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Top 5 - elementos de Fantasia que você não suporta...

Na verdade isso só é ridículo se o cenário for low-magic. Num cenário como Forgotten Realms, onde tem um mago a cada esquina, não tem porquê não ter itens mágicos em abundância...
 
Quanto a questão da magia x tecnologia, acho que isso é resultado de um movimento que aconteceu nos cenários ditos medievais nos últimos anos. Todos eles tem assumido uma condição mais "renascentista". Pra quem diz que não há evolução nesses cenários, é só ver que hoje se dá muito mais valor para cidades nesses cenários que para castelos no meio do nada e se fala muito de comércio. Os cenários estão deixando de ser medievais. Aí em cenários como o Iron Kingdoms, essa evolução já foi mais pra frente, já estaria numa "revolução industrial" mágica.

Jà na questão do efeito da magia na sociedade, uma coisa importante tem que ser levada em conta. Os cenários mais antigos tem como inspiração escritores como Tolkien, Lewis e Howard, todos escritores da década de 50, mais ou menos. Nessa época, a tecnologia era algo que dava medo, pois a coisa mais tecnológica que existia era a bomba atômica. Tanto que em todos esses cenários, os NPCs mais fortes são magos, especialmente os vilões. Jà hoje, a tecnologia é vista de uma forma completamente diferente, como algo benéfico, que ajuda a sociedade a se desenvolver.

Os cenários refletem isso. A magia é como a tecnologia, algo que dá medo nos cenários mais antigos, e algo que ajuda a sociedade nos cenários mais novos.

ps: Eu adoro Eberron, acho um dos melhores cenários hoje no mercado.

Na verdade, um dos primeiros cenários de fantasia já criados, que foi o Warhammer (anterior mesmo a D&D, o primeiro RPG), já era renascentista. O que está ocorrendo é um retorno a isso, em parte como tentativa de variar um pouco. Mas eu, individualmente, gosto mais de cenários low-magic, na baixa idade-média, num período mais feudal, sem tantas cidades e escolas de magia, com personagens mais do tipo "guerreiros que se destacam e viram heróis" do que "grupo de elite que salva o mundo".
 
Já esperava esse seu comentário sky vc deve ser do tipo de jogador que adora um cross over e combos de intens mágicos para deixar seus personagens mais "patolas", um monstro ou item mágico só tem realmente valor quando é único para o jogador, ele vai dar sentimento ao objeto ou realmente temer a criatura, a magia foi feita para ser dosada e não banalizada é claro que essa é minha opinião como jogador e narrador...não quero dizer que isso de patolar os persongens não seja legal eu só não gosto!! OK.
 
Não é questão de patolar. É só uma questão de fazer sentido. Até porque pra esses cenários itens mágicos são corriqueiros sim. Isso faz parte do conceito de cenário "High Magic", como Forgotten Realms e outros. Considerar itens mágicos corriqueiros como artefatos ancestrais raríssimos é descaracterizar totalmente a ambientação e o cenário.

Por exemplo: se tem 1000 magos de nível alto na cidade, e desses 1000, 500 tem os feats necessários pra se criar itens mágicos, é no mínimo lógico que eles façam os itens, já que (considerando os feats de criação de itens que escolheram) eles se dedicam a essa arte.

É como ter engenheiros e não usar o conhecimento deles pra construir pontes, sabe?

Pensar o contrário cai no mesmo problema que eu e o Armitage comentamos, de a magia e o cenário conviverem em mundos diferentes.

O que já não acontece num cenário como O Senhor dos Anéis, que é totalmente low-magic. Nesse caso sim, os itens mágicos são tratados quase que como artefatos.
 
Última edição:
Não é questão de patolar. É só uma questão de fazer sentido. Até porque pra esses cenários itens mágicos são corriqueiros sim. Isso faz parte do conceito de cenário "High Magic", como Forgotten Realms e outros. Considerar itens mágicos corriqueiros como artefatos ancestrais raríssimos é descaracterizar totalmente a ambientação e o cenário.

