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69 escritores, editores, agentes, artistas, jornalistas e professores listam suas melhores leituras de 2020

Béla van Tesma

Nhom nhom nhom
Colaborador
Entre os livros mais citados, Fé no inferno, de Santiago Nazarian (Companhia das Letras); Ao pó, de Morgana Kretzmann (Patuá); O avesso da pele, de Jeferson Tenório (Companhia das Letras) e Torto arado, de Itamar Vieria Junior (Todavia). Entre os autores que mais aparecem, Maria Valéria Rezende, Cida Pedrosa e Paul B Preciado. Entre as editoras, Companhia das Letras, Todavia, Patuá, Record e Instante.

[Olha a Patuá fazendo bonito aí, gente. :grinlove:]

Veja a lista:

Cidinha da Silva, escritora:
Eu vou piorar, de Fernanda Bastos (Figura de Linguagem)
Levante, de Henrique Marques Samyn (Jandaíra)
Notas sobre a fome, de Helena Silvestre (Ciclo Contínuo Editorial)
oriki de amor selvagem (todo os poemas de amor preto ou quase), de tatiana nascimento (padê editorial)
Por um feminismo afro-latino-americano Lélia Gonzales, org. de Flávia Rios e Márcia Lima (Zahar)

Selma Caetano, curadora, gestora cultural:
Um rio preso nas mãos, Ana Paula Tavares (Editora Kapulana)
A visão das plantas, de Djaimilia Pereira de Almeida (Editora Relógio D’Água)
Marron e amarelo, de Paulo Scott (Companhia das Letras)
Instruções para uso posterior ao naufrágio, de José Luiz Tavares (Imprensa Nacional, Portugal)
A morte e o meteoro, de Joca Reiners Terron (Todavia)

Edney Silvestre, jornalista, escritor, dramaturgo:
Boca de ouro, de Nelson Rodrigues (Nova Fronteira)
A peste, de Albert Camus (Record)
É isto um homem, de Primo Levi (Rocco)
Carta à rainha louca, de Maria Valéria Rezende (Alfaguara)
Torto arado, de Itamar Vieira Junior (Todavia)

Luciana Villas-Boas, agente literária:
A roupa do corpo, de Francisco Azevedo (Record)
Talvez você deva conversar com alguém, de Lori Gottlieb (Autêntica)
A festa do bode, de Mario Vargas Llosa (Mandarim)
Demerara, de Wagner Barreira (Instante)
Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar (Nova Fronteira/Saraiva)

Micheliny Verunschk, escritora:
República luminosa, de Andrés Barba (Todavia)
Mapocho, de Nona Fernández (Alquimia)
O que ela sussurra, de Noemi Jaffe (Companhia das Letras)
Guardem as cinzas, de Andrea Ferraz (Confraria do Vento)
Revolução das plantas, de Stefano Mancuso (Ubu)

Paula Macedo Weiss, escritora, produtora cultural:
In Zeiten des abnehmenden Lichts, de Eugen Ruge (Rowohlt Verlag, Alemanha)
Sombrio Ermo Turvo, de Verónica Stigger (Todavia)
Lumpen-roman, de Roberto Bolaño (Fischer Verlag, Alemanha)
Paris-Brest, de Alexandre Staut (Companhia Editora Nacional)
Cloro, de Alexandre Vidal Porto (Companhia das letras)

Veronica Stigger, escritora:
O método da exaustão, de Manoel Ricardo de Lima (Garupa)
Noite de São João, de Natália Agra (Corsário-Satã)
Ao pó, de Morgana Kretzmann (Patuá)
Fé no inferno, de Santiago Nazarian (Companhia das Letras)
Fogo no mato, a ciência encantada das macumbas, de Luiz Antonio Simas e Luiz Rufino (Mórula)

Itamar Vieira Junior, escritor:
Velhos, de Alê Motta (Reformatório)
Eva-proto-poeta, de Adriane Garcia (Caos & Letras)
As solas dos pés do meu avô, de Tiago D. Oliveira (Patuá)
A ordem interior do mundo, de Franklin Carvalho (7Letras)
Um corpo negro, de Lubi Prates (Nosotros)

Anna Luiza Cardoso, agente literária:
Cafeína, de Maurício Torres Assumpção (Leya)
Maria Altamira, de Maria José Silveira (Instante)
Guerra à saúde, de Ugo Braga (Leya)
A teta racional, de Giovana Madalosso (Grua)
Demerara, de Wagner G. Barreira (Instante)

