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“OS ANÉIS DE PODER”: UMA ANÁLISE DOS DOIS PRIMEIROS EPISÓDIOS

Qual sua nota para o PRIMEIRO episódio da primeira temporada?


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    24
Ou seja, @Ilmarinen... Ser humano fazendo serumanice e matando a fantasia. 😔
Mais do que beleza física, eu imaginava que alguns elfos (Galadriel, Elrond, Gil Galad, Celebrimbor) teriam algo como algum aspecto etéreo/espiritual. Ou seja, seria uma beleza que não poderia ser descrita, necessariamente, em palavras precisas.

Por exemplo, citarei o caso de Lúthien:

Sua beleza seria, com as devidas diferenças e analogias, similar ao conceito da luz de Varda. Na minha opinião essa luz trazia um sentimento de alegria, compreensão do amor e propósito de Ilúvatar ao mundo e seus filhos - algo intimista, reverencial, contemplativo até.

A beleza de Lúthien está na sua presença magnífica e também na sua voz. Som e música nas obras de Tolkien sempre foram aspectos especiais de Arda. E Lúthien emanava uma beleza misturada com a tristeza do destino dos filhos de Ilúvatar, e de tal forma que até Mandos chorou.

Isso me lembrou o charme da voz de Orfeu da mitologia grega. Que também visitou o "mundo dos mortos" para resgatar o amor de sua vida. E seu canto encantou até mesmo um deus rigoroso como Hades (Mandos?). É esse tipo de "beleza" que é muito difícil ser "mostrada", realmente.
 
Última edição:
Imagino que mais do que beleza física, eu imaginava que alguns elfos (Galadriel, Elrond, Gil Galad, Celebrimbor) teriam algo como algum aspecto etéreo/espiritual. Ou seja, seria uma beleza que não poderia ser descrita, necessariamente, em palavras precisas.

Por exemplo, citarei o caso de Lúthien:

Sua beleza seria, com as devidas diferenças e analogias, similar ao conceito da luz de Varda. Na minha opinião essa luz trazia um sentimento de alegria, compreensão do amor e propósito de Ilúvatar ao mundo e seus filhos - algo intimista, reverencial, contemplativo até.

A beleza de Lúthien está na sua presença magnífica e também na sua voz. Som e música nas obras de Tolkien sempre foram aspectos especiais de Arda. E Lúthien exalava uma beleza misturada com a tristeza do destino dos filhos de Ilúvatar, e de tal forma que até Mandos chorou.

Isso me lembrou o charme da voz de Orfeu da mitologia grega. Que também visitou o "mundo dos mortos" para resgatar o amor de sua vida. E seu canto encantou até mesmo um deus rigoroso como Hades (Mandos?). É esse tipo de "beleza" que é muito difícil ser "mostrada", realmente.
É uma beleza que transcende o corpo vindo da alma. É muito difícil ser mostrada hoje em dia quando o cinema pode sequer demonstrar vagamente qualquer sinal de personalidade e carisma nos personagens.
 
O que não falta é elfo feio na trilogia do PJ.
Mas o que me incomoda neles é o ar diáfano e a estética deliberadamente esquálida adotada. Fora aquele brilho todo, haja glitter.
A estética dos elfos da Amazon é bem mais pé no chão, o que me agrada mais. E pros puristas que reclamam que eles parecem homens, o próprio Tolkien escreveu que elfos e homens eram muitas vezes praticamente indistinguíveis na aparência.
A Evangeline Lily meio que era desse parecer tb:

 
Imagino que mais do que beleza física, eu imaginava que alguns elfos (Galadriel, Elrond, Gil Galad, Celebrimbor) teriam algo como algum aspecto etéreo/espiritual. Ou seja, seria uma beleza que não poderia ser descrita, necessariamente, em palavras precisas.
Sim, concordo totalmente! Mme. Blanchett conseguiu encenar esse conceito de forma soberba na trilogia original. Há uma cena d'O Hobbit onde, durante uma reunião do Conselho Branco, ela caminhava como se deslizasse - eu a vi como um majestoso cisne naquela cena.

Até Liv Tyler conseguiu isso nos poucos momentos de tela que teve. E o pai de Legolas, apesar da gozação a atuação dele foi condizente com uma criatura eterna e ciente de sua beleza. Não vi isso na série ainda, mas assisti somente ao primeiro então não darei uma palavra final.
 
Uma coisa que a gente não deve se esquecer....as participações de elfos no SdA e o Hobbit são pontuais.... Eles não são protagonistas da história como acontece nas narrativas da Segunda Era. São coadjuvantes de terceira classe que vêm depois dos homens de Gondor e Rohan em termos de "page time" e protagonismo.

Essa atmosfera de magia, encantamento feérico constante NÃO BATE com cenas onde eles estão discutindo política e querelas internas e tomando parte em cenas de ação envolvendo violência extrema.

Essa glamourização excessiva, frequentemente acompanhada, nos filmes do Peter Jackson, do recurso da câmara lenta, é contraprodutiva quando vc quer gerar identificação com os personagens e não um sentimento de admiração e deslumbramento constantes. Esse não é o objetivo dos showrunners e tb não é o que a narrativa demanda dada o seu conteúdo

O tratamento mais pé no chão dos elfos reflete, entre muitas outras coisas, o fato de que a história da Segunda Era tb é produto das suas próprias mazelas, dissensos e imperfeições e de como o desejo deles por criar bastiões de insulamento e de se separar por hierarquia herdada dos tempos valinoreanos cravou cunhas na sua sociedade. Como eles foram erigindo uma torre de marfim em torno de si próprios enquanto a Terra-média, no geral, mergulhava na Escuridão. Escuridão essa da qual Sauron se valeu pra gerar conflitos bem parecidos como o que o Palpatine urdiu na trilogia prequel de Star Wars. Justamente pra se inflitrar no meio deles sem que eles se dessem conta.

