em um fórum de discussões e alguém contra-argumentar o que diz, isto exige uma resposta adequada, não uma acusação de que a pessoa é ignorante.

UIIII!!!! we have a badass in here!!!!! (queria a foto do negão que é sensação no face, mas não consegui upar.)
:google:
E se você entendeu o que eu quis dizer, ninguém te ameaçou de nada.

Ora, que mal alguem que está fumando maconha está fazendo? Se ela for comprada dos traficantes, podem alegar que ele "financia essa porra", porém isso é reducionismo cliche, alimentado por aqueles que nada, ou quase nada, entendem da questão do consumo e trafico de drogas.
O consumo existia antes da proibição, e nao deixaria de existir apenas porque se proibiu. Proibir um costume, mesmo que 90% de uma população seja contra, não acaba com tal costume!
O que existe é a vontade ditatorial de todos os brasileiros de querer impor sempre seus limites e suas regras morais a TODOS os outros cidadãos.
Sergio Buarque de Holanda já disse que o Brasil é uma terra de pequenos Barões, pois todos aqui se sentem no direito de querer intervir no cotidiano e na vida do próximo. O problema é quando tal intolerância vira lei, por base na maioria simples.

Ora, vou falar aqui do meu caso pessoal. Eu bebo e fumo cigarro. Já fumei diversas vezes maconha e já usei outras diversas drogas, mesmo sem ter me tornado usuário frequente. Não vejo motivo para me orgulhar disso, nem incentivo nenhum outro a fazer o mesmo. Mas quem aqui se sente no direito de me dizer quanto eu devo fumar, onde eu devo fumar, quanto eu devo beber e onde e quando eu devo fazer isso?
Se o meu próprio bom senso não for capaz de me impedir de acender um cigarro em um elevador. De beber uma garrafa de Vodka dirigindo, ou de não acender um baseado em um jantar de familia, por que eu deveria ser guiado pelo bom senso dos outros?

É necessária a instrução para levar toda a sociedade a melhor convivência! Tanto os cidadão viciados quanto aos abstenicos. Ambos precisam se respeitar, ambos, tanto o usuario quanto o nao usuario, precisam ter bom senso. Tanto o fumante nao fumar em em restaurantes e elevadores, quanto aos não fumantes não se irritarem toda vez que alguém passar na rua fumando um cigarro próximo dele.

O mesmo respeito deve ser passado ao usuario de maconha! Se ele nao está preocupado com o suposto mal que está fazendo a si mesmo, quem são os estranhos a ele para tentarem impedir?
A maconha faz mal ao usuario, e apenas a ele. Querer colocar uma responsabilidade de que a pessoa usando drogas está afetando toda a sociedade é apelativo e bastante sem sentido.

As drogas podem afetar negativamente muitas familias e jovens, mas isso se da muito por que nem as familias nem os jovens sabem como agir em relação as drogas! Sempre acabam exagerando, seja no consumo, seja na repreensão.

O assunto precisa ser discutido sem hipocrisia, sem moralismos e especialmente sem INTOLERÂNCIA.
Só assim poderemos criar uma sociedade que respeite tanto aqueles que usam das drogas, quanto aqueles que não.

