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Jovens autores brasileiros

eu achei o começo daquela batalha do apocalipse um cocô. e o engraçado é: ele também está na geração subzero.

Engraçado nada. Aquela proposta da Geração Subzero deu a maior dor de cabeça. Os caras entraram e nem sabiam onde é que estavam se metendo. No meio daquela turma tinha uns caras bons, mas eles mesmo discutiam a validade da antologia.

A pegada da Subzero é pegar a galera que vende. Se escreve bem não entra em questão, certo?

para a proposta do livro, não. mas vai sendo criado o padrão de bons na granta, ruins na subzero. =]

Pois é, mas o defensor da Subzero dava a entender que a Granta era elitista, enquanto que a Subzero, popular. Graças às escolhas dele, a impressão que ficou é de que havia uma invejinha básica por parte dos autores.

Vianco é dose. E eu cheio de livros dele aqui em casa; nem para uma leitura científica e profissional servirão.
Vou doar à biblioteca do Colégio Aplicação da UFRGS; se pá os adolescentes curtem.

Tentei ler "Os sete" e fiquei pela metade.
Já mencionei como o Vianco me irrita com as suas frases curtas?
Frases curtíssimas. Milimétricas. Monossilábicas. Ruins.
Ele talvez pense que faz um estilinho cinematográfico, mas a mim me parece mais como o adolescente que vai escrever redação de vestibular e não se garante. E o professor do cursinho, julgando que está ajudando com macetes do hora, sugere que prefiram frases curtas.

:no:

Ele é hemingwayiano, tá sabendo não? :lol: Mas ele mesmo diz que a influência dele é de cinema - igual o Draccon. :tsc:

não achei A Batalha do Apocalipse uma bosta, mas também não senti vontade de livro seguinte do Sphor. do ponto de vista do enredo, eu gostei da idéia de mostrar Ablon através das diferentes épocas, mas não gostei das batalhas fantásticas. mesmo antes de ler algumas críticas eu tinha pensado que os embates pareciam saídos de algum Anime. não que as batalhas de Anime não sejam legais, nas no texto isso não funcionou. sem contar algumas aparentes contradições teóricas como dizer que os seres angelicais não tem o livre-arbítrio e o que vemos várias vezes é o contrário. além disso, acho que o autor seguiu quase que literalmente a Jornada do Herói e isso também não me agradou. A Jornada do Herói parece que funciona como uma luva nos filmes da Disney e Pixar, mas no livro eu esperava algo diferente. e eu esperava justamente isso pq ouvi o Sphor falar do assunto tantas vezes nos Nerdcasts, que imaginei que ele usaria o Monomito de uma forma diferente. felizmente ele teve muita propaganda (quem ouve Nerdcast sabe) e isso certamente ajudou a impulsionar as vendas. quem tem amigo não morre pagão.

Gostei de ABdA apenas por esse lance da Jornada do Heroi e por ser uma novidade no gênero fantástico no Brasil. Mas que há problemas na escrita? E como! Contradições? Vixe! Achei engraçado ele usar o Monomito como usou, com todos os seus anacronismos, mas isso é algo que é fácil passar batido pro leitor médio. O problema, talvez, está em ele e seus colegas e seus fãs levarem seu trabalho tão a sério, como se fossem a nata da literatura. (Me recuso a usar "literatura de entretenimento". Seria igual comparar esse cara e seus colegas com Charles Dickens. :disgusti: )
 
Gostei de ABdA apenas por esse lance da Jornada do Heroi e por ser uma novidade no gênero fantástico no Brasil.

é, sob esse aspecto eu tb gostei. aliás, quais outros autores brasileiros tem bons livros no gênero fantasia/ficção científica/horror?
 
Só para vocês terem uma noção, eu conheço pessoal que entrou em Letras por causa do Vianco. Os fãs dele o chamam de mestre.

E como qualquer outro fã (seja de Cinquenta Tons, Crepúsculo, HP), quando você aponta algo que dói na ferida, eles ficam ignorantes.

O meu problema com o Spohr é mais ele como pessoa mesmo. Quando entrevistei ele, foi bem atencioso e legal (ele ainda não tinha assinado com a Record) e na Campus Party (2011), foi um puta escroto falando de elitismo não só nas letras, mas no povo que usa KINDLE! Porque não é um gadget bom por não ter recursos como iPad.
 
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Pessoas, o que vocês têm a dizer sobre a Thalita Rebouças? Nada, provavelmente. Eu tenho uma coisa importante para falar sobre ela: nunca li UM tuíte dela retuitado pela Rocco.

Não sei se vocês já ouviram falar na Laura Conrado. É uma jovem escritora também e é minha amiga e talz. Tô devendo uma resenha do "Freud, me tira dessa!", mas quando eu falei que tava lendo o livro, ela ficou preocupada "você é exigente!" :lol: Mas eu curti. É difícil eu não gostar de algo que envolva psicanálise. A questão é a seguinte: um dia, do nada, navegando pelas livrarias virtuais, eis que parei no trequinho de "Freud, me tira dessa!" e, embaixo, estava aquele 'aviso': "você também poderá gostar de: DOIDAS E SANTAS, MARTHA MEDEIROS". :rofl: :rofl: :rofl:

Parece uma praga. Sério. E eu gostava, tanto, do "Estou no começo do meu desespero, e só vejo dois caminhos: ou viro doida, ou santa.... ", da Adélia Prado.
 