Muito do que vai acontecer nesse primeiro ano do Rings of Power corresponde, narrativamente, às Guerras Clônicas na série prequel de Star Wars. A função é fornecer um contexto pra tornar plausível pq um indivíduo "recém chegado" "desconhecido" com poderes e conhecimento divinos ganhou a confiança de diversos dignitários élficos importantes e os convenceu a embarcar no empreendimento de criar os Anéis do Poder. Ou, pelo menos, cooptou um plano já pré-existente, originalmente criado com funções e desejos altruístas*, pra gerar prosperidade, em um meio de dominação com "porta de entrada" direta no espírito e mente dos envolvidos.

*Cuja necessidade ele teria criado via o seu esquema de Shadow Boxing manufaturando "Ameaças Fantasmas" pra engendrar a necessidade de se buscar uma solução "mágica" pro "atraso", depauperação e "abandono" da Terra-média

Os "inimigos" que vão aparecer nesse primeiro ano são só "bucha de canhão", títeres como a Associação de Comerciantes, os Separatistas e Dooku eram na Ameaça Fantasma, Ataque dos Clones e Clone Wars. O tal Adar é só um Dooku com o background mais ligado aos dos heróis protoganistas pra criar mais liame emocional ,

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A desglamourização dos elfos é do mesmo cunho e finalidade narrativa daquela que a gente vê entre os remanescentes jedi da trilogia original e a representação deles na trilogia prequel. Eles têm a indumentária e o ar ainda enigmático meio fleumático do período posterior mas ficam reduzidos à função de policiais glamourosos desvinculados das próprias emoções e isolados do próprio povo que eles deveriam defender. Então a intenção da história é mesmo mostrar os "pés de barro" dos elfos assim como os dos jedi também foram mostrados na trilogia prequel.

Acho que a galera se esquece que entre o forjamento dos Anéis do Poder e do Um e o Afundamento de Númenor tem a Guerra de Sauron contra os elfos em que Eregion foi destruída e que só incluiu a intervenção numenoriana no finalzinho. A qual vai, provavelmente, ser fundida com a vinda de Ar-Pharazôn pra suplantar Sauron num evento só

Muito provavelmente, o que vai acontecer na série é que Númenor vai acabar engajada numa espécie de Guerra Civil ou Golpe orquestrado pelo Ar Pharazôn enquanto os Elfos e aliados humanos da Terra-média estiverem peitando o revelado Annatar Pós forjamento do Um. Isso tudo, descompactado e somado à Guerra da Última Aliança, dá cinco anos de seriado fácil, fácil
 
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Morta com os memes, tudas verdades :lol:

Sempre entendi que os elfos da primeira era eram excessivamente belicosos por serem ainda 'jovens e imaturos', me peguei várias vezes dizendo ao ler o Silmarillion "não faz isso! Pra que isso, caramba?" :lol:
Falo com um pouco de conhecimento de causa (obachan feelings) que a idade tende a te deixar mais calmo - não por covardia ou passividade, mas a idade te dá a capacidade de avaliar quais lutas merecem ser engajadas e quais não. Isso se reflete no temperamento - por isso faz todo o sentido esses elfos da primeira era serem menos diáfanos e mais sangue nos olhos, e os da terceira serem apenas velhos saudosos e cansados, mas presos em belos corpos jovens. Galadriel demorou eras para aprender a deslizar como um cisne enquanto lê mentes, com certeza.

Apesar dessa fase de 'adolescência' élfica, ainda penso ser da natureza dos elfos serem mais majestosos fisicamente apesar do temperamento ser ainda muito explosivo.
 
Em todo caso vamos aproveitar ao máximo pq, depois, só em 2024!!! As filmagens da Segunda Temporada estão começando agora em outubro.


Happy Cheer GIF by Minions
 
Última edição:
É uma beleza que transcende o corpo vindo da alma. É muito difícil ser mostrada hoje em dia quando o cinema pode sequer demonstrar vagamente qualquer sinal de personalidade e carisma nos personagens.
Acho que também há uma grande limitação de uma arte para outra. Eu costumo dizer que nós consumimos as "mesmas" estórias há séculos, mas atualizando as formas de contá-las: há mil anos as pessoas fruíam, por exemplo, as estórias do rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda ouvindo um jogral cantar milhares de versos; hoje a gente vê um filme, uma série, que também se compõem de um grande número de elementos. Mas, apesar de a imagem em movimento ser uma tecnologia muito mais avançada do que a versificação, ainda estou para uma produção cinematográfica que me cause o efeito que senti ao ler o capítulo A toca de Laracna do SdA e que P.J. passou bem longe de chegar perto.

“Aiya Eärendil Elenion Ancalima!”, exclamou ele, e não sabia o que dissera; pois parecia que outra voz falava através da sua, nítida, inabalada pelo ar fétido da cova. Mas há outras potências na Terra-média, poderes da noite, e são antigos e fortes. E Ela, a que caminhava na treva, ouvira os Elfos pronunciando aquela exclamação muito atrás, nas profundas do tempo, e ela não lhe dera atenção, e agora não a atemorizava. Enquanto Frodo falava, sentiu uma grande malevolência que se curvava sobre ele e um olhar mortífero que o examinava. Pouco adiante no túnel, entre eles e a abertura onde haviam titubeado e tropeçado, ele se deu conta de olhos que se tornavam visíveis, dois grandes feixes de olhos com muitas janelas — estava desmascarada por fim a ameaça que chegava. A radiância do cristal-de-estrela se refratava e refletia suas milhares de facetas, mas por trás do brilho um fogo pálido e mortal começava a luzir continuamente no interior, uma chama alimentada em algum fundo poço de pensamento maligno. Eram olhos monstruosos e abomináveis, bestiais e, no entanto, repletos de propósito e deleite hediondo, olhando com satisfação a sua presa, apanhada além de qualquer esperança de fuga.

