• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Lançamentos 2025

eu adoro o dalton, mas 60 pilas num livro de pouco mais de 100 páginas é crime, heim?

(e ele é justamente o mais imperdível de todos os listados aí)

Se for seguir a bibliografia completa da wikipedia serão 51 livros. A Todavia sempre propagandeia com "a obra completa do Dalton Trevisan".
Vai sair salgado.
 
Se for seguir a bibliografia completa da wikipedia serão 51 livros. A Todavia sempre propagandeia com "a obra completa do Dalton Trevisan".
Vai sair salgado.

eu acho que a todavia está se fiando no fato de que tem alguns livros dele que estavam esgotados, desaparecidos, até gente que estuda o dalton tinha dificuldade de encontrar. nesse sentido acho massa o trabalho deles, mas se no material de divulgação eles tão botando nome do dalton e de quem fez a capa isso me dá a ideia de que não tem prefácio tchananam para justificar uma compra caso a pessoa já tenha o livro em casa (ou encontre os da record num valor mais em conta nos sebos).
 
Lançamento para julho desse ano pela Todavia. 480 páginas de Tchekhov, com tradução do Rubens Figueiredo.

81LDmUdzLcL._SY522_.jpg


Poucos ficcionistas mergulharam de forma tão profunda no âmago da experiência humana como o russo Anton Tchékhov. Os mujiques abrange uma produção frenética aparecida entre 1895 e 1897 ― menos de uma década antes da morte do autor em decorrência da tuberculose, em 1904. Esta edição, com tradução de Rubens Figueiredo, apresenta seus penúltimos contos e novelas, vindo a oferecer (assim como o volume Últimos contos, publicado anteriormente pela Todavia) um vasto panorama da fase final ― e fecunda ― de Tchékhov.
 
Achei que tivéssemos um tópico para o Jon Fosse, mas fuém, não temos. Fica aí a notícia:

1747664974142.webp

Editora Zain publica obra de Jon Fosse em dois formatos: na edição comum e numa edição exclusiva com materiais extras.

Em "Manhã e noite", Jon Fosse conduz o leitor em uma jornada profunda e silenciosa através dos limiares da existência; um convite para habitar os espaços mais sutis da experiência humana. O protagonista, Johannes, um personagem que carrega em si a complexidade humana em sua forma mais pura e vulnerável, habita justamente esses lugares tão marcantes na obra do escritor norueguês.

Organizado em duas partes, o romance nos leva de maneira surpreendente aos dois extremos da vida do pescador Johannes em um mosaico de cenas, intercalando saltos temporais com reminiscências, introduzindo personagens que morrem e não morrem. Tempo e espaço são difusos: passado, presente e futuro se misturam, e os cenários nem sempre são o que parecem ser. É assim que a genialidade de Fosse deixa sua marca: narrando de forma infinitamente bela o fascínio das certezas e incertezas da vida, dando “voz ao indizível”, como pontuou o comitê sueco ao conceder ao autor o prêmio Nobel de literatura em 2023.

Publicado em 2000, o romance "Manhã e noite" foi adaptado para libreto quinze anos depois pelo próprio Fosse para a ópera homônima (Morgen und Abend, em alemão, língua em que é cantada), do compositor austríaco Georg Friedrich Haas, que estreou em Londres, na Royal Opera House, em novembro de 2015. Esta edição é a primeira no mundo a apresentar as duas versões da obra. Como adaptação do romance original, “o libreto adquire uma lógica própria, torna-se uma peça literária em si”, escreve Jon Fosse. Sob o mesmo título, mas pertencendo a gêneros literários diferentes, “o romance Manhã e noite e o libreto Manhã e noite são duas obras distintas, ao mesmo tempo independentes e dependentes uma da outra”, completa o autor norueguês.

Tradução de Leonardo Pinto da Silva. A edição especial tem tiragem limitada e reúne numa caixa o livro mais encarte com entrevistas com Jon Fosse e Georg Friedrich Haas, texto crítico de Ligiana Costa (dramaturgista, cantora, compositora e musicóloga especialista em ópera) e ilustração encomendada ao artista Fernando Velázquez. Fonte: Letras in.verso e re.verso
 
Duna - Casa Atreides_Capa.webp

Está em pré-venda o livro Duna: Casa Atreides. Trata-se do primeiro volume da trilogia Prelúdio a Duna de Brian Herbert e Kevin J. Anderson.

Mais do que uma história que antecede o grande épico de Frank Herbert, Duna: Casa Atreides expande o universo de Duna e oferece aos leitores uma visão aprofundada e fascinante dos confrontos entre as Grandes Casas da saga.

Neste livro vamos conhecer a história do Duque Leto e outros personagens icônicos da série, como Vladimir Harkonnen e Shaddam Corrino.
 
Esaú e Jacó, pela Antofágica agora em junho, saindo por módicos 129,90 (com direito a aulinha no QR-code) - dito isso, 50% de desconto no momento.

Oia, eu nunca me dei muito com esse apelo estético da editora, mas até o público-alvo é um negócio meio enigmático pra mim aqui.