O que não adianta é gritar "PROÍBAM AS DROGAS" e vibrar sempre que um usuario for morto ou preso. Isso só soluciona o ego baroneso do brasileiro. Faz o mesmo sentir que o "correto" está vencendo o "errado". E todo o debate e a convivência vão para o espaço
O álcool e o tabaco são drogas lícitas, apesar de bem prejudiciais, justamente por ser um costume da sociedade, eu não tenho certeza se podemos considerar a maconha como fazendo parte de um costume irrepreensível, se houver dados que comprovem o contrário pode postar aqui, mas por enquanto eu vejo que a proibição da maconha impede que tal droga se torne um costume da sociedade, que assim como as outras só trará mais danos (pelo seu uso abusivo).
Sobre a segunda parte, não sei se entendi bem, o quanto você deve/pode fumar e beber só diz respeito a você, mas o aonde não, se eu tenho o direito de não fumar você é obrigado a respeitar isso, o ideal é ter locais apropriados para que os fumantes fumem sem jogar aquela fumaça na cara dos não fumantes, e principalmente na das crianças, eu sempre vejo pais fumando perto dos filhos (desde bebês de colo até criancinhas de no máximo 5 ou 6 anos), se a pessoa quer usar uma droga que não altere a sua percepção enquanto convive e interage com outras pessoas, que faça isso em algum lugar que não incomode os não usuários. Hoje em dia a maconha está proibida, e eu já vejo notícias de médicos com dificuldades em tratar os viciados, sinceramente não sei como a legalização ajudaria o indivíduo ou a sociedade.
 
Última edição:
O álcool e o tabaco são drogas lícitas, apesar de bem prejudiciais, justamente por ser um costume da sociedade, eu não tenho certeza se podemos considerar a maconha como fazendo parte de um costume irrepreensível, se houver dados que comprovem o contrário pode postar aqui, mas por enquanto eu vejo que a proibição da maconha impede que tal droga se torne um costume da sociedade, que assim como as outras só trará mais danos (pelo seu uso abusivo).
Sobre a segunda parte, não sei se entendi bem, o quanto você deve/pode fumar e beber só diz respeito a você, mas o aonde não, se eu tenho o direito de não fumar você é obrigado a respeitar isso, o ideal é ter locais apropriados para que os fumantes fumem sem jogar aquela fumaça na cara dos não fumantes, e principalmente na das crianças, eu sempre vejo pais fumando perto dos filhos (desde bebês de colo até criancinhas de no máximo 5 ou 6 anos), se a pessoa quer usar uma droga que não altere a sua percepção enquanto convive e interage com outras pessoas, que faça isso em algum lugar que não incomode os não usuários. Hoje em dia a maconha está proibida, e eu já vejo notícias de médicos com dificuldades em tratar os viciados, sinceramente não sei como a legalização ajudaria o indivíduo ou a sociedade.
Então pera ai, vamos por partes:
Eu nao disse que eu tenho o direito de fumar onde eu quiser, mas eu disse que nem o estado nem ninguém também tem o direito de me dize ronde eu eu posso ou não.
Claro, eu digo que o estado nao tem o direito por um parametro moral de estado que eu tenho, pois acredito que seja um ultraje e um desrespeito o estado me tratar feito uma criança que precisa ser proibida de fazer as coisas por não saber onde deve fazer.

O que eu quis colocar é que deve partir do bom senso, e nunca da proibição, essa "ação comum" entre a sociedade para diminuirmos os incômodos causados pelo cigarro e bebidas por exemplo.
Eu concordo que existem ambientes que devem ser preservados da fumaça do cigarro. Mas apenas colocar uma placa escrito "Proibido fumar" e incentivar as pessoas que dedurem e denunciem pessoas que estejam fumando em locais onde tal lei nao faz o menor sentido (como por exemplo bares e botecos) eu considero abusivo. É necessário um exercício de cidadania, para que os dois lados consigam conviver da melhor maneira possivel, sem terem seu dia-dia atrapalhados por nenhum dos lados.

Quanto a maconha, eu disse que se apenas 10% ou até menos de uma população tiver um habito, ele ainda assim é um habito, e será muito dificil, se não impossível, acabar com ele. Já se tentou destruir muitos hábitos e costumes, poucos sumiram, muitos se adaptaram. Agora a maconha não me aprece tao simples assim.
Se voce frequentar as faculdades do Brasil, conversar com os estudantes das escolas, até mesmo com as pessoas de 30, 40, 50 anos de hoje, muitas ja tiveram relaçoes com pessoas que usavam maconha e muitas outras já usaram a mesma.
A maconha pode não ser usada por 70% do Brasil, se isso fosse caraterizar ela como um habito, porém a maioria do Brasil vive com pessoas que a usam! Em todas as famílias voce encontra alguem que usa ou já usou.
Eu nao tenho dados para te mostrar, mas sinceramente acho que nao preciso de nenhum para dar veracidade nisso que estou dizendo. É empírico, todos nós conseguimos enxergar! mesmo que nao tenhamos nenhum usuario muito próximo a nós, todos conhecemos pelo menos UMA pessoa que ja usou.

