Fúria da cidade
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Eis que temos uma primeira super lista de 5-5-5 e a primeira que topou o desafio foi a @Lissa.
Mantive os spolers pra assim facilitar a abertura de cada lista. Pelos anos de participação no fórum, eu já tinha em mente que de música e cultura celta eu já sabia que poderia contar com ela pra uma boa assessoria, mas vendo a lista completa agora sei que podemos ir muito mais além.
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5 álbuns preferidos:
5 Músicas favoritas:
5 artistas/bandas favoritos:
Mantive os spolers pra assim facilitar a abertura de cada lista. Pelos anos de participação no fórum, eu já tinha em mente que de música e cultura celta eu já sabia que poderia contar com ela pra uma boa assessoria, mas vendo a lista completa agora sei que podemos ir muito mais além.
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Bom, começo dizendo que essa lista é bem diferentona, porque eu mesma sou bem diferentona no quesito gosto musical. Por isso, acredito que a maioria não vai conhecer as bandas ou artistas listados, mas gostaria que dessem uma chance pra conhecerem, porque acredito que vai valer a pena.
5 álbuns preferidos:
1) Noites de Lenda - Lenda Ártabra
Escolhi esse álbum porque ele é simplesmente o único álbum que eu amo absolutamente todas as músicas e não pulo nenhuma. Acho que vale mencionar como eu conheci essa banda de folk galego, porque é TÃO ALEATÓRIO que chega a ser curioso. Bom, eu amo a Galiza e a cultura galega, então eu entrei em grupo no Facebook chamado Flora e Fauna Selvaxe da Galicia. Aí, tava lá rolando o feed do grupo e vi uns comentários e fui fuxicar o perfil das pessoas. Um dos caras que eu fuxiquei tinha compartilhado várias músicas desse álbum e, como eu já gostava de folk galego, decidi conhecer e… o resto é história. Eu viciei numa música atrás da outra. Viciei ao ponto de ter várias delas na lista das minhas mais ouvidas de 2019, e só não teve mais porque eu descobri no fim do ano e não deu tempo de bater as anteriores.
2) Ô’r Mabinogi - Legends of the Celts — Ceredwen
Eu sou absolutamente apaixonada por esse álbum, porque ele toca diretamente na minha prática religiosa. Duas deusas que eu cultuo, Branwen e Blodeuwedd, têm músicas dedicadas a elas e suas histórias de fundo, mas mesmo as outras são extremamente tocantes para mim, no sentido espiritual. É meu álbum favorito pra rituais, meditações e trabalhos espirituais. Como o nome já diz, esse álbum conta sobre as lendas contidas no Mabinogion, que é uma coletânea da mitologia celta galesa e considerado um livro sagrado para algumas religiões célticas. Eu fico embasbacada em como conseguiram, de maneira tão sucinta e poética, contar as histórias em forma de música e qualquer um consegue entender plenamente a essência das lendas e figuras mitológicas.
3) Aura - Brunuhville
Sempre coloco esse álbum em todas as minhas listas porque ele, praticamente, salvou minha vida em vários momentos. É meu porto seguro pra todos os momentos em que estou mal da cabeça, deprimida, ansiosa, com raiva, enfim, precisando de uma válvula de escape certeira. O Brunuhville é um compositor portugês de epic music e eu o acompanho há mais de dez anos, mas Aura é a obra prima dele, na minha opinião. Todas as músicas são instrumentais, algumas têm apenas um coro ou vocal sutil, porém é isso que dá mais força e significado pessoal pra esse álbum, porque eu prefiro quando tem parte vocal e Aura conseguiu entrar no meu coração e na minha mente sem isso.
4) Mother Earth - Within Temptation
WT já foi minha banda favorita por muito tempo e a Sharon den Adel está no meu top 5 de cantoras favoritas da vida. Tem vários álbuns de WT que eu poderia listar, mas escolhi Mother Earth porque foi meu primeiro contato com Within Temptation e tem músicas que me tocam profundamente, com destaque para “In Perfect Harmony”, “Never-ending Story” e “Our Farewell”.
