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Top 5 - elementos de Fantasia que você não suporta...

Armitage

Usuário
Ok, to sem nada melhor pra fazer, então... quais os 5 elementos de fantasia que você não aguenta mais (ou nunca aguentou) ?


Aqui vão os meus:

1) Bem vs Mal como verdade objetiva (e não como mito), inclusive com toda uma distinção de raças "do bem" e raças "do mal", etc. Bleh... infantil demais;

2) Vampiros;

3) Magia super high-Level sem ter consequências plausíveis na sociedade ; "Caramba! Com esse níve de magia, como pode esse lugar ainda ser medieval???";

4) Vampiros;

5) Lobisomens; Bleh...
 
Última edição:
O tópico é bem sobre gostos, mesmo, né? É interessante.

1) Eu acho o estereótipo de bem X mal bem mais profundo do que parece, não necessariamente infantil, e não tão distante da realidade assim. Principalmente quando se fala de fantasia, porque possibilita uma gama de possibilidades imensa. Você pode ter os bons, os maus, e os mais "críveis".
Quando falamos de deuses, ou de um mundo que tem deuses, eu gosto de pensar em "forças" primárias de tudo, entre essas algumas das principais seriam as de bem e mal.

3) Eu acho que pode ser o contrário do que você disse. Por exemplo: pra quê eu inventaria um telefone se eu posso usar um item mágico que faz exatamente o que um telefone faz? Pra quê um avião se eu posso voar num águia gigante ou usar a magia vôo? Mas eu concordo que cenárias high magic demais às vezes enjoam, porque banaliza a magia.
 
Na verdade os 5 elementos que eu não gosto não decorrem da fantasia per se, mas que comumente são mal usados por escritores, DM e o escambau.

5. Vilões andróginos e lânguidos: na verdade não sei ao certo quando isso começou a aparecer, acho que veio junto com a peste oriental do animê e mangá. Eu sinto saudade dos Darth Vaders, Saurons e Morgoths da vida na fantasia contemporânea.

4. Anti-heróis: diferente do Armitage, eu acho o elemento maniqueísta muito legal no âmbito da fantasia. Até porque esse maniqueísmo é a razão de ser da fantasia. Se não fosse isso, por que então portar uma Vingadora Sagrada e ir atrás do dragão?

3. Repetitividade nos plots: os autores de fantasia andam muito sem criatividade. Eles sempre acabam no lugar-comum de Star Wars/Senhor dos Anéis.

2. Falta de suporte histórico: na verdade eu só vi isso explorado devidamente na obra do Tolkien. Nas outras obras os aventureiros entram numa masmorra "ancestral", enfrentam inimigos "muito antigos", mas isso só tem nome, tu não sente aquela ameaça como sendo realmente antiga, diferente do legendarium do Tolkien.

1. Fantasia medieval com linguagem contemporânea: acho que o bom escritor de fantasia é aquele que te leva pra época em que as coisas estavam acontecendo. E isso é tão raro....
 
1) Eu acho o estereótipo de bem X mal bem mais profundo do que parece, não necessariamente infantil, e não tão distante da realidade assim. ... eu gosto de pensar em "forças" primárias de tudo, entre essas algumas das principais seriam as de bem e mal.

Veja bem, eu também adoro cenários altamente mitológicos e animistas, com direito personificações do "Mal", do "Bem" , da "Chuva", do "Trovão", etc. Só que eu gosto disso implementada de uma forma bem mitologica mesmo, ao pé-da-letra - no sentido de ser um mito, e não necesariamente a verdade do cenário (ou ao menos não explicita e objetivamente a verdade do cenário).

Ou seja, um povo pode muito bem cultuar a Águia como divindade da Liberdade, enquanto têm na Raposa a fonte do Caos, e um mero avistar de Raposa pela floresta já significa maus presságios. Só que a mesma Rapoza é cultuada por um povo vizinho como "Astúcia", e é sua divindade chefe. O que temos? Dois povos que enxergam um ao outro como o Mal, enquanto enxergam a si próprios como o Bem. Isso sem falar nos pobres animaizinhos que são caçados, mortos e sacrificados, simplismente por terem hábitos instintivos que não combinam com os valores e costumes dos povos da região.

( imagine 2 Shamans desses povos se encontrando numa noite sombria na floresta - os 2 totalmente fantasiados com ornamentos e máscaras de suas entidades (um é Raposa, o outro é Águia), e ao mesmo tempo pensando que o outro é a personificação do "Mal" na sua frente! )


Eu não gosto quando a "mitologia" do cenario se torna a "física" do mesmo - ou seja, quando o "Mal" ou o "Bem" são a verdade objetiva, absolutos, tangíveis, e chegam ao ponto de ter representantes no cenário (como os Orks "maus", e Elfos "bons") - isso me brocha, confesso. Prefiro pensar que os supostos "Orcs" são enxergados como "do mal" pela maioria da população, só porque seus valores e costumes divergem.
 
Entendi. Já leu o Senhor dos Anéis? Aposto que vai detestar

Sabe que essa pergunta acaba de me lembrar que estou num fórum de Senhor dos Anéis? E que todos aqui devem (consequentemente) adorar esse "Bem vs Mal" ! hehehe

Achei os livros interessantes (não li todos). Quanto aos filmes , me decepcionei um pouco. Não os achei ruins de todo, mas me pareceram muito previsíveis e com roteiros de vídeo-game.

3) Eu acho que pode ser o contrário do que você disse. Por exemplo: pra quê eu inventaria um telefone se eu posso usar um item mágico que faz exatamente o que um telefone faz? Pra quê um avião se eu posso voar num águia gigante ou usar a magia vôo?

Pois é, então onde estão as redes mágicas de tele-comunicações? Onde estão os aeroportos de águias? Onde estão os transportes públicos mágicos? Onde estão as linhas de produção automatizadas magicamente? Tudo isso provavelmente seria suficiente para levar o cenário a uma "revolução magi-industrial" , o que acabaria com o "Medieval".

Acho que tem cenários que tiveram considerações nesse sentido ( Eberron?), mas a maioria simplismente ignora as implicacões da existência de magia tão poderosa, para a sociedade como um todo, delegando esse poder apenas aos personagens e vilões ( e há um NPCs ou outro que tope com o grupo).
 
Última edição:
Pois é, essa questão da magia no cenário é complicada. Eu concordo com o Armitage.

Os cenários mais antigos de fantasia não tinham essa preocupação. A magia existia num mundo que parecia separado do cenário. Tinha um mago em cada esquina, mas lançar uma web no meio da rua espantaria a todos que presenciassem tal feito.

Isso já não ocorre em cenários mais recentes, como o Eberron, Iron Kingdoms e Ptolus, onde a magia é "absorvida" pelo resto do cenário, onde ela é inserida não só nos personagens, mas também no próprio contexto do local.
 
Mas a Terra-Média não é assim exatamente maniqueísta, Armitage. Eu só não resisti à brincadeira quando vi o que você disse sobre elfos bons e orcs maus. Na verdade, o SdA é bem "previsível" em alguns pontos, mas justamente porque foi ele que lançou vários desses clichês, que hoje são batidos.

Pra não fugir demais do assunto: a concepção que você colocou no outro post é muito legal, de os conceitos serem relativizados. É uma tentativa de aproximar a fantasia de conceitos mais "reais", não é isso? É mesmo legal, e eu acho que tem lugar até em concepções de "fantasia" mais parecidas com o "bem vs mal". É só imaginar que podem coexistir deuses do bem, do mal, e de outras forças menos extremas, mais "neutras" ou mescladas.

Armitage disse:
Pois é, então onde estão as redes mágicas de tele-comunicações? Onde estão os aeroportos de águias? Onde estão os transportes públicos mágicos? Onde estão as linhas de produção automatizadas magicamente? Tudo isso provavelmente seria suficiente para levar o cenário a uma "revolução magi-industrial" , o que acabaria com o "Medieval".

Eu consigo pensar em duas explicações pra isso:
- o cenário não é "high magic" o suficiente. Mas é perfeitamente possível se imaginar um cenário em que tudo gire em torno de magia, ao invés de tecnologia.
- isso éincoerente mesmo, e de propósito. A graça de se jogar fantasia medieval é poder ver alguém com uma espada junto com um mago. É fantasia,imaginação, a graça está nisso. Não existe nenhuma explicação racional pra uma civilização viver milhares de anos sem evolução relevante em tecnologia. A magia poderia retardar isso, mas necesariamente aconteceria. Na Terra-Média mesmo, os humanos, elfos e