Quanto a viciados em maconha. Bem, eu acho complicado dizer isso, pois já cansaram de dizer por ai que maconha nao vicia e nem mata de overdose. A segunda é verdade realmente, a primeira eu não sei! Meus melhores amigos usam maconha (não se tornaram agressivos, nem relaxados, nem nada! Todos estudam, trabalham, e convivem muito bem com todos) e para mim algum deles lembram viciados. Mas ai parti de que o vicio em maconha pode ser psíquico e não químico.
Mas nesse tema neuro-psíquico eu nao entendo nada! Então deixo em aberto para algum outro nos explicar melhor!
 
Fica mais fácil enumerar estes benefícios para serem discutidos um por um.

Por que as drogas devem ser descriminalizadas:

1 – A criminalização faz mal à saúde
Tratar o uso como crime mantém os usuários longe do serviço de saúde. E o produto ilegal, vendido sem controle, é tão perigoso para a saúde quanto remédio sem bula

2 – Repressão não cura dependência
Criminalizar o uso afugenta os usuários ocasionais, mas não os viciados. E encarcerar dependentes não os livra da droga. Há tráfico nas cadeias

3 – Criminalidade cairia
A maior parte dos crimes relacionados a drogas decorre do comércio ilegal, não do uso ou do efeito psicoativo das substâncias. Além disso, o tráfico financia a compra de armas

4 – As mais leves não levam às mais pesadas
As pesquisas que fazem essa associação não são conclusivas. Como explicar, por exemplo, que a maioria das pessoas que usa maconha não migra para drogas mais pesadas?

5 – Descriminalizar reduz os danos
Descriminalizar não significa liberar, apenas parar de tratar o usuário como criminoso. A droga pode continuar proibida e o uso pode ser combatido com campanhas educativas

6 – A sociedade nada ganha com a criminalização
Hoje, quem lucra são os produtores, os traficantes, o mercado financeiro, a indústria de armas e as forças de repressão

7 – Cada um faz o que quer consigo mesmo
Ninguém tem o direito de dizer o que cada pessoa faz com o próprio corpo, desde que não cause prejuízo a ninguém

Situação:

Roberto foi preso fumando um baseado. Encarcerado, ele ficou matutando sobre a periculosidade de seus colegas de cela: um aplicou o golpe do bilhete premiado em uma velhinha; o outro tentou roubar um banco; e o terceiro matou a mulher. “E eu?”, pergunta-se. “Mereço ser isolado da sociedade? Quem eu ameaço estando em liberdade, além de mim mesmo?”
Em favor de seu cliente, o advogado de Roberto poderia citar a revista inglesa The Economist, que abraça a tese do filósofo John Stuart Mill: “A respeito de si mesmo, sobre seu corpo e mente, o indivíduo é soberano”. Esse raciocínio não só inocentaria Roberto, como impediria o Estado de se meter sobre o que cada um faz consigo.
Mas há uma brecha na teoria: se Roberto, depois de anos fumando maconha, tiver um câncer, o Estado terá que tratá-lo. O prejuízo seria coletivo. “O direito coletivo suplanta o individual. Todo mundo tem direito à propriedade, mas, se o Estado quer abrir uma avenida onde está sua casa, você vai ter que se mudar”, diz Wálter Maierovitch. Ou seja, se o simples uso da droga – não se trata aqui de crimes ou acidentes envolvendo usuários sob o efeito da droga, que são outra história – acarreta um custo social, o Estado teria o direito de se intrometer. Além disso, é dever do Estado proteger o cidadão. A obrigatoriedade do cinto de segurança segue o mesmo raciocínio.
“O detalhe”, diz Maierovitch, que é juiz aposentado, “é que há infrações cíveis, administrativas e criminais. O trato criminal serve para situações que geram intranqüilidade social, o que não é o caso do usuário de drogas. Ele deve ser resgatado, não criminalizado.”
É o que faz hoje Portugal, cuja legislação serve de modelo: lá, o porte de drogas é proibido, mas não criminalizado. A punição para os infratores é a mesma – para ficar no mesmo exemplo – de quem não usa cinto de segurança, ou seja, uma multa.

