O outro cocheiro acha meio estranho o comportamento de Mortred, porém ele não suspeita de nada pois estavam com pressa. Os dois cruzam o porto até uma região mais deserta, no que parecia uma marina coberta abandonada. O homem comenta com Mortred:
"Há muitas histórias sobre esse lugar... um antigo almirante dos Dragões Azuis[marinha cormyriana] trouxe muitos prisioneiros da guerra contra os Kuo-Toa, porém o rei deles foi esperto e conseguiu preparar uma surpresa para os soldados... quando o barco parou na marina os Kuo-Toa atacaram o barco e mataram a todos os soldados enquanto os prisioneiros foram libertos, logo depois eles queimaram o local e graças ao esforços dos Magos da Guerra o fogo não conseguiu se alastrar além deste armazém... o mais estranho foi que quando o fogo foi apagado... todos os Kuo-Toa também jaziam mortos no local carbonizadose aos pedaços... e até hoje ninguém encontrou uma explicação do porquê eles não conseguiram fugir da própria armadilha... desde então ninguém ousou comprar a marina para utilizá-la e ficou abandonada... o fato é que até hoje ninguém tem certeza direito do que aconteceu neste local, não restou testemunhas... e se quer minha opinião... um amigo meu me contou que o local fora construído sobre o túmulo de uma criatura mágica muito poderosa e que quando o local foi perturbado por magias arcanas dos Kuo-Toa e dos soldados, as energias da criatura morta que pairavam ali queimaram tudo..."
Os dois se deparam diante do armazém entre muitos escombros, mas ainda de pé, o teto e as paredes cheio de buracos por causa do fogo, e pelo que se podia enxergar dentro haviam muitas caixas quebradas ou torradas pelo fogo. A história do homem foi completamente sem sentido para Mortred, e de fato era... mas sabe como são histórias que o povo sai contando em tavernas...
Mortred assim que pára a carroça desce junto com o homem, e aplica o veneno nele, o homem desmaia e ela então finalmente pode enviar o mensageiro animal ao grupo e checar que Aldaron realmente estava na carroça amordaçado. Porém não era seguro resgatá-lo, pois além de estar sozinhos, se Aldaron não fosse levado à marina, o grupo não descobriria mais sobre a conspiração. Mortred deveria agir como sempre e não revelar sua identidade nem mesmo a Aldaron. Agora cabia à Mortred dar o primeiro passo em direção à marina com Aldaron em suas costas e torcer para que os outros chegassem a tempo... Mortred pega Aldaron e um soldado dos Dragões Negros a aborda:
"Finalmente, Aburokar está impaciente, você se atrasou... ele não tolera atrasos..."
O grupo se preocupava agora com o senhor a qual Aecris tivera uma reação incomum, porém o pássaro mágico do pergaminho de Mortred chega a Dakkon avisando sua atual situação. O grupo deveria agora decidir se seguiriam o homem ou o plano, embora o homem pudesse ser alguma entidade poderosa disfarçada... valeria a pena arriscar a vida de Aldaron? E se o homem desaparecesse? Teriam perdido um tempo valioso... por outro lado o homem poderia seguí-los ou denunciá-los, mas como saber qual era a decisão mais sábia no momento?
O tempo era curto e o plano delicado, a decisão deveria ser tomada depressa...