Melian
Período composto por insubordinação.
Glee, Spohr... porra, Pedro!Eu gosto o/
Mas cê gosta de Mad Men e Breaking Bad . Sua alma ainda não está completamente perdida.
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Glee, Spohr... porra, Pedro!Eu gosto o/
eu achei o começo daquela batalha do apocalipse um cocô. e o engraçado é: ele também está na geração subzero.
A pegada da Subzero é pegar a galera que vende. Se escreve bem não entra em questão, certo?
para a proposta do livro, não. mas vai sendo criado o padrão de bons na granta, ruins na subzero.
Vianco é dose. E eu cheio de livros dele aqui em casa; nem para uma leitura científica e profissional servirão.
Vou doar à biblioteca do Colégio Aplicação da UFRGS; se pá os adolescentes curtem.
Tentei ler "Os sete" e fiquei pela metade.
Já mencionei como o Vianco me irrita com as suas frases curtas?
Frases curtíssimas. Milimétricas. Monossilábicas. Ruins.
Ele talvez pense que faz um estilinho cinematográfico, mas a mim me parece mais como o adolescente que vai escrever redação de vestibular e não se garante. E o professor do cursinho, julgando que está ajudando com macetes do hora, sugere que prefiram frases curtas.
não achei A Batalha do Apocalipse uma bosta, mas também não senti vontade de livro seguinte do Sphor. do ponto de vista do enredo, eu gostei da idéia de mostrar Ablon através das diferentes épocas, mas não gostei das batalhas fantásticas. mesmo antes de ler algumas críticas eu tinha pensado que os embates pareciam saídos de algum Anime. não que as batalhas de Anime não sejam legais, nas no texto isso não funcionou. sem contar algumas aparentes contradições teóricas como dizer que os seres angelicais não tem o livre-arbítrio e o que vemos várias vezes é o contrário. além disso, acho que o autor seguiu quase que literalmente a Jornada do Herói e isso também não me agradou. A Jornada do Herói parece que funciona como uma luva nos filmes da Disney e Pixar, mas no livro eu esperava algo diferente. e eu esperava justamente isso pq ouvi o Sphor falar do assunto tantas vezes nos Nerdcasts, que imaginei que ele usaria o Monomito de uma forma diferente. felizmente ele teve muita propaganda (quem ouve Nerdcast sabe) e isso certamente ajudou a impulsionar as vendas. quem tem amigo não morre pagão.
Gostei de ABdA apenas por esse lance da Jornada do Heroi e por ser uma novidade no gênero fantástico no Brasil.
é, sob esse aspecto eu tb gostei. aliás, quais outros autores brasileiros tem bons livros no gênero fantasia/ficção científica/horror?
Só para vocês terem uma noção, eu conheço pessoal que entrou em Letras por causa do Vianco. Os fãs dele o chamam de mestre.
E como qualquer outro fã (seja de Cinquenta Tons, Crepúsculo, HP), quando você aponta algo que dói na ferida, eles ficam ignorantes.
O meu problema com o Spohr é mais ele como pessoa mesmo. Quando entrevistei ele, foi bem atencioso e legal (ele ainda não tinha assinado com a Record) e na Campus Party (2011), foi um puta escroto falando de elitismo não só nas letras, mas no povo que usa KINDLE! Porque não é um gadget bom por não ter recursos como iPad.
Cuenca não virou babaca. Sempre foi.
Aliás, deixa só eu corrigir para essa frase não parecer um simples ataque. Cuenca é justamente o que o pessoal fã de Vianco vê na gente: uma pessoa "culta" que não gosta de coisa popular e se acha demais.
O que vemos do Cuenca, ou pelo menos quem o vê como eu vejo, deve ser visto da mesma maneira pelo pessoal que nos chama de elitista. Infelizmente.
Como eu imaginava, ninguém tem nada a dizer sobre a Thalita Rebouças.
“A canção de Maria”, de André Vianco: uma história de vampiros na Terra Santa da época de João Batista e Jesus. Um tanto confusa (o próprio Vianco parece confundir, a certa altura, as duas Marias que há na história), sentimental, arrastada e cheia de anacronismos, embora busque uma ambientação incomum para seu tema batido.
“Na maternidade”, de Thalita Rebouças: um pequeno conto ou crônica do quotidiano, levemente humorístico. Apenas satisfatório.
“Fogo e trevas”, de Eduardo Spohr: um conto de RPG bem tosco, cheio de clichês e inconsistências. Os personagens parecem literalmente jogar em turnos e o monstro segura tão pacientemente o pequeno halfling sobre sua boca ameaçando engoli-lo, para dar tempo aos heróis para descobrir uma maneira de derrotá-lo, que o leitor fica entediado. Terminada a história previsível, segue-se uma introdução a outra, como se fosse um corte arbitrário dentro de um seriado. Só se aproveita o humor involuntário.
“O primeiro dragão”, de Raphael Draccon: outro conto de RPG abaixo da crítica. Não se chega a ouvir os dados rolando como no conto de Spohr, mas os personagens são ainda mais estereotipados e inverossímeis e não há uma sombra de humor: em vez disso, muita pieguice, dramalhão barato e filosofia de botequim.
“Outra vez na escuridão”, de Carolina Munhoz: um conto de fadas sombrio sobre uma sidhe que proporciona fama e sucesso a uma jovem estrela do pop e em troca lhe suga a vida e a energia. Proporciona alguns momentos poética e psicologicamente interessantes, mas logo se torna muito previsível e seu prolongamento apenas uma insistência em bater nas mesmas teclas.
Obrigada, Anica.Santiago Nazarian. O texto em questão é esse aqui: http://santiagonazarian.blogspot.com.br/2012/07/lendo-lista-da-granta.html
Tá bom. Além da escrita, ela é gostosa?
Obrigada, Anica.
Gente, não dá para ler o texto sem gargalhar. Eu me diverti tanto com o texto que ~gosto~ do Santiago sem ter lido nada dele.