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Evento Flip 2023

Béla van Tesma

Nhom nhom nhom
Colaborador

Augusto de Campos será o artista em destaque da Flip 2023​

Fonte: PUBLISHNEWS, GUILHERME SOBOTA, 04/10/2023

Evento também divulgou a lista de autores e autoras internacionais e nacionais da programação principal, com nomes como Akwaeke Emezi (Nigéria, EUA), Laura Wittner (Argentina) e Manuel Mutimucuio (Moçambique)

Augusto de Campos é o 'artista em destaque' da Flip 2023 | © Valter Campanato/Agência Brasil

Augusto de Campos é o 'artista em destaque' da Flip 2023 | © Valter Campanato/Agência Brasil

Augusto de Campos será o "artista em destaque" na Flip 2023. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (4), em entrevista coletiva e virtual das curadoras e da organização da Festa, que está programada para ocorrer entre 22 e 26 de novembro, em Paraty (RJ). O evento também divulgou a lista de autores e autoras internacionais e nacionais já confirmados na programação principal, com nomes como Akwaeke Emezi (Nigéria, EUA), Laura Wittner (Argentina), Manuel Mutimucuio (Moçambique), Marion Aubert (França) e Mónica Ojeda (Equador).

"Provavelmente o Augusto não estará conosco por conta da idade, mas estará de outras formas", explicou o diretor da Associação Casa Azul, que organiza a Flip, Mauro Munhoz. "Mas obviamente o convite está aberto".

Entre os autores brasileiros da próxima Festa Literária Internacional de Paraty, estão nomes como Itamar Vieira Jr., Flora Süssekind, Luiza Romão, Joice Berth, Angélica Freitas e outros (veja a lista completa abaixo).

Desde o ano passado, a Flip escolhe uma pessoa em atividade para homenagear como "artista em destaque". A homeneageada da Festa deste ano, lembrando, é Pagu. A Festa também anunciou um ciclo sobre a autora homenageada no CPF Sesc, em São Paulo, com nomes como Maria José Silveira, Cida Pedrosa e Martha Nowill (veja a programação abaixo). O ciclo será de 24 a 28 de outubro.

"Para fora do Brasil, o Augusto é uma expressão gigantesca, que repercute menos do que deveria para dentro da malha do país", disse uma das curadoras da Fip, Milena Britto. "Vamos pensar os cruzamentos com as performances, o happening, as artes visuais, as traduções, as críticas e as divergências. São duas vozes que se cumprimentam muito. Pagu é reverenciada a partir dos modernistas, do Oswald, etc, mas e essa outra Pagu? Quando se lê, começamos a entender que ela foi muito mais criticada do que elogiada. Poucas coisas se mostram, no caso da produção dela, como se o Brasil a visse como essa figura errante, mas não olhasse propriamente o que ela contribui", explicou.

O material de divulgação da Flip aponta que "em um momento como o que vivemos, de desconsideração da atividade crítica, a homenagem a Augusto de Campos também é reveladora das possibilidades de atuação para a atividade intelectual incessante e corajosa do crítico, do poeta e do estudioso-leitor apaixonado, quando se são todas essas personas em uma".

De acordo com a organização, novos anúncios devem ser feitos ainda em outubro, relacionados a outros nomes mas também a parcerias institucionais.

Autores da programação principal da Flip 2023

Internacionais:

  • Akwaeke Emezi (Nigéria, EUA)
  • Alana Portero (Espanha)
  • Christina Sharpe (EUA)
  • David Jackson (EUA)
  • Dionne Brand (Trinidad e Tobago, Canadá)
  • Ilya Kaminsky (Ucrânia, EUA)
  • Kelefa Sanneh (Inglaterra, EUA)
  • Laura Wittner (Argentina)
  • Manuel Mutimucuio (Moçambique)
  • Marion Aubert (França)
  • Mónica Ojeda (Equador)
  • Nora Krug (Alemanha)
  • Sinéad Gleeson (Irlanda)
Nacionais:
  • Adriana Armony (Rio de Janeiro, RJ)
  • Angélica Freitas (Pelotas, RS)
  • Bruna Beber (Duque de Caxias, RJ)
  • Carla Akotirene (Salvador, BA)
  • Denise Carrascosa (Salvador, BA)
  • Eliane Marques (Sant'Ana do Livramento, RS)
  • Felipe Charbel (Rio de Janeiro, RJ)
  • Flora Süssekind (Rio de Janeiro, RJ)
  • Glicéria Tupinambá (Terra Indígena Tupinambá de Olivença)
  • Gustavo Caboco (Território Wapichana)
  • Itamar Vieira Jr. (Salvador, BA) :hahanao:
  • Joice Berth (São Paulo, SP)
  • Jorge Augusto (Salvador, BA)
  • José Henrique Bortoluci (Jaú, SP)
  • Leda Cartum (São Paulo, SP)
  • Leda Maria Martins (Rio de Janeiro, RJ)
  • Lubi Prates (São Paulo, SP)
  • Luiza Romão (Ribeirão Preto, SP)
  • Manuela D’Ávila (Porto Alegre, RS)
  • Maria Dolores Rodriguez (Feira de Santana, BA)
  • Marília Garcia (Rio de Janeiro, RJ)
  • Miriam Esposito (Paraty, RJ)
  • Natalia Timerman (São Paulo, SP)
  • Socorro Acioli (Fortaleza, CE)
  • Tatiana Pequeno (Niterói, RJ)
Ciclo da autora homenageada: Flip + CPF Sesc

Para dar conta das múltiplas facetas da obra de Pagu, a Flip, em parceria com o CPF Sesc, realiza, de 24 a 28 de outubro, o Ciclo da Autora Homenageada.

