Chester Cubano
Chester_Cubano
Tah todo mundo falando disso mas eu sou o unico que naum sei!
O que aconteceu com o zeca pagodinho?
O que aconteceu com o zeca pagodinho?
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Celeborn II disse:Na verdade a propaganda é extremamente inteligente, pois se notarem na música, fala da volta ao seu amor.
como o Zeca estava com a Schin e volta para a Brahma, quer demonstrar que ele gostava mesmo é da B, e não da S, apesar de uma tentativa frustada.
A jogada foi boa, mas que o Zeca está arriscando a imagem, isso está. Mas nada que vá afetar o trabalho dele, ou até mesmo os porres.
Ristow disse:Úteis para o publicitário, certo? Porque quem for enganado, não vai considerar essas informações úteis.Eru disse:Então o princípio básico da publicidade, dentro dessa linha de raciocínio, é levar a massa informações úteis, sejam elas correlatas a qualidade de mercadorias disponíveis no mercado para o consumo, ou mesmo campanhas de cunho institucional e filantrópico.
E de fato jornalismo também manipula, mas você concorda que é em 100% dos casos? Creio que por mais que a opinião do redator esteja implícita (ou explícita) numa notícia, ou que ele defenda um dos lados do caso etc, o núcleo da informação vai estar sendo passado.
Eu posso pegar a Veja, por exemplo, que dizem ser uma das revistas mais manipuladoras que existe, e posso até ser persuadido... mas pelo menos do esqueleto do acontecimento eu vou tomar conhecimento.
Mas, como eu disse, porsso ter uma impressão errada. Por isso acho interessante não se prender a apenas uma fonte, afim de ter outras versões dos fatos e buscar a conclusão por si mesmo.
Já a publicidade é capaz de ser completamente mentirosa. A única verdade que ela estaria mostrando seria a de que "esse produto existe".
Não que eu não goste de publicidade... pelo contrário, é uma das minhas paixões e estou ralando pra passar para a ESPM. E com certeza um dos objetivos é persuadir, mas não encaro isso como um meio de enganar a população, ser o tirano e rei das fraudes. Existe o lado dos jogos de idéia e por aí vai, que fazem dessa profissão muito atraente, pelo menos para mim.
Enfim, isso não é o assunto do tópico, imagino.
Quanto minha opinião a respeito do Zeca, concordo com o Deriel. Eu fiquei surpreso quando vi mensagens do tipo "ele foi inteligente, isso sim" ou "claro que ele está certo, afinal, era por dinheiro."
Peregrin disse:Treze anos é uma boa idade pra começar a ler jornal
Capa do Globo de domingo, vai lá, procura nos jornais velhos que eu sei que vc encontra....
Na boa... tem um monte de gente aqui falando um monte e que eu tenho certeza que não faria diferente se pudesse.
Falar quando é outra pessoa é muito fácil. Queria ver fazer na hora.
É o seguinte Chester: o Zeca Pagodinho tomou um porrete de cerveja skin, achou horrível, e voltou para a Brahma, porque era a única que no outro dia ele não acordava com uma nota de R$ 5,00 amassada na mão e sem poder sentar.
Xeu ver... foi em 84, né? Eu ainda não tinha nascido, mas ouvi dizer que naquela época o mundo era dividido em três superestados que guerreavam entre si ininterruptamente.Eru disse:Ristow disse:E de fato jornalismo também manipula, mas você concorda que é em 100% dos casos? Creio que por mais que a opinião do redator esteja implícita (ou explícita) numa notícia, ou que ele defenda um dos lados do caso etc, o núcleo da informação vai estar sendo passado.
Você já era nascido na época das Diretas Já?
Ristow disse:Xeu ver... foi em 84, né? Eu ainda não tinha nascido, mas ouvi dizer que naquela época o mundo era dividido em três superestados que guerreavam entre si ininterruptamente.Você já era nascido na época das Diretas Já?
Você tá falando sobre o fato do governo militar influenciar (ok, controlar) as informações para convencer o público de que o país estava em progresso econômico e por aí vai? (pensando bem até que tem um pouco de 1984 nisso )
De fato. Existem períodos na História em que a mentira ganha supremacia, e se formos vasculhar a História, provavelmente acharemos vários outros exemplos.
Mas eu estava me referindo à atualidade, onde há, sim, manipulação e etc, mas, convenhamos, onde existe também uma realidade onde nos é permitido pesquisar em várias fontes a veracidade de acontecimentos.
Mas o que eu falei se baseia tendo como ponto de vista o mundo atual, onde, empiricamente, eu posso apontar muitos exemplos de falsas propagandas que são descaradamente veinculadas ao público, enganando facilmente, e poucas matérias jornalísticas (não boatos, estou me referindo a notícias mesmo no sentido literal da palavra) nas quais a ilusão predomina.