5) Love and Oz - Mägo de Oz
Um álbum mais tranquilo e melancólico. Mägo de Oz é uma banda muito versátil e eu adoro como em algumas músicas o pau fica torando no metal e em outras o som é tão doce e profundo que chega encher os olhos de lagriminha. E nesse álbum específico, impera essa aura mais calma e tristonha, com várias músicas falando sobre despedidas, términos e morte. Alguns chamariam de emo, mas eu fui uma emo enrustida. E tem duas músicas especificamente aqui que se encaixam tão perfeitamente em momentos da minha vida que parece que me espionaram e compuseram as músicas a partir de mim Por isso, não pude deixar de fora.
Escolhi esse álbum porque ele é simplesmente o único álbum que eu amo absolutamente todas as músicas e não pulo nenhuma. Acho que vale mencionar como eu conheci essa banda de folk galego, porque é TÃO ALEATÓRIO que chega a ser curioso. Bom, eu amo a Galiza e a cultura galega, então eu entrei em grupo no Facebook chamado Flora e Fauna Selvaxe da Galicia. Aí, tava lá rolando o feed do grupo e vi uns comentários e fui fuxicar o perfil das pessoas. Um dos caras que eu fuxiquei tinha compartilhado várias músicas desse álbum e, como eu já gostava de folk galego, decidi conhecer e… o resto é história. Eu viciei numa música atrás da outra. Viciei ao ponto de ter várias delas na lista das minhas mais ouvidas de 2019, e só não teve mais porque eu descobri no fim do ano e não deu tempo de bater as anteriores.
2) Ô’r Mabinogi - Legends of the Celts — Ceredwen
Eu sou absolutamente apaixonada por esse álbum, porque ele toca diretamente na minha prática religiosa. Duas deusas que eu cultuo, Branwen e Blodeuwedd, têm músicas dedicadas a elas e suas histórias de fundo, mas mesmo as outras são extremamente tocantes para mim, no sentido espiritual. É meu álbum favorito pra rituais, meditações e trabalhos espirituais. Como o nome já diz, esse álbum conta sobre as lendas contidas no Mabinogion, que é uma coletânea da mitologia celta galesa e considerado um livro sagrado para algumas religiões célticas. Eu fico embasbacada em como conseguiram, de maneira tão sucinta e poética, contar as histórias em forma de música e qualquer um consegue entender plenamente a essência das lendas e figuras mitológicas.
3) Aura - Brunuhville
Sempre coloco esse álbum em todas as minhas listas porque ele, praticamente, salvou minha vida em vários momentos. É meu porto seguro pra todos os momentos em que estou mal da cabeça, deprimida, ansiosa, com raiva, enfim, precisando de uma válvula de escape certeira. O Brunuhville é um compositor portugês de epic music e eu o acompanho há mais de dez anos, mas Aura é a obra prima dele, na minha opinião. Todas as músicas são instrumentais, algumas têm apenas um coro ou vocal sutil, porém é isso que dá mais força e significado pessoal pra esse álbum, porque eu prefiro quando tem parte vocal e Aura conseguiu entrar no meu coração e na minha mente sem isso.
4) Mother Earth - Within Temptation
WT já foi minha banda favorita por muito tempo e a Sharon den Adel está no meu top 5 de cantoras favoritas da vida. Tem vários álbuns de WT que eu poderia listar, mas escolhi Mother Earth porque foi meu primeiro contato com Within Temptation e tem músicas que me tocam profundamente, com destaque para “In Perfect Harmony”, “Never-ending Story” e “Our Farewell”.
5) Love and Oz - Mägo de Oz
Um álbum mais tranquilo e melancólico. Mägo de Oz é uma banda muito versátil e eu adoro como em algumas músicas o pau fica torando no metal e em outras o som é tão doce e profundo que chega encher os olhos de lagriminha. E nesse álbum específico, impera essa aura mais calma e tristonha, com várias músicas falando sobre despedidas, términos e morte. Alguns chamariam de emo, mas eu fui uma emo enrustida. E tem duas músicas especificamente aqui que se encaixam tão perfeitamente em momentos da minha vida que parece que me espionaram e compuseram as músicas a partir de mim Por isso, não pude deixar de fora.
