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Quanto a questão da magia x tecnologia, acho que isso é resultado de um movimento que aconteceu nos cenários ditos medievais nos últimos anos. Todos eles tem assumido uma condição mais "renascentista". Pra quem diz que não há evolução nesses cenários, é só ver que hoje se dá muito mais valor para cidades nesses cenários que para castelos no meio do nada e se fala muito de comércio. Os cenários estão deixando de ser medievais. Aí em cenários como o Iron Kingdoms, essa evolução já foi mais pra frente, já estaria numa "revolução industrial" mágica.
Jà na questão do efeito da magia na sociedade, uma coisa importante tem que ser levada em conta. Os cenários mais antigos tem como inspiração escritores como Tolkien, Lewis e Howard, todos escritores da década de 50, mais ou menos. Nessa época, a tecnologia era algo que dava medo, pois a coisa mais tecnológica que existia era a bomba atômica. Tanto que em todos esses cenários, os NPCs mais fortes são magos, especialmente os vilões. Jà hoje, a tecnologia é vista de uma forma completamente diferente, como algo benéfico, que ajuda a sociedade a se desenvolver.
Os cenários refletem isso. A magia é como a tecnologia, algo que dá medo nos cenários mais antigos, e algo que ajuda a sociedade nos cenários mais novos.
ps: Eu adoro Eberron, acho um dos melhores cenários hoje no mercado.
Não é questão de patolar. É só uma questão de fazer sentido. Até porque pra esses cenários itens mágicos são corriqueiros sim. Isso faz parte do conceito de cenário "High Magic", como Forgotten Realms e outros. Considerar itens mágicos corriqueiros como artefatos ancestrais raríssimos é descaracterizar totalmente a ambientação e o cenário.
Por exemplo: se tem 1000 magos de nível alto na cidade, e desses 1000, 500 tem os feats necessários pra se criar itens mágicos, é no mínimo lógico que eles façam os itens, já que (considerando os feats de criação de itens que escolheram) eles se dedicam a essa arte.
É como ter engenheiros e não usar o conhecimento deles pra construir pontes, sabe?
Pensar o contrário cai no mesmo problema que eu e o Armitage comentamos, de a magia e o cenário conviverem em mundos diferentes.
O que já não acontece num cenário como O Senhor dos Anéis, que é totalmente low-magic. Nesse caso sim, os itens mágicos são tratados quase que como artefatos.
Mas não é toda vez que o tal mago vai ficar fazendo item certo? Provavelmente os magos com feats de forjar anéis vai fazer em casos raros e se possível com retorno de lucros considerável. Já os de pergaminhos já fazem liquidação
High magic mesmo é Eberron, onde se vê até navios voadores movidos a magia. Aliás, Eberron nem é descrito como um cenário high magic, e sim wide magic.
Valeu iluminação Sayffiros! Confesso que não sabia desse lado da sociedade grega antiga.
Ambos são high magic se levarmos em conta o sentido literal "alta magia".
Só que enquanto um (Eberron) leva em consideração as possiveis consequencias disso para o cenário (e soa mais lógico e plausível) , o outro (Forgotten) não dá a mínima para isso.
Pode parecer meio contraditório, considerando a quantidade de magos NPC's no cenário, mas a magia não é algo muito comum em FR.
O livro básico fala que a imensa maioria da população dos reinos nunca viu e nem verá na vida uma magia mais poderosa que algum truque feito por algum adepto da vila dele.
O que você quer dizer é que a imensa maioria da população já viu algum tipo de magia na vida, só que não era poderosa. Ou seja, a magia É SIM muito comum no cenário.
Inclusive no livro fala que aprox. 1 em cada 100 habitantes é portador de algum tipo de magia (varia de região para região); Fala também que quase todos os cidadãos de Faerun - mesmo os mais humildes, já viram algum tipo de ítem ou efeito magico na vida; E ainda tem os templos que curam magicamente ferimentos, doenças, etc. - e existe algum templo em quase todos os povoados de Faerun (sendo a maioria administrada por um clérigo). Ah, e esquecí das feiras mágicas, que o livro fala que ocorrem pelo menos 1 vez por ano, na maior parte das vilas/cidades com mais de 10 magos.
Se isso não é "High Magic", não sei o que é.
(Aliás, a coisa é tão high magic e high power, que dá a impressão de ter mais magos e aventureiros do que pessoas normais pelo mundo. )
Então na verdade concordávamos desde o início Barlach.
O problema foi de comunicação - eu estava considerando "High Magic" como uma difusão considerável de magia no cenário independentemente do grau de poder, enquanto você me pareceu considerar "High Magic" justamente como um alto grau de poder da magia difundida no cenário.
No final, creio que nós 2 estamos certos.