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Jogo de RPG motiva assassinato de família no ES

Argh, a ignorância das pessoas é inacreditável.
Um cara foi ontem no Ratinho tentar explicar o que é RPG. Falou da melhor maneira, comparou com futebol, mostrou os jogos educativos, etc.. No final, sem ter sequer a chance de responder, teve que ouvir um "Se acontecer de novo eu vou criar uma campanha contra". Aí já viu, né...
Se é assim, proíbe futebol e, como disse o str1ker, o sexo.
 
Here we go again... :disgusti:

E a pior parte disso tudo é a capacidade de influência da mídia na cabeça dos idiotas que nos cercam.
 
Mensagem no Del Debbio:

"ASSASSINOS TENTAM SE PASSAR POR RPGISTAS!

Prezados pais e mães,

Peço que invistam um momento do seu tempo e leiam com atenção este comunicado.
Infelizmente, gostaria de estar me dirigindo a vocês em uma situação mais alegre e tranqüila, mas a irresponsabilidade e sensacionalismo da imprensa me obrigaram a redigir esta carta para poder explicar a vocês o que está acontecendo.

Seu filho é um RPGista, ou seja, um fã de quadrinhos, jogos de estratégia e faz-de-conta. O RPG (sigla que significa Role Playing Game ou jogo de interpretação) surgiu em 1974 nos Estados Unidos e tem sido usado há 30 anos como ferramenta educacional, lúdica e de socialização, tendo mais de cinco milhões de participantes em todo o mundo.
O jogo preza a amizade, cooperação, socialização e resolução de problemas. Nele, de 4 a 6 jogadores se reúnem em uma mesa para contar uma história de faz-de-conta com anões, elfos, duendes, guerreiros e paladinos que lutam sempre contra o mal. Nunca uma partida de RPG incentivaria a violência contra outras pessoas, pois os jogadores interpretam apenas heróis!

O que está acontecendo em Guarapari?
Polícia Civil do Espírito Santo prendeu, na noite de 12 de Maio, dois acusados pelo assassinato do aposentado Douglas Augusto Guedes, da mulher dele, a corretora de imóveis Heloísa Helena Andrade Guedes, e do filho do casal Tiago Guedes, em Guarapari. Os corpos dos três foram encontrados amarrados e deitados em camas no dia 5 de maio. Na mesma data, eles foram sepultados.
O delegado da Divisão de Homicídios de Guarapari, Alexandre Linconl, disse ao Portal Terra que Mayderson de Vargas Mendes, 21 anos, e Ronald Ribeiro Rodrigues, 22, confessaram que mataram a família motivados pelo jogo. O delegado declarou: "estão alegando que, como Tiago perdeu, o objetivo era eliminar ele e a família dele" e que "O rapaz tinha consciência e permitiu os assassinatos".

O crime que Mayderson e Ronald cometeram é o de latrocínio qualificado e premeditado, ou seja, mataram para roubar de uma maneira cruel e sem dar chance de defesa às vítimas, com premeditação. Esse é um crime hediondo, sendo julgado e condenado diretamente por um juiz criminal. O que o advogado de defesa "espertalhão" da dupla está tentando fazer é alegar que eles cometeram o crime influenciado pelo jogo e, com essa ação, tentar reverter o crime para Homicídio simples, baseado no tal jogo que ninguém sabe o que é. Com isso, os assassinos iriam para um júri popular, que poderia ser muito bem influenciado por todo esse circo que a mídia sensacionalista está armando e, jogando a culpa em cima do RPG, poderia até inocentar os "pobres coitadinhos vítimas do jogo" do Mayderson e Ronald...

O que tem de ficar bem claro é o seguinte: os criminosos entraram na casa, apontaram armas para Tiago e sua família, doparam a família sob a mira do revólver, levaram o garoto até o caixa eletrônico onde roubaram R$ 4.000,00 de sua poupança e depois executaram friamente a família com tiros na cabeça, para não serem reconhecidos. A história do "RPG" só apareceu dois dias depois que os assassinos foram capturados pela polícia, sob orientação do advogado de defesa da dupla.

Os dois assassinos não são jogadores de RPG e posso afirmar isso com experiência de mais de 15 anos como escritor e profissional do RPG. São bandidos frios e calculistas que estão aproveitando a incompetência do delegado e o sensacionalismo da mídia para tentar se salvar de um crime hediondo.


