Agora, falando sério (e aproveitando a deixa do Sabryno para eu pagar de esperto), é muito melhor ser pobre em qualquer país primeiro mundo desde que você seja
nativo de lá. Explico:
Nos EUA, mesmo com índices gerais de violência menores e com uma economia obviamente mais poderosa que a nossa, ser pobre para um imigrante é complicado. As periferias americanas, onde moram tant os latinos quanto os negros, sofrem na mão de gangues, violência policial, são alvos dos preconceitos de raça, religioso ou mesmo social por parte da população branca norte-americana e não à toa são cenários para muitos filmes de Hollywood quando buscam mostrar as profundas desigualdades dos EUA. Os EUA é, inclusive, o país de primeiro mundo com maior índice de violência. Além disso, dificilmente um imigrante pobre está com sua condição regularizada nos EUA, sendo assim alvo fácil para deportação via denúncia, ou seja: se vc arrumar uma discussão com seu chefe e ele querer te fuder, se prepara que vc vai voltar no primeiro voo pro Brasil.
Na Europa, apesar de muitos estados oferecerem uma condição de bem estar para todos os seus cidadãos, até mesmo imigrantes, as questões de preconceito e racismo são ainda mais fortes. Tanto que muitos integrantes do Estado Islâmico são provenientes das periferias de países ricos, como Bélgica, França e Alemanha. Apesar das condições materiais melhores do que as encontradas em seus países natais, os problemas de adaptação e principalmente por não se sentirem como parte da sociedade local criam um mal estar até maior do que o material.
Então, minha opinião é: tente ganhar sua vida no seu país, onde por pior que possa estar a condição no momento, vc pelo menos irá sempre gozar da plena cidadania e de condição de igualdade com a maioria dos cidadãos, e isso para mim vale mais do que se tornar um ser humano de segunda categoria em qualquer nação mais desenvolvida. E eu falo isso como alguém que morou na Europa e tem família fixa (de forma irregular e que limpa privada) na Flórida.
** Posts duplicados combinados **
Esqueci de especificar: esses casos todos que eu falei se tratam de pessoas sem qualificação, que vão morar em outros países para trabalhar de garçons, faxineiros e outras funções similares. Se você for convidado para trabalhar em uma multi-nacional na Suíça a situação é completamente diferente, mas acho que isso é suficientemente óbvio para todos, mas como não custa postar...