Fonte: http://super.abril.com.br/saude/drogas-fazer-respeito-442615.shtml
 
Por que as drogas devem ser descriminalizadas:

1 – A criminalização faz mal à saúde
Tratar o uso como crime mantém os usuários longe do serviço de saúde. E o produto ilegal, vendido sem controle, é tão perigoso para a saúde quanto remédio sem bula

2 – Repressão não cura dependência
Criminalizar o uso afugenta os usuários ocasionais, mas não os viciados. E encarcerar dependentes não os livra da droga. Há tráfico nas cadeias

3 – Criminalidade cairia
A maior parte dos crimes relacionados a drogas decorre do comércio ilegal, não do uso ou do efeito psicoativo das substâncias. Além disso, o tráfico financia a compra de armas

4 – As mais leves não levam às mais pesadas
As pesquisas que fazem essa associação não são conclusivas. Como explicar, por exemplo, que a maioria das pessoas que usa maconha não migra para drogas mais pesadas?

5 – Descriminalizar reduz os danos
Descriminalizar não significa liberar, apenas parar de tratar o usuário como criminoso. A droga pode continuar proibida e o uso pode ser combatido com campanhas educativas

6 – A sociedade nada ganha com a criminalização
Hoje, quem lucra são os produtores, os traficantes, o mercado financeiro, a indústria de armas e as forças de repressão

7 – Cada um faz o que quer consigo mesmo
Ninguém tem o direito de dizer o que cada pessoa faz com o próprio corpo, desde que não cause prejuízo a ninguém

Situação:

Roberto foi preso fumando um baseado. Encarcerado, ele ficou matutando sobre a periculosidade de seus colegas de cela: um aplicou o golpe do bilhete premiado em uma velhinha; o outro tentou roubar um banco; e o terceiro matou a mulher. “E eu?”, pergunta-se. “Mereço ser isolado da sociedade? Quem eu ameaço estando em liberdade, além de mim mesmo?”
Em favor de seu cliente, o advogado de Roberto poderia citar a revista inglesa The Economist, que abraça a tese do filósofo John Stuart Mill: “A respeito de si mesmo, sobre seu corpo e mente, o indivíduo é soberano”. Esse raciocínio não só inocentaria Roberto, como impediria o Estado de se meter sobre o que cada um faz consigo.
Mas há uma brecha na teoria: se Roberto, depois de anos fumando maconha, tiver um câncer, o Estado terá que tratá-lo. O prejuízo seria coletivo. “O direito coletivo suplanta o individual. Todo mundo tem direito à propriedade, mas, se o Estado quer abrir uma avenida onde está sua casa, você vai ter que se mudar”, diz Wálter Maierovitch. Ou seja, se o simples uso da droga – não se trata aqui de crimes ou acidentes envolvendo usuários sob o efeito da droga, que são outra história – acarreta um custo social, o Estado teria o direito de se intrometer. Além disso, é dever do Estado proteger o cidadão. A obrigatoriedade do cinto de segurança segue o mesmo raciocínio.
“O detalhe”, diz Maierovitch, que é juiz aposentado, “é que há infrações cíveis, administrativas e criminais. O trato criminal serve para situações que geram intranqüilidade social, o que não é o caso do usuário de drogas. Ele deve ser resgatado, não criminalizado.”
É o que faz hoje Portugal, cuja legislação serve de modelo: lá, o porte de drogas é proibido, mas não criminalizado. A punição para os infratores é a mesma – para ficar no mesmo exemplo – de quem não usa cinto de segurança, ou seja, uma multa.