Tarso de Melo, poeta:
As flores do mal, de Charles Baudelaire, trad. Júlio Castañon Guimarães (Companhia das Letras)
Céu noturno crivado de balas, de Ocean Vuong, trad. Rogerio W. Galindo (Âyiné)
Para o meu coração num domingo, de Wislawa Szymborska, trad. Regina Przybycien e Gabriel Borowski (Companhia das Letras)
Poesia completa (volume I), de Emily Dickinson, trad. Adalberto Müller (Editora da Unicamp, Editora da UnB)
Poesia, de Bertolt Brecht, trad. André Vallias (Perspectiva)

Keka Reis, escritora:
Se deus me chamar não vou, de Mariana Carrara (Nós)
Estás muy callada hoy, de Ana Navajas (Rosa Iceberg, Argentina)
Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves (Record)
Minha casa é onde estou, de Igiaba Secego (Nós)
Lucky Jim, de Kingsley Amis (Todavia)

Pedro Maciel, escritor, artista visual:
Deriva, de Adriana Lisboa (Relicário Edições)
Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior (Todavia)
Poemas, de Sylvia Plath, tradução de Rodrigo Garcia Lopes e Maurício Arruda Mendonca (Iluminuras)
Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak (Companhia das Letras)
Brasil: uma biografia, de Lilia Moritz Schwarcz e Heloísa Starling (Companhia das Letras)

Daniela Amendola, livreira:
Torto Arado, de Itamar Vieira Junior (Todavia)
Garota, mulher, outras, de Bernardine Evaristo (Companhia das Letras)
O avesso da pele, de Jeferson Tenório (Companhia das Letras)
Todos os santos, de Adriana Lisboa (Companhia das Letras)
Marrom e amarelo, de Paulo Scott (Alfaguara)

Santiago Nazarian, escritor, tradutor:
Belhell, de Edyr Augusto (Boitempo)
Solução de dois estados, de Michel Laub (Companhia das Letras)
Cão Maior, de Alessandro Thomé (Telucazu)
O Sentido e o Fim, de Mike Sullivan (Reformatório)
Fé no Inferno, de Santiago Nazarian (Companhia das Letras)
[O malandro citou o próprio livro :rofl:]

Ricardo Lísias, escritor:
O Fim, de Karl Ove Knausgard (Companhia das Letras)
Um apartamento em Saturno, de Paul B Preciado (Zahar)
Um outro Brooklyn, de Jacqueline Woodson (Todavia)
O avesso da pele, de Jeferson Tenório (Companhia das Letras)
Solo para Vialejo, de Cida Pedrosa (CEPE)
Ninguém vai lembrar de mim, de Gabriela Soutello (Pólen)

Lucia Riff, agente literária:
O que ela sussurra, de Noemi Jaffe (Companhia das Letras)
Suíte Tóquio, de Giovana Madalosso (Todavia)
Máquina do ódio, de Patrícia Campos Mello (Companhia das Letras)
A operação, de Malu Gaspar (Companhia das Letras)
A defesa do espaço cívico, de Ilona Szabó (Objetiva)

Rogério Duarte, escritor, professor:
Mineração, genealogia do desastre: o extrativismo na América como origem da modernidade, de Horacio Machado Aráoz (Editora Elefante)
O observador no escritório, de Carlos Drummond de Andrade (Companhia das Letras)
Hélio Oiticica: a dança na minha experiência, de vários autores, org. de Adriano Pedrosa e Tomás Toledo. (Catálogo da exposição realizada no Masp de março a julho de 2020, Editora do Masp)
Ensinando pensamento crítico: sabedoria prática, de Bell Hooks (Elefante)
Uma furtiva lágrima, de Nélida Piñon (Record)

Ricardo Viveiros, jornalista, escritor:
O escândalo do século, de Gabriel García Márquez (Record)
Máquinas como eu, de Ian McEwan (Companhia das Letras)
Essa gente, de Chico Buarque (Companhia das Letras)
Histórias Apócrifas, de Karel Capek (Editora 34)
O céu que nos oprime, de Christine Leunens (Bertrand Brasil)

Ricardo Ramos Filho, escritor, professor:
Torto arado, de Itamar Vieira Junior (Todavia)
O avesso da pele, de Jefferson Tenório (Companhia das letras)
Ele, de Mailson Furtado Viana (edição independente)
O verão tardio, de Luiz Ruffato (Companhia das Letras)
Carta à rainha louca, de Maria Valéria Rezende (Alfaguara)