Eu me arrepio sempre que leio isso! É de um artifício literário extraordinário!
É claro que aqui se está falando de elfos, mas o elfo de Tolkien é caracterizado, obviamente, pelos recursos da arte literária, na qual o narrador frequentemente oferece ao leitor uma caracterização psicológica que na arte cênica ordinariamente se limita ao que a personagem comunica e a como se comunica.
Por isso, sinceramente me é indiferente elfo que alisou o cabelo com chapinha ou largou laquê num grande penteado retrô. Acho que é como comparar os estilos dos grandes ilustradores: você curte uns e descurte outros. O que me incomoda são detalhes que causam uma inverossimilhança em relação ao material original (no sentido de: o que a gente sabe sobre isso a partir da obra literária publicada?): vi aqui que o ator que faz Celebrimbor tem 52 anos, mas na série aparenta uns 62, e o ator que faz Gil-galad tem 40, mas na série aparenta uns 50. Na boaaa?! 🤷‍♂️
 
Penso o seguinte:

1 - a obra-prima sempre serão os livros.
2 - apesar dos filmes serem uma adaptação, são tão bem feitos, mas tão bem feitos que dá para considerá-los obras-prima também. (Falo de SdA, porque os filmes d’O Hobbit são meio sofríveis).

E obra-prima gente, não é algo que acontece sempre. Geralmente precisa ser feita muita coisa ruim para surgir algo que valha a pena ser visto mesmo.

Além disso, como os autores da série só podem usar os apêndices do SdA, e não os Contos, o Silmarillion, etc. Então fica difícil mesmo para eles. Se eles usarem coisas do Silma, podem ser processados. Então eles tem que fugir do Silma, em alguma medida. Aí ferrou. Aí eles precisam escrever diálogos, ao invés dos diálogos que Tolkien escreve e enriquecem demais os filmes de SdA. Aí sai aqueles diálogos de pedra afundar porque olha para baixo.

Mas, nem tudo é terrível. Gostei dos cenários, dos figurinos. Khazâd-dûm achei sensacional. Sei lá, vou continuar assistindo por enquanto. Mas sem expectativa de encontrar uma obra-prima. Vou com a despretensão de quem lê uma fanfic. Mas sou mais otimista que pessimista, acredito que a série vai nos dar alguns bons momentos ainda.
Exatamente, é simplesmente uma série que foi baseaaaaaaaaaada lá nos porões da amazon de um livro que os próprios produtores escreveram e que nada tem a ver com Tolkien!! O duro é ver esses "especialistes" adorando a série como fosse o próprio Tolkien dirigindo a série!! Tudo tem o seu preço determinado, alguns uns kits, outros viajens, outros pre$entinho$... e assim a obra é destruída por aqueles que deveriam de alguma forma preserva-la!!
 
e assim a obra é destruída por aqueles que deveriam de alguma forma preserva-la!
YouTubers querem grana. Isso não é novidade. Mas destruir a obra? Como isso sequer seria possível? E por que eles deveriam preservá-la? Acho que os livros estarão aí e farão sucesso muito depois que a série já for insignificante. Os adolescentes de hoje acham a trilogia SdA do PJ muito ruim (tentei passar para um grupo de 20 adolescentes e nenhum gostou). Mas os livros continuam vendendo. E a série é propaganda para os livros. Quantos de nós não conhecemos os livros apenas através dos filmes? Eu sou um desses. Não acho que precisamos defender a obra ou que os YouTubers precisem defender a obra.
 
Nada é mau no começo...

Primeira cena: BULLYING. Mini Galadriel sendo excluída do grupo e brincando sozinha. Todas as crianças a odeiam. Ela faz um barco de papel, as crianças tacam pedras. Ela corre, se enraivece parte pra cima de um menino e vai socá-lo. Tudo isso, em Valinor.

Seu irmão, com cabelo à maquina, fala frases de Facebook, como: a pedra olha para baixo na água. O barco olha pra cima.

Valinor é mostrada. Um campo verde como qualquer outro, e uma cidade igual todas as outras que aparecem depois.

Então, a melhor e única cena boa é mostrada. Uma guerra de Nazgûls voadores e Águias no céu, que dura 5 segundos.

Ver anexo 93900

Finrod é mostrado morto, sem mais detalhes, só com a bendita marca do Sauron. Começa a busca de Galadriel. Um grupinho de Elfos com desgosto vão indo atrás de Galadriel e ela trata eles rudemente. Todo mundo quer voltar mas ela arrasta eles pra dentro de uma caverna. Essa cena poderia ser muito bem aproveitada, explorando o cenário e o suspense. Não hoje. Bom, no fim, todo mundo é incompetente e não consegue matar um troll, só Galadriel com uns movimentos de espada nada com nada parecendo uma dança de break. Acaba que ela quer continuar procurando Sauron porque viu a tal marca na caverna mas todo mundo rejeita ela e a manda às favas.

Começa a parte dos Hobbits, que é agoniante. Aparecem as duas meninas. A mais gordinha começa sua 1ª cena entalada numa fresta de cerca e depois caindo de cara na lama. Uma clara alusão, mas vamos fingir que não vimos nada. Crianças Hobbit vão pegar frutinhas e uma rocha cortada, esculpida e talhada aparece. Sem mais detalhes. A gordinha de novo aparece toda lambuzada de amora e tem um erro de sequência nessa cena na boca dela.

Em Lindon, Elrond está escrevendo um discurso estranho pro Gil-galad. Ele encontra a Galadriel que voltou com o rabo entre as pernas mas está raivosa e quer ir embora de novo. Vários olhares de puro ódio ela dá ao suposto amigo e palavras de ordem frias, arrogantes e chatas. Ela é uma chata. Inclusive eu entendi o motivo do pessoal ter gostado do Elrond. Perto dela ele é um anjo. Ele explica pra ela que ao invés do Gil dar uma bronca nela por desobedecer e desafiar a autoridade dele, levando o povo pra morte, vai dar um presente e uma comemoração.

Pula pros Hobbits separando caracóis por uma razão que descobrimos depois.

De volta a coroação do grupo da Galadriel, ela aceita receber uma coroa da Shopee com desgosto pela busca. Na verdade o que está realmente acontecendo é que o Gil cansou dela e vai mandar todo mundo pra Valinor, pra outro continente, tão insuportável que ela é.