Fonte: http://super.abril.com.br/saude/drogas-fazer-respeito-442615.shtml

Melhor especificar que tá falando da maconha, né? Porque crack e outras drogas sendo descriminalizadas não diminuiriam em nada a criminalidade.

Quanto ao maconheiro ter o direito sobre seu próprio corpo e o Estado não dever interferir nisso, tudo bem, desde que depois o fulano não vá num hospital público pedir tratamento contra câncer. O mesmo teria que valer pra quem bebe e fuma, porque assume o risco de ter câncer/cirrose.

E, se não me engano, fulano usar maconha não é crime, mas vai preso se tiver mais do que certa quantidade e por isso ser considerado traficante.

Como disseram antes, o cara que fuma incomoda todos ao seu redor, então devia ser proibido fumar até na rua (alguém aqui já ficou num ponto de ônibus com fumante do lado? não é uma sensação muito agradável).
Criar fumódromos não adiantaria nada, a não ser que o cara fosse impedido de sair até o efeito da droga passar, porque altera a personalidade da pessoa (ou libera uma parte "oculta, vai saber...).

E dizer que o governo deveria fazer campanha contra o uso é um pouco engraçado, no mínimo. Primeiro libera e depois diz pra ser moderado? É o mesmo que acontece com bebidas alcoólicas: o governo faz propaganda pra não beber e dirigir, mas permite propagandas mostrando que a vida de quem bebe é maravilhosa.
 
Melhor especificar que tá falando da maconha, né? Porque crack e outras drogas sendo descriminalizadas não diminuiriam em nada a criminalidade.

Sim, estou me atendo ao tópico, e me referindo a descriminalização somente da maconha.

Quanto ao maconheiro ter o direito sobre seu próprio corpo e o Estado não dever interferir nisso, tudo bem, desde que depois o fulano não vá num hospital público pedir tratamento contra câncer. O mesmo teria que valer pra quem bebe e fuma, porque assume o risco de ter câncer/cirrose.

Tratar o paciente com câncer de pulmão por causa de tabaco ok, mas por causa de maconha não!? Soa incoerente, e sinceramente, em pleno século XXI, não importando a doença e suas causas, todos deveriam ter um tratamento igual, até porque não negariamos socorro a um idiota que desse um tiro no próprio pé.

Como disseram antes, o cara que fuma incomoda todos ao seu redor, então devia ser proibido fumar até na rua (alguém aqui já ficou num ponto de ônibus com fumante do lado? não é uma sensação muito agradável).
Criar fumódromos não adiantaria nada, a não ser que o cara fosse impedido de sair até o efeito da droga passar, porque altera a personalidade da pessoa (ou libera uma parte "oculta, vai saber...).

Hoje em dia as pessoas já fumam maconha e transitam normalmente nas ruas, e ainda assim não temos gangues de maconheiros estupradores e ladrões que usam a substância pra cometer os crimes.
E no caso da liberação, permitindo o consumo dentro de sua residencia já estaria de bom tamanho, e caso alguem fumasse na rua e fosse pego, multa.

E dizer que o governo deveria fazer campanha contra o uso é um pouco engraçado, no mínimo. Primeiro libera e depois diz pra ser moderado? É o mesmo que acontece com bebidas alcoólicas: o governo faz propaganda pra não beber e dirigir, mas permite propagandas mostrando que a vida de quem bebe é maravilhosa.