(Veja bem, não estou dizendo que não existem notícias falsas, só supondo que com menos freqüência que na publicidade)
E mesmo que apareçam algumas completamente falsas, é difícil enganar todo mundo quando se há tantas fontes e informações...
o mesmo vale para a publicidade, você vai me dizer, mas pelo fato de sua especialização ter sido sempre persuadir, é mais difícil a alguém encontrar a veraciade
até mesmo porque muitas vezes vêm de apenas uma única fonte, ou seja, a empresa que está fazendo a propaganda do produto.
Artur Xexéo disse:Essa confusão da cerveja é o "fim da meada"
Durante algum tempo, editei uma seção de muito sucesso na imprensa brasileira, o Perfil do Consumidor. Nela, celebridades revelavam o perfume, a pasta de dentes, a marca de sapatos que usavam. Escolhiam seu cantor preferido, elegiam o melhor ator da atualidade, o homem ou mulher mais sexy. Bem no finzinho do interrogatório ainda tinham que dizer qual o lugar mais estranho em que já tinham feito amor. Ficou célebre a resposta de Bussunda para este último item: “São Paulo”.
A leitura da seção se transformou numa verdadeira mania dos leitores e, principalmente, numa questão de honra para as celebridades daquela época e para os candidatos a celebridade. Não responder às perguntas do Perfil do Consumidor era o equivalente a não receber uma camiseta de camarote de cervejaria no carnaval, não estar na relação de VIPs das festas promovidas pelas operadoras de telefone celular ou não fazer parte da lista dos futuros convidados do casamento do Calainho.
Fazia-se de tudo para ter no jornal a resposta para a instigante pergunta “quem você levaria para uma ilha deserta?”. Houve a cantora de prestígio, que diziam que era sapatão, tão a fim de sair na seção que se dispunha a ser fotografada ao lado de sua coleção de sapatos. E a diretora de museu, que mais tarde seguiu carreira prestigiada na política cultural, que se ofereceu para revelar quais seus produtos de maquiagem prediletos. Mas, ao mesmo tempo, fazia questão de que ao questionário habitual fossem acrescentadas pergunta do tipo “livro predileto”, “filósofo de cabeceira” ou “tese preferida”. Afinal, ela era uma intelectual. E o ator de besteirol que me perseguia nas estréias teatrais querendo saber por que eu achava que o leitor não estaria interessado no que ele consumia. Ele era original, garantia. Mais tarde, quando sucumbi a seus insistentes apelos para ser perfilado, descobriu-se que, como todo mundo, ele também usava a pasta Crest.
Ando pensando no Perfil do Consumidor desde que os anúncios de cerveja estrelados por Zeca Pagodinho chegaram à primeira página dos jornais. Houve uma semana em que a entrevistada do Perfil era uma jovem atriz de futuro (hoje, uma jovem atriz consagrada). Ela respondeu a todas as perguntas com disciplina e, no item sabonete, indicou outra unanimidade da seção: Clinique. Seção editada, mas jornal ainda não rodado, a jovem atriz telefona para minha casa de madrugada apavorada. Tinha acabado de assinar um contrato para estrelar comerciais de um sabonete. Não era o Clinique, claro. Era o sabonete das estrelas, aquele usado por nove entre dez estrelas de cinema. Se o perfil saísse com sua preferência pelo Clinique, o contrato milionário estaria ameaçado. Dava para trocar?
Deu. Mas fiquei grilado. Afinal, fútil ou não, o Perfil do Consumidor era um trabalho jornalístico. Tinha compromisso com a verdade. Se a atriz usava Clinique, se tinha revelado que este era seu sabonete, como é que eu topava trocar por outro para não complicar as relações comerciais da moça? Concluí que a marca de um sabonete não valia tanta discussão ética e fui cooptado sem culpa.
O Perfil do Consumidor não perguntava a marca de cerveja preferida de seus entrevistados. E não me lembro de Zeca Pagodinho ter sido entrevistado para a seção. Mas certamente o cantor seria uma confusão como perfilado.
Os chamados anúncios “testemunhais” não dão trabalho para as agências de propaganda e costumam fazer sucesso. Exigem pouca criatividade e fazem o produto anunciado ser vendido. É o caso de Malu Mader anunciando marca de cigarro, Ana Paulo Arósio transmitindo sua preferência por uma operadora de telefone, Giselle Bündchen propagandeando um magazine popular (você consegue imaginar Giselle numa festa em Los Angeles vestindo uma roupinha da C&A? Pois é.). Que Zeca Pagodinho é “cervejeiro”, todo mundo sabe. Daí para uma marca contratá-lo como garoto-propaganda era só questão de tempo.
Mas, sinceramente, já que topa vender sua imagem para anunciar um produto, o artista tem que assumir a tal marca. Como a atriz do Perfil do Consumidor fez com o sabonete. Sei lá se Zeca Pagodinho prefere a Nova Schin ou a Brahma. Mas, a partir do momento que, por um alto cachê, ele topa usar sua imagem para vender a Schin, tem que fazer a Schin descer redondo. O que está em jogo aí é a capacidade de Zeca em convencer o consumidor. Quanto ela vale? Seu conhecimento de cerveja fez as vendas da Nova Schin crescerem. Mas trará algo de positivo para a Brahma além do escândalo nos jornais? Ainda dá para acreditar em Zeca quando ele fala de cerveja?