Por exemplo: se tem 1000 magos de nível alto na cidade, e desses 1000, 500 tem os feats necessários pra se criar itens mágicos, é no mínimo lógico que eles façam os itens, já que (considerando os feats de criação de itens que escolheram) eles se dedicam a essa arte.

É como ter engenheiros e não usar o conhecimento deles pra construir pontes, sabe?

Pensar o contrário cai no mesmo problema que eu e o Armitage comentamos, de a magia e o cenário conviverem em mundos diferentes.

O que já não acontece num cenário como O Senhor dos Anéis, que é totalmente low-magic. Nesse caso sim, os itens mágicos são tratados quase que como artefatos.

Mas não é toda vez que o tal mago vai ficar fazendo item certo? Provavelmente os magos com feats de forjar anéis vai fazer em casos raros e se possível com retorno de lucros considerável. Já os de pergaminhos já fazem liquidação :mrgreen:
 
Eu nem considero Forgotten como sendo high magic. Acho que ele é um meio termo.

High magic mesmo é Eberron, onde se vê até navios voadores movidos a magia. Aliás, Eberron nem é descrito como um cenário high magic, e sim wide magic. Isso porque não há NPC's épicos como em Forgotten, mas em compensação a magia é espalhada, existem muitos casters de nível baixos, e ainda existem os artificers, uma classe especializada em fazer essa magia "prática" (criar itens mágicos, encantar alguma coisa, transformar navios normais em navios voadores).
 
Mas não é toda vez que o tal mago vai ficar fazendo item certo? Provavelmente os magos com feats de forjar anéis vai fazer em casos raros e se possível com retorno de lucros considerável. Já os de pergaminhos já fazem liquidação :mrgreen:

"Tal mago" com certeza não. Mas enquanto esse "tal mago" não está fazendo itens, boa parte dos outros 499 estão :wink:
 
Valeu iluminação Sayffiros! Confesso que não sabia desse lado da sociedade grega antiga.


High magic mesmo é Eberron, onde se vê até navios voadores movidos a magia. Aliás, Eberron nem é descrito como um cenário high magic, e sim wide magic.


Ambos são high magic se levarmos em conta o sentido literal "alta magia".

Só que enquanto um (Eberron) leva em consideração as possiveis consequencias disso para o cenário (e soa mais lógico e plausível) , o outro (Forgotten) não dá a mínima para isso.
 
Valeu iluminação Sayffiros! Confesso que não sabia desse lado da sociedade grega antiga.





Ambos são high magic se levarmos em conta o sentido literal "alta magia".

Só que enquanto um (Eberron) leva em consideração as possiveis consequencias disso para o cenário (e soa mais lógico e plausível) , o outro (Forgotten) não dá a mínima para isso.

Não é bem assim.

Pode parecer meio contraditório, considerando a quantidade de magos NPC's no cenário, mas a magia não é algo muito comum em FR. O livro básico fala que a imensa maioria da população dos reinos nunca viu e nem verá na vida uma magia mais poderosa que algum truque feito por algum adepto da vila dele.

Somente em grandes cidades como Waterdeep é possível encontrar magos de verdade pelas ruas, capazes de lançar magias acima do 3º círculo. Em FR, guerreiros, bárbaros e ladinos ainda são mais comuns que magos e feiticeiros. Clérigos com poderes de verdade são raros, a maioria dos padres e servos das igrejas nem são clérigos no sentido das regras.

Tanto que as magias mais fortes que realmente operam no cenário não são algo muito perceptivo, como os mythais dos elfos, que protegem Evereska e Evermeet, ou então o Dracorage mythal, que deixa os dragões loucos sempre que surge no céu na King-killer Star.

Nisso está um pouco da influência de SdA no cenário. Eu diria que no que diz respeito a presença de magia, FR está somente um passo acima da Terra-Média, enquanto Eberron tá lá pra cima na escala, atrás somente dos cenários que são realmente high magic, com cidades voadoras e coisas do tipo, como Netheril, um reino antigo de Forgotten controlado por Archmagos super poderosos, mas que ruiu quando o deus da magia quase morreu. Só que desde então a magia nunca foi a mesma em FR.
 