71B31Ipq7oL._SY522_.jpg



Enquanto aguardavam o futuro grandioso para a prole, Natividade e Santos gostariam que seus filhos fossem felizes e vivessem bem em família. Mas é verdade também que brigavam desde a barriga. Os irmãos Pedro e Paulo, gêmeos idênticos, personificam desde o início deste livro forças opostas em suas crenças pessoais. Apesar de nascidos sob a promessa de um futuro grandioso, a convivência beligerante desde o útero, tal um mito bíblico, evidencia que a convivência em família nem sempre tem tréguas. Narrado com a ironia fina de um diplomata, no período de transição da Monarquia para a República no Brasil, este livro mostra também a natureza de um país segmentado desde os seus primórdios.

Em Esaú e Jacó, penúltimo romance de Machado de Assis, o autor leva ao limite os jogos de oposição que estruturam a vida social e os conflitos humanos, convidando o leitor a observar não só o jogo cego de repetições que estrutura uma sociedade, mas também a refletir sobre como essas mesmas repetições talvez simbolizem a própria condição humana. Mais do que protagonistas de um dilema familiar, Pedro e Paulo são alegorias da fragilidade de nossas certezas, representando rachaduras que marcam tanto relações íntimas quanto dilemas sociais.

A edição da Antofágica deste clássico conta com mais de 50 ilustrações do artista Pedro Meyer, professor da UFRJ/EBA, além de apresentação do escritor Stefano Volp, autor de Homens pretos (não) choram e Santo de casa. Nos posfácios, Rogério Fernandes dos Santos, professor de teoria literária e literaturas de língua portuguesa da UEPB, analisa a complexa estrutura ficcional machadiana; Fabiane Guimarães, autora de Apague a luz se for chorar, faz uma conexão entre a personagem Natividade e a experiência materna; e Sidney Chalhoub, professor de história na Universidade de Harvard, traça um panorama sobre o contexto histórico brasileiro retratado por Machado de Assis.

Ao escanear o QR Code na cinta, o leitor tem acesso a duas videoaulas de Raphael Valim, professor e pesquisador em literatura brasileira.
 
Acho que brega é um bom adjetivo, haha. Vi ao vivo outro dia a edição do Dom Quixote, negócio parece um móvel de tão grande. No início a editora parecia ter uma proposta de acessibilidade aos clássicos, mas aí era uns booktubers ~ meio suspeitos ~ que faziam os textos de apoio ou a propaganda oficial da coisa, fiquei com um pezinho atrás.

Enfim, parece ter um aparato de crítica bem legal essa edição, mas quem curte isso quer livro que não ocupe espaço e que seja barato. Ilustração sinceramente não sei se agrega em algo num Esaú e Jacó. Todo esse monte de frufru justifica o preço, mas aí me pergunto exatamente em quem eles tão mirando.

Da editora só tenho interesse em Moby Dick, mas meio rasteiro assim, só se aparecer meio de graça.
 
Acho que brega é um bom adjetivo, haha. Vi ao vivo outro dia a edição do Dom Quixote, negócio parece um móvel de tão grande. No início a editora parecia ter uma proposta de acessibilidade aos clássicos, mas aí era uns booktubers ~ meio suspeitos ~ que faziam os textos de apoio ou a propaganda oficial da coisa, fiquei com um pezinho atrás.

eu tb tinha um pé atrás justamente pelos booktubers - deu a sensação de que era óbvio que eu não era o público-alvo, não só pela estética que realmente não me agrada. mas parece que agora eles estão correndo atrás de outros perfis para escrever os textos de apoio. acabei de descobrir que minha orientadora da pós escreveu um texto para a letra escarlate, por exemplo.

não estou dizendo que só especialista pode fazer prefácio/posfácio, mas daí a diferença do público-alvo: se você é jovem e vai ter o primeiro contato com um escritor, a ideia é mais de mostrar para o jovem pq ele deveria ler o livro - o texto de apoio é mais uma propaganda do autor e do livro do que um olhar aprofundado apresentando o que será lido (ou comentando o que foi lido). o segundo caso seria justamente para nós leitores que já temos uma bagagem de leitura maior e não estamos indo atrás do cervantes, machado e a woolf pela primeira vez.

(tl,dr: continuo achando as capas feias, mas o material extra parece melhor atualmente)
 
Nada de muito novo no front. Achei que valia a menção, a última edição até onde me consta desse livro aqui foi lá na década de 90. Saindo por cem conto o preço de capa, com tradução do Galindo-irmão.

81P2Gj8uKpL._SY522_.jpg


Yossarian não quer voar em mais uma missão sequer. Já foram mais de cinquenta, e o número não para de aumentar. Ele pode, é claro, pedir ao médico do 256º Esquadrão de Combate uma liberação. E o médico pode, é claro, liberá-lo. Porém – sempre tem um porém –, só alguém insano pode ser liberado de completar missões. Afinal, quem se coloca em risco de morte em uma guerra só pode ser considerado louco. Contudo, qualquer um que pedisse liberação estaria em pleno domínio de suas faculdades mentais. Ou seja, estaria apto a completar outras missões. Esse é o ardil-22.

