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“OS ANÉIS DE PODER”: UMA ANÁLISE DOS DOIS PRIMEIROS EPISÓDIOS

Qual sua nota para o PRIMEIRO episódio da primeira temporada?


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    24
Bem-vindo amigo catapimbas!

Ver anexo 93987

Pior é que ela se amarra e logo em seguida cai um raio nela. 10 segundos depois ela está na superfície de novo, como se nada tivesse acontecido. Imagina tomar um raio toda molhada. Já as bananeiras secas as bananas viram doce pronto direto da árvore. Lembrando que a jangada ia voar. Voar! :lol: Eu tenho uma grande teoria ("pra dar uma chance pros produtores"): eu acho que eles gravaram a 1ª temporada inteira num roteiro, mas depois deu tudo errado e eles gravaram outra história. Não tem explicação as coisas sem sentido e picotadas. Parece que eles tiverem que escolher correndo várias cenas e tudo ficou sem nexo. o 3° episódio que vou comentar depois mostrou ainda mais isso. A não ser que a temporada final volte em cada momento mostrando o que faltou e realmente aconteceu, nada vai fazer sentido. Jamais.

Obrigado pela recepção, criei a conta só pra reforçar sua opinião! kkkkk Sempre quis participar de um fórum de Tolkien já que leio suas obras desde criança, pretendo estar por aqui

E naquele dialogo com o Halbrand que ela fica 10 minutos puxando a mesma corda de forma impotente e malograda :v
Você pontuou algumas partes que eu nem tinha me atentado muito, em parte pelo tédio creio eu. Mas a competição de quebrar pedra também, pra mim fez sentido nenhum. Pra mim a série tem a "infantilidade" da narrativa de O Hobbit e uma tentativa frustrada de criar algo grandioso como Senhor dos Anéis, mas o que eles não perceberam é que a trilogia foi um sucesso pelas virtudes dos personagens imperfeitos, e pelo esmero que Peter Jackson teve por conservar o mito e a aplicabilidade da obra de Tolkien no mundo real, o que causa essa familiaridade com os fatos narrados e trás a tona toda a emoção, o sentimento de correlação com os personagens.

Como disse o choque de cultura no vídeo "Harry Potter sem Harry Potter", pra mim Anéis de poder é Senhor dos anéis sem senhor dos anéis, porque não se vê um traço de Tolkien nisso tudo, que é o verdadeiro Senhor dos Anéis.
 
Obrigado pela recepção, criei a conta só pra reforçar sua opinião! kkkkk Sempre quis participar de um fórum de Tolkien já que leio suas obras desde criança, pretendo estar por aqui

E naquele dialogo com o Halbrand que ela fica 10 minutos puxando a mesma corda de forma impotente e malograda :v
Você pontuou algumas partes que eu nem tinha me atentado muito, em parte pelo tédio creio eu. Mas a competição de quebrar pedra também, pra mim fez sentido nenhum. Pra mim a série tem a "infantilidade" da narrativa de O Hobbit e uma tentativa frustrada de criar algo grandioso como Senhor dos Anéis, mas o que eles não perceberam é que a trilogia foi um sucesso pelas virtudes dos personagens imperfeitos, e pelo esmero que Peter Jackson teve por conservar o mito e a aplicabilidade da obra de Tolkien no mundo real, o que causa essa familiaridade com os fatos narrados e trás a tona toda a emoção, o sentimento de correlação com os personagens.

Como disse o choque de cultura no vídeo "Harry Potter sem Harry Potter", pra mim Anéis de poder é Senhor dos anéis sem senhor dos anéis, porque não se vê um traço de Tolkien nisso tudo, que é o verdadeiro Senhor dos Anéis.
Exatamente. Vou te contar que é difícil pra mim assistir isso. Eu já não tenho costume de assistir nada. Assisti mais filmes quando era criança. Absolutamente não é algo que eu veria por escolha de lazer. E realmente é muito tedioso pra mim também. Os diálogos eu não consegui prestar atenção mesmo. Mas, acho que devo dar uma contribuição, mesmo se for pra gente dar umas risadas. O mais importante pra mim é a resenha de fim de temporada pra analisar a porcentagem do "O Senhor dos Anéis" sem O Senhor dos Anéis. Eu penso que muita gente pode acompanhar o tópico pra saber: "isso acontece de verdade"? E acho que aqui vale uma atenção.
 