Mauricio Vieira, poeta, escritor:
Politiques de la Nature, de Bruno Latour (La Découverte, França)
Canzionere, de
Umberto Saba (La Différence, França)
Beloved, de Toni Morrison (Vintage, Inglaterra)
Éloge de la Plante, de Francis Hallé (Points, França)
Cahiers, de Paul Valéry (Livre de Poche, França)

Ricardo Assumpção Fernandes, escritor:
Anna Karênina, de Tolstói (Editora Abril)
O Deserto dos Tártaros, Dino Buzzati (Nova Fronteira)
Nunca houve tanto fim como agora, de Evandro Affonso Ferreira (Record)
Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak (Companhia das Letras)
As intermitências da morte, de José Saramago (Companhia das Letras)

Miguel Sader, agente literário:
Talvez você deva conversar com alguém, de Lori Gottlieb (Autêntica)
O amigo, de Sigrid Nuñez (Instante)
Guerra à saúde, Ugo Braga (Leya)
Maria Estamira, de Maria José Silveira (Instante)
Estarão as prisões obsoletas?, de Angela Davis (Bertrand)

Ronaldo Cagiano, escritor, crítico:
Hidroavião, de Alberto Bresciani (Patuá)
Colisões bestiais (particula)res, de Kátia Gerlach (Confraria do Vento)
Atlas do impossível, de Edmar Monteiro Filho (Penalux)
O cavalo cantor e outros contos, de Denise Emmer (Espelho D’Alma)
A cidade de Ulisses, de Teolinda Gersão (Oficina Raquel)

Aline Bei, escritora, atriz:
O avesso da pele, de Jeferson Tenório (Companhia das Letras)
Amor que serena, termina?, de Juan Gelman (Record)
Um teto todo seu, de Virginia Woolf (Tordesilhas)
Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar (Companhia das Letras)
Como se fosse a casa, de Ana Martins Marques e Eduardo Jorge (Relicário)

Alexandre Staut, escritor, editor, artista visual:
Sobre os ossos dos mortos, de Olga Tokarczuk (Todavia)
Só os diamantes são eternos, de Tailor Diniz (Folhas de Relva Edições)
A débil mental, de Ariana Harwicz (Instante)
Cartas perto do coração, de Clarice Lispector e Fernando Sabino (Record)
Balzac, de Stefan Zweig (Delta)

Marianna Teixeira Soares, agente literária:
Repertório selvagem, de Olga Savary (Multimais)
Poesia de Florbela Espanca, de Florbela Espanca (L&PM)
Gris, de Cida Pedrosa (CEPE)
Triptico Vital, de Mariana Basílio (Patuá)
Preocupações, de Ana Guadalupe (Edições Macondo)

Mariana Rolier, editora:
Sobre os ossos dos mortos, de Olga Tokarczuk (Todavia)
Se Deus me chamar não vou, de Mariana Salomão Carrara (Nós)
Fé no inferno, de Santiago Nazarian (Companhia das Letras)
Piranesi, de Susanna Clarke (Bloomsbury, Inglaterra)
Arte como terapia, de Alain de Botton e John Armstrong (Intrínseca)

Eltânia André, escritora:
33 de agosto, de Raquel laranjeira (Perspectiva)
Hiato, de Alexandre Marino (Patuá)
O medo, de Al Berto (Assírio Alvim, Portugal)
Myra, de Maria Velho da Costa (Assírio Alvim, Portugal)
O pássaro da escuridão, de Eugênia Sereno (Nova Fronteira)

Eduardo Sterzi, poeta, jornalista e crítico:
Casa do norte, de Rodrigo Lobo Damasceno (Corsário-Satã)
Nascer é um incêndio ao contrário, de Marcelo Ariel (Kotter)
Fliperama, de Fabiano Calixto (Corsário-Satã)
Metamorfoses, de Emanuele Coccia, trad. Madeleine Deschamps e Victoria Mouawad (Dantes)
O velho que não sente frio e outras histórias, de Daniel Francoy (Jabuticaba)

Luciana Rangel, jornalista, escritora:
Das ist auch unser Land!, de Cigdem Toprak (CH. Links, Alemanha)
Você pode substituir mulheres negras como objeto de estudo por mulheres negras contando sua própria história, de Giovana Xavier (Malê)
Invisible women, de Caroline Criado Perez (Penguin, Estados Unidos)
Mulheres empilhadas, de Patrícia Melo (Leya)
Tormenta, de Thaís Oyama (Companhia das Letras)