Começam uns fogos de artifício (?) e ela aparece conversando com Elrond num memorial de estátuas dos antepassados, falando várias frases de Facebook como: o que sou sem minha espada? O que sempre foi, minha amiga, ele diz. E ela nem aí pra isso. Uma cena mal aproveitada porque o fundo, que é uma imagem lisa, poderia ser usada num cenário pra dar imersão no ambiente se eles fossem mostrados caminhando pra dentro da passagem.

Entra a 1ª cena de Arondir na Terra do Sul. Acontece uns barracos lá na taverna e falam sobre um envenenamento. Arondir é xingado de orelhudo e depois vai na torre de vigia e fica sabendo que a vigilia acabou e eles vão embora do Sul. Daí ele vai visitar Bronwyn e chegando lá descobre que a vaca doente de um homem que, se supõe, tem uma vaca pra tirar leite, não tirou leite da vaca, e logo, quando Arondir tira o leite, descobrem que o leite dela virou black goo (?). Eles, Arondir e Bronwyn, combinam de ir pro leste pra ver onde a vaca pastou e isso demoraria uma hora.

O filho da Bronwyn vai num celeiro com o amigo da onça dele, o que chamou o Arondir de orelhudo e fala que ele perdeu o pai porque a mãe é infiel (?). No celeiro eles pegam de dentro do assoalho aquela espada negra que deve ser de um ancestral adorador de Morgoth deles lá, sei lá.

Em Lindon, Elrond bate um papo com Gil e aparece o Celebrimbor igual um tiozinho amador de teatro atrás deles.

Na vila Hobbit, Sadoc está vendo um livro que mostra uns símbolos do futuro e trazem mau presságio e Nori também quer ver. Ele não deixa.

Arondir e Bronwyn caminham sobre um campo sob uma lua de sangue no céu e chegam numa vila destruída.

Os Elfos de Lindon, já no barco chegando em Valinor, são despidos da armadura que eu nem sei porque estavam vestidos e ficam de camisola. Estão todos de pé e o barco não tem leme (?). Daí quando vão tirar a adaga da Galadriel ela não quer mas deixa.

O meteoro cai e todo mundo vê e faz um barulhinho muito filme de suspense anos 80.

De volta ao barco, do nada aparece um portal intergalático dourado que se abre e todo mundo começa a ser envolvido. Um Elfo estende a mão pra Galadriel, naquela típica cena: me dê sua mão, venha, nãããão.

E na melhor cena, a mais bem pensada e lógica dos dois episódios, Galadriel pula do barco pra não ir. Uma cena digna do Oscar, porque, é claro, ela vai ir a nado pelo mar todo o caminho de volta. Mas como ela é uma Elfa, estranho mesmo seria ela não ser capaz de ir até voando. Isso era de noite.

Pulando pra Nori, ela encontra o cara que cai do céu e convenientemente só ela viu. O episódio sem alarde acaba com um corte seco.


EP 2.

Começa com Nori rolando o buraco abaixo que fez o cara que caiu do céu. Ele pega na mão dela e ela faz uma expressão que estará pra sempre nos meus sonhos, quando ele puxa o fogo que não queima (plasma?) para os olhos e depois solta de novo e desmaia.

Ver anexo 93902

De alguma maneira mágica elas tiram ele do buraco e a menina comenta que se sente predestinada a encontrar o homem.

De volta para Arondir, ele manda Bronwyn no escuro de volta pra casa (?) depois que encontram túneis de baixo da vila destruída. Ele quer entrar só.

Em Eregion, que é uma cidade igual as outras, um papo estranho acontece entre Elrond e Celebrimbor sobre Silmarils e o último querer fazer uma torre majestosa e revolucionária para criar a forja mais incrível de todas, ou um reator nuclear, eu não entendi direito.
Então o Sr. Elrond, muito aproveitador e sem caráter que é, pensa que eles devem bater na porta dos Anões pra terminar o prazo da obra da empreiteira até a primavera.
O que acontece ali é o político de meia tigela e o mestre de obras distópico se manifestando.

Daí do nada eles se teleportam pra Khazad-dûm que de acordo com o mapa é só virar uma esquina de Eregion. Ali nas montanhas o erro de CGI mata os olhos. Quando o close é dado nos personagens, o fundo borra totalmente, o que acontece também em outras cenas dos episódios em outros cenários. A água que cai da montanha, mesmo perto deles, desce lenta como se estivesse muitos quilômetros de distância, como um gif repetido.

Já na porta da montanha, um Anão não deixa eles entrarem mas Elrond evoca um torneio de sei lá o que e só ele entra, o outro fica no vácuo lá fora. No que ele passa a porta, tem um erro de proporção: quando ele se afasta e vai pra ponte dá pra ver uma porta que dá metade dele, mas quando ele passa não se abaixa.

Então chega Dúrin na sala do torneio para a quebração de pedras, falando um monte sobre ser um desafio criado por Aulë (?)

Indo pra Nori, ela está com o estranho e ele dá um grito que quase derruba as árvores. Ela por alguma razão tem uma reação de medo nula e irracional, ainda mais para uma criança. Daí de repente, você descobre porque ela estava separando caracóis antes. Ela oferece comida pro estranho e tira um CARACOL VIVO DA CASCA E COME. Que nojeira. Só umas mil doenças adquiridas.

Daí ele tenta mostrar pra ela o que ele quer, ou de onde veio e escreve um sinal. Mesclada está uma cena dos Hobbits levantando uma cabana na vila e do nada, sem qualquer sentido, o pai da Nori quebra a perna ao tempo que o estranho quebra o galho que usava pra desenhar. Então a amiga dela vem correndo desesperada atrás dela como se alguém tivesse morrido. Então ela teleporta e está na cabana com o pai e a mãe manda ela buscar remédio.

Lá fora da cabana está toda a vila fofocando como se o pai tivesse sido atropelado ou coisa mais grave. Um escândalo. A amiga da Nori dá uma bronca na fofoqueira que responde, à moda moderna: uuuui.

