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Estranhida poética

Donidéa

Usuário
Minha vida tem sido muito estranha
Estranha como o gosto de poesia
Palato de boca que era de nova arredia
Ao sabor de sangue que a poesia entranha

Minha vida muito estranha tem sido
Estranho deve ser o gosto da minha entranha
Estranho como dia nublado de domingo
Uma bala cozinhada com essência de aranha

Poesia ainda se intrometeu na minha vida
Minha vida de poesia mutante mais estranha
Estranho hoje ter esse cheiro forte de ferida
Ferindo a minha vida: que de poesia: ficou estranha
 
Hoje eu mudaria as últimas palavras,
do último verso,
da última estrofe,
faria:

"Ferindo a minha vida: que de poesia: estranha"

Ou talvez:

"Ferindo a minha vida: poesia: estranha"

E tenho duas perguntas, sendo elas...
Um. Alguém mais, sempre que relê um poema, pensa em modificar alguma parte? Se sim, levantem a mão. Alto! para que eu possa ver.
Dois. Como funciona aqui (perdoem a não leitura do manual de ética e comportamento), há algum ritual de "de nada" como normalmente; ou um aperto de mão característico; uma saudação grunhida; uma piscada com o olho; ou uma dança especial? Desculpem, é que não sou daqui da ilha. Em todo caso, hup-há-he-hô!
 
Interesante esse seu estilo de alterar os poemas.... - mexeu no meu Tangerina!.... não vejo nada de mal.. tem gente que responde com um outro poema, próprio ou de outros... gente que comenta de modo enigmático.....

Eu, particularmente, quando penso em mudar um poema que eu fiz, pego a ideia da mudança e transporto para outro poema.

Seja bem-vinda.
 
“Minha vida tem sido muito estranha
Estranha como o gosto de poesia”




estranhamento


...somos seres estranhos no
estranhamento poético...
a degustação de versos rotos
na segunda-feira tediosa
somos seres (miscigenados)
estranhos com o gosto
amargo ou doce da poesia...
 
Sim, somos seres rotos.
De tanto estranhar o ignoto
Sentido-razão-lógica do poço
Transbordante de desentendidos
Que nos chegam aos ouvidos
Caotizados pelo poético alvoroço.

Alguns de nós refazem poemas
Invertendo a lógica, o emblema.
Alguns de nós criam outras
Pessoas, como o Pessoa.
Outros refazem versos,
Reescrevendo aos inversos:
O poema o verso a pessoa.
 

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