Para mim isso não é novidade nenhuma. Acho ate estranho que as pessoas se sintam surpreendida com uma coisa dessas, porque esse caso é totalmente coerente com o espirito da propaganda que nós conhecemos nos dias atuais.
Generalizar é perigoso, historiador.
É como falaram, o objetivo da propaganda é persuadir as pessoas a comprarem determinados produtos.
Propaganda é propagar informação. Publicidade é tornar público. Qualquer coisa nessa definição pode ser trabalho de publicidade.
A ética nesse caso parece ser contar mentiras a respeito do produto, mas ate a mentira existe uma série de subterfugios que são insinceros.
Cuidado de novo. Seria como dizer que os historiadores guardam menitras infundadas pra nos imputar valores de acordo com sua perspectiva da história, o que na prática é persuasivo. Mas eu não vejo por esse lado, apesar de ter tido aulas com muitos professores que contavam a história de modo a provar válidas suas convicções pessoais.
Devo considerar a profissão de historiador mentira por isso?
Alguém acreditava que o Zeca Pagodinho gostava da Nova Schin? Todo mundo sabia que ele so fez aquilo pela grana que recebeu. E é assim sempre, quando vemos um garoto propaganda, sabemos que ele esta ali apenas como um contratado para convencer as pessoas de uma série de supostas qualidades do que se quer vender.
Se sabemos, não somos enganados, apenas ficamos com desejo de compartilhar da mesma simbólica agora associada a aquela determinada pessoa pública.
Ele rescindiu (ou simplesmente ignorou) o contrato com a Schin e fez aquela propaganda agressiva pela Brahma, que é de extremo mal gosto, mas é coerente com o espirito da propaganda. Ele faz aquilo por dinheiro, não por afinidade.
De acordo até você escorregar aqui no final. Recai no tipo de preconceito e generalismo que pensei que combatessem em cursos de ciências humanas pelo menos de ensino superior.
Geralmente eu odeio propagandas, qualquer uma delas. É demais para mim.
Campanha de combate a dengue é propaganda, campanhas de prevenção e uso de camisinha são propaganda, e mesmo campanhas de advertência públicas e instrutivas são propaganda. Se as odeia, que pena, são importantes.
Anigel disse:
Eru disse:
Lembram do barbudo gordinho que falava "-Ah, esse Bamerindus..." Poisé, um belo dia virou garoto-propaganda do Banco Real e veio a TV anunciar "-Eu mudei de banco, mude você também". Alguém tem ouvido falar nele nos últimos anos?
Acho que nesse caso foi diferente. Ele "mudou de banco" depois que o Bamerindus faliu.
Não... O Bamerindus ainda existia...