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[Netflix] Round 6 (Squid Game/Jogo da Lula)

Béla van Tesma

Nhom nhom nhom
Colaborador

'Round 6': os ingredientes da série que pode se tornar a mais vista da história da Netflix​

Waiyee Yip e William Lee
Da BBC News
6 outubro 2021

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Mesmo que ainda não tenha assistido à série ou visto os memes que dominam a internet, é bem provável que você tenha ouvido falar de "Round 6".
Muita gente tem falado do thriller ultraviolento que se tornou um gigantesco sucesso desde que foi lançado na Netflix, há cerca de duas semanas.
Na verdade, a série sul-coreana - centrada em um brutal jogo de sobrevivência - está a caminho de se tornar a série original mais vista da história da plataforma de streaming, superando a romântica "Bridgerton".
O mote da série não é exatamente novo, mas a força visual da produção, os personagens com os quais o público se identifica e a visão perturbadora da natureza humana cativaram o público ao redor do mundo.

Jogos mortais​

No chamado "Jogo da Lula", um grupo de 456 pessoas, endividadas e desesperadas, são atraídas para participar de um sangrento jogo de sobrevivência no qual elas têm a chance de sair com o equivalente a US$ 39 milhões - se vencerem uma série de seis desafios.
Os jogos são simples: brincadeiras da infância dos jogadores. E essa junção de divertimentos inocentes com mortes violentas prendeu a atenção dos espectadores.
"As pessoas ficaram atraídas pela ironia de ver adultos sem esperança arriscarem suas vidas para ganhar um jogo de criança", disse Hwang Dong-hyuk, diretor de "Round 6".
"Os jogos são simples e fáceis, de forma que o público pode se concentrar mais nos personagens do que em regras complexas."

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Há também o elemento de nostalgia. Por exemplo, o desafio com o doce Dalgona, apresentado no episódio três, é um dos que mais lembraram os coreanos da infância.
No desafio, os jogadores precisam cortar com cuidado o doce usando uma agulha. Se o formato sai muito intrincado e o doce se quebra, você perde.
Um coreano tuitou: "'Round 6' me deu vontade de comer Dalgona de novo. Faz uns 20 anos... Ainda fazem esse doce? Não acredito que consiga encontrar um".

Personagens como eu e você​

Especialistas atribuem o sucesso da série aos seus personagens - muitos deles membros marginalizados da sociedade.
Ainda que todos tenham problemas financeiros, eles retratam variados setores da sociedade.
O personagem principal, por exemplo, é um desempregado viciado em apostas que luta para conseguir o respeito da família. Durante o jogo ele conhece um desertor da Coreia do Norte com um passado bastante trágico e um imigrante paquistanês maltratado pelos chefes.

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Kim Pyeong-gang, professor de conteúdo de cultura global na Universidade Sangmyung, disse à BBC: "As pessoas, principalmente a geração mais jovem, que normalmente sofre de alienação e ressentimento na vida real, parecem ter empatia pelos personagens".
Como seus vizinhos asiáticos, a natureza hipercompetitiva da sociedade sul-coreana tem deixado muitos com um sentimento de desilusão. Apesar do trabalho duro, simplesmente não é possível para todos conseguir uma boa universidade ou um bom trabalho.
Os desafios na série, apesar de sangrentos, apresentam um mundo alternativo baseado em regras justas.
Como um dos juízes do jogo diz: "Todos os participantes são iguais. Estamos dando a vocês, pessoas que sofreram um tratamento injusto ou discriminação no mundo exterior, uma última oportunidade de vencer uma competição justa".