Marcelo Del Debbio
Arquiteto e designer de jogos"
 
Ontem passou no Ratinho( num é bem assim! eu tava mudando de canal e vi que tavam falando do caso, e o apresentador descendo o pau no RPG e tal) falando sobre isso ae, e foi um carinha lá defender o RPG.
Nem me lembro o que o cara disse, sei que ele quase não podia falar pq o gay do apresentador interrompia toda hora.




PRIOBIR???
É fogo mesmo :disgusti:
 
:eek:

Acho que concordo que deviam proibir certas pessoas de brincar de RPG... Tipo aquelas que são ingênuas o suficiente para fazer "amigos" como esses, que mete os pais numa fria dessas, etc..

Pra algumas pessoas RPG realmente é ruim... perdem por completo discernimento em avaliar pessoas!
 
É difícil, é difícil...

A "bronca" da mídia para com o RPG vaidurar algum tempo; tenho pena dos muitíssimos rpgistas queserão privados do jogopor medo dos pais e preconceito dos amigos.

Só na minha faculdade, tive de me "explicar" perante meus colegas, quando a notícia foi ao ar. Mas explico com prazer, eexplicarei para quem desejar ouvir, e, quando alcançar certo patamar na minha profissão deator,por não falar em rede nacional?

Veremos, veremos...

str1ker disse:
Mas, enfim, vários cornos matam por ciúme, e ninguém condena o sexo.
:amem: :amem: :amem:

Excelente argumento.

Del Debbio disse:
:clap: :clap: :clap:
 
Voltando a posta ..... :mrgreen:


Com certeza a mídia já esta caindo em cima de tudo isso .... olha que o caso de ES nem deu tempo de cair na lembrança e acontece outra m :raiva: dessas ..... isso só prova que há pessoas que não possuem ?estrutura? mental para jogar RPG ....

Concordo com o que o Carriçø disse ...... para tentar se safar e dizer que foram influenciados pelo RPG fica mais fácil do que aceitar a culpa que tiveram.

Eu juntamente com o Fëanor estávamos, tentando elaborar uma campanha para divulgar o RPG e atrair mais jogadores, aqui na minha cidade, mas com acontecimentos desses fica cada vez mais difícil, pois os pais das pessoas terão maior resistência em deixar seus filhos jogarem .....

Mas o problema mesmo está em pessoas que não medem as conseqüências de seus atos e saem fazendo o que bem querem ...... ai quando fazem bobagens (para não usar outro termo) tentam se livrar colocando a culpa em algo que não tem nada a ver com o que fizeram ....


:twisted: :evil: :twisted:
 
Lestath_male disse:
Mas o problema mesmo está em pessoas que não medem as conseqüências de seus atos e saem fazendo o que bem querem ...... ai quando fazem bobagens (para não usar outro termo) tentam se livrar colocando a culpa em algo que não tem nada a ver com o que fizeram ....

Mas isso é bem típico do ser humano.

O problema a meu ver é as pessoas (sociedade, polícia) aceitarem essa justificativa.

Quando houve o crime contra mutilação e assassinio de crianças da seita religiosa daquela mulher maluca, teve tanto mongo acreditando na desculpa "foi o demo quem me fez matar", "'é minha crença pessoal", etc? bem pode até ter mas o delegado deve ter feito a cara "seeeeeeei.... "

neste caso ocorre algo tão abominável e as pessoas acreditam nessa que foi o RPG? Ah, qualé!
 
Para descontrarir:

http://archive.gamespy.com/comics/nodwick/ffn/ffn099.htm

http://www.cybermoonstudios.com/8bitDandD.html

Para se revoltar(peguei essa informação em outro forum):

O projeto de lei que está tramitando na assembléia do ES:

Projeto de Lei º 137/2005

Dispõe sobre a proibição da comercialização de jogos eletrônicos violentos, revistas e livros de RPG (Role Playing Game)

Artigo 1° - Fica proibido no âmbito do Estado do ES a comercialização de Jogos Eletrõnicos Violentos, revistas e livros de RPG e demais jogos que propagam e incidem criminalidade.