5 Músicas favoritas:
Praticamente impossível. Foi um esforço hercúleo escolher, por isso a ordem não tá em questão de preferência, mas de importância. E isso é o que tá em voga no meu coração neste momento específico. Não sei se vocês conhecem a expressão “voadora da arte”, é um termo que eu vi no twitter de Ari Noert, uma das melhores figuras dessa rede social, porque Ari faz threads INCRÍVEIS sobre arte e história da arte (sigam Ari, quem tem twitter! É @arinoert o @! E leiam a thread sobre rinha de pintor renascentista, não vão se arrepender!). Pois Ari Noert cunhou essa expressão a partir da síndrome de Stendhal pra designar quando uma obra de arte, seja ela qual for, seja em qual plataforma ou veículo ou mídia ou suporte que for, te causa um impacto tão significativamente fodido de forte que é como se fosse mesmo uma voadora de prazer bem na tua fuça. Pois eu montei essa lista a partir das maiores voadoras da arte que tive, daí a ordem de importância/impacto da voadora em questão.
Ecos do Alén - Luar na Lubre
Eu mencionei anteriormente que amo folk galego e Luar na Lubre foi o grande responsável pela construção desse amor. Essa música, especificamente, é cantada tão linda e perfeitamente, e é uma letra tão terna e doce, que eu choro só de pensar. Fica aí pra vocês sentirem o que é perfeição em forma de melodia:
Manatu - Te Vaka
Alá a louca do folk polinésio passando! Te Vaka vai estar na lista de artistas favoritos, então deixo pra contar a história de como descobri a banda (e essa música) pra essa lista em particular, mas vou adianto que foi através de um filme que se passa no Tahiti e essa música era o tema do casalzinho. A voadora da arte me atingiu porque o conjunto cenas no Tahiti ao pôr do sol + identificação com a protagonista + essa música me arrebatou. E a letra é linda! Fala sobre saudade… E eu tô sentindo muita saudade.
Wait for it - Leslie Odom Jr.
Precisei incluir essa música porque eu sou viciada em Hamilton (ASSISTAM HAMILTON! NÃO TEM DESCULPA PRA NÃO ASSISTIR! “aH mAs eU nAo GoStO dE MuSiCaL” FODA-SE, ASSISTE HAMILTON QUE CÊ VAI MUDAR DE OPINIÃO!). E eu estou tendo a voadora da arte com ela pelo segundo dia seguido. Essa performance do Leslie… ele devia ter ganho todos os prêmios só por essa música, porque ele entrega TODA A ESSÊNCIA do personagem só pelo olhar e pequenos gestos e expressões. Essa é uma música solo que descreve todo o caráter do musical, não apenas do personagem, na verdade. Lin Manuel Miranda, pode comer meu cy quando você quiser, seu perfeito. E Leslie Odom Jr., você também! PERCEBAM A POTÊNCIA DESSA CARALHA DESSA LETRAAAAAAAA.
Maria - Mànran
Mànran também está na lista de artistas/bandas, então vou falar apenas que essa música me faz chorar TODA EVERY TIME que escuto. Eu fico em tal estado de torpor hipnotizante com essa gaita de foles que poderia ser comparado com efeito de drogas alucinógenas. É até difícil explicar, na verdade. É aquela coisa “não sei o que dizer, apenas sentir”.
Ata Fou - Te Vaka
Olha aí Te Vaka de novo… Confesso que fiquei num impasse de repetir banda, mas é que não tem como. Ata Fou é sobre uma das minhas deusas de culto, Pele, a deusa polinésia do fogo, vulcões e ira. E, ao contrário do arquétipo da deusa, é uma música tão calma e lentinha, mas com uma potência contida que explode quando pronunciam o nome Pele. A voadora da arte vem porque não poderia deixar de vir, já que se trata de Pele.