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Luz vermelha, luz verde​

A mídia internacional não conseguiu evitar a comparação entre "Round 6" e "Parasita", filme sul-coreano vencedor do Oscar de 2019 que também toca no tema da desigualdade.
Mas na Ásia alguns apontaram semelhanças com um filme japonês de 2014, "As the Gods Will".
Esse filme é centrado em estudantes do ensino médio, mas a trama é parecida, o que levou alguns a acusarem "Round 6" de plágio.
Por exemplo, no filme japonês é retratado um tradicional jogo infantil, "luz vermelha, luz verde". Na brincadeira, os participantes correm no momento em que é acionada uma luz verde e devem ficar parados quando surgir uma luz vermelha. Quem se mexer com a luz vermelha acesa é eliminado.
Em uma das cenas mais destacadas de "Round 6", um robô gigante usa raios laser para indicar os jogadores que perderam o desafio. Estes serão mortos.
No entanto, Hwang negou as acusações dizendo que "não há conexão" entre as duas obras e o paralelo foi feito apenas por causa do gênero da série.

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"Comecei a planejar ["Round 6"] em 2008 e comecei a escrever o roteiro em 2009... as semelhanças são pura coincidência e não houve cópia de nenhuma das partes".
De qualquer forma, a febre gerada pela série levou alguns fãs a pedirem uma segunda temporada. Mas isso pode demorar.
"Não tenho nada muito definido para uma segunda parte de 'Round 6'", disse o diretor à revista "Variety". "É bastante cansativo pensar nisso."

Fonte: BBC News Brasil
 
Eu assisti ontem aos três primeiros episódios.
É divertidinho; nada do outro mundo, nenhum novo paradigma na história da televisão etc.
Vou ver até o final da temporada (só 9 ep.) — e espero que seja a única.
Se houver outra, não contem comigo :lol:
 
Um monte de gente pobre e endividada, se humilhando em jogos infantis para ganhar uma bolada. Luciano Hulk, faz isso a anos. :lol:

Falando sério.
Eu gostei de alguns aspectos que cercam a série, como a escolha de cores, simbolos e alguns jogos visuais:
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Mas não gostei da violência como o motor da série. Achei isso repetitivo e em vários aspectos, um pouco entediante.
 
Ainda não vi, mas terei de ver, porque meus alunos (dou aula para adolescentes), todos os dias, me falam: "Professora, a senhora precisa ver Round 6". Hoje, uma aluna até falou: "Professora, a senhora vai chorar quando acontecer algumas coisas na série". :rofl:
 
Não assisti e acho que nem vou. Achei meio deprimente, não tem como aquilo acabar bem e ultimamente tento me afastar o mais possível de coisas assim.
Porém estou achando chato não conseguir entender os memes. :tsc:
 
Não assisti e acho que nem vou. Achei meio deprimente, não tem como aquilo acabar bem e ultimamente tento me afastar o mais possível de coisas assim.
Porém estou achando chato não conseguir entender os memes. :tsc:
Então é melhor não ver por enquanto, mesmo. É tudo meio deprimente e cheio de violência, digamos assim, gratuita. Não tem nenhuma mensagem de esperança. :timido:


Terminei ontem e mantenho a impressão inicial: é uma série legalzinha, que reúne um monte de clichês e se torna previsível em muitos aspectos. Só achei que o final acabou ficando xarope e desnecessário, isto é, aquela parte depois que o jogo termina, uma forma de epílogo. Talvez tenham querido deixar um "gancho" para uma possível segunda temporada, mas fica claro que nada mais pode sair dali a menos que seja muita forçação de barra. :hihihi:

Agora só falta alguém que já viu comentar por aqui também.
 
Tava curiosa então fui assistir o "Refúgio Cult" em que ele conta a história toda.
Na segunda parte do vídeo abaixo, eles avisam quando começam os spoiler. =]

 
Eu sem querer vi um trailer desse troço zapeando pela netifliquis (nem me toquei de início que era a mesma série, o nome tava diferente) e achei divertidinho. acho que vou ver, queimar uns neuroniozinhos é sempre bom :3
 
Última edição:
Desde que ouvi falar dessa série, achei que parecia coisa besta e não senti a mínima vontade de assistir. O duro foi ter que receber conteúdo da escola para a sala da minha filha de 9 anos explicando que essa série não é adequada pra crianças. Tenha dó né, as pessoas não entendem o conceito de classificação indicativa???
 

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