O governo não libera nada, e essa é a questão, proibindo ou liberando, o povo vai continuar usando, proibir é tapar o sol com a peneira achando que um dia a maconha deixará de existir em nossa sociedade (pois ao meu ver, a proibição tem como objetivo a extinção de algo em determinado lugar), utópico.
 
Tratar o paciente com câncer de pulmão por causa de tabaco ok, mas por causa de maconha não!? Soa incoerente, e sinceramente, em pleno século XXI, não importando a doença e suas causas, todos deveriam ter um tratamento igual, até porque não negariamos socorro a um idiota que desse um tiro no próprio pé.
Se tu tivesse lido direito, teria percebido que eu escrevi que o mesmo deveria valer pra quem fuma ou bebe. A pessoa assume a responsabilidade por se envenenar, porque o Estado não deve proibir, mas deve tratar essa cambada de idiota? O Estado deveria ter, pelo menos, o direito de escolher tratar ou não, assim como a pessoa tem o direito de fumar/beber ou não.



Hoje em dia as pessoas já fumam maconha e transitam normalmente nas ruas, e ainda assim não temos gangues de maconheiros estupradores e ladrões que usam a substância pra cometer os crimes.
E no caso da liberação, permitindo o consumo dentro de sua residencia já estaria de bom tamanho, e caso alguem fumasse na rua e fosse pego, multa.
Se já fumam em casa, o que querem mais? Comprar maconha na padaria? Se o cara quer fumar, que vá até o vendedor ilegal comprar. E esses maconheirinhos de classe média nem botam o pé no subúrbio pra comprar maconha, eles compram de playboyzinhos que revendem a droga. Alguns até plantam dentro do apartamento (nunca vou me esquecer de uma matéria onde acharam uma plantação de maconha numa estufa dentro do apartamento e só a estufa era do tamanho de um quarto).


O governo não libera nada, e essa é a questão, proibindo ou liberando, o povo vai continuar usando, proibir é tapar o sol com a peneira achando que um dia a maconha deixará de existir em nossa sociedade (pois ao meu ver, a proibição tem como objetivo a extinção de algo em determinado lugar), utópico.
Se não libera nada, porque estamos discutindo? Liberar a venda e consumo seria o mesmo que legalizar o comércio.
Tá certo que no Brasil só se tapa sol com peneira, mas legalizar não seria a solução pra acabar com o tráfico. Seria fazer valer a lei, mas como fazer isso se nem os políticos respeitam as leis... :roll:
 
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Reactions: Pim
Estamos discutindo porque proibir nao impede nada, mas incentiva a guerra das drogas.
E quem sofre com isso são as populações mais carentes, onde os traficantes enraizam seu crime organizado.

E desculpa, eu fumo, nao discuto que isso pode incomodar varias pessoas e sempre procuro incomodar o minimo possivel. Mas por favor, precisamos ser menos irraciveis! Viver em sociedade é essa merda mesmo! A gente tem que aguentar pessoas mal educadas, fedidas, grosseiras, violentas, barulhentas e etc.
Eu mesmo já me incomodei muito com a mulecada aqui do meu prédio, a barulheira é de matar, mas eu nao quis proibir crianças no meu condominio! O que a gente fez foi tentar conversar para melhorar a convivencia.

Claro, rola o papo de que fumante passivo também fuma, que faz mal a saúde e tudo mais.
Porém a poluição das grandes também faz mal a saude! Pessoas que te irritem te causam stress que também faz mal a saúde! E por ai vai.
Mas vamos voltar a maconha:

Se tu tivesse lido direito, teria percebido que eu escrevi que o mesmo deveria valer pra quem fuma ou bebe. A pessoa assume a responsabilidade por se envenenar, porque o Estado não deve proibir, mas deve tratar essa cambada de idiota? O Estado deveria ter, pelo menos, o direito de escolher tratar ou não, assim como a pessoa tem o direito de fumar/beber ou não.
Camarada, sem querer te ofender nem nada, mas esse argumento é carregado de raiva ao que parece!
90% dos impostos sobre o cigarro são destinados ao Ministério da Saúde! Ou tantos % das bebidas também, porque os que fumam nao podem ser tratados pelo SUS se nós também contribuímos para ele?