Eu sou tão mole que cheguei há pouco e vou rever os dois primeiros episódios antes de assistir ao terceiro. Quando acabar de rever o primeiro, faço a janta. 😅
 
E naquele dialogo com o Halbrand que ela fica 10 minutos puxando a mesma corda de forma impotente e malograda
Era o leme (convenhamos que de origami e navegação ela entende). Achei até que ela pegou leve com ele (ainda que vc esteja à deriva, é bom manter uma direção, o que não é fácil) pq o bonitão estava ao léu em uma situação bem complicada. Foi a melhor participação do vestidinho até agora...
 
Era o leme (convenhamos que de origami e navegação ela entende). Achei até que ela pegou leve com ele (ainda que vc esteja à deriva, é bom manter uma direção, o que não é fácil) pq o bonitão estava ao léu em uma situação bem complicada. Foi a melhor participação do vestidinho até agora...
Happy I Am Groot GIF by Disney+
 
Pessoal, só pra deixar claro: adicionei aqui uma enquete para darmos notas para o primeiro episódio.

Para dar nota para o segundo, utilizem o outro tópico.
 
Como boa curiosa que sou, adoro votar nas enquetes do fórum (só nas enquetes abertas).
 
Depois de anos hibernando no Vazio senti uma necessidade premente de vir fofocar com vocês, afinal fã de Tolkien capacitado é artigo de luxo. Bom.
Logo na metade do primeiro episódio senti um misto de felicidade por rever a Terra Média e frustração por estar tão aquém do esperado.

A série é visualmente belíssima. Figurinistas e artistas conceituais fizeram a lição de casa bem... Exceto os roteiristas. O roteiro, lento e arrastado, infelizmente não condiz com a magnitude visual. A impressão que tive sobre o desenvolvimento dos personagens foi a da tática da noiva chinesa, cujo protagonismo exige que todos os outros personagens sejam patéticos e fracos.

Tolkien provou que é possivel ter uma diversidade de personagens cativantes sem tirar o brilho dos protagonistas - exceto se a pessoa em questão for uma Mary Sue. E olha que Galadriel é uma das minhas favoritas na Lore de SdA. Ela não precisa desse tipo de ajuda para ser incrível como é. Isso declarou o quanto os roteiritas ainda estão verdes.

Não vou me delongar, afinal os amigos já pontuaram todo o possível. A série não é ruim. É apenas morna. Pra mim foi como descobrir que o Jeep Renegade não é um Jeep. Broxante, apenas. Ódio é coisa de fanboy adolescente, na minha idade tenho apenas preguiça :dente:

Darei mais chances à série porque acredito que ela consiga deslanchar depois da porrada dada pelos fãs. E por causa da arte conceitual, que ficou 10/10, claro. :obiggraz:
 
O meu incômodo está no que parece uma propaganda enganosa. Se eu estiver errado, peço correção, mas me consta que a poderosa propaganda que veio sendo feita há bastante tempo e à qual era difícil resistir é que entregariam uma série baseada n'O Senhor dos Anéis, tanto que usam o título da obra, mas no que foi entregue na estreia, pessoalmente não vejo nada do autor dessa obra. Se alguém vê, seria libertador saber o quê. 🙂
Sem dúvida, há muita matéria narrativa na Segunda Era, mas ao mesmo tempo o caráter fragmentado dessa matéria demanda muito enxerto para se chegar a um roteiro. No entanto, entendo que a propaganda que antecede a estreia visa a essa estreia. É nesse sentido que está muito puxado sustentar que qualquer aspecto do que foi entregue nesse momento seja tolkieniano, além do cenário, de alguns nomes, algumas frases em quenya.
Eles divulgaram que o título era The Lord of the Rings-The Rings of Power em janeiro desse ano, dia 19 de janeiro de 2022 mas que a série seria focada na Segunda Era era já fato estabelecido em 2019 ainda em março daquele ano. Dia 3 de março. Coisa que o título veio a confirmar.