Voltando em Galadriel, que ficou a noite inteira nadando (?), de manhã convenientemente encontra a jangada do Halbrand e companhia. Daí nenhum homem ajuda ela, só uma mulher e quando eles acham que chegou um barco que é na verdade um monstro do mar que destruiu o barco do pessoal, a mesma mulher empurra ela pro mar de novo. Daí o monstro começa a ameaçar ataque e o Halbrand muito peste que é, tira um pedaço das madeiras e faz uma jangada só pra ele e deixa o povo sozinho. O monstro come todo mundo e vai embora sem mais nem menos. E acabou a trama do monstro, numa cena sem sentido e mal aproveitada. Daí chega Halbrand sozinho e ela sobe na jangada que ele fez.

Indo pra Elrond e Dúrin, eles estão no empate da disputa. Daí Elrond vê que o chiliquento está com orgulho ferido e deixa ele ganhar, pedindo pra escoltar ele pra fora. Eles sobem num elevador cyberpunk e começa uma briga de casal entre eles porque Elrond é amigo do Dúrin mas abandonou ele às minguas e nunca mais visitou, só quando precisou de ajuda agora. O que é verdade.

Disa encontra Elrond, agarra as pernas dele e fala que ele vai ficar pro jantar. Dúrin fala não, mas ela ameaça ele com olhar de assassina e Elrond fica. Aparecem duas crianças anãs com rosto coberto por uns capacetes gigantes que jamais conseguiriam carregar, parecendo umas malucas se batendo e a Disa chama eles de monstrinhos.

Daí começa a cena do jantar, aquela besteira de que Dúrin não a cortejou, diz que canta na montanha pra explorar as paredes, aí tem uma parte nojenta do Dúrin desprezando o Elrond, fala que os Elfos querem roubar eles, falam de uma tal árvore de Lindon e no fim a Disa obriga o Dúrin a fazer as pazes como Elrond e o primeiro diz que vai contar os planos da construção pro Rei.

De volta em Galadriel, ela pergunta porque Halbrand tão friamente deixou o povo pra ser comido, e ele mais friamente e sem remorso diz que foi por sobrevivência. Começa uma discussão sobre de onde cada um veio e tudo mais e ninguém responde nada. Galadriel diz que ele vai levar ela nas terras dele, porque ela quer mandar em todo mundo sendo a chata que é, e ele diz: "tenho mais o que fazer". Amei 98%.

Numa cena esplêndida, Bronwyn, que fez uma viagem de uma hora no pôr do sol para a vila destruída, volta só no outro dia de manhã pra casa e correndo ainda. Ela chega na taverna e fala pro pessoal do perigo que viu na vila destruída e ninguém dá bola.

Arondir desceu no túnel. Ele vê uma unha na parede e depois sombras. Ele corre pra passar no túnel e fica preso, mas depois cai na água e nada, chegando na raiz de uma árvore. Alguma coisa vai sair da água e pegar ele, mas a raiz da árvore puxa ele pra dentro de si.

Essa é a sequência de um filme de terror que segue com a Bronwyn chegando em casa e se escondendo depois de ver tudo destruído e o filho num armário. Um orc sai e ataca eles. O filho e ela matam o orc e ela leva a cabeça do bicho pra mostrar na taverna. Uma cena muito mal aproveitada onde a parte de medo não deu medo. Poderia ter dado, no melhor estilo filme de terror baixo orçamento, mas que pelo menos é um gênero consolidado. Perdeu a chance.

Daí vem uma cena hilária de Galadriel e Halbrand numa tempestade e ele falando que a jangada vai voar (?), amarrando ela nos paus. Bem na hora cai um raio nela e ela cai na água. Daí cria aquele clima, ela desmaia e logo em seguida vem o Halbrand e salva ela, que chega na superfície acordada (?). Essa cena foi pra imitar o afogamento do Sam, é igual, só que ruim.

Indo pra Nori, está a amiga, ela e o estranho, que controla os vagalumes da lanterna delas (?) e mostra o sinal que ele desenhou antes, uma constelação no céu. Só que depois disso os vagalumes morrem e as meninas ficam tristes. Daí o estranho ouve um sussuro e fica fraco de novo.

Theo é visto com a espada negra de novo, que puxa o sangue dele e começa a se reconstruir. A mãe e ele vão embora com a vila inteira.

O episódio acaba com Galadriel e Halbrand dormindo na jangada e sendo encontrados por Elendil.

Bom. Considerações.

Pontos negativos: cortes secos, transições ruins entre cenas, parece que falta cena entre uma e outra, confusão na locomoção dos personagens com gente se teleportando no cenário, enredo pobre e conveniente. Parece lembrar de um sonho estranho depois de acordar pela manhã.

Cenário não imersivo, parece na maior parte das vezes um cenário de teatro e os atores na frente. A cena do Arondir na torre estava estática, nem uma nuvem se mexia. As cenas em Lindon pareciam um palco e a cena da montanha de Khazad-dûm matou a proporção. Só a cena da água e das amoras que ficou melhorzinha.

Personagens chatos, sem expressão nem carisma, exceto um ou dois, uma trama nada empolgante ou curiosa. Você torce pros heróis se ferrarem, o que já era esperado e proposital.

Pontos positivos: pelas cenas do Arondir eu vi que os produtores se dariam bem numa estrutura de fime de terror, já que as cenas com mais sentido e emoção foram essas (suspense, claustrofobia, luta violenta). Poderia ser um filme de terror ao invés de suspense. Teria mais sentido, na capacidade deles. Eu não esperava isso mas as cenas mais tragáveis foram justamente da Bronwyn e do Arondir que trazem elementos lógicos e com uma linha mais clara, desde o leite preto até a busca nos túneis. Tirando algumas coisas sem sentido, é claro.