Outro ponto: Pense em um obeso, que enche a bunda de McDonalds todos os dias e toma 10 litros de refrigerante por dia. Oras, essa pessoa também nao deve receber assistência do SUS? Afinal ela também se contaminou e aceitou tal condição.
E as pessoas estressadas? Ora, se elas aceitaram trabalhar até completa exaustão e arriscarem sua saúde para os ganhos pessoais, porque elas deveriam ser tratadas pelo SUS?
E por ai vai cara, o SUS é para atender a todos os doentes do país, e usuários de drogas podem vir a se tornar doentes! Seja viciado, seja por câncer e etc.

Não se pode separar a sociedade assim, entre "viciados e limpos", isso só pioraria a situação dos viciados, acabando de vez com qualquer chance de reabilitação, pois o viciado já se sentiria tão afastado da sociedade que não acreditaria mais que pudesse melhorar.
 
Eu não ia responder a esse comentário absurdo, mas já que repercutiu de forma desagradável e errônea, vamos lá:

Faz assim, me conheça primeiro, troque duas palavras comigo, dai depois você volta com essas ameaçazinhas de me banir

Juro que me esforço pra ser bem educado, mas porra, nunca falou comigo, dai na primeira vez que fala já vem com papinho de "Lá lá lá, vou te banir"? deveria me agradecer por não mandar a merda.
Você, que é tão cheio de chamar as pessoas de ignorantes, devia, no mínimo, saber interpretar um texto. EM NENHUM MOMENTO eu disse que ia te banir. EM NENHUM MOMENTO eu disse que você seria banido por ter opiniões contrárias às minhas ou de qualquer outra pessoa. VOCÊ fez um quote meu juntando duas respostas a comentários diferentes e disse que eu estava te ameaçando! Ou você jogou muito sujo tentando manipular meu post e colocar palavras na minha boca, o que eu não esperava nem de você, ou não sabe ler!! Agora volta lá e me mostra (em PVT, porque ninguém merece seus chiliques) onde eu te ameacei de te banir, vai!
Se alguém concordou com ele, por favor, volte aqui e me mostre! Eu posso pagar por todos os erros que eu cometi e besteiras que eu falei, mas ninguém tem o direito de aumentar o que eu digo pra me prejudicar ou se fazer de coitado.

E outra: "agradecer" por não me mandar à merda? Garoto, se enxerga! Experimenta me mandar à merda... :roll:

A primeira frase que define todo o resto do que você digitou. Não sabe do que ta falando!? leia, estude, entenda, tome um posicionamento, dai depois sim vc volta com suas ameaças e opiniões.
:eek:
Tipo, eu não tenho opinião sobre o assunto, então eu entro num tópico de um fórum de discussões, onde as pessoas apresentam opiniões, reportagens, artigos científicos e casos pessoais.... :think: Onde está a incoerência??

leia sobre a lei seca dos estados unidos nos anos 20, dai você vai entender o que acontece quando proibem uma droga popular do povo.
Uma coisa é proibir algo que é lícito e amplamente consumido; outra é manter proibido o que já é ilícito.

Quer ver o que é comportamento extremista!?

Não agradou? Bane!
Não gosta? Proíbe!
Não concorda com nosso deus!? Queime!
Discordou de você? Xingue!