O único argumento que o cantor usou para justificar a quebra de contrato com a Schin e a troca de seu trabalho como garoto-propaganda para a marca concorrente foi o de que ele não agüentava mais beber escondido. Mas, peraí, alguém obrigou Zeca a assinar com a Schin? Se era tão difícil assim deixar de beber sua suposta cerveja favorita, por que ele topou experimentar a outra? Tudo leva a acreditar que foi um sacrifício bem pago e a traição mais bem paga ainda. Quanto valia a credibilidade de Zeca Pagodinho?
O Globo disse:17/03/2004 - 13h21m
Schincariol vai processar Zeca Pagodinho e Ambev
Ronaldo D'Ercole - O Globo
SÃO PAULO - O grupo Schincariol anunciou nesta quarta-feira que vai processar na Justiça tanto o músico Zeca Pagodinho quanto a Ambev. De acordo com o superintendente da empresa, Adriano Schincariol, o cantor será acionado por quebra de contrato, enquanto a Ambev responderá por aliciamento, induzindo-o a romper o contrato. No caso do músico, além da multa prevista no contrato pelo rompimento, a Schincariol pedirá também indenização por perdas e danos.
Em entrevista coletiva, realizada nesta manhã, a Schincariol anunciou também a sua reestruturação organizacional. Desde a morte de Nelson Schincariol, em agosto do ano passado, o grupo vinha sendo dirigido por um colegiado de executivos. Agora, na nova estrutura, Adriano Schincariol, que é filho de Nelson e antes respondia pela diretoria de marketing, passa a função de superintendente e principal executivo.
Além de anunciar que acionará judicialmente o pagodeiro e a Ambev, o grupo também deverá recorrer ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contestando a associação do grupo brasileiro com a belga Interbrew. Na avaliação da Schincariol, essa associação é ainda mais prejudicial para a concorrência no mercado nacional do que foi a fusão Brahma-Antarctica.
- O aliciamento do músico Zeca Pagodinho com ruptura de contrato e todas as conseqüências desse ato são apenas uma mostra de abuso de poder econômico que essa associação pode exercer futuramente - afirmou Adriano Schincariol, acrescentando que está preocupado com as práticas futuras que o grupo poderá adotar nas relações com fornecedores e outros parceiros.
Por mim a Brahma e a Schin podem se detonar a vontade, desde que deixem minha Bohemia e minha Skol em paz, ta tudo certo.Glorwendel disse:O Globo disse:...
- O aliciamento do músico Zeca Pagodinho com ruptura de contrato e todas as conseqüências desse ato são apenas uma mostra de abuso de poder econômico que essa associação pode exercer futuramente - afirmou Adriano Schincariol, acrescentando que está preocupado com as práticas futuras que o grupo poderá adotar nas relações com fornecedores e outros parceiros.
Lord Ashram disse:Por mim a Brahma e a Schin podem se detonar a vontade, desde que deixem minha Bohemia e minha Skol em paz, ta tudo certo.
Glorwendel disse:Por mim também. Não bebo cerveja mesmo.
para mim eh bohemia, heineken e carlsberg, mantendo elas em paz, tou felizLord Ashram disse:Por mim a Brahma e a Schin podem se detonar a vontade, desde que deixem minha Bohemia e minha Skol em paz, ta tudo certo.
Mas com a Heineken e a Carlsberg eu nem me preocupo, já que dificilmente as propagandas as afetaria muito.Omykron disse:para mim eh bohemia, heineken e carlsberg, mantendo elas em paz, tou felizLord Ashram disse:Por mim a Brahma e a Schin podem se detonar a vontade, desde que deixem minha Bohemia e minha Skol em paz, ta tudo certo.
Pode até ser. Eu poderia dizer que basta não se deixar influenciar mas isso é muito dificil. Agora o alcanse da publicidade é muito maior porque o "povão" não se interessa pelo jornalismo. Conheço mt poucas pessoas que abrem um jornal de manhã e não é pra ler o caderno de esportes,o de fofocas ou o de televisão. Já a publicidade esta em todo lugar, n tem como fugir.Eu respondo afirmando que o jornalismo manipula as pessoas atravez dos sentidos para que elas comprem determinado ponto de vista ou idéia.
F¡ngolfin disse:Insanidade temporária
Ele vai alegar que estava bêbado na hora que assinou o contrato
Ecthelion disse:em publicidade não é assim não!!O pessoal esquece rapidinho até quando artistas atropelam e matam pessoas. Não vai demorar nem uma semana pra todo mundo esquecer disso.
um publicitário NUNCA esquece uma facada dessas!!