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Ana, desculpa se meu exemplo te ofendeu,
mas acredito que para nós ele já tenha se tornando, como outros personagens, mais um icone do que um personagem em si, afinal representa tudo o que queremos em um líder.
Quando me referi ao Aragorn eu me referi ao icone viril de liderança.
Pode até ser preconceito da minha parte,
mas você já parou para pensar, que por mais que as pessoas mexam com caracteristicas essenciais de mitos da literatura, algumas coisas são inamoviveis.
Por exemplo, as fadas sempre voam, os gnomos sempre são pequenos e as princesas sempre são belas, até mesmo as vilãs.
Por isso que eu digo que trazer a tona um vampiro que não bebe sangue
e que saí na luz do Sol, é um tanto absurdo.
Afinal de contas, eles são grandes incones da vilãnia dúbia que reside na sua essencia imortal e perturbada de não poder desfrutar de prazeres humanos e de ter que para sobrivever se alimentar daquilo o que foram.
Por mais perturbado e cheio de complexos que você traga um vampiro, como o Brad Pitt, da "entrevista com vampiro", você não vai conseguir retirar dele aquilo o que ele é.
E foi isso o que a autora fez, ela retirou toda a diversão mórbida da história, tudo o que torna as histórias de vampiros interessantes, e apenas inseriu elementso fracos e inocentes para suprir a falta e atrair um público diferenciado.
Sim, eu entendi isso. Mas como disse, você pegou uma personagem específica para quando estávamos falando de algo geral. Vampiros existem diversos na literatura, cada um com suas características próprias. Aragorn só tem um, que "pertence" a um autor apenas.
É, o lance do Aragorn gay é preconceito mesmo, mas aqui é o fórum de Literatura e eu não vou entrar em discussões homofóbicas.![]()
A questão é quando um determinado mito tem variadas facetas e o autor pode escolher quais serão as que caracterizam a personagem como tal mito e quais ele deixará de fora. É uma opção do autor. Você pode gostar ou não gostar, mas os escritores fazem isso já antes da Meyer.
Eu acho que afirmações desse tipo precisam de provas, ahn. Porque você coloca aqui o termo SEMPRE quando bem, eu já li variados livros nos quais as coisas não apareciam assim. E parte da 'graça' da história estava nessa quebra.
Oi, você leu mesmo o livro? Eles bebem sangue. O que a Meyer fez aqui é colocar a opção: eles bebem sangue humano (os malvados) ou não. E para falar bem a verdade, isso aqui nem é novidade. O Louis da Anne Rice passou um bom tempo se alimentando de sangue de rato porque não suportava a idéia de beber sangue humano. Como disse, ela não é a primeira a mexer no mito que você considera "imexível.
Dentro do universo criado pela Meyer para Crepúsculo, não é. Eu acho que talvez tenha faltado para você ler o livro como um livro novo.Não vejo onde em Crepúsculo isso não apareça. Aliás, o foco central do romance entre Bella e Edward reside justamente na questão de ele querer muito o sangue dela, mas por outro lado estar apaixonado por ela. Ele poderia ser o monstro, e opta por ser o mocinho. Em nada isso escapa do que você acabou de descrever nesse parágrafo.
Basicamente o que te chateou foi o fato de eles não se alimentarem de gente, acredito. Bom, eu não sei se você chegou até o fim do livro, mas sim, há personagens que se alimentam de gente. Então não, ela não tirou toda a diversão.
Mas assim não vou poder ver no cinema =/lê antes de ver o filme, né vivi!
Ué, pq?Mas assim não vou poder ver no cinema =/
ahh.. o filme parece ser bom..Ué, pq?
Mas é melhor ler do que ver o filme.
Se o filme for ruim vc vai desanimar de ler o livro depois.
"[...]Não vou discutir qualidade literária, mas se ela ia modificar pressupostos absolutos no mito Vampiro tinha que criar um contexto no qual suas afirmações fossem verossímeis, pra simplificar, Stephenie Meyer não criou seu próprio mundo, ela alterou certas coisas de um mundo construído por outros."