É complicado que para tudo ficar 100% verossimil teria que çevar em conta milhares de fatores na hora de se montar o cenário. São fatores sociais, psicológico, racial... são muitos!!! E mtas vezes pode haver discordância entre uma pessoa e outra sobre "E se...". E levando em consideração que muitos cenários, é criado primeiro o "agora" e depois o "antes", é bem provavel que nesse tipo de processo, algo ficar estranho.

Acho que para poder imaginar um cenário que faça sentido, teríamos que antes entender o nosso, saber como o nosso funciona para imaginar como outro mundo poderia funcionar. É necessário fazer uma descontrução histórica, política, cultural, economica, etc... assim acharíamos o pq de mtas coisas que temos hj.

Acho que um cenário onde tudo 100% faça sentido é mto dificil, beirando ao impossivel, pq sempre alguma coisa vai ficar faltando de se levar em conta. É megalomaníaco d+ querer chegar a um nível tão... "real"". Tem que ser mto maniaco...para poder querer algo assim (tudo bem, eu sou megalomaniaco nesse sentido, de criar um cenário muuuiiito "real", por isso que ele tá parado, pois preciso ver os milhares, bilhares de fatores na hora da construção... XD).

Mas mtas vezes, esquentar a cabeça com tantos detalhes pode não valer a pena.
 
Última edição:
O meu sonho d20ístico é lançarem o Netheril... eu tô com o box do AD&D dum amigo meu aqui em casa e ele é tão, mas tão legal... :osigh:
 
Acredite, não é só sonho seu. Se é o memso livre que tow pensanso (q tem de graça no site da Wizards), ele é maravilhoso, na falta de um adjetivo melhor.

Netheril é um bom exemplo de Ultra High Magic e suas consequências.

(curiosidades: Karsus era, em AD&D, um "Arcanista" de 40 níveis com Força 18 ou 19!!!!! Sua Magia de matar deuses era de 14º Círculo.)
 
Pode parecer meio contraditório, considerando a quantidade de magos NPC's no cenário, mas a magia não é algo muito comum em FR.

8-O

O livro básico fala que a imensa maioria da população dos reinos nunca viu e nem verá na vida uma magia mais poderosa que algum truque feito por algum adepto da vila dele.

O que você quer dizer é que a imensa maioria da população já viu algum tipo de magia na vida, só que não era poderosa. Ou seja, a magia É SIM muito comum no cenário.

Inclusive no livro fala que aprox. 1 em cada 100 habitantes é portador de algum tipo de magia (varia de região para região); Fala também que quase todos os cidadãos de Faerun - mesmo os mais humildes, já viram algum tipo de ítem ou efeito magico na vida; E ainda tem os templos que curam magicamente ferimentos, doenças, etc. - e existe algum templo em quase todos os povoados de Faerun (sendo a maioria administrada por um clérigo). Ah, e esquecí das feiras mágicas, que o livro fala que ocorrem pelo menos 1 vez por ano, na maior parte das vilas/cidades com mais de 10 magos.

Se isso não é "High Magic", não sei o que é.


(Aliás, a coisa é tão high magic e high power, que dá a impressão de ter mais magos e aventureiros do que pessoas normais pelo mundo. :mrgreen: )
 
Última edição:
Eu acho que buscar uma coerência completa num mundo com magia não é s[o difícil, é meio sem sentido, porque os mundos que nós falamos aqui não são literatura, em que o autor busca coerência pra tornar a sua história convincente. Um mundo de rpg, antes de ser coerente, precisa dar oportunidades de aventuras para quem vai jogar, ou seja, o objetivo é outro. A coerência também é importante, mas a versatilidade e a quantidade de oportunidades para os jogadores se divertirem naquele cenário é o mais importante.
 
8-O



O que você quer dizer é que a imensa maioria da população já viu algum tipo de magia na vida, só que não era poderosa. Ou seja, a magia É SIM muito comum no cenário.