Ambientada na ilha de Pianosa, na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, esta é a história do incomparável e fingido capitão Yossarian, um “herói” de guerra que está convencido de que querem matá-lo. Quem? Todos que estão do outro lado da guerra, ora. Mas quem dera seu problema fosse apenas o inimigo. Enquanto tenta sobreviver a novas missões, seu próprio Exército criou um inferno burocrático com o ardil-22, do qual é impossível escapar, algo que Yossarian está mais do que disposto a fazer. Com vida, de preferência.

Um clássico da literatura contemporânea, Ardil-22 entrelaça comédia e tragédia, com grandes doses de um humor que nasce do absurdo que é a máquina de guerra. Publicado em 1961, o livro não se tornou um best-seller de imediato, mas, ao longo do tempo, transformou-se em um verdadeiro fenômeno cultural até alcançar a lista de mais vendidos, ter seu título dicionarizado – “uma situação problemática cuja única solução é negada pela circunstância inerente ao problema ou por uma regra”, segundo o Merriam-Webster – e ganhar uma adaptação cinematográfica, além de uma série de TV.
 
Nada de muito novo no front. Achei que valia a menção, a última edição até onde me consta desse livro aqui foi lá na década de 90. Saindo por cem conto o preço de capa, com tradução do Galindo-irmão.

81P2Gj8uKpL._SY522_.jpg
Essa capa me lembrou da infância. Ganhei um desses aeromodelos uma vez, mas nunca consegui montar.

Esse é um dos livros que sempre aparecem nas listas de melhores do século XX. Merecia uma nova edição. Único porém: Record. #sommelierdepapel
 
Será que os contos são inéditos no Brasil?
A maioria já foi publicada, mas alguns parecem indisponíveis em edições atuais. Os contos e novelas que se enquadram no período citado (1895 a 1897) são os seguintes:

1895:
1) Três anos (novela), publicado pela Editora 34 em edição própria;
2) A minha mulher / A esposa (conto), publicado pelo menos na edição de Contos da Nova Fronteira;
3) Sobrancelha branca / Testa-branca (conto), publicado pelo menos na edição da L&PM pocket;
4) Ana no pescoço (conto), publicado pelo menos na edição de Contos da Nova Fronteira;
5) O assassinato (conto), publicado pelo menos na edição da finada Cosac Naify;
6) Ariadne (conto), publicado pelo menos na Nova antologia do conto russo, da Editora 34;

1896:
7) A casa com mezanino (conto), não encontrei edição atual;
8) Minha vida (novela), publicado pela Editora 34 em edição própria;

1987:
9) Os mujiques (conto), publicado pelo menos na edição da finada Cosac Naify;
10) O selvagem (conto), não encontrei edição atual;
11) Em casa (conto), publicado pelo menos na edição da L&PM pocket;
12) На подводе (In the Cart / The Schoolmistress, em inglês), conto, não encontrei edição atual e nem a tradução do nome
 
Design do box meio apático, mas a coisa me pareceu organizada.
Nao vou nem gastar saliva comentando o preço dessa vez.

Box com os contos completos do Rubem Fonseca, saiu agora em 9 de junho pela Nova Fronteira.

61zqrVNTLKL._SY522_.jpg

Direto, brutal, genial. Para comemorar o centenário de um dos maiores escritores do Brasil, a Nova Fronteira lança este box em que você encontrará reunidos, pela primeira vez, todos os contos de Rubem Fonseca, e ainda dois inéditos, resgatados por sua filha. Descubra – ou revisite – a prosa afiada e cinematográfica do autor que expõe sem pudores a violência, a desigualdade e as feras que habitam o mundo urbano. Fonseca não mede palavras, não suaviza choques, não faz concessões. Seus personagens vivem no limite, suas histórias curtas são duras e fatais. Do primeiro conto ao último, cada página é um soco, cada cena é um corte preciso, cada frase, uma assinatura inconfundível. Esta edição definitiva traz, além dos textos revisados pelo próprio autor, prefácios de especialistas e um breve e magistral ensaio de Silviano Santiago. Um tributo essencial a um mestre que reinventou o conto brasileiro.
 
A Entidade_capa do livro.webp

A editora DarkSide Books está lançando o livro A Entidade, de Frank De Felitta. Nesta obra o autor conduz o leitor por um labirinto de horror psicológico e físico, onde o real e o irreal se misturam.

Essa edição conta com uma introdução exclusiva assinada por Gemma Files, renomada autora de horror e crítica literária. Em sua análise, Files destaca como o romance continua assustadoramente atual: “Por um lado, é mais que um pouco deprimente perceber o quão facilmente A Entidade poderia ser transposta de 1978 para agora, visto que os aspectos sociopolíticos de sua narrativa são mais relevantes do que nunca, se não até mesmo mais firmemente tendenciosos e tóxicos”.
 

Valinor 2025 - Paypal

Total arrecadado
R$30,00
Termina em:

Valinor 2025 - PIX

Total arrecadado
R$330,00
Termina em:
Back
Topo