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Para que então gastou mais de R$150,00 só naqueles 3 livros básicos (que não oferecem cenário algum) se eles tinham tão pouco a dar!? Quem prefere jogos focados na interpretação está fazendo uma boa escolha ao investir neste novo D&D?! P/ fazer aquilo funcionar s/ ser overpower vc vai ter que jogar tantas das páginas fora que fica a certeza de que melhor teria sido comprar quaquer outra coisa!
Isso só confirma aquilo que eu falei, meu caro: a culpa não é do sistema em si, mas sim da forma como os jogadores vêem/usam o sistema.
Basta ver o rumo que o RPG tomou de uns tempos pra cá - a vídeogamização do nosso hobbie.
Errado. A culpa é a forma como o D&D se apresenta aos jogadores. Se este já for experiente com o RPG, como é o seu caso Sky, beleza, vai utilizar o sistema como uma ferramenta para auxiliar na interpretação. Caso contrario - se o jogador for novato no RPG, vai sim ser influenciado para o lado Overpower. Isso é tão óbvio que não vejo como alguem pode não enxergar tal coisa. Basta ver a maioria das mesas da garotada dessa geração nova. Basta ver o rumo que o RPG tomou de uns tempos pra cá - a vídeogamização do nosso hobbie.
Um bom RPG é um RPG maleável, que se adapta ao estilo de jogo do grupo. Esse é um dos motivos pelos quais eu gosto tanto do D&D. Se eu tô a fim de jogar um jogo complexo, cheio de intriga, conspirações e coisas assim (o mote da minha novíssima campanha de Ptolus) o D&D me dá suporte pra isso. Mas se eu quero simplesmente chutar a porta e matar o orc, eu não preciso comprar livros novos/aprender sistemas novos pra isso.
Isso significa que D20 é genérico (que ser ao meu ver)?
Eu acho que o sistema dita em boa parte o modo como o jogo será jogado.
Dizer o contrário é dizer besteira ou não conhecer bem RPG.
Um sistema por jogo.
Isso é um problema já que D20 já só serve para jogos de ação e fantasia a seu modo de ver. Quem tem o controle é o mestre e os jogadores, sem dúvida. Mas estes jogam o jogo e é claro tem liberdade podem alterar... mas o jogo não é de todo alterado. O núcleo pemanece e o núcleo do D20 é combate. Isso não é eliminado do D20 em cenário algum e o comportamento dos jogadores será sempre de combatentes.Eu acho isso péssimo. Quem tem que ter o controle, mandar, moldar, é o mestre e o grupo, não o livro. Eu me recuso a jogar um jogo que me deixe algemado como DM ou como jogador.Eu acho que o sistema dita em boa parte o modo como o jogo será jogado.
Sei extrapolar os limites sim, muito obrigado, mas dizer que D20 não passa um clima épico é besteira. Ou que 3D&T passa um clima de zuação... O sistema influi sim no modo como o jogo será jogado.Pra mim não dizer o contrário é não saber explorar e extrapolar os limites do RPG.
Aprender um sistema é uma coisa bem simples, pelo menos pra mim. 5 sessões de jogo e pronto. E passou de bom ficar até os 18 sem trabalhar não????Quando eu tinha 18 anos e não fazia porra nenhuma da vida essa premissa me servia.
Ninguem falou isso. Eu disse que o sistema interfere no modo como os jogadores encaramo jogo. Não vejo como negar isso. Joguei 3D&T por 2 anos, depois GURPS por 3 anos e D&D por 4 anos. O sistema determina sim o modo de agir dos jogadores. Na época do GURPs os caras eram meio tímidos em relação a combate. Tinham medo pq se morressem a ressureição era praticamente impossível. Já quando fomos pro D&D, os caras não dão a mínima para ferimentos. Amam o combate e não veêm os plebeus com os mesmos olhos. Me diz: Que um plebeu na rua pode fazer com um personagem de D&D? Se ele se enfurece e decide atacar o personagem que acontece?Até porque hoje sou um jogador muito mais experiente do que era e não preciso dum livro que me diga "ó, esse é um jogo de intriga e horror pessoal" pra jogar um jogo com elementos de intriga e horror pessoal.
Isso é um problema já que D20 já só serve para jogos de ação e fantasia a seu modo de ver. Quem tem o controle é o mestre e os jogadores, sem dúvida. Mas estes jogam o jogo e é claro tem liberdade podem alterar... mas o jogo não é de todo alterado. O núcleo pemanece e o núcleo do D20 é combate. Isso não é eliminado do D20 em cenário algum e o comportamento dos jogadores será sempre de combatentes.