Par. 1º Pelo teor deste artigo é vedada a venda por estabelecimentos comerciais, bancas de revistas e por comerciantes informais.
Par. 2º A proibição de que trata esse artigo alcança todos os métodos capazes de propiciar a execução de jogos, inclusive através dos processos como: CD-Compact Disk, disquetes, videofonogramas, videodisco, videoteipe o qualquer outro método audiovisual existente ou que venha a ser criado no futuro e apto a reprodução de cópias para venda ao público

Artigo 2º - Para efeitos desta Lei, considera-se jogos eletrônicos violentos os já classificados pelo Ministério da Justiça na portaria de março de 2002.

Artigo 3º - A inobservância ao que dispõe esta Lei, imputará ao infrator sucessivamente:

I - Multa de 5000 (cinco mil) VRES;
II - Em caso de reincidência, aplicar-se-á multa em dobro e a cassação da inscrição estadual e alvará de funcionamento.

Art. 4º - Fica o Poder Executivo na competência de estabelecer o órgão fiscalizador competente para o cabal cumprimento desta Lei.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.


JUSTIFICATIVA -

O presente projeto visa proteger o maior bem da jucentude, qual seja a formação de sua personalidade. Como se sabe, os programas eletrônicos alcançaram o grande mercado infanto-juvenil, de forma que, a cada dia surgem diversos jogos a fim de influenciar crianças e adolescentes.

Como exemplo concreto, cita-se o jogo "Playstation GTA2", onde se simula situações em que basta o jogador entregar carros roubados e entorpecentes, para se tornar o senhor do crime.

O jovem necessita formar sua personalidade diante de alicerces exemplares, capazes a direcioná-lo para uma vida digna e honrosa.

Os Jogos que adentrem às fantasias de jovens a fim de demonstrar a criminalidade e a violência, como se fossem atos naturais de convivência social, devem ser reprováveis, e por tal razão, é que apresento esta proposição.

Em março do ano de 2002, todas as fabricantes de videogames precisaram estar com as embalagens adaptadas às novas regras de classificação do Ministério da Justiça brasileiro.

Em novembro, o então Ministro da Justiça, Paulo Tarso Ramos Ribeiro, instituiu o Comitê Interinstitucional para Classificação Indicativa de Filmes, Programas Televisivos, Espetáculos Públicos, Jogos Eletrônicos e RPG, com a atribuição de opinar sobre a implementação da política de classificação brasileira. O comitê opina, mas o Ministério classifica.

É sabido que os jogos violentos, revistas e livros de RPG tem influenciado de forma salutar na formação da personalidade dos jovens, realizada esta, são os constates casos que ocupam as páginas policiais dos mais variados jornais do país, e sobretudo o mais recente em nosso estado.

Tais jogos e revistas atingem os jovens de maneira nociva na formação de sua personalidade, veracidade esta se comprova quando o jovem transfere para realidade a ficção, não medindo portanto as conseqüências de seus atos, bem como se transformando em um jovem mais agressivo em virtude das imagens absorvidas durante a formação de sua psique.

Por tratar-se de matéria de interesse coletivo, e que encontra-se no eco da sociedade, solicito aos nobres Pares apoio para aprovação do Projeto de Lei de nossa autoria.

Palácio Domingos Martins, em Vitória, 16 de Maio de 2005.
Reginaldo Almeida, 2º Secretário.
 
Acho que só "linchando" os criminosos bundões que tentam de se safar usando RPG, doença mental ou bebedeira como justificativa para as sadicidades deles. Porque no fim das contas, os policiais e os políticos acabam sendo vítimas da lábia desses caras.

Uma horda de nerds furiosos deve dar conta de deixar eles muito amedrontados. (mais laxante na comida de presidiário deles? "remédios" que não saram ** deles enquanto são mocinha durante a prisão preventiva?)
 
Primula disse:
Acho que só "linchando" os criminosos bundões que tentam de se safar usando RPG, doença mental ou bebedeira como justificativa para as sadicidades deles. Porque no fim das contas, os policiais e os políticos acabam sendo vítimas da lábia desses caras.

Uma horda de nerds furiosos deve dar conta de deixar eles muito amedrontados. (mais laxante na comida de presidiário deles? "remédios" que não saram ** deles enquanto são mocinha durante a prisão preventiva?)

Realmente, duvido que eles tenham matado alguém por causa do RPG, são uns idiotas estúpidos, provavelmente eles nem sabem jogar RPG.
 