Então, quem acompanhava de perto as notícias já sabia que seria em cima do material fragmentário da Segunda Era, que não compõe por si só nenhum "livro" adaptável como narrativa romanesca e exige complementação "fanfic" extensa, bem antes da estréia e até do que da divulgação do título completo em 2022. E o lance é que o título Lord of the Rings se adapta bem ao enredo da Segunda Era pq é ali mesmo que Sauron se torna o tal do título e ilude os elfos para forjarem os Anéis do Poder.

Ao passo que, vamos reconhecer, como já falaram aqui no fórum, no livro narrando os eventos do final da Terceira Era e da Guerra do Anel, por ser baseado no foco do Livro Vermelho da Marca Ocidental ( visão "hobbitiana da coisa) o coitado do "Senhor dos Anéis"-Sauron nem chega a aparecer...

Nesse sentido, o título escolhido pelo Tolkien é que acabava dando uma impressão meio desvirtuada do conteúdo. Sauron só é "sentido" no livro e nunca "visto"-mostrado, aparecendo como uma "sombra" retroativa que domina a narrativa de forma espectral mas nunca realmente de "corpo presente". O Hobbit, o Silmarillion e até Contos Inacabados não têm esse problema. Quando eu acabei o livro em 1992 eu fiquei meio em choque com o fim do capítulo do Monte da Condenação quando vi que Tolkien não ia dar nem uma palhinha do personagem título...Ainda bem que já tinha lido o Silmarillion e já tinha podido "pegar o espírito da coisa" pra saber o que e como Sauron era.

Meu "Sauron" na cabeça acabou sendo um rift do Horned King do Caldeirão Mágico da Disney...

1662934025538.png

Fiquei FELIZ da vida quando vi no The Lays of Beleriand que era bem por aí mesmo...

Capuz, manto negro, olhos flamejantes...O Arquétipo "Shadoweaver" da Sombria da She-Ra e outra meia dúzia de similares "genéricos" dos anos oitenta.

Thu laughed: 'Patience! Not very long
shall ye abide. But first a song
I will sing to you, to ears intent.'
Then his flaming eyes he on them bent,
and darkness black fell round them all.
Only they saw as through a pall
of eddying smoke those eyes profound
in which their senses choked and drowned.
(...)
Thu heard that voice, and sudden stood
wrapped in his cloak and sable hood
in his high tower. He listened long,
and smiled, and knew that elvish song.
'A! little Luthien! What brought 2690
the foolish fly to web unsought?
Morgoth! a great and rich reward
to me thou wilt owe when to thy hoard
this jewel is added.' Down he went,
and forth his messengers he sent
(...)
Mondraggor de Pandamonium, Sonho Negro de He-Man, Prime Evil do Ghostbusters da Filmation, Senhor do Tempo da DC...

 
Última edição:
Cá entre nós, como mulher hétero... sempre achei essa Sombria gostosíssima. Taí, vou fazer uma fanart dela.
As pessoas hoje em dia reclamam MUITO do chamado "genérico".... mas a verdade é que em time que está ganhando não se deve mexer demais....

E esse arquétipo SEMPRE, pra mim, é muito mais vencedor do que o "encouraçado robótico" de armadura que o Peter Jackson e o John Howe acabaram metendo na cabeça das pessoas.