Escritor secreto:
Nascer é um incêndio ao contrário, de Marcelo Ariel (Kotter)
Sob o caminho uma rajada de ventos, de Karine Bassi (Venas Abiertas)
Ao pó, de Morgana Kretzmann (Patuá)
Nem sinal de asas, de Marcela Dantés (Patuá)
Fé no inferno, de Santiago Nazarian (Companhia das Letras)

Hugo Almeida, escritor:
Torto arado, de Itamar Vieira Junior (Todavia)
Faróis estrábicos na noite, de Cecilia Prada (Bertrand Brasil)
Sacrifício e outros contos, de Francisco de Morais Mendes (Gato Bravo, Portugal)
Quem sou?, org. Elizabeth Hazin, Francismar Ramírez Barreto e Maria Aracy Bonfim (Siglaviva)
Geopolítica da intervenção, de Fernando Augusto Fernandes (Geração Editorial)

Marcelo Maluf, escritor:
Correio Noturno, de Hoda Barakat (Tabla)
Da presença da ausência, de Mahmud Darwich (Tabla)
A ridícula ideia de nunca mais te ver, de Rosa Montero (Todavia)
Linha M, de Patti Smith (Companhia das Letras)
Léxico Familiar, de Natalia Ginzburg (Companhia das Letras)

Sérgio Tavares, escritor, crítico:
Solução de dois estados, de Michel Laub (Companhia das Letras)
A débil mental, de Ariana Harwicz (Instante)
Testado em animais, de Rafael Zoehler (Patuá)
Velhos, de Alê Motta (Reformatório)
Mapas para desaparecer, de Nara Vidal (Faria e Silva)

Danielle Noronha, artista visual:
Half of a yellow sun, de Chimamanda Ngozi Adichie (Anchor books, Estados Unidos)
Homens imprudentemente poéticos, de Valter Hugo Mãe (Biblioteca Azul)
Escritos e reflexões sobre a arte, de Henri Matisse (Ed. Ulisseia)
Memórias de um urso polar, de Yoko Tawada (Todavia)
Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak (Companhia das Letras)

Deborah Dornellas, escritora:
Eva-proto-poeta, de Adriane Garcia (Caos & Letras)
Hidroavião, de Aberto Bresciani (Patuá)
Pedra sobre pedra, de Zainne Lima da Silva (Venas abiertas)
Quarenta dias, de Maria Valéria Rezende (Alfaguara)
O sêmen do rinoceronte branco, de Cinthia Kriemler (Patuá)
Luanda, Lisboa, Paraíso, de Djaimilia Pereira de Almeida (Companhia das Letras)

Viviane Ka, escritora, editora:
Um esboço do passado, de Virginia Woolf (Nós)
Manual da faxineira, de Lucia Berlin (Companhia das Letras)
Sombrio Ermo Turvo, de Verônica Stigger (Todavia)
Com armas sonolentas, de Carola Saavedra (Companhia das Letras)
Aos quatro ventos, de Antônio Bivar (Reformatório)

Sandra Espilotro, escritora, editora:
Carta a rainha louca, de Maria Valéria Rezende (Alfaguara)
Torto arado, de Itamar Vieira Junior (Todavia)
O naufrágio das civilizações, de Amin Maalouf (Vestígio)
Gungunhana, de Ungulani Ba Ka Khosa (Kapulana)
Morrer sozinho em Berlin, de Hans Fallada (Estação Liberdade)

Jurandy Valença, curador, jornalista:
A vida não é útil, de Ailton Krenak (Companhia das Letras)
Sontag, de Benjamin Moser (Companhia das Letras)
Tunga, de Catherine Lampert (Cosac Naify)
Documents, de Georges Bataille (Cultura e Barbárie Editora)
A morte de Ivan Ilitch, de Lev Tolstói (Editora 34)

Carlos Eduardo Daniel, historiador:
Ifá Lucumí – O resgate da tradição, de Nei Lopes (Pallas)
Escritos corsários, de Pier Paolo Pasolini, tradução de Maria Betânia Amoroso (Editora 34)
O que te pertence, de Garth Greenwell, tradução de José Geraldo Couto (Todavia)
Nunca mais voltei, de Alexandre Willer (Folhas de Relva Edições)
Walter Benjamin, Uma biografia, de Bernd Witte, tradução de Romero Freitas (Autêntica)