Nao sabiam mesmo, segundo eles um estava jogando de advogado, outro de policial e outro de traficante...e que o cara que morreu "perdeu". Agora me diz, que jogo é esse? e como assim, perder? Bah!
 
A questão é bastante simples. Quando alguém é "doente" o bastante, qualquer coisa é motivo para esse tipo de barbaridade.

O grande problema é que a maior parte das autoridades é formada por um bando de pessoas provincianas, ignorantes a la Severino Cavalcante, que não se preocuparão de fato em julgar o ocorrido sem preconceitos.
Já tive de ouvir besteiras por causa disso ... RPG influencia mesmo bla bla bla. Ok, acabamos também com o cinema, com a literatura etc, viveremos num mundo muito mais feliz.
 
Esses idioitas! Na minha opiniao eles iriam matar o cara e a familia dele de qualquer maneira, mesmo que eles tenham mesmo jogado RPG, nunca nenhum RPG poderia incentivar a morte de alguma pessoa(ja que e proibido por lei). Alem de tudo esses idiotas da imprenssa nao conseguem perceber que tudo foi uma suposta aposta feita como uma regra adicional do jogo. O pior de tudo sao idiotas como o ratinho e esse juiz do ES que so vem o lado mal da coisa. Se for assim, porque nao proibem o futebol ? Isso e simples, a imprenssa so sai no lucro(financeiro) e nos "reles mortais(porque nao somos nem Pelé, nem nenhum Ronaldinho)"nos lascamos porcausa de idiotas.
 
O RPG não é responsável por nada. O RPG é um instrumento. Quem decide o que fazer com ele e assume toda a responsabilidade é quem joga. É que nem um carro. Tu pode usar o carro pra ir pra igreja, pra aula, mas também pode encher a cara e matar um bando de gente... daí só falta me dizer que o culpado é o carro!
 
Não, nesse caso culpam a bebida... e se safa porque não estava "em plenas capacidades mentais".

Ou como crimes passionais que são atenuados porque "perdeu a cabeça", (de doloso - premeditado passa para culposo - não premeditado)

Beeem....
http://estadao.com.br/cidades/noticias/2005/mai/20/194.htm

Tipo, como foi feito nas coxas, com um monte de furos na investigação passíveis de serem aproveitados até pelo advogado mais burro da turma...

A única evolução do delegado foi perceber que não tinha nada de insanidade mental para cometer o crime. Mas continua burro para pensar que não houve premeditação.
 
Ao invés de ficarmos falando, deveríamos nos mobilizar.

A comunidade Orkut Jogo RPG e não sou assassino tem-se mobilizado sobremaneira para reverter esse revés.


Segue a cópia do e-mail que enviei à redação do Jornal Hoje e à Gazeta do Espírito santo:

"Olá, equipe do Jornal Hoje.

Meu nome é Fábio Cabral, tenho 24 anos, sou ator profissional, dublador e estudante de Letras da UFRJ.

Há mais de 12 anos, pratico saudavelmente o RPG (Role Playing Game - Jogo de Interpretação de Papéis). O RPG é um jogo que estimula a criatividade, a imaginação, a cooperação e a interação com as pessoas, o que muito contribui para a minha profissião de ator e para meus estudos de letras. No RPG, os jogadores interpretam personagens habitantes de mundos ficcionais e fantásticos, e devem cooperar entre si para ultrapassar os obstáculos oferecidos pelo Mestre dos Jogos, um jogador especial responsável pela coordenação e, na maioria das vezes, pela criação das histórias.

Nenhum, absolutamente nenhum dos livros de RPG publicados no Brasil possuem mensagens de estímulo à violência - pelo contrário, acompanham os livros advertências garrafais acerca do aspecto ficcional e lúdico do jogo. Se alguém não é capaz de perceber a diferença entre o jogo e a realidade, então o problema é com esta pessoa em particular, e não com o RPG.

No Espírito Santo, os assassinos de ladrões que mataram seu próprio amigo e os pais deste são... assassinos e ladrões, que procuram a redução de pena através dum discurso falacioso e lamentável, alegando que o jogo que os influenciou.

Sempre é bom lembrar que nos jogos de RPG, não há perdedores; TODOS ganham, pois todos se divertem.