Arondir é o único na trama que parece uma pessoa normal, e o único homem decente. Ele é o melhor personagem, o único na verdade, fora talvez o Elfo da caverna que acha o troll porque pelo menos ele expressa felicidade/personalidade genuína. O resto deles, parecem todos bobalhões, histéricos, bananas ou depressivos. Arondir me lembra Alice no meio do País das Maravilhas, onde nada faz sentido e só ela é sã. Foi o melhor ator.

Fora isso, a melhor cena no quesito absoluto, a cena de parar o trânsito, durou 5 segundos, a única que pareceu Tolkien: a cena da guerra no céu. Se seguissem aquela linha em todo o resto, sairia uma série 100/10, simplesmente.

Também um parabéns aos nossos dubladores BR, que deram um pouco de personalidade e carisma a quem não tinha por natureza ao nos remeter personagens de outros filmes por quem nos afeiçoamos. Assistir em inglês é impossível.

A parte que interessa, por fim, Tolkien.

Personagens originais com personalidade aleatória e desconexa, desagradáveis e construídos a base de defeitos. E, bom, 0% de material/inspiração dos livros, fora uns easter eggs nada a ver com nomes de personagens fora de contexto e easter eggs dos filmes sendo mal reproduzidos.

Conclusão @MikukoCat, eu acho que o marketing da Amazon merece promoção porque transformaram uma coisa muito ruim em algo grandioso (não por bons motivos) na divulgação. Fizeram parecer que seria uma coisa colossal. Passou longe. Como disse o jornal, perderam a chance de fazer algo magnífico. Fica pra próxima.
Adoreiiii
Concordo, série muito mal planejada
Aqui vai um link pra um vídeo (em inglês), pra quem quer ver pessoas com experiência debatendo sobre a série
Nada é mau no começo...

Primeira cena: BULLYING. Mini Galadriel sendo excluída do grupo e brincando sozinha. Todas as crianças a odeiam. Ela faz um barco de papel, as crianças tacam pedras. Ela corre, se enraivece parte pra cima de um menino e vai socá-lo. Tudo isso, em Valinor.

Seu irmão, com cabelo à maquina, fala frases de Facebook, como: a pedra olha para baixo na água. O barco olha pra cima.

Valinor é mostrada. Um campo verde como qualquer outro, e uma cidade igual todas as outras que aparecem depois.

Então, a melhor e única cena boa é mostrada. Uma guerra de Nazgûls voadores e Águias no céu, que dura 5 segundos.

Ver anexo 93900

Finrod é mostrado morto, sem mais detalhes, só com a bendita marca do Sauron. Começa a busca de Galadriel. Um grupinho de Elfos com desgosto vão indo atrás de Galadriel e ela trata eles rudemente. Todo mundo quer voltar mas ela arrasta eles pra dentro de uma caverna. Essa cena poderia ser muito bem aproveitada, explorando o cenário e o suspense. Não hoje. Bom, no fim, todo mundo é incompetente e não consegue matar um troll, só Galadriel com uns movimentos de espada nada com nada parecendo uma dança de break. Acaba que ela quer continuar procurando Sauron porque viu a tal marca na caverna mas todo mundo rejeita ela e a manda às favas.

Começa a parte dos Hobbits, que é agoniante. Aparecem as duas meninas. A mais gordinha começa sua 1ª cena entalada numa fresta de cerca e depois caindo de cara na lama. Uma clara alusão, mas vamos fingir que não vimos nada. Crianças Hobbit vão pegar frutinhas e uma rocha cortada, esculpida e talhada aparece. Sem mais detalhes. A gordinha de novo aparece toda lambuzada de amora e tem um erro de sequência nessa cena na boca dela.

Em Lindon, Elrond está escrevendo um discurso estranho pro Gil-galad. Ele encontra a Galadriel que voltou com o rabo entre as pernas mas está raivosa e quer ir embora de novo. Vários olhares de puro ódio ela dá ao suposto amigo e palavras de ordem frias, arrogantes e chatas. Ela é uma chata. Inclusive eu entendi o motivo do pessoal ter gostado do Elrond. Perto dela ele é um anjo. Ele explica pra ela que ao invés do Gil dar uma bronca nela por desobedecer e desafiar a autoridade dele, levando o povo pra morte, vai dar um presente e uma comemoração.

Pula pros Hobbits separando caracóis por uma razão que descobrimos depois.

De volta a coroação do grupo da Galadriel, ela aceita receber uma coroa da Shopee com desgosto pela busca. Na verdade o que está realmente acontecendo é que o Gil cansou dela e vai mandar todo mundo pra Valinor, pra outro continente, tão insuportável que ela é.

Começam uns fogos de artifício (?) e ela aparece conversando com Elrond num memorial de estátuas dos antepassados, falando várias frases de Facebook como: o que sou sem minha espada? O que sempre foi, minha amiga, ele diz. E ela nem aí pra isso. Uma cena mal aproveitada porque o fundo, que é uma imagem lisa, poderia ser usada num cenário pra dar imersão no ambiente se eles fossem mostrados caminhando pra dentro da passagem.

Entra a 1ª cena de Arondir na Terra do Sul. Acontece uns barracos lá na taverna e falam sobre um envenenamento. Arondir é xingado de orelhudo e depois vai na torre de vigia e fica sabendo que a vigilia acabou e eles vão embora do Sul. Daí ele vai visitar Bronwyn e chegando lá descobre que a vaca doente de um homem que, se supõe, tem uma vaca pra tirar leite, não tirou leite da vaca, e logo, quando Arondir tira o leite, descobrem que o leite dela virou black goo (?). Eles, Arondir e Bronwyn, combinam de ir pro leste pra ver onde a vaca pastou e isso demoraria uma hora.

O filho da Bronwyn vai num celeiro com o amigo da onça dele, o que chamou o Arondir de orelhudo e fala que ele perdeu o pai porque a mãe é infiel (?). No celeiro eles pegam de dentro do assoalho aquela espada negra que deve ser de um ancestral adorador de Morgoth deles lá, sei lá.

Em Lindon, Elrond bate um papo com Gil e aparece o Celebrimbor igual um tiozinho amador de teatro atrás deles.