(Menções honrosas: tive que fazer menções honrosas aqui porque eu fiquei em dúvida na repetição de Te Vaka, então vou colocar as que mais me deixaram nesse impasse: Alo i ou faiva - Lani Alo e Livingstone Efu (uma música lindíssima em samoano, cuja letra é um poema/oração tradicional. E o vocal é impressionante!), Oíche Mhaith (Bonne Nuit) - Cécile Corbel (porque Cécile é simplesmente perfeita), Lúa Namoreira - Lenda Ártabra (porque essa música me deixou tão maluca que eu fui atrás do perfil da banda no twitter e pedi a letra, me responderam, eu disse que era viciada no trabalho deles e foram tão legais e simpáticos que eu fiquei mais viciada ainda), Little do they know - Capercaillie (porque Capercaillie foi meu primeiro contato com música celta e essa música está na minha lista de favoritas da vida).
Ecos do Alén - Luar na Lubre
Eu mencionei anteriormente que amo folk galego e Luar na Lubre foi o grande responsável pela construção desse amor. Essa música, especificamente, é cantada tão linda e perfeitamente, e é uma letra tão terna e doce, que eu choro só de pensar. Fica aí pra vocês sentirem o que é perfeição em forma de melodia:
Manatu - Te Vaka
Alá a louca do folk polinésio passando! Te Vaka vai estar na lista de artistas favoritos, então deixo pra contar a história de como descobri a banda (e essa música) pra essa lista em particular, mas vou adianto que foi através de um filme que se passa no Tahiti e essa música era o tema do casalzinho. A voadora da arte me atingiu porque o conjunto cenas no Tahiti ao pôr do sol + identificação com a protagonista + essa música me arrebatou. E a letra é linda! Fala sobre saudade… E eu tô sentindo muita saudade.
Wait for it - Leslie Odom Jr.
Precisei incluir essa música porque eu sou viciada em Hamilton (ASSISTAM HAMILTON! NÃO TEM DESCULPA PRA NÃO ASSISTIR! “aH mAs eU nAo GoStO dE MuSiCaL” FODA-SE, ASSISTE HAMILTON QUE CÊ VAI MUDAR DE OPINIÃO!). E eu estou tendo a voadora da arte com ela pelo segundo dia seguido. Essa performance do Leslie… ele devia ter ganho todos os prêmios só por essa música, porque ele entrega TODA A ESSÊNCIA do personagem só pelo olhar e pequenos gestos e expressões. Essa é uma música solo que descreve todo o caráter do musical, não apenas do personagem, na verdade. Lin Manuel Miranda, pode comer meu cy quando você quiser, seu perfeito. E Leslie Odom Jr., você também! PERCEBAM A POTÊNCIA DESSA CARALHA DESSA LETRAAAAAAAA.
Maria - Mànran
Mànran também está na lista de artistas/bandas, então vou falar apenas que essa música me faz chorar TODA EVERY TIME que escuto. Eu fico em tal estado de torpor hipnotizante com essa gaita de foles que poderia ser comparado com efeito de drogas alucinógenas. É até difícil explicar, na verdade. É aquela coisa “não sei o que dizer, apenas sentir”.
Ata Fou - Te Vaka
Olha aí Te Vaka de novo… Confesso que fiquei num impasse de repetir banda, mas é que não tem como. Ata Fou é sobre uma das minhas deusas de culto, Pele, a deusa polinésia do fogo, vulcões e ira. E, ao contrário do arquétipo da deusa, é uma música tão calma e lentinha, mas com uma potência contida que explode quando pronunciam o nome Pele. A voadora da arte vem porque não poderia deixar de vir, já que se trata de Pele.
(Menções honrosas: tive que fazer menções honrosas aqui porque eu fiquei em dúvida na repetição de Te Vaka, então vou colocar as que mais me deixaram nesse impasse: Alo i ou faiva - Lani Alo e Livingstone Efu (uma música lindíssima em samoano, cuja letra é um poema/oração tradicional. E o vocal é impressionante!), Oíche Mhaith (Bonne Nuit) - Cécile Corbel (porque Cécile é simplesmente perfeita), Lúa Namoreira - Lenda Ártabra (porque essa música me deixou tão maluca que eu fui atrás do perfil da banda no twitter e pedi a letra, me responderam, eu disse que era viciada no trabalho deles e foram tão legais e simpáticos que eu fiquei mais viciada ainda), Little do they know - Capercaillie (porque Capercaillie foi meu primeiro contato com música celta e essa música está na minha lista de favoritas da vida).