Quando pessoas morrem por crimes passionais, pensou-se em proibir o sexo? Quando morrem em torcidas de futebol, cogitou-se proibir o futebol? Logo, não há sentido proibir os jogos de RPG.

Espero que minha mensagem tenha esclarescido os ilustríssimos senhores acerca do que é o RPG, e que tal possa evitar preconceitos gerados por puro desconhecimento.

Antenciosamente,

Fábio Cabral
Niterói - RJ"
 
Bem legal Kabral. :clap:

E como todos sabemos o poder legislativo desse país anda tão mau representado e com tanta escassez de competencia que me achei no direito de ler com surpresa esta manifestação lúcida e digna de alguém que realmente merece opupar o seu cargo, feita pela deputada Janete de Sá(estou sem a informação de onde ela é):


Pronunciamento da deputada Janete de Sá (PSB) para a sessão do dia 17 de maio de 2005.

O assassinato absurdo de toda uma família em Guarapari provocado por adolescentes aficionados por jogos de RPG sugere algumas reflexões que não podem estar restritas à análise rasteira e superficial dos aproveitadores de plantão, que se utilizam da lamentável desinformação da esmagadora parcela da nossa sociedade e da desgraça alheia para promover discursos de eficaz apelo eleitoreiro mas carregados de rasgados preconceitos.
Refletir, confesso, é um exercício mais difícil que o de fazer proselitismo. Isso porque pensar dá mais trabalho: requer leitura, compreensão da realidade, estudo.
Três meninos reúnem-se ao longo de uma jornada de um complexo jogo, que resulta na morte dos pais de um desses aodlescentes e dele próprio.
E assim foi feito. Como no jogo.
Sou da geração do War e do Banco Imobiliário e não me recordo de um amigo ou amiga minha ou de meus irmãos que tenha seguido a carreira militar ou tornado-se um notório especulador do mercado de imóveis ou do sistema financeiro por influência daqueles jogos.
O RPG chegou ao país há pouco mais de 10 anos. Nesse meio tempo dois únicos assassinatos foram registrados envolvendo seus jogadores: o de Guarapari e um outro em Ouro Preto, há dois anos.
Nos últimos 10 anos, criadores de cães Yorkshire estimam em quatro o número de mortes de humanos em todo o planeta causado por mordidas de cachorros daquela raça.
Estatísticamente, é mais fácil um dócil cachorrinho Yorkshire levá-lo à morte do que você ser vítima de um crime perpetrado por um jogador de RPG.

Ao imputarmos a um jogo a culpa pelo delito de nossos filhos e adolescentes estamos, a rigor, admitindo nosso fracasso completo como pais, educadores e amigos de nossos filhos.
Se quisermos limpar nossa sociedade dos crimes provocados por nossas crianças e adolescentes estimulados por agentes externos, que comecemos pelo fechamento de todos os bares e boates, a proibição de venda de bebidas alcoólicas, a censura de todos os filmes violentos e o banimento de toda a programação na TV de cenas de violência.
Teríamos sim, uma sociedade mais pura, ao estilo Afeganistão, sob o jugo dos Talibãs, mas também não é menos verdade que, ao mesmo tempo lavaríamos nossas mãos em relação à educação de nossos próprios filhos.
Um jogo não encerra em si o crime. Trata-se exclusivamente do gatilho. Mas a bala que ele encerra está em nossas mãos, como pais e mães desses meninos.
Que o RPG, nesse momento simbolizando todo o imaginário de uma geração, nos ensine a ser pais mais responsáveis e presentes.
Muito Obrigada!
 
Não, Kadu... a frase mais foda da deputada foi esta:

Janete de Sá disse:
Ao imputarmos a um jogo a culpa pelo delito de nossos filhos e adolescentes estamos, a rigor, admitindo nosso fracasso completo como pais, educadores e amigos de nossos filhos.

:clap:

Em tempo, só mandei uma cartinha para um jornal, pedindo para que se o delegado é burro, que o jornal não propague a baboseira apenas.

Mas uma cartinha aqui, e outra ali, ajuda pra caramba.

PRINCIPALMENTE se você faz propaganda boa de bons políticos, e lembra deles para a próxima eleição. Lembrando também dos maus, para não votar, e convencer um ou outro gato pingado que não vote neles.

Acho que vou mandar carta para a deputada e para a câmara de deputados. :)

Em tempo: ela é do Espírito Santo.
 

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