Só para vocês terem uma noção, eu conheço pessoal que entrou em Letras por causa do Vianco. Os fãs dele o chamam de mestre.

E como qualquer outro fã (seja de Cinquenta Tons, Crepúsculo, HP), quando você aponta algo que dói na ferida, eles ficam ignorantes.

Pff. Quando eu ataco o aspecto formal dessas obras até a turma que estudou comigo vem reclamar, me chamar de elitista. P***, você estudou comigo, conhece as mesmas coisas que eu e precisa partir pro argumento do "elitismo"? Arre, detesto quem quer partir pro duelo sem estar armado. :panela:

O meu problema com o Spohr é mais ele como pessoa mesmo. Quando entrevistei ele, foi bem atencioso e legal (ele ainda não tinha assinado com a Record) e na Campus Party (2011), foi um puta escroto falando de elitismo não só nas letras, mas no povo que usa KINDLE! Porque não é um gadget bom por não ter recursos como iPad.

Nossa, e isso porque no Meia tinha uma entrevista com ele, né? Que pena que ele ter virado um babaca - mas bem, o Cuenca também, logo... :lol:
 
Cuenca não virou babaca. Sempre foi.

Aliás, deixa só eu corrigir para essa frase não parecer um simples ataque. Cuenca é justamente o que o pessoal fã de Vianco vê na gente: uma pessoa "culta" que não gosta de coisa popular e se acha demais.

O que vemos do Cuenca, ou pelo menos quem o vê como eu vejo, deve ser visto da mesma maneira pelo pessoal que nos chama de elitista. Infelizmente.
 
Cuenca não virou babaca. Sempre foi.

Aliás, deixa só eu corrigir para essa frase não parecer um simples ataque. Cuenca é justamente o que o pessoal fã de Vianco vê na gente: uma pessoa "culta" que não gosta de coisa popular e se acha demais.

O que vemos do Cuenca, ou pelo menos quem o vê como eu vejo, deve ser visto da mesma maneira pelo pessoal que nos chama de elitista. Infelizmente.

Alguém diria que isso lembra Harold Bloom, mas 1) o Bloom tem um ponto; e 2) melhor não fazer tal comparação. Vai que o autor se sente elogiado? :lol:
 
já que falaram do subzero (que nem conhecia, confesso abertamente a ignorância), vi essa crítica sobre os contos de alguns autores já citados:

“A canção de Maria”, de André Vianco: uma história de vampiros na Terra Santa da época de João Batista e Jesus. Um tanto confusa (o próprio Vianco parece confundir, a certa altura, as duas Marias que há na história), sentimental, arrastada e cheia de anacronismos, embora busque uma ambientação incomum para seu tema batido.

“Na maternidade”, de Thalita Rebouças: um pequeno conto ou crônica do quotidiano, levemente humorístico. Apenas satisfatório.

“Fogo e trevas”, de Eduardo Spohr: um conto de RPG bem tosco, cheio de clichês e inconsistências. Os personagens parecem literalmente jogar em turnos e o monstro segura tão pacientemente o pequeno halfling sobre sua boca ameaçando engoli-lo, para dar tempo aos heróis para descobrir uma maneira de derrotá-lo, que o leitor fica entediado. Terminada a história previsível, segue-se uma introdução a outra, como se fosse um corte arbitrário dentro de um seriado. Só se aproveita o humor involuntário.

“O primeiro dragão”, de Raphael Draccon: outro conto de RPG abaixo da crítica. Não se chega a ouvir os dados rolando como no conto de Spohr, mas os personagens são ainda mais estereotipados e inverossímeis e não há uma sombra de humor: em vez disso, muita pieguice, dramalhão barato e filosofia de botequim.

“Outra vez na escuridão”, de Carolina Munhoz: um conto de fadas sombrio sobre uma sidhe que proporciona fama e sucesso a uma jovem estrela do pop e em troca lhe suga a vida e a energia. Proporciona alguns momentos poética e psicologicamente interessantes, mas logo se torna muito previsível e seu prolongamento apenas uma insistência em bater nas mesmas teclas.

o crítico: Antônio Luiz Monteiro. alguém já leu alguma coisa dele? vi que tinha lançado um livro sobre Atlântida.
 
Gente, como é, mesmo, o nome do carinha que SURTOU por não ter sido selecionado para a Granta? Até tem um texto divertidíssimo, no blog, dele conversando com uma amiga sobre a insatisfação com a Granta e talz.
 
Cidadãos, comentários sobre o autor Renato Rodrigues?
Ele lançou em 2012 dois livros (seus primeiros), Dragões de titânia I e II.

Li porque ganhei do autor, para resenhar no blog, but, sinceramente, eu acho que ele podia fazer melhor. Digo, menos erros, uma escrita não tão "popular" e informal. É legal o personagem ser informal, mas ele não precisa usar gírias em quase tudo que fala e vocabulários tão limitados. -_-
 
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