Lalalala.
Hoje eu peguei o ônibus pensando nesse tópico. ^^
Eu tava com a cabeça em Quincas Borba e Brás Cubas... e pensei o porquê deu gostar tanto de Quincas Borba... eu cheguei a algumas conclusões óbvias, mas vou compartilhar com vocês.
Eu pensei nas citações e em coisas que eu não domino... mas que estão presentes na obra de uma forma ou de outra. Claro, eu já devo ter falado sobre a questão do Parasitismo Social, Machadão gosta desse ponto... ele faz isso com José Dias em D. Casmurro e faz de tudo que é forma em Q. B.
De tudo que é forma eu digo em relação ao casal Palha que é algo nítido, mas também em relação a todos os outros personagens, tais quais Camacho e também o bando de amigos que vão comer em sua casa. Tem uma passagem que nos mostra isso, quando Rubião simplesmente diz que caso ele não esteja em casa, o empregado pode servir os amigos... e eis que os mesmo não dão a mínima pela falta do anfitrião. Quer crítica maior a uma época de "moral" e "bons costumes", aonde a aparencia e a riqueza eram fundamentais?
Rubião também paga o preço de ser meio lelé, se me permitem dizer.... ele demonstra uma alegria em perceber que a irmã e que o Quincas estão mortos, mostra que até os lelés também são capitalistas (aliás, fica bem claro a preferencia a ser capitalista do que um servidor [professor no caso]).
Masssssss o que realmente me chama a atenção são algumas possíveis relações (????) que Machado faz... Sem dúvida um toque de crítica a Leinbiz, talvez embalado pela influencia de Voltaire em Cândido. (Não me lembro se ele cita Pangloss em Memórias ou em Q. B.
). E por último uma referência a Schopenhauer, é pois ele tinha um cachorro que se chamava Schopenhauer também. Legal não?