5 artistas/bandas favoritos:
Cécile Corbel
Pobre @Slicer , não teve um minuto de paz em 2020 quando eu descobri o poder e a magia de Cécile Corbel. A mulher me arrebatou de um jeito que só me vendo ter orgasmos metafóricos ao escutar as músicas dela pra entender o efeito que ela me causa. Cécile é bretã e canta, principalmente, folk bretão em francês, mas ela pode fazer o que ela quiser, com essa voz suave, potente e límpida que ela tem. Eu amo a língua francesa e Cécile me ajudou a desenferrujar, então mais um ponto pra essa perfeita. Favoritas: "Mary", "Take my Hand", "Sans Faire un Bruit", "Belfast" (feat. Mànran, pensem na PIRA), "C'hoant Dimein".
Mànran
Como explicar Mànran? Sabe aquela banda que a gente conhece e parece que os membros são nossos conhecidos/amigos? É isso que Mànran faz. Eles são super simpáticos e presentes nas redes sociais (respondem e retweetam, repostam stories que marcam eles, respondem DM no Instagram…), fazem lives num clima super intimista, mas o que me fez cair de amores por eles de vez foi uma série de vídeos que eles fizeram durante a pandemia no canal deles no Youtube chamada Mànran School of Music, em que eles ensinavam a cantar as músicas (tarefa praticamente IMPOSSÍVEL pra nós, falantes de português, porque gaélico escocês é uma porra duma língua difícil, rendeu vários momentos incríveis entre o @Slicer e eu, porque eu o viciei em Mànran também) e a tocar os instrumentos. Nós ficamos malucos pelas aulas da Kim Carnie, que se juntou ao time de vocalistas e virou uma das principais, ensinando o puirt à beul, que é uma forma de música tradicional da Escócia, consiste basicamente em letras sem sentido ou onomatopéias que formam trava-línguas, tanto que alguns nós chamamos apenas de “música do sapato”, “música das calças” e “música da pedra”. Favoritas: "The Test", "Alpha", "Oran na Cloiche", "An Eala Bhan" e "Là Inbhir Lòchaidh".
Te Vaka
Cês acreditam que eu conheci uma banda de folk polinésio por causa da SESSÃO DA TARDE? Pois é. FOI POR CAUSA DA SESSÃO DA TARDE. Explico: a banda faz parte da trilha sonora de um filme chamado A Lenda de Johnny Lingo. E estava eu pleníssima assistindo o filme na Sessão da Tarde quando PLAU: a voadora da arte me atingiu com Manatu, a música que mencionei acima. E eu fiquei desesperada pra descobrir mais sobre essa música e, consequentemente, a banda. Foi assim que descobri o incrível mundo do folk polinésio. Me apaixonei perdidamente pelo clima praia + tradição e ancestralidade da banda. Talvez alguns estejam mais familiarizados porque os membros da banda também fazem parte da trilha sonora de Moana, inclusive o Lin-Manuel Miranda (que HOMEM, meu pai do céu!) chamou o Opetaia Foa’i, principal vocalista e compositor da Te Vaka, pra compor junto com ele e o Mark Mancina a trilha de Moana. Destaco aqui duas coisas que me fizeram viciar em Te Vaka: a ancestralidade contida das músicas, um orgulho e honra de suas culturas e tradições que pode estar explícito ou não nas letras, mas que simplesmente me fascina; a outra coisa é a vibe do próprio folk polinésio, correndo o risco aqui de cair no terreno perigoso do estereótipo, mas eu amo sentir que tô numa praia paradisíaca do Tahiti ou de Fiji, ao pôr do sol ou sob a luz do luar, celebrando e dançando com areia sob os pés e sentindo o cheiro do mar. Menciono além de Manatu e Ata Fou uma música que fez o @Slicer viciar: Haoloto. Apenas escutem Haoloto.