Bruno Albertim, jornalista, escritor:
Solo para Vialejo, de Cida Pedrosa (CEPE)
Escravidão, de Laurentino Gomes (Globo)
Das tripas coração, de Esther Liu (CEPE)
A casa no Brasil, de Antonio Riserio (Topbooks)

Tailor Diniz, escritor:
Montevideo Noir, de Hugo Burel (Alfaguara, Argentina)
As histórias de Pat Hobby, de F. Scott Fitzgerald (Todavia)
Mundos de uma noite só, de Renata Belmonte (Faria e Silva Editora)
De cu pra lua, dramas, comédias e mistérios de um rapaz de sorte, de Nelson Motta (Estação Brasil)
Uma noite com Sabrinna Love, de Pedro Mairal (Todavia)

Vinicius Aguiar, jornalista e ator:
Woody Allen – A autobiografia, tradução de Santiago Nazarian (Globo)
Entre nós, de Paula Macedo Weiss (Folhas de Relva Edições)
Pequeno manual antirracista, de Djamila Ribeiro (Companhia das Letras)
Essencialismo, de Greg Mckeown e Beatriz Medina (Sextante)
Fernanda Montenegro – Prólogo, Epílogo, de Fernanda Montenegro com Marta Góes (Companhia das Letras)

Cristina Judar, escritora:
Nunca mais voltei, de Alexandre Willer (Folhas de Relva Edições)
A idade de ouro do Brasil, de João Silvério Trevisan (Alfaguara)
Torto arado, de Itamar Vieira Junior (Todavia)
Testo junkie, de Paul B Preciado (N-1)
Água doce, de Akwaeke Emezi (Kapulana)

Newton Moreno, dramaturgo, escritor:
Ideias para adiar o fim do mundo, de Airton Krenak (Companhia das Letras)
Um apartamento em Urano, crônicas de travessia, de Paul B. Preciado (Zahar)
A elite do atraso, de Jessé Souza (Leya)
Tangolomango – Ritual das paixões deste mundo, de Raimundo Carrero (Record)
A serpente cósmica, o DNA e a origem do saber, de Jeremy Narby (Dantes)

Nilma Lacerda, escritora:
O pintor debaixo do lava-loiças, de Afonso Cruz (Peirópolis)
Não diga noite, de Amós Oz (Companhia das Letras)
Paletó e eu, de Aparecida Vilaça (Todavia)
A fúria, de Silvina Ocampo (Companhia das Letras)
Mais longa vida, de Marina Colasanti (Record)

Ana Cristina Dangelo, jornalista:
Paris-Brest, de Alexandre Staut (Companhia Editora Nacional)
Amiga de Juventude, de Alice Munro (Globo Livros)
Desamores da portuguesa, de Marta Barbosa Stephens (Imã Editorial)
Prana, de Jaqueline Farid Tavares (Páginas Editora)
Mapas dissidentes, de André Mesquita (Fapesp)

Mirna Queiroz, editora, curadora:
O que resta das novas vidas, de Zeruya Shalev (Elsinore)
Rapariga, mulher, outra, de Bernardine Evaristo (Elsinore)
Contos completos, de Graça Pina de Morais (Antígona, Portugal)
A noite das barricadas, de Helder G. Cancela (Relógio d’Água, Portugal)
A origem da água, de Ana Cristina Braga Martes (Confraria do Vento)

Adryenne Mirtes, escritora:
Arraial do curral del rei, de Adriane Garcia (Conceito Editorial)
Às margens do paraíso, de Lima Trindade (CEPE)
Ao pó, de Morgana Kretzmann (Patuá)
Claro é o mundo a minha volta, de Thiago Medeiros (Patuá)
Solo para Vialejo, de Cida Pedrosa (CEPE)

Katia Bandeira de Mello-Gerlach, escritora:
Murilo Mendes, Coleção Melhores Poemas, seleção Luciana Stegango Picchio (Global)
Elogio del Amor, de Alain Badiou e Nicolas Truong, traducción Ana Ojeda (Mandius, Espanha)
Uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce, de Caetano W. Galindo (Companhia das Letras)
O último grito, de Thomas Pynchon, tradução Paulo Henriques Britto Companhia das Letras)
O azul e o mar, de Paul Valéry, tradução, seleção e apresentação Eduardo de Campos Valadares (Ateliê Editorial, editora UFMG)