Enfim... muitas coisas do nosso dia-a-dia são prejudiciais à saúde, I mean, mesmo alimentos, e não tem como proibir a venda e o consumo de óleo, carne gordurosa, manteiga, álcool, etc. Então não proíba! Mas pra que fazer o caminho oposto: legalizar algo que é prejudicial? Não acho isso inteligente do ponto de vista médico. Quem quiser taaaanto dar um tapa, vai e compra! Nem tem que se meter em lugares perigosos pra conseguir maconha. Mas não vejo por que disponibilizar pro consumo da geral algo que faz mal à saude. Assim, a proibição pode ser encarada apenas como o aviso máximo de "isso não é bom, evite", já que, de fato, não proíbe nada.
 
legalizar algo que é prejudicial? Não acho isso inteligente do ponto de vista médico

E se o custo de manter essa politica de proibição, causar mais dano do que a substância em si? (mal tanto para o usuário que tem produto descontrolado de má qualidade, e para sociedade que tem o monstro do tráfico (armado) de drogas)

Enfim, não vou cutucar feridas antigas.

Tek, se lhe ofendi lá atrás, me desculpe, te garanto que não era minha intenção, espero que não leve isso para o lado pessoal, e acredite na sinceridade desse meu pedido desculpas.
 
Última edição:
A machonha só não é liberada por que o estado capitalista não quer perder dinheiro. Consideremos, maconha é uma erva daninha, cresce em qualquer lugar, praticamente. Se fosse liberada, cada um poderia ter um pezinho no seu quintal. Já com o cigarro, como não se fabrica em qualquer lugar, ai eles legalizam, vendem, aumentam 3 vezes por ano o preço e os viciados compram. :D
 
Me lembro que já postei o link em algum lugar, mas não to conseguindo achar, sobre a proposta de legalização, ela regulamentaria desde o plantio ao comércio, então não é todo mundo que poderia ter um pézinho no quintal...
 
A machonha só não é liberada por que o estado capitalista não quer perder dinheiro. Consideremos, maconha é uma erva daninha, cresce em qualquer lugar, praticamente. Se fosse liberada, cada um poderia ter um pezinho no seu quintal. Já com o cigarro, como não se fabrica em qualquer lugar, ai eles legalizam, vendem, aumentam 3 vezes por ano o preço e os viciados compram. :D

Na verdade é muito mais do que medo de perder dinheiro do 'capitalismo'. É uma questão de saúde pública também.
 
Criar fumódromos não adiantaria nada, a não ser que o cara fosse impedido de sair até o efeito da droga passar, porque altera a personalidade da pessoa (ou libera uma parte "oculta", vai saber...).

concordo plenamente com o Vinidmx e o Felagund... e esse comentário, caro General Artigas, é muito "generalizado", tem gente que bebe e faz bosta e tem gente que bebe e não faz nada de mal, fica até engraçado; tem gente que se abala com coisas fúteis (tipo: seu time perder, não aceitar uma ordem, não suportar o fim de um relacionamento, etc...) e fica irritado e faz merda; tem gente que não precisa de nenhum motivo pra fazer merda... enfim, isso é muito complexo pra gente pensar dessa forma que "TODOS que fumam maconha (ou usam qualquer outra droga) são perigosos ou desagradáveis", claro que uma pessoa drogada pode não lhe agradar a companhia, mas você tem todo o direito de simplesmente não se relacionar com essas pessoas :joinha:

e Vinidmx, pega leve com a Tek que ela é um amor, uma fofa, cuti-cuti, que saudades merece respeito :mrgreen:
 
Interessante. suponho que vai rolar um efeito Holanda em Uruguai, se isso acontecer mesmo. Turistas transformando o país em uma balada. Pena que o uruguai não tem uma estrutura muito boa com a Holanda, mas ele já se demonstrou relativamente libertinoso com a questão dos cassinos.
Me lembro de ter lido que só poderá comprar/consumir quem mora lá.
 
Última edição:
No Uruguai só poderá comprar quem for cadastrado no governo, pelo menos teoricamente, além de uma cota de consumo, se não me engano são 10 cigarros/mês pelo que eu li há algum tempo.
O objetivo dos uruguaios é resolver o problema lá, não transformar numa Holanda latina.
 

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