Eivør
Reconheço que Eivør não é pra todo mundo. É um som bem diferentão mesmo (folk nórdico, mais especificamente das Ilhas Faroe), a voz dela vai do super agudo pro super doce pro rosnado gutural, às vezes na mesma música. Mas eu piro em tudo que ela faz, além de ser muito simpática e receptiva nas redes sociais. Ah, e ela tá na trilha sonora de The Last Kingdom, inclusive canta a abertura, e isso foi mais um motivo pra eu AMAR a série. Para começar a ouvir Eivør, recomendo as músicas “Silvitni”, “Mannabarn”, “Elisabet og Elinborg” e “Livandi Trø”.
Within Temptation
Impossível não colocar Within Temptation, sendo que foi minha banda favorita por anos. Não tenho nem como mensurar a importância que WT tem na minha vida e um dos meus maiores arrependimentos/frustrações foi ter perdido o show que fizeram aqui no Brasil porque eu não tinha com quem ir e seria muito perigoso ir e voltar sozinha. Confesso que os últimos álbuns não me agradaram tanto quanto os primeiros porque a banda está tomando um ar meio metal eletrônico que não me apetece tanto quanto a vibe inicial, que era mais metal sinfônico/folk metal. Mas a Sharon den Adel é uma cantora tão incrível que me ganha mais pela voz do que pela melodia em si. “Somewhere” segue invicta sendo uma das minhas músicas favoritas e só não coloquei ela na lista anterior porque ela é uma das hors concours, que entrou pra lista de favoritas da vida.
(Menções honrosas: Josh Groban (porque eu tenho orgasmos literais com a voz desse homem!), Mägo de Oz (uma das campeãs que sempre figura nas listas de mais tocadas do Spotify desde quando o Spotify começou a fazer listas do tipo), Anneke Van Giersbergen (mesma categoria da Sharon den Adel, que arrasa em todos os projetos musicais que faz, seja solo, com a banda Agua de Annique ou Vuur), Oswaldo Montenegro (um dos únicos da música brasileira que eu realmente gosto além de uma ou duas músicas e que eu tenho escutado muito ultimamente) e Sean Paul (sim, eu amo Sean Paul, sempre tive um pé bem fincado no hipo hob/rap/R&B e muito em parte graças a ele).
Pobre @Slicer , não teve um minuto de paz em 2020 quando eu descobri o poder e a magia de Cécile Corbel. A mulher me arrebatou de um jeito que só me vendo ter orgasmos metafóricos ao escutar as músicas dela pra entender o efeito que ela me causa. Cécile é bretã e canta, principalmente, folk bretão em francês, mas ela pode fazer o que ela quiser, com essa voz suave, potente e límpida que ela tem. Eu amo a língua francesa e Cécile me ajudou a desenferrujar, então mais um ponto pra essa perfeita. Favoritas: "Mary", "Take my Hand", "Sans Faire un Bruit", "Belfast" (feat. Mànran, pensem na PIRA), "C'hoant Dimein".
Mànran
Como explicar Mànran? Sabe aquela banda que a gente conhece e parece que os membros são nossos conhecidos/amigos? É isso que Mànran faz. Eles são super simpáticos e presentes nas redes sociais (respondem e retweetam, repostam stories que marcam eles, respondem DM no Instagram…), fazem lives num clima super intimista, mas o que me fez cair de amores por eles de vez foi uma série de vídeos que eles fizeram durante a pandemia no canal deles no Youtube chamada Mànran School of Music, em que eles ensinavam a cantar as músicas (tarefa praticamente IMPOSSÍVEL pra nós, falantes de português, porque gaélico escocês é uma porra duma língua difícil, rendeu vários momentos incríveis entre o @Slicer e eu, porque eu o viciei em Mànran também) e a tocar os instrumentos. Nós ficamos malucos pelas aulas da Kim Carnie, que se juntou ao time de vocalistas e virou uma das principais, ensinando o puirt à beul, que é uma forma de música tradicional da Escócia, consiste basicamente em letras sem sentido ou onomatopéias que formam trava-línguas, tanto que alguns nós chamamos apenas de “música do sapato”, “música das calças” e “música da pedra”. Favoritas: "The Test", "Alpha", "Oran na Cloiche", "An Eala Bhan" e "Là Inbhir Lòchaidh".