Sei extrapolar os limites sim, muito obrigado, mas dizer que D20 não passa um clima épico é besteira. Ou que 3D&T passa um clima de zuação... O sistema influi sim no modo como o jogo será jogado.
Aprender um sistema é uma coisa bem simples, pelo menos pra mim. 5 sessões de jogo e pronto. E passou de bom ficar até os 18 sem trabalhar não????
Na época do GURPs os caras eram meio tímidos em relação a combate. Tinham medo pq se morressem a ressureição era praticamente impossível. Já quando fomos pro D&D, os caras não dão a mínima para ferimentos.
Não necessariamente. Na campanha de Oriental Adventures que joguei passavam sessões e sessões sem rolar combate. Cuidado com generalizações, meu caro.
Eu não vejo essa coisa de "entende o recado ou cai fora" como uma qualidade, mas sim como um defeito.
Voce pode ver a coisa como quiser, afinal esta é opinião unica e exclusivamente sua. Infelizmente esse tipo de argumento tem pouco (ou nenhum) valor para o ponto do tópico, então convém evitá-los, se quisermos chegar a conclusões objetivas concretas, não acha?
Agora, voltando à questão, o fato - este sim conreto e objetivo, continua sendo este:
"Se um jogador de vídeo-game ler Castle Falkenstein, Unknown Armies, Everway ou Cthulhu (original) meu caro, aí ou ele entende o recado ou sai fora - e volta pro vídeo-game.
Sabe por quê?
1º) O sistema de cada um destes jogos não é focado em combate, por isso não suporta bem o estilo de jogo a que esta geração vídeo-gamista está acostumada;
2º) A forma como cada um é apresentado ao jogador;
Assim, se os novatos apenas conhecerem os jogos citados acima, dificilmente vão usar o RPG de mesa como uma extensão ao estilo de jogo dos consoles de videogames. Por outro lado um jogo de D&D (ou d20) cai como uma luva para esta geração vídeo-gamista, pois suporta muito bem (propositalmente) o estilo de jogo dos consoles. Got it? "
Mas... Skywalker, isso pq vc já jogava RPG antes... o que te atraiu foi a interpretação, não foi ??
O que o Auberon tá querendo dizer é que muitos dos novos jogadores vieram dos RPG eletrônicos, onde a mecânica do jogos tem que ser focadas no acumulo de poder, é isso que dá a graça de um RPG eletronico...
Assim, qd as empresas perceberam isto, começaram a alterar as regras do sistemas para atrair ainda mais novos jogadores/consumidores...
E pra manter os antigos, eles continuam com a parte que diferencia o RPG de um WARGAME.. a interpretação !
Eu não tô aqui pra chegar a conclusões objetivas concretas. Na verdade eu gosto de evitar conclusões objetivas concretas, pois elas são altamente prejudiciais.
Eu entendi isso desde o início. O que eu sustento é que isso não é uma qualidade, mas sim um defeito. Da mesma forma como o fato que tu sustenta sobre a geração de video-gamistas também é opinião única e exclusivamente tua, já que existem jogos de video-games tão ou mais complexos que muitos romances que existem por aí, da mesma forma como existem cenários de D&D com complexidade e profundidade muito maiores que muitos cenários pseudo adultos que citam por aí. Ou seja, evitemos esse tipo de especulação sem embasamento algum que não seja a opinião própria.
Agora, tentar fazer um cara que nunca jogou RPG gostar de Ars Magica ou outros RPG mais complexos pode ser extremamente complicado. Nisso, volta àquela discussão do outro tópico, devido aos jogos de PC, um novato já sabe um pouco o que esperar do jogo de D&D, você só precisa ensinar a parte de interpretação mesmo. E sempre que tem menos coisa pra explicar, facilita.
Explique melhor isso Sky? Tá parecendo ma contradição.
Mas a maioria da garotada joga RPG de game não dando a mínima pra história aqui no Brasil, principalmente pq elas são em inglês. Eles querem fazer combinações com materias, matar os weapons, subir de level... RPG é sinônimo de jogo de subir de level pra muita gente e é assim que eles veêm e jogam o D&D. Pq Tibia é um RPG? É pq tem um mundinho, vc anda pra onde quer, vai na loja comprar os itens, sobe de level e evolui. Qualquer jogo com essas características será chamado RPG. E é esse pessoal que a Wizards quer atrair. Uma coisa estranha para um jogo de interpretação.
3D&T é mais simples que D&D, Daemon é mais simples que D&D, WoD é mais simples que D&D, MiniGURPS é mais simples que D&D...
E muita gente, infelizmente, tomará RPG como coisa infantil ao folhear um livro de D&D. E irá recusar logo de cara e resumir RPG àquilo.