Serão encontros em que intelectuais, artistas, escritoras e escritores irão refletir sobre aspectos específicos da obra de Pagu. A programação cinco mesas de debate e uma leitura dramática inspirada em sua vida-obra. Os encontros acontecerão na unidade do CPF Sesc, na capital paulista, e serão transmitidas virtualmente pelos canais no YouTube.

Programação:

24/10 (terça-feira), das 19h30 às 21h30 - Mesa 1: As Pagus de cada um
Convidados: Rudá K. Andrade, Lúcia Maria Teixeira, Marcelo Ariel

25/10 (quarta-feira), das 19h30 às 21h30 - Mesa 2: Pagu e a escrita de mulheres
Convidados: Maria José Silveira, Adriana Armony e Thelma Guedes

26/10 (quinta-feira), das 19h30 às 21h30 - Mesa 3: Poéticas de Pagu
Convidados: Cida Pedrosa, Nádia Gotlib, Telma Scherer

27/10 (sexta-feira), das 19h30 às 21h30 - Mesa 4: Arte, Jornalismo e Prisão: A vida intensa de Pagu
Convidados: Lia Zatz, Gênese Andrade e Preta Ferreira

28/10 (sábado), das 15h às 18h - Apresentação artística + bate papo: Pagu e o teatro Leitura dramática: Martha Nowill
Convidadas: Christiane Tricerri, Gilka Verana, Lilian de Lima
 
Última edição:
E a Flip chegou ao fim... E acho que deu uma flopadinha.


Os principais jornais do país repercutiram a ausência de nomes internacionais muito conhecidos na programação oficial da Flip 2023. Na Folha, a informação de que a data – novembro – foi um dos impeditivos para trazer autores de maior renome. No Estadão, o destaque para Itamar Vieira Junior, na programação principal, e Conceição Evaristo, que arrastou multidões pelas ruas de pedras na programação paralela, inclusive à Casa PublishNews. O Globo notou que a coletiva de encerramento no domingo (27) tinha um clima de certa tensão. Esse foi o segundo, e agora se sabe, último, ano das curadoras Milena Britto e Fernanda Bastos à frente da programação principal da Flip.

O jornal também fez um altos e baixos da edição – com destaque positivo para a programação paralela e a diversidade na curadoria, e negativo para a data da Festa e para as mediações nas mesas principais. A Folha destacou numa matéria os prejuízos que os frequentes apagões em Paraty causam aos comerciantes locais.

Outro destaque na cobertura do domingo foi a morte do intelectual e acadêmico Alberto da Costa e Silva. Ele tinha 92 anos e morreu por causas naturais. A Folha também noticiou a morte de Edith Elek, tradutora, poeta e jornalista.

O Metrópoles contou como ícones do pop, como Taylor Swift, vêm transformando livros em obras virais. A coluna Painel, da Folha, noticiou como o governo de Santa Catarina omite números sobre os livros que foram retirados de escolas no estado. O Catraca Livre informa que a Unesp disponibilizou mais de 14 mil livros digitais de maneira gratuita, e no Nexo, a socióloga Gabriela Costa indicou cinco livros com personagens negros que fogem do estereótipo.

A Casa Vogue mostrou um projeto de arquitetura com uma estante para 1,5 mil livros em uma cobertura do Leblon.


Em outra notícia:


A 21ª edição da Flip – que terminou neste domingo (26) – será uma das mais lembradas por conta de um apagão que tomou a cidade na noite da quinta-feira (23), pelo calor de 39ºC dos primeiros dias, mas também pelos aspectos positivos daquela que está entre as reuniões mais intensas do mercado editorial brasileiro no seu calendário anual. Pelo segundo ano seguido na Rua do Comércio, uma das mais movimentadas da cidade, a Casa PublishNews recebeu seu recorde de público em encontros com Conceição Evaristo e Xico Sá, contou com a presença de autoridades do poder público e do mercado do livro para debates e painéis, e sediou com uma extensa e diversa programação de autores e autoras para falar sobre livros, literatura e leitura.

Em 2024, a Flip deve ser realizada em setembro – mesmo mês da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, já marcada para os dias 6 a 15 de setembro. Em 2025, a Flip deve voltar para a data original, em julho. O intenso calor e o apagão – causado por uma manutenção da rede elétrica por parte da concessionária, a Enel – fizeram editores e frequentadores clamarem pelo retorno à data original. A mudança da época do ano foi decorrente, nos últimos dois anos, da pandemia e de atrasos na liberação e captação de recursos. Para os próximos anos, a Associação Casa Azul, que organiza a Festa, tem aprovado um plano plurianual na Lei de Incentivo à Cultura, o que deve contribuir para a organização.

Segundo a Flip e a Prefeitura, 27 mil pessoas visitaram a cidade durante a Flip 2023, número 10% maior do que no ano passado. Houve também um crescimento na ocupação do Auditório da Praça (5% a mais média). Em contato com o PublishNews na sexta-feira (24), a Prefeitura de Paraty informou que a taxa de ocupação dos hotéis e pousadas da cidade era de 80%, segundo a Secretaria de Turismo. Veja abaixo outros números da 21ª Flip.

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Valinor 2023

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