Inclusive no livro fala que aprox. 1 em cada 100 habitantes é portador de algum tipo de magia (varia de região para região); Fala também que quase todos os cidadãos de Faerun - mesmo os mais humildes, já viram algum tipo de ítem ou efeito magico na vida; E ainda tem os templos que curam magicamente ferimentos, doenças, etc. - e existe algum templo em quase todos os povoados de Faerun (sendo a maioria administrada por um clérigo). Ah, e esquecí das feiras mágicas, que o livro fala que ocorrem pelo menos 1 vez por ano, na maior parte das vilas/cidades com mais de 10 magos.

Se isso não é "High Magic", não sei o que é.


(Aliás, a coisa é tão high magic e high power, que dá a impressão de ter mais magos e aventureiros do que pessoas normais pelo mundo. :mrgreen: )

Sim, foi exatamente isso que eu falei. A maioria da população de Fearun nunca viu uma magia poderosa. E isso faz toda a diferença.

Afinal, SdA é um cenário low magic mas até aí o Bilbo tinha as abotoadoras que abriam sozinhas e eram obviamente mágicas. Ou os brinquedos anões. Ou os arcos elfos. Ou os portões que se abriam quando falavam a senha. Isso tudo são itens mágicos, mas não são poderosos a ponto de ter um impacto na sociedade (talvez os portões fossem, mas mesmo assim eles são de uma época em que tinha coisa muito melhor por aí).

Isso é diferente de ter um cenário onde os archmagos dominam porque criaram magias épicas que os tornam imortais. Ou então que eles levantam montanhas, viram de cabeça pra baixo e constroem cidades voadoras. Ou existem navios voadores movidos devido a elementais do ar presos em anéis. Isso existem em Netheril ou Eberron, mas não Forgotten.

E veja bem no que você falou, que todo templo é administrado por clérigos, só que ao mesmo tempo é dito que somente uma minoria dos clérigos não são clérigos de verdade no sentido das regras.

E quantas cidades você acha que tem mais de 10 magos?? Pode até ser que a maioria das cidades tenha, mas isso é irrelevante, já que a esmagadora maioria da população vive na zona rural e não em cidades.

Muita gente acha que Forgotten é over power, mas isso é mais por causa dos NPC's extremamente fortes do cenário do que por ser high power mesmo. Afinal, o livro começa com a ficha do Elminster! Mas não estenda isso para toda a população.
 
Então na verdade concordávamos desde o início Barlach. :mrgreen:

O problema foi de comunicação - eu estava considerando "High Magic" como uma difusão considerável de magia no cenário independentemente do grau de poder, enquanto você me pareceu considerar "High Magic" justamente como um alto grau de poder da magia difundida no cenário.

No final, creio que nós 2 estamos certos.
 
Última edição:
Sobre o "Bem X Mal" que algumas pessoas comentaram, eu acho que não há problema ter esse elemento num texto de fantasia, desde que seja bem escrito; já leram "Eragon"? Na minha opinião, a idéia da história pode ser interessante sim, mas o texto quase não desenvolvia, ou seja, eu o achei muito mal escrito, dando-me a impressão de que foi escrito para uma criança de 7 anos ler.
 
Então na verdade concordávamos desde o início Barlach. :mrgreen:

O problema foi de comunicação - eu estava considerando "High Magic" como uma difusão considerável de magia no cenário independentemente do grau de poder, enquanto você me pareceu considerar "High Magic" justamente como um alto grau de poder da magia difundida no cenário.

No final, creio que nós 2 estamos certos.

Na verdade, nem tanto.

Eu não acho que o que existe de magia em FR seja o suficiente para gerar um grande impacto na sociedade. Não acho que exista incoerência nenhuma, ao contrário de você.
 
A questão é que existe uma diferença entre fantasia e fantasia medieval. Num cenário de fantasia medieval é normal que a magia meio que fique à parte do resto, pois se não fosse assim, o cenário invariavelmente perderia o toque do medievalismo.
 

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