Lord Hugo
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[Lord Hugo] [Fantasma na Máquina]
Mais um mini-conto feito para a OLA.
Fantasma na Máquina
Um mundo morto. Sem nenhum traço de vida. Antes o berço de uma espantosa civilização, agora, nada mais do que o seu túmulo.
Ruínas se erguem majestosas em vários pontos do planeta, conservando, ainda, um pouco do esplendor de outros dias. É sob o solo de uma dessas ruínas que o último fantasma de uma raça extinta se esconde. Seus braços atingem todo o globo. Mas é em uma imensa galeria no subsolo de uma das ruínas que se encontra sua essência. Não seria possível vê-lo, pois ele se esconde entre a programação de um gigantesco computador. Uma máquina maravilhosa que foi sua última criação e que ele espera seja sua única salvação.
Os sensores da máquina indicam que sua função primária pode ser ativada e, com sua ativação, a recriação de toda a vida teve início. Durante muito tempo o processo continuou com a abertura sistemática dos bancos genéticos e criogênicos. E por todo o planeta, onde os braços do fantasma conseguiam alcançar, a vida tomou, novamente, forma.
Todas as espécies tiveram uma segunda chance. Todas menos uma. Um certo primata que, nos dias antigos, dominava o planeta e criou uma espantosa civilização. Mas esse primata perdeu o paraíso e destruiu sua morada. E na tentativa de reparar os seus erros criou essa máquina onde o último fantasma se esconde. Fantasma esse, que é o ultimo representante de uma espécie extinta. Extinta, porém muito mais próxima de Deus.
Mais um mini-conto feito para a OLA.
Fantasma na Máquina
Um mundo morto. Sem nenhum traço de vida. Antes o berço de uma espantosa civilização, agora, nada mais do que o seu túmulo.
Ruínas se erguem majestosas em vários pontos do planeta, conservando, ainda, um pouco do esplendor de outros dias. É sob o solo de uma dessas ruínas que o último fantasma de uma raça extinta se esconde. Seus braços atingem todo o globo. Mas é em uma imensa galeria no subsolo de uma das ruínas que se encontra sua essência. Não seria possível vê-lo, pois ele se esconde entre a programação de um gigantesco computador. Uma máquina maravilhosa que foi sua última criação e que ele espera seja sua única salvação.
Os sensores da máquina indicam que sua função primária pode ser ativada e, com sua ativação, a recriação de toda a vida teve início. Durante muito tempo o processo continuou com a abertura sistemática dos bancos genéticos e criogênicos. E por todo o planeta, onde os braços do fantasma conseguiam alcançar, a vida tomou, novamente, forma.
Todas as espécies tiveram uma segunda chance. Todas menos uma. Um certo primata que, nos dias antigos, dominava o planeta e criou uma espantosa civilização. Mas esse primata perdeu o paraíso e destruiu sua morada. E na tentativa de reparar os seus erros criou essa máquina onde o último fantasma se esconde. Fantasma esse, que é o ultimo representante de uma espécie extinta. Extinta, porém muito mais próxima de Deus.