Oromë
Purge 'em all
Aldaron imaginava que Janos provavelmente queria socar o tiefling, e acharia isso engraçado, não fosse o fato de que poderiam não acordar um dia desses, graças à uma punhalada. Era um defeito de Morty não pensar muito nas consequencias de seus atos, e pelo jeito isso não mudaria tão cedo.
"Janos tem razão, Morty. Primeiramente, jamais conseguiríamos nos passar por guardas da cidade. Além disso, interrogar repentinamente um sujeito trajado de roxo seria dizer em alto e bom tom que sabemos o que está acontecendo."
"Mesmo que ele faça parte do mesmo grupo, é praticamente certo de que não se trata do espião. De fato, poderia ser até um chamariz, para testar nossa reação. Quem quer que seja o agente infiltrado deles, é bem improvável que se trate de alguém que chame tanto a atenção."
"Vamos evitar qualquer contato desnecessário com ele, que não fossemos ter em uma situação comum. Nada de olhares tortos, ou ficar perguntando por aí. Aliás, devemos ter cuidado especial com as perguntas. É extremamente fácil para que boatos acerca de interrogatórios nossos comecem a correr, e aí estará certo que estamos tentando descobrir algo sobre alguém."
"Se minhas suposições estiverem corretas, o próprio espião virá até nós, de alguma forma, para tentar descobrir o quanto sabemos. Ao invés de partirmos para o ataque, devemos ser pacientes e esperar que ele caia em nossa armadilha. Deixemos que ele faça o primeiro movimento e se mostre, ao invés de golpearmos no escuro."
"Agora se acalmem os dois, e vamos beber. Se ficarmos discutindo dessa maneira, as pessoas vão desconfiar que estamos escondendo algo. Vamos aproveitar o dia, com os olhos e ouvidos atentos, e nada mais, por enquanto."
Sorrindo, ele pega duas fatias de salame, colocando-as inteiras na boca. Nunca havia provado aquilo antes, e achara delicioso. A culinária humana, de vez em quando, o surpreendia de maneiras positivas.
No momento seguinte (eu estava escrevendo o post, pôxa ), o sábio entrara e sentara em uma mesa. Aldaron pensa em acenar pro velho, mas como ele não fora simpático nem com quem conhecia direito, achou melhor não.
Pegando três fatias dessa vez, ele as devora, internamente desanimado. Estavam longe de qualquer pista, o grupo discutia à toa por causa de um plano furado, e Aldaron não vira nenhuma garota que parecesse afim dele.
Mas logo ele lembrou do banquete à noite, e seu sorriso esticou de orelha à orelha.
"Janos tem razão, Morty. Primeiramente, jamais conseguiríamos nos passar por guardas da cidade. Além disso, interrogar repentinamente um sujeito trajado de roxo seria dizer em alto e bom tom que sabemos o que está acontecendo."
"Mesmo que ele faça parte do mesmo grupo, é praticamente certo de que não se trata do espião. De fato, poderia ser até um chamariz, para testar nossa reação. Quem quer que seja o agente infiltrado deles, é bem improvável que se trate de alguém que chame tanto a atenção."
"Vamos evitar qualquer contato desnecessário com ele, que não fossemos ter em uma situação comum. Nada de olhares tortos, ou ficar perguntando por aí. Aliás, devemos ter cuidado especial com as perguntas. É extremamente fácil para que boatos acerca de interrogatórios nossos comecem a correr, e aí estará certo que estamos tentando descobrir algo sobre alguém."
"Se minhas suposições estiverem corretas, o próprio espião virá até nós, de alguma forma, para tentar descobrir o quanto sabemos. Ao invés de partirmos para o ataque, devemos ser pacientes e esperar que ele caia em nossa armadilha. Deixemos que ele faça o primeiro movimento e se mostre, ao invés de golpearmos no escuro."
"Agora se acalmem os dois, e vamos beber. Se ficarmos discutindo dessa maneira, as pessoas vão desconfiar que estamos escondendo algo. Vamos aproveitar o dia, com os olhos e ouvidos atentos, e nada mais, por enquanto."
Sorrindo, ele pega duas fatias de salame, colocando-as inteiras na boca. Nunca havia provado aquilo antes, e achara delicioso. A culinária humana, de vez em quando, o surpreendia de maneiras positivas.
No momento seguinte (eu estava escrevendo o post, pôxa ), o sábio entrara e sentara em uma mesa. Aldaron pensa em acenar pro velho, mas como ele não fora simpático nem com quem conhecia direito, achou melhor não.
Pegando três fatias dessa vez, ele as devora, internamente desanimado. Estavam longe de qualquer pista, o grupo discutia à toa por causa de um plano furado, e Aldaron não vira nenhuma garota que parecesse afim dele.
Mas logo ele lembrou do banquete à noite, e seu sorriso esticou de orelha à orelha.