Na vila Hobbit, Sadoc está vendo um livro que mostra uns símbolos do futuro e trazem mau presságio e Nori também quer ver. Ele não deixa.

Arondir e Bronwyn caminham sobre um campo sob uma lua de sangue no céu e chegam numa vila destruída.

Os Elfos de Lindon, já no barco chegando em Valinor, são despidos da armadura que eu nem sei porque estavam vestidos e ficam de camisola. Estão todos de pé e o barco não tem leme (?). Daí quando vão tirar a adaga da Galadriel ela não quer mas deixa.

O meteoro cai e todo mundo vê e faz um barulhinho muito filme de suspense anos 80.

De volta ao barco, do nada aparece um portal intergalático dourado que se abre e todo mundo começa a ser envolvido. Um Elfo estende a mão pra Galadriel, naquela típica cena: me dê sua mão, venha, nãããão.

E na melhor cena, a mais bem pensada e lógica dos dois episódios, Galadriel pula do barco pra não ir. Uma cena digna do Oscar, porque, é claro, ela vai ir a nado pelo mar todo o caminho de volta. Mas como ela é uma Elfa, estranho mesmo seria ela não ser capaz de ir até voando. Isso era de noite.

Pulando pra Nori, ela encontra o cara que cai do céu e convenientemente só ela viu. O episódio sem alarde acaba com um corte seco.


EP 2.

Começa com Nori rolando o buraco abaixo que fez o cara que caiu do céu. Ele pega na mão dela e ela faz uma expressão que estará pra sempre nos meus sonhos, quando ele puxa o fogo que não queima (plasma?) para os olhos e depois solta de novo e desmaia.

Ver anexo 93902

De alguma maneira mágica elas tiram ele do buraco e a menina comenta que se sente predestinada a encontrar o homem.

De volta para Arondir, ele manda Bronwyn no escuro de volta pra casa (?) depois que encontram túneis de baixo da vila destruída. Ele quer entrar só.

Em Eregion, que é uma cidade igual as outras, um papo estranho acontece entre Elrond e Celebrimbor sobre Silmarils e o último querer fazer uma torre majestosa e revolucionária para criar a forja mais incrível de todas, ou um reator nuclear, eu não entendi direito.
Então o Sr. Elrond, muito aproveitador e sem caráter que é, pensa que eles devem bater na porta dos Anões pra terminar o prazo da obra da empreiteira até a primavera.
O que acontece ali é o político de meia tigela e o mestre de obras distópico se manifestando.

Daí do nada eles se teleportam pra Khazad-dûm que de acordo com o mapa é só virar uma esquina de Eregion. Ali nas montanhas o erro de CGI mata os olhos. Quando o close é dado nos personagens, o fundo borra totalmente, o que acontece também em outras cenas dos episódios em outros cenários. A água que cai da montanha, mesmo perto deles, desce lenta como se estivesse muitos quilômetros de distância, como um gif repetido.

Já na porta da montanha, um Anão não deixa eles entrarem mas Elrond evoca um torneio de sei lá o que e só ele entra, o outro fica no vácuo lá fora. No que ele passa a porta, tem um erro de proporção: quando ele se afasta e vai pra ponte dá pra ver uma porta que dá metade dele, mas quando ele passa não se abaixa.

Então chega Dúrin na sala do torneio para a quebração de pedras, falando um monte sobre ser um desafio criado por Aulë (?)

Indo pra Nori, ela está com o estranho e ele dá um grito que quase derruba as árvores. Ela por alguma razão tem uma reação de medo nula e irracional, ainda mais para uma criança. Daí de repente, você descobre porque ela estava separando caracóis antes. Ela oferece comida pro estranho e tira um CARACOL VIVO DA CASCA E COME. Que nojeira. Só umas mil doenças adquiridas.

Daí ele tenta mostrar pra ela o que ele quer, ou de onde veio e escreve um sinal. Mesclada está uma cena dos Hobbits levantando uma cabana na vila e do nada, sem qualquer sentido, o pai da Nori quebra a perna ao tempo que o estranho quebra o galho que usava pra desenhar. Então a amiga dela vem correndo desesperada atrás dela como se alguém tivesse morrido. Então ela teleporta e está na cabana com o pai e a mãe manda ela buscar remédio.

Lá fora da cabana está toda a vila fofocando como se o pai tivesse sido atropelado ou coisa mais grave. Um escândalo. A amiga da Nori dá uma bronca na fofoqueira que responde, à moda moderna: uuuui.

Voltando em Galadriel, que ficou a noite inteira nadando (?), de manhã convenientemente encontra a jangada do Halbrand e companhia. Daí nenhum homem ajuda ela, só uma mulher e quando eles acham que chegou um barco que é na verdade um monstro do mar que destruiu o barco do pessoal, a mesma mulher empurra ela pro mar de novo. Daí o monstro começa a ameaçar ataque e o Halbrand muito peste que é, tira um pedaço das madeiras e faz uma jangada só pra ele e deixa o povo sozinho. O monstro come todo mundo e vai embora sem mais nem menos. E acabou a trama do monstro, numa cena sem sentido e mal aproveitada. Daí chega Halbrand sozinho e ela sobe na jangada que ele fez.

Indo pra Elrond e Dúrin, eles estão no empate da disputa. Daí Elrond vê que o chiliquento está com orgulho ferido e deixa ele ganhar, pedindo pra escoltar ele pra fora. Eles sobem num elevador cyberpunk e começa uma briga de casal entre eles porque Elrond é amigo do Dúrin mas abandonou ele às minguas e nunca mais visitou, só quando precisou de ajuda agora. O que é verdade.

Disa encontra Elrond, agarra as pernas dele e fala que ele vai ficar pro jantar. Dúrin fala não, mas ela ameaça ele com olhar de assassina e Elrond fica. Aparecem duas crianças anãs com rosto coberto por uns capacetes gigantes que jamais conseguiriam carregar, parecendo umas malucas se batendo e a Disa chama eles de monstrinhos.