Te Vaka
Cês acreditam que eu conheci uma banda de folk polinésio por causa da SESSÃO DA TARDE? Pois é. FOI POR CAUSA DA SESSÃO DA TARDE. Explico: a banda faz parte da trilha sonora de um filme chamado A Lenda de Johnny Lingo. E estava eu pleníssima assistindo o filme na Sessão da Tarde quando PLAU: a voadora da arte me atingiu com Manatu, a música que mencionei acima. E eu fiquei desesperada pra descobrir mais sobre essa música e, consequentemente, a banda. Foi assim que descobri o incrível mundo do folk polinésio. Me apaixonei perdidamente pelo clima praia + tradição e ancestralidade da banda. Talvez alguns estejam mais familiarizados porque os membros da banda também fazem parte da trilha sonora de Moana, inclusive o Lin-Manuel Miranda (que HOMEM, meu pai do céu!) chamou o Opetaia Foa’i, principal vocalista e compositor da Te Vaka, pra compor junto com ele e o Mark Mancina a trilha de Moana. Destaco aqui duas coisas que me fizeram viciar em Te Vaka: a ancestralidade contida das músicas, um orgulho e honra de suas culturas e tradições que pode estar explícito ou não nas letras, mas que simplesmente me fascina; a outra coisa é a vibe do próprio folk polinésio, correndo o risco aqui de cair no terreno perigoso do estereótipo, mas eu amo sentir que tô numa praia paradisíaca do Tahiti ou de Fiji, ao pôr do sol ou sob a luz do luar, celebrando e dançando com areia sob os pés e sentindo o cheiro do mar. Menciono além de Manatu e Ata Fou uma música que fez o @Slicer viciar: Haoloto. Apenas escutem Haoloto.
Eivør
Reconheço que Eivør não é pra todo mundo. É um som bem diferentão mesmo (folk nórdico, mais especificamente das Ilhas Faroe), a voz dela vai do super agudo pro super doce pro rosnado gutural, às vezes na mesma música. Mas eu piro em tudo que ela faz, além de ser muito simpática e receptiva nas redes sociais. Ah, e ela tá na trilha sonora de The Last Kingdom, inclusive canta a abertura, e isso foi mais um motivo pra eu AMAR a série. Para começar a ouvir Eivør, recomendo as músicas “Silvitni”, “Mannabarn”, “Elisabet og Elinborg” e “Livandi Trø”.
Within Temptation
Impossível não colocar Within Temptation, sendo que foi minha banda favorita por anos. Não tenho nem como mensurar a importância que WT tem na minha vida e um dos meus maiores arrependimentos/frustrações foi ter perdido o show que fizeram aqui no Brasil porque eu não tinha com quem ir e seria muito perigoso ir e voltar sozinha. Confesso que os últimos álbuns não me agradaram tanto quanto os primeiros porque a banda está tomando um ar meio metal eletrônico que não me apetece tanto quanto a vibe inicial, que era mais metal sinfônico/folk metal. Mas a Sharon den Adel é uma cantora tão incrível que me ganha mais pela voz do que pela melodia em si. “Somewhere” segue invicta sendo uma das minhas músicas favoritas e só não coloquei ela na lista anterior porque ela é uma das hors concours, que entrou pra lista de favoritas da vida.
(Menções honrosas: Josh Groban (porque eu tenho orgasmos literais com a voz desse homem!), Mägo de Oz (uma das campeãs que sempre figura nas listas de mais tocadas do Spotify desde quando o Spotify começou a fazer listas do tipo), Anneke Van Giersbergen (mesma categoria da Sharon den Adel, que arrasa em todos os projetos musicais que faz, seja solo, com a banda Agua de Annique ou Vuur), Oswaldo Montenegro (um dos únicos da música brasileira que eu realmente gosto além de uma ou duas músicas e que eu tenho escutado muito ultimamente) e Sean Paul (sim, eu amo Sean Paul, sempre tive um pé bem fincado no hipo hob/rap/R&B e muito em parte graças a ele).
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