E o "Encapuzado Genérico" aí em cima nas iterações exemplificadas é MUITO MAIS fiel ao que o Tolkien chegou a descrever da forma malévola de Sauron do aquele macetado robozão blindado do PJ e do Howe. Confissão: NUNCA GOSTEI.

Se fosse algo que mesclasse a beleza da armadura com o fulgor dos olhos estilo o Ares da Wonder Woman dos Comic Books seria diferente

 
Última edição:
As pessoas hoje em dia reclamam MUITO do chamado "genérico".... mas a verdade é que em time que está ganhando não se deve mexer demais....E esse arquétipo SEMPRE, pra mim, é muito mais vencedor do que o "encouraçado robótico" de armadura que o Peter Jackson e o John Howe acabaram metendo na cabeça das pessoas.


Depende muito da obra, Ilmarinen. Visualmente falando, eu gosto dessa coisa do terror de armadura, uma sombra cujo ódio se cristaliza e junta partes de armaduras de guerreiros mortos, e tal. Devo estar jogando RPG demais, hahaha. Ao mesmo tempo, o mal incorpóreo de manto negro também me atrai. Entre ambas, penso que a menos 'senso-comum' é a armadura.

Em SdA fica muito claro quem é o antagonista, e em obras clássicas o senso comum nos guia a arquétipos que as pessoas fiquem 'confortáveis' odiando ou tendo medo... Com a tendência de tentar ao menos sair um pouco da bem conhecida (e desgastada) 'jornada do herói', estamos topando com vilões cada vez mais carismáticos, fisicamente belos e cheios de dilemas, que nos colocam em situações de desconforto moral. "E não é que ele pode estar certo?" pode ser uma forma de ensinar essa geração o que empatia realmente significa.

Mas isso é uma preferência pessoal minha, ter plots e mais dificuldades em enxergar os antagonistas logo de cara. Nada contra os arquétipos clássicos, eles também são muito legais.
 
Claro que aí em cima eu estou me referindo à forma já "definitiva, maldosa e "habitual" de Sauron não suas variantes "Annatar".

Mas fica aqui o registro de qual era o template em cima do qual todas essas variantes oitentistas se basearam:

A capa da edição pirata de Retorno do Rei da Ace da década de 60.

1662941314200.png


O fazãço Paul Levitz da Legião dos Superherois até pediu um monumental rift em cima do padrão aí em uma das capas de Legião dos Superheróis:

1662941680333.png


Visualmente falando, eu gosto dessa coisa do terror de armadura, uma sombra cujo ódio se cristaliza e junta partes de armaduras de guerreiros mortos, e tal. Devo estar jogando RPG demais, hahaha.
Eu posso até gostar ou ter tolerância pela idéia do colosso de armadura do PJ e Howe mas eu DETESTEI a execução do conceito tal como eles a fizeram no filme e nas capas de alguns dos livros.

Tenho total ojeriza pelo fato de que tudo que John Howe sabe fazer ao pensar em Melkor-Morgoth é fazer dele um "Sauron" blindado de tamanho maior. Acho o cúmulo da falta de imaginação..

Torço pra ver o dia em que vão dar o "reboot" na aparência dos dois na mídia audiovisual. Mas isso, é claro, sou eu. O lance é que a "armored form" de Sauron e Melkor versão Howe não é feita para interagir com personagens em mídia audiovisual...Até no Shadow of Mordor toda vez que vai falar o Sauron reverte pra sua forma "Annatar".....E eu GOSTO de vilões "tagarelas", coisa que o Melkor e o Sauron dos livros são bastante quando recebem "screen time".
 
Última edição:
Aquele Sauron de armadura é uma solução muito preguiçosa. Fora que tem a desenvoltura pior que a de um boneco de posto.

No meio da batalha até vai imaginar ele de armadura, faz sentido (o que não faz nenhum sentido é o Um Anel ficar pra fora da armadura, mas ok). Agora, o cara lá dentro da montanha, forjando o Anel todo de armadura, é muita preguiça de tentar imaginar uma aparência pra ele.
 

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