Daí começa a cena do jantar, aquela besteira de que Dúrin não a cortejou, diz que canta na montanha pra explorar as paredes, aí tem uma parte nojenta do Dúrin desprezando o Elrond, fala que os Elfos querem roubar eles, falam de uma tal árvore de Lindon e no fim a Disa obriga o Dúrin a fazer as pazes como Elrond e o primeiro diz que vai contar os planos da construção pro Rei.

De volta em Galadriel, ela pergunta porque Halbrand tão friamente deixou o povo pra ser comido, e ele mais friamente e sem remorso diz que foi por sobrevivência. Começa uma discussão sobre de onde cada um veio e tudo mais e ninguém responde nada. Galadriel diz que ele vai levar ela nas terras dele, porque ela quer mandar em todo mundo sendo a chata que é, e ele diz: "tenho mais o que fazer". Amei 98%.

Numa cena esplêndida, Bronwyn, que fez uma viagem de uma hora no pôr do sol para a vila destruída, volta só no outro dia de manhã pra casa e correndo ainda. Ela chega na taverna e fala pro pessoal do perigo que viu na vila destruída e ninguém dá bola.

Arondir desceu no túnel. Ele vê uma unha na parede e depois sombras. Ele corre pra passar no túnel e fica preso, mas depois cai na água e nada, chegando na raiz de uma árvore. Alguma coisa vai sair da água e pegar ele, mas a raiz da árvore puxa ele pra dentro de si.

Essa é a sequência de um filme de terror que segue com a Bronwyn chegando em casa e se escondendo depois de ver tudo destruído e o filho num armário. Um orc sai e ataca eles. O filho e ela matam o orc e ela leva a cabeça do bicho pra mostrar na taverna. Uma cena muito mal aproveitada onde a parte de medo não deu medo. Poderia ter dado, no melhor estilo filme de terror baixo orçamento, mas que pelo menos é um gênero consolidado. Perdeu a chance.

Daí vem uma cena hilária de Galadriel e Halbrand numa tempestade e ele falando que a jangada vai voar (?), amarrando ela nos paus. Bem na hora cai um raio nela e ela cai na água. Daí cria aquele clima, ela desmaia e logo em seguida vem o Halbrand e salva ela, que chega na superfície acordada (?). Essa cena foi pra imitar o afogamento do Sam, é igual, só que ruim.

Indo pra Nori, está a amiga, ela e o estranho, que controla os vagalumes da lanterna delas (?) e mostra o sinal que ele desenhou antes, uma constelação no céu. Só que depois disso os vagalumes morrem e as meninas ficam tristes. Daí o estranho ouve um sussuro e fica fraco de novo.

Theo é visto com a espada negra de novo, que puxa o sangue dele e começa a se reconstruir. A mãe e ele vão embora com a vila inteira.

O episódio acaba com Galadriel e Halbrand dormindo na jangada e sendo encontrados por Elendil.

Bom. Considerações.

Pontos negativos: cortes secos, transições ruins entre cenas, parece que falta cena entre uma e outra, confusão na locomoção dos personagens com gente se teleportando no cenário, enredo pobre e conveniente. Parece lembrar de um sonho estranho depois de acordar pela manhã.

Cenário não imersivo, parece na maior parte das vezes um cenário de teatro e os atores na frente. A cena do Arondir na torre estava estática, nem uma nuvem se mexia. As cenas em Lindon pareciam um palco e a cena da montanha de Khazad-dûm matou a proporção. Só a cena da água e das amoras que ficou melhorzinha.

Personagens chatos, sem expressão nem carisma, exceto um ou dois, uma trama nada empolgante ou curiosa. Você torce pros heróis se ferrarem, o que já era esperado e proposital.

Pontos positivos: pelas cenas do Arondir eu vi que os produtores se dariam bem numa estrutura de fime de terror, já que as cenas com mais sentido e emoção foram essas (suspense, claustrofobia, luta violenta). Poderia ser um filme de terror ao invés de suspense. Teria mais sentido, na capacidade deles. Eu não esperava isso mas as cenas mais tragáveis foram justamente da Bronwyn e do Arondir que trazem elementos lógicos e com uma linha mais clara, desde o leite preto até a busca nos túneis. Tirando algumas coisas sem sentido, é claro.

Arondir é o único na trama que parece uma pessoa normal, e o único homem decente. Ele é o melhor personagem, o único na verdade, fora talvez o Elfo da caverna que acha o troll porque pelo menos ele expressa felicidade/personalidade genuína. O resto deles, parecem todos bobalhões, histéricos, bananas ou depressivos. Arondir me lembra Alice no meio do País das Maravilhas, onde nada faz sentido e só ela é sã. Foi o melhor ator.

Fora isso, a melhor cena no quesito absoluto, a cena de parar o trânsito, durou 5 segundos, a única que pareceu Tolkien: a cena da guerra no céu. Se seguissem aquela linha em todo o resto, sairia uma série 100/10, simplesmente.

Também um parabéns aos nossos dubladores BR, que deram um pouco de personalidade e carisma a quem não tinha por natureza ao nos remeter personagens de outros filmes por quem nos afeiçoamos. Assistir em inglês é impossível.

A parte que interessa, por fim, Tolkien.

Personagens originais com personalidade aleatória e desconexa, desagradáveis e construídos a base de defeitos. E, bom, 0% de material/inspiração dos livros, fora uns easter eggs nada a ver com nomes de personagens fora de contexto e easter eggs dos filmes sendo mal reproduzidos.

Conclusão @MikukoCat, eu acho que o marketing da Amazon merece promoção porque transformaram uma coisa muito ruim em algo grandioso (não por bons motivos) na divulgação. Fizeram parecer que seria uma coisa colossal. Passou longe. Como disse o jornal, perderam a chance de fazer algo magnífico. Fica pra próxima.
Adoreii
Concordo, a série foi muito mal planejada e etc
Aqui está um link pra quem quer ver pessoas com Nasir sorrir via debatendo sobre a série
É em inglês e bem longo, mas vale a pena e você percebe como a série é ruim
 

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