Melian
Período composto por insubordinação.
Livro narra a saga de três gerações de imigrantes coreanos no Japão do século XX e foi recomendado por Barack Obama
No início dos anos 1900, a adolescente Sunja, filha adorada de um pescador aleijado, apaixona-se perdidamente por um rico forasteiro na costa perto de sua casa, na Coreia. Esse homem promete o mundo a ela, mas, quando descobre que está grávida ― e que seu amado é casado ―, Sunja se recusa a ser comprada. Em vez disso, aceita o pedido de casamento de um homem gentil e doente, um pastor que está de passagem pelo vilarejo, rumo ao Japão. A decisão de abandonar o lar e rejeitar o poderoso pai de seu filho dá início a uma saga dramática que se desdobrará ao longo de gerações por quase cem anos.
Neste romance movido pelas batalhas enfrentadas por imigrantes, os salões de pachinko ― o jogo de caça-níqueis onipresente em todo o Japão ― são o ponto de convergência das preocupações centrais da história: identidade, pátria e pertencimento. Para a população coreana no Japão, discriminada e excluída — como Sunja e seus descendentes —, os salões são o principal meio de conseguir trabalho e tentar acumular algum dinheiro.
Uma grande história de amor, Pachinko é também um tributo aos sacrifícios, à ambição e à lealdade de milhares de estrangeiros desterrados. Das movimentadas ruas dos mercados aos corredores das mais prestigiadas universidades do Japão, passando pelos salões de aposta do submundo do crime, os personagens complexos e passionais deste livro sobrevivem e tentam prosperar, indiferentes ao grande arco da história.
Sinopse.
No início dos anos 1900, a adolescente Sunja, filha adorada de um pescador aleijado, apaixona-se perdidamente por um rico forasteiro na costa perto de sua casa, na Coreia. Esse homem promete o mundo a ela, mas, quando descobre que está grávida ― e que seu amado é casado ―, Sunja se recusa a ser comprada. Em vez disso, aceita o pedido de casamento de um homem gentil e doente, um pastor que está de passagem pelo vilarejo, rumo ao Japão. A decisão de abandonar o lar e rejeitar o poderoso pai de seu filho dá início a uma saga dramática que se desdobrará ao longo de gerações por quase cem anos.
Neste romance movido pelas batalhas enfrentadas por imigrantes, os salões de pachinko ― o jogo de caça-níqueis onipresente em todo o Japão ― são o ponto de convergência das preocupações centrais da história: identidade, pátria e pertencimento. Para a população coreana no Japão, discriminada e excluída — como Sunja e seus descendentes —, os salões são o principal meio de conseguir trabalho e tentar acumular algum dinheiro.
Uma grande história de amor, Pachinko é também um tributo aos sacrifícios, à ambição e à lealdade de milhares de estrangeiros desterrados. Das movimentadas ruas dos mercados aos corredores das mais prestigiadas universidades do Japão, passando pelos salões de aposta do submundo do crime, os personagens complexos e passionais deste livro sobrevivem e tentam prosperar, indiferentes ao grande arco da história.
Sinopse.
Alguém aqui já leu ou conhece alguém que tenha lido e acredita que vale a pena ler Pachinko? (É um livro imenso, então, assim: realmente vale a pena?) Vira e mexe, vejo pessoas falando sobre o livro, e sobre a série — que dizem ter ficado muito boa. Ana Maria Bahiana, acho, teceu inúmeros elogios à adaptação; —, mas nunca li uma opinião concreta de alguém cujo gosto literário seja confiável. Eu disse confiável, não parecido com o meu, porque meu gosto literário é extremamente duvidoso (eu gosto de Crepúsculo, gente, e esse trem precisa melhorar, muito, para ser considerado ruim).
Li coisas dispersas sobre Pachinko (achei a capa do livro linda. Ah, sim, a internet também é linda. Se é que vocês me entendem. ), coisas que, a priori, chamaram minha atenção: parece uma telenovela (já fui noveleira, gente; agora, só vejo séries), com contornos políticos; uma história de amor, mas nada tão idealizado; personagens fortes; imigração; questões de identidade e relação de pertencimento e, claro, tem o fato de que eu acho uma delícia fazer uma imersão em outra cultura (acho que isso seria algo que eu faria junto com os imigrantes coreanos, né? A diferença é que, para mim, enquanto leitora, não seria tão complicado quanto foi para eles). Isso só já valeria a leitura. Claro, se o livro realmente for bom, porque eu não estou procurando um manual de cultura japonesa, estou procurando uma obra literária e suas especificidades estéticas. Eu disse que tenho mau gosto literário, não que não sei reconhecer as qualidades de uma obra literária.