Alexandre Willer, escritor:
O avesso da pele, de Jeferson Tenório (Companhia das Letras)
Fé no inferno, de Santiago Nazarian (Companhia das Letras)
Desamparo, de Fred Di Giacomo (Reformatório)
Todo esse amor que inventamos para nós, de Raimundo Neto (Moinhos)
Corpo Sepulcro, de Mike Sullivan (Confraria do Vento)

Raimundo Neto, escritor:
Água doce, de Akwaeke Emezi (Kapulana)
Um apartamento em Urano, de Paul B. Preciado (Zahar)
Antologia poética Pele – antologia de autores LGBTQIA+ piauienses, organização Alisson Carvalho e Paulo Narley (Geleia Total)
Nada digo de ti, que em ti não veja, de Eliana Alves Cruz (Pallas)
Eu sou macuxi e outras histórias, de Julie Dorrico (Caos & Letras)

Morgana Kretzmann, escritora:
Sob o caminho uma rajada de ventos, de Karine Bassi (Venas Abiertas)
Nem sinal de asas, de Marcela Dantés (Patuá)
Fé no inferno, de Santiago Nazarian (Companhia das Letras)
Para diminuir a febre de sentir, de Dalva Maria Soares (Venas Abiertas)
Aranhas, de Carlos Henrique Schroeder (Record)

Mariana Ianelli, poeta, escritora:
Mais longa vida, de Marina Colasanti (Record)
Poema algum basta, de Maria Amélia Dalvi (Cousa)
Noite de São João, de Natália Agra (Corsário-Satã)
Da existência enquanto gato, de André Ricardo Aguiar (Confraria do Vento)
O enigma das ondas, de Rodrigo Garcia Lopes (Iluminuras)

Renato de Cara, galerista, curador de arte:
Quarup, de Antônio Callado (Círculo do Livro)
Figuras da história, de Jacques Ranciere (Unesp)
Peggy Guggenheim, de Anton Gill (Globo)
Antologia poética, de João Cabral de Melo Neto (José Olympio)
O diabo coxo, de Guevara (Escala)

Tutti Gregianin, cineasta:
A biografia de uma árvore, de Fabrício Carpinejar (Bertrand Brasil)
Não existe mais dia seguinte, de Victor Necchi (Taverna)
Paris-Brest, de Alexandre Staut (Companhia Editora Nacional)
Enfim, capivaras, de Luísa Geisler (Seguinte)
Sobre amor e estrelas (e algumas lágrimas), de Daniel Bovolento, Pam Gonçalves e Sulaine Chioro (Rocco)

Regina Ricca, jornalista:
Pai, pai, de João Silvério Trevisan (Alfaguara)
Memória de elefante, de António Lobo Antunes (Alfaguara)
Espera passar o avião, de Flávio Cafiero (Todavia)
A língua absolvida, de Elias Canetti (Companhia de Bolso)
A ridícula ideia de nunca mais te ver, de Rosa Monteiro (Todavia)

Felipe Maciel, assessor de comunicação:
Suíte Tóquio, de Giovana Madalosso (Todavia)
Contra Amazon e outros ensaios sobre a humanidade dos livros, de Jorge Carrión (Elefante)
O que ela sussurra, de Noemi Jaffe (Companhia das Letras)
Marrom e amarelo, de Paulo Scott (Alfaguara)
Samuel Wainer: O homem que estava lá, de Karla Monteiro (Companhia das Letras)

Diogo Locci, jornalista, escritor:
Todos os santos, de Adriana Lisboa (Companhia das Letras)
A vida não é útil, de Ailton Krenak (Companhia das Letras)
O som dos anéis de saturno, de Priscila Gontijo (7Letras)
Língua brasa carne flor, de Iara Rennó (Patuá)
A vida no céu, de José Eduardo Agualusa (Melhoramentos)

Rafael Gallo, escritor:
A ocupação, de Julián Fuks (Companhia das letras)
A velocidade da luz, de Javier Cercas (Biblioteca azul)
Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade, de Bell Hooks (WMF Martins Fontes)
O demônio do meio-dia: uma anatomia da depressão, de Andrew Solomon (Companhia das letras)
Angústia, de Graciliano Ramos (Record)

Christiane Angelotti, editora:
Torto arado, de Itamar Vieira Junior (Todavia)
A clareira e a cidade, de Rodrigo Novaes de Almeida (Urutau)
Ela queria amar, mas estava armada, de Liliane Prata (Instante)
Rachaduras, de Natalia Timerman (Quelônio)
Essa gente, de Chico Buarque (Companhia das Letras)

Reynaldo Damazio, poeta, curador, editor:
Poesia completa, de Maya Angelou, tradução de Lubi Prates (Astral Cultural)
Visível ao destino, de Eunice Arruda (Patuá)
Desterro, de Camila Assad (Macondo)
Coração cansado, de Michaela V. Schmaedel (Penalux)
Como ler literatura, de Terry Eagleton, tradução de Denise Bottmann (L&PM)

Dalva Felício, professora:
Um amor, de Dino Buzzati (Nova Fronteira)
O dicionário do menino Andersen, de Gonçalo M. Tavares e Madalena Matoso (Sesi)
O último dia da inocência, de Edney Silvestre (Record)
Zen na arte da escrita, de Ray Bradbury (Biblioteca Azul)
Última Parada: Auschwitz, de Eddy de Wind (Planeta)

Marcos Peres, escritor:
Topeka School, de Ben Lerner (Rocco)
Berta Isla, de Javier Marias (Companhia das Letras)
Os passos vermelhos de John, de Luigi Ricciardi (Penalux)
Um grão de trigo, de Ngugi wa Thiong’o (Companhia das letras)
A mulher que ri, de Thays Pretti (Patuá)

Eugenia Zerbini, escritora:
Minha vida de rata, de Joyce Carol Oates, tradução de Luisa Geisler (TAG)
Arame farpado, de Lisa Alves (Penalux)
Elena Ferrante – uma longa experiência de ausência, de Fabiane Secches (Claraboia)
Fé no inferno, de Santiago Nazarian (Companhia das Letras)
Um lençol de infinitos fios, de Susana Ventura (Biruta)

Gil Veloso, escritor:
Na escuridão, amanhã, de Rogério Pereira (Cosac & Naify)
A casa das belas adormecidas, de Yasunari Kawabata (Estação Liberdade)
A balada de Adam Henry, de Ian McEwan (Companhia das letras)
Além do Carnaval, de James N. Green (Unesp)
Neve na manhã de São Paulo, de José Roberto Walker (Companhia das letras)

Elisa Ventura, livreira:
Brasil em ruinas, de Eliane Brum (Arquipélago)
República das milícias, de Bruno Paes Manso (Todavia)
Metrópole à beira mar, de Ruy Castro (Companhia das Letras)
Sontag, de Benjamin Moser (Companhia das Letras)
Para meu coração num domingo, de Wislawa Szymborska (Companhia das Letras)

Silmara da Silva Imediato, professora:
Um dia toparei comigo, de Paula Fábrio (Oficina Paula Fábrio)
Desnorteio, de Paula Fábrio (Oficina Paula Fábrio)
Diário da catástrofe brasileira, de Ricardo Lísias (Record)
A roupa do corpo, de Francisco Azevedo (Record)
O arroz de Palma, de Francisco Azevedo (Record)

Sérgio Leo, jornalista, escritor:
The Third Revolution – Xi Jinping and The New Chinese State, de Elizabeth C. Economy (Oxford University Press, Estados Unidos)
Seis Propostas para o Próximo Milênio, de Ítalo Calvino, tradução de Ivo Barroso (Companhia das Letras)
Tumulto, de Hans Magnus Enzesberger, tradução de Sonali Bertuol (Todavia)
A Sociedade do Cansaço, de Byung Chul Han, tradução de Ênio Paulo Biachini (Vozes)
Junta-cadáveres, de Juan Carlos Onetti, tradução de Luis Reyes Gil (Planeta)

Fonte: São Paulo Review
 
Última edição:
Ô gente, vocês não vão dar a lista d'ocês não?

Eu não sou escritor, editor, agente, artista, jornalista nem professor (esse eu sou às vezes), mas vou começar pra ver se animam (sempre pesco coisa boa que nunca ouvi falar dessas listinhas):

1 - Cien años de soledad - Gabriel García Márquez (Sudamericana) (se valer releitura)
2 - Mayombe - Pepetela (LeYa)
3 - Of mice and men - John Steinbeck (Penguin)
4 - Fundação - Isaac Asimov (Aleph)
5 - Nova Jaguaruara - Mauro Lopes (Independente)
6 - O vilarejo - Raphael Montes (Suma de Letras) (bônus, caso a releitura do 1 não valer)

Li bastante esse ano, mas no geral não gostei tanto do que li. Aproveitei aquela penca de ebooks que a Amazon liberou no início da quarentena e peguei um monte de coisa, independentemente do estilo (de infantil ao budismo). Acabei lendo muita coisa que não faz meu tipo, outras que não achei nada demais. Os itens 5 e 6 foram nessa leva da Amazon e se sobressaíram da maioria.

EDIT: Acho que o 5 eu comprei, foi ebook mas não foi liberado na quarentena não, me confundi.
 
Eu nem faço lista de 5 melhores porque li pouco mais de cinco livros este ano. E ele tinha começado bem promissor... :timido:




Mas vendo agora o meu censo, lembrei que foram 21 obras. Acho que rola selecionar cinco mas nada assim oooh life-changing books. Fica a lista:

1. A ave Lúcifer (Emmanuel Santiago)
2. Lícidas (Leonardo Antunes)
3. Androides sonham com ovelhas elétricas? (Philip K. Dick)
4. A hora dos ruminantes (José J. Veiga)
5. Harmada (João Gilberto Noll)
 
Última edição:
Chocada com o fato de ninguém ter feito piada (quinta série feelings) com o número que dá início ao título do tópico. Cês tão tudo comportadinhos. :hihihi:

Só para não ser um flood descarado:

1 - Cien años de soledad - Gabriel García Márquez (Sudamericana) (se valer releitura)

4. A hora dos ruminantes (José J. Veiga)

Sou apaixonada por esses livros.

Tô pensando numa listinha, aqui. Até 31 de dezembro, ela sai.
 
O primeiro capítulo do Cem Anos de Solidão é das coisas mais bonitas que já li na vida. Dá nó na garganta só de lembrar.
Eu fiquei relutante em reler, tinha medo de perder essa sensação. Porque o sentimento de uma primeira leitura costuma ser inigualável. De fato, boa parte do livro não teve o mesmo impacto da primeira leitura, embora eu tenha conseguido reparar em outras coisas que não tinham me marcado antes. Mas o primeiro capítulo continua... continua... não tem nem palavra pra descrever. Só lendo mesmo.
 
Vou colocar também. Como é metade de uma lista que eu já coloquei no tópico do Censo, tô pondo uma pequena impressão minha junto, pra não dizerem que tô floodando :dente: :

1. “O Leopardo” (Giuseppe Tomasi di Lampedusa)
Li no começo de janeiro e, até o fim do ano, se sobressaiu como a melhor leitura. O autor se apropria de todas as nuances da narrativa – a política, o romance, as tensões do período, a geografia italiana – para (muito) bem estruturá-la.

2. “Romanceiro da Inconfidência” (Cecília Meireles)
Não sou muito fã de poesia, mas esse livro me conquistou k. Basicamente, pela investida ao contar os fatos da Inconfidência, associando, ao mesmo tempo, elementos sociais, religiosos e culturais. Tudo isso, claro, com maestria e lirismo impecáveis.

3. “Grande Sertão: Veredas” (Guimarães Rosa)
Bom, o que dizer deste, né? Obra prima da literatura nacional. Tudo o que o compõe, as inovações lexicais, os diversos episódios, o modo como o espaço é retratado, enfim, ajudam a tornar o livro mais gigante que já é k.

4. “Duna” (Frank Herbert)
Outro livro que, penso eu, merece a fama que tem. Confesso que achei a segunda metade do livro um pouco menos trabalhada, em relação à primeira, mas isso não é algo que atrapalhou na fluidez da leitura. Ansioso pro filme de 2021 (??)

5. “Getúlio (1882 - 1930)” (Lira Neto)
Não obstante a controvérsia que permeia a figura de Vargas, Lira Neto consegue trazer uma biografia bem analítica e bem selecionada dos fatos que antecedem a tomada de poder em 1930. Mostra a relação do gaúcho com a política, mesmo antes de exercê-la, e, sobretudo, como a mística em torno de Getúlio foi desenhada. Tem uma progressão muito bem executada, o que não achei dos outros dois volumes, mais focados em momentos isolados.
 
4. “Duna” (Frank Herbert)
Outro livro que, penso eu, merece a fama que tem. Confesso que achei a segunda metade do livro um pouco menos trabalhada, em relação à primeira, mas isso não é algo que atrapalhou na fluidez da leitura. Ansioso pro filme de 2021 (??)
Orgulho do tio Béla esse menino. :grinlove:
 

Valinor 2023

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