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Keep of the ShadowFell - O Jogo

Morty se vê destruindo o coração, mas estranhamente ele após limpar as mãos num piscar de olhos, se encontra com o coração na mão e Janos mandando-o entregá-lo, exatamente como alguns segundos antes. O que acontecera Morty não podia explicar. Mas Janos ainda estava enfurecido com a mão no cabo do martelo.

O grupo observa o tiefling que diante das palavras de Janos fica imóvel e silencioso, alguns instantes depois ele olha para o coração espantado como se algo impressionante tivesse ocorrido, o qual o grupo não podia compreender o motivo do espanto.

Aldaron que estava quieto decide intervir:

"Vamos depressa Morty, entregue-o para que Janos o destrua!"

Morty se encontrava confuso, o grupo parecia reagir como se o tiefling não tivesse feito nada do que vira. De fato ele pode sentir a umidade do sangue correndo em sua mão e o coração sendo esmagado entre seus dedos, mas o mesmo se encontrava pulsante na mão de Morty e o grupo ainda aguardava a resposta do bruxo, teria sido uma ilusão?
 
Janos

Janos permanece encarando o tiefling já transtornado com a teimosia daquele demônio. Antes que fizesse uma besteira (qualquer um dos dois), Janos toma o coração da mão de Morty.

Me dá isso aqui!

E olha para aquele fragmento das trevas, o sangue escorrendo entre seus quatro dedos de garra. Por um minuto ele pensa no que fazer, e num relance ele olha para a cintura de Karsten (ui!) e vê a espada de Keegan. Janos ainda podia ouvir um zunido no seu ouvido, efeito de ter passado tanto tempo perto do ruído da espada. O dragonato franze o cenho olhando para a espada.

Hmm.

E por fim.

Karsten, (nome da espada), a espada de Keegan. O propósito dela era lutar contra o dragão. Talvez ela agora cumpra com o seu dever.

Janos coloca o Coração no meio dos aventureiros e aguarda o gith finalizar com ele. Sempre olhando Morty de canto para se assegurar de que ele não fará uma estupidez.
 
Karsten pega a espada, a segura com as duas mãos com a ponta mirando o coração que estava no chão. Com toda a força ele a empurra, a espada faz seu zunido durante o movimento, cravando bem no meio, o sangue escorre. Parecia tudo acabado, mas Karsten se ve segurando a espada novamente no alto com as duas mão e o coração no chão intacto, sem enteder ele olha os companheiros que lhe dizem:

"Vamos logo Karsten, acabe com isso!"
 
Morty arregala os olhos, o coração era pior do que se imaginava, mas parece que o tempo volta e ele esta na mesma posição com o coração intacto. Assustado ele indaga-se:

-Mas o que é isso!?

Até que Janos toma-o da mão de Morty e oferece para Karstem destruir, mas o Gith parece paralisado e não faz nada, Morty apenas olha confuso enquanto os demais gritam para Karstem destruir.
 
Aldaron estende a mão em direção ao coração e fecha seus olhos, respirando profundamente ele volta a abrir os olhos e diz:

"Este coração parece estar imbuído de magia extremamente poderosa, não creio que nenhum de nós consiga matar ele de maneira convencional. A magia que o protege é surpreendentemente forte, me atrevo a dizer que nenhum de nós aqui dispõe de força ou recursos para matá-lo. Eu jamais havia sentido magia tão poderosa na vida. Ele continuará a ludibriar-nos, eu acabei de disparar meu raio congelante e depois quebrá-lo em pedaços, mas apenas foi confirmado minhas suspeitas... isso nunca aconteceu na verdade."

Gidel que estivera quieta responde:

"Então como matá-lo?"

O mago responde olhando para os demais:

"Infelizmente eu não tenho a resposta e também não sei quem pode ter..."
 
Morty olhando para os demais fala:

-Estamos as portas da fotaleza, acabamos de sair, gritem pelo fantasme que ele poderá vir, sua alma ainda não foi salva, e talvez ele possa destruir o coração e assim seugir para onde quer que vá.

Morty se aproxima da fortaleza em ruina e grita pelo Keegan

-Keeegan, apareça! Sei que ainda está aqui, temos uma coisa que você quer, não podemos destrui-lo, destrua-o e sem dúvida os deuses que você acredita possam lhe perdoar, é a sua chance! Apareça!

Gritava Morty enquanto olhava para todos os lados esperando que o fantasma aparecesse.
 
Morty gritava as portas da fortaleza, mas nada acontecia.

Aldaron:

"Morty, creio que Keegan não poderá nos ajudar, se ele soubesse como destruir o coração ele não o teria prendido num espelho, infelizmente não o vejo como podendo oferecer qualquer ajuda. Além do mais, seu espírito está preso à aquele andar da fortaleza conforme nos contou."
 
Janos

Já aborrecido com a fuga de Aburokar e disparidades no grupo, Janos suspira fundo vendo que ainda teria que passar por mais empecilhos para findar com o Coração. Resignado com a conclusão de Aldaron, Janos toma o coração do chão, olha-o bem e guarda consigo.

Devemos levá-lo ao velho Valthrum. Ele tinha informações a respeito da história de Keegan, Shadraxil e da fortaleza. Ele é a nossa melhor alternativa no momento.

Janos deixa o coração alojado em um bolso do seu camisão por dentro da cota de malha, assegurando que Morty não iria querer fazer exibicionismo com ele.
 
Aldaron observa a atitude de Janos e fica pensativo até se manifestar:

"O sábio não parece ser de muito conhecimento a primeira vista, mas concordo... ele é nossa melhor chance..."

Gidel então olhando para Janos responde:

"Janos... sei que deseja trazer justiça a teu povo com a cabeça de Aburokar, assim como desejo proteger meu reino contra a fúria de Netheril. Sabemos que seu ex-comparsa irá desejar vingança contra nós e possivelmente armar um novo plano contra Cormyr, devemos investigar suas ações com o alto-príncipe Netherese. Não podemos deixar de pensar que ele deve estar apenas algumas horas a nossa frente, portanto eu irei seguí-lo e mantê-lo sob minha visão, gostaria que fosse comigo, mas infelizmente eu seguirei mais rápido sozinha, o que nos dará uma chance maior de alcançá-lo, daqui vou atrás dele, e se o encontrar trarei a sua presença o traidor para que então faça justiça ou o leve ao seu povo diante dos anciões. Deixo com vocês a missão de destruir o coração, num futuro voltaremos a nos encontrar, eu prometo."

Aldaron então responde:
"Gidel, você tem razão, Aburokar não desistirá com esta derrota e certamente voltaremos a nos confrontar, talvez ainda entre forças maiores, mas tenho certeza que isso não acabou coma fuga dele. O príncipe certamente armava algo grande contra Cormyr, usando o dragão, embora o dragão possa ser um golpe no plano deles, ainda assim o que estavam tramando tinha proporções muito grandes, sendo o dragão uma peça importante, mas não necessariamente fundamental."
 
Kars'ten sabia que um coração de dragão é algo muito mais poderoso para ser destruído de forma tão simples, mas com uma espada daquelas ele acreditava ser possível driblar qualquer tipo de magia... mas foi sem efeito. O coração ainda existia.

- Temos que colocar num baú de aparência bem simples, para não chamar a atenção. O velho indicará uma direção - isso se ele ainda estiver lá, depois da morte do seu protegido - e não duvido que será Suzail. Se lá não obtivermos nada com os Magos de Guerra, só sobra 3 lugares... Candlekeep, Waterdeep e Elminster.

Agora o gith notava que o que fizeram a respeito do dragão deveria ficar em sigilo. Por mais que fosse um ato heróico, ainda era cedo para usufruir disso. Os inimigos são muitos, fortes e o pior, escondidos. Janos estava certo.

- Morty, por mais que eu também deseje essa recompensa... ainda não é hora da morte da dragonesa - ou do ritual de invocação - ser plenamente contado. Devemos dizer que acabamos com os kobolds e goblins, que era o problema principal de Winterhaven. De lá o velho aconselhar-nos-á sobre o futuro.
 
Morty para analisando as palavras de Karsten e depois de alguns segundos pensativo ele responde chateado:

-Façam como quiser...
 
O grupo não tem muita alternativa e decide voltar a Winterhaven. Gidel e seu lobo, Aglar, se separaram logo que tomaram a estrada para a cidade, seguindo ela com a promessa à Janos que encontraria Aburokar por ele. O grupo finalmente chega a cidade depois de algumas horas de caminhada, estavam exaustos e cansados da extenuante noite que passaram, porém nenhum deles se atreveu a falar nada sobre o dragão ou Kalarel embora as pessoas se perguntassem o que foram fazer na fortaleza.

Um baú foi providenciado para o coração como proposto por Karsten e o mesmo ficou facilmente escondido dos olhos curiosos. Tão logo tiraram um sono para aliviar o cansaço da noite, o grupo levanta de manhã, come alguns pães na taverna e segue para a torre. Chegando lá eles batem na porta que demora para ser aberta, o jovem que ali descia receber visitas se encontrava morto algumas noites atrás. Diante deles descera o próprio sábio, Valthrun, atender a porta e com muito desânimo ele convida os aventureiros a entrar conduzindo-os até sua sala principal. Sem a animação de conversar de outrora o sábio apenas observa o grupo esperando que eles falem o que querem do pobre homem em seu luto.
 
Janos

O sábio os recebe em sua casa, carregando consigo o coração num pequeno baú, todos adentram a torre. Já acomodados e respondendo a pergunta de Valthrun.

Nós fomos até a fortaleza de Keegan e afrontamos aqueles que desejavam trazer as trevas ao mundo. E sucedemos. Porém caímos na mesma questão de Keegan.

E com o máximo de cuidado, Janos leva a caixa ao seu colo deixando a de frente para o velho e a abre, revelando o Coração de Shadraxil. E evitando pronunciar o nome do objeto em questão, Janos só pergunta.

O que fazemos com isso?
 
Janos

Suspirando para poder encontrar as palavras certas para a derradeira revelação do que se tratava aquele órgão. Janos responde.

É o Coração de Shadraxil. O mesmo trouxe a ruína a Jerold Keegan.
E da mesma forma que ele não sucedeu na destruição, nós temos o mesmo problema. Só destruindo esse coração é que poderemos efetivamente trazer o fim à ameaça de Shadraxil.

E para tanto, o senhor nos foi a única alternativa.
 
O mago fica perplexo...

"Então ele existe... infelizmente eu não sou a alternativa certa para ajudá-los. É impressionante ter aqui diante de mim tal artefato lendário, uma visão que não é qualquer homem apaixonado pela história possa ter na vida... por outro lado... não disponho de qualquer conhecimento sobre tal artefato ou como destruí-lo. Porém eu sugiro posso apontar para vocês duas direções... podem ir conversar com um historeador especialista de Suzail, velho amigo meu, Douven Staul, ou então com os Magos da Guerra, embora estes últimos apresentem dificuldade para se conseguir conversar diretamente com o líder deles, pois muitas pessoas o querem, então a menos que se consiga mostrar a real importância do assunto vocês não chegarão até ele."

O grupo não pudera deixar de ficar surpreso pelo fato de Valthrun conhecer Douven Staul, o homem que contratara os serviços do grupo. Essa relação entre eles nada parecia significar, mas acabaram de descobrir que o historeador(Douven Staul) havia solicitado uma exploração nas mesmas ruínas que iria ocorrer um ritual catastrófico contra Cormyr e agora ele era indicado como tendo mais informações sobre o coração, coincidência? Podia ser, ou então talvez o historeador soubesse muito mais sobre a ruína do que aparentemente parecia...

Os magos da guerra eram uma organização muito importante em Cormyr, seu foco era em Suzail, o líder deles era conselheiro pessoal do Rei conhecido como Mago Real. Eles eram um grupo de magos encarregado de ajudar no policiamento e defesa de Cormyr, muitos anos atrás eles tinham carta branca para inclusive lerem a mente de qualquer um, embora esta prática tenha sido proibida sem um mandato real ou dos Dragões Púrpura. No reino qualquer praticante de magia era obrigado a se cadastrar com os Magos da Guerra para poder praticar seus poderes "legalmente", tanto que Aldaron, Morty e Karsten haviam se submetido a tal cadastro por necessidade. Os Magos da Guerra são pequenos em números se comparadas com o tamanho da cidade, porém todos eles sem exceção são muito poderesos, sendo vistos como os que mais conhecem de magia no reino. Ser convidado a participar de tal grupo é um dos maiores "prêmios" que pode ser dado no reino, aos olhos do povo cormyriano.
 
- Como suspeitava, Suzail é a nossa próxima parada. Mas... e quanto ao espírito de Keegan, que ainda habita as ruínas? Há algo que possa ser feito para que ele finalmente vá a encontro de Torm?
 
O sábio observa o gith sem entender muito bem:

"Creio que o espírito dele vague por aquelas paredes por castigo dos deuses por seus pecados. Quanto a isso creio que anda pode ser feito."

Karsten sabia que Keegan mencionara sobre matar Shadraxil ser a redenção do cavaleiro, por outro lado a resposta de Valthrun apenas confirmava que o sábio desconhecia informações sobre a possível redenção do fantasma.
 
Enquanto isso, em um lugar nebuloso

A sensação de proximidade era agora tangível, e o indivíduo podia novamente sentir. A impressão de que havia outras entidades por perto também era mais forte, pois podia perceber o conflito presente no ambiente em que estava.
Definitivamente, o indivíduo não estava sozinho.
Repentinamente, um distante ponto de luz surgiu em meio à escuridão, e o indivíduo se sentiu caindo em direção à luz, como se um dreno fosse aberto em um compartimento de água. O indivíduo pôde sentir sua consciência novamente se fragmentar e passar pela luz, como se fosse um buraco, e se diluir.

Dakkon acordou em seu leito, encharcado de suor. Os pesadelos eram sempre os mesmos, e ele não entendia o que significavam. Selûne (a lua) pairava alta no céu, em seu quarto crescente.
Ele mesmo não entendia o que estava acontecendo, pois desde que acordou naquele beco da região portuária de Suzail, sem memória, sua vida passou a ser um desafio de descoberta de seu próprio passado. O quarto barato que alugava na estalagem da Dama Escondida havia se tornado seu novo lar, pois não conseguia se lembrar de onde ficava sua casa.
"heh..." pensou consigo mesmo. "Do jeito que anda minha sorte, vou descobrir que eu tinha um gato em casa e ele morreu de fome. Só me faltava ser preso por crueldade com os animais..."
O espadachim pegou sua espada, Namastê, e desceu para a taverna, onde o proprietário Phocius Green neto estava fechando as portas do estabelecimento. Dakkon não conseguiria mais dormir naquela noite, então resolveu sair da estalagem e perambular pela noite, coisa que fazia com cada vez mais frequência.
Queria ver se reconhecia ou era reconhecido por alguém, para que pudesse recuperar mais um pouco de seu passado.
Deixando a estalagem para trás, Dakkon rumou para a região portuária, onde ele leu nos seus próprios relatórios que ele passava a maior parte do tempo, trabalhando sob disfarce.
Naquela noite em particular, um vento sul estava trazendo a cerração do mar e a neblina se espalhava elas docas com uma morosa tranquilidade, deixando as luzes das janelas dos bares e prostíbulos turvas e nebulosas.
"Que outra atividade se encontraria entre marujos e criminosos?" pensou consigo mesmo enquanto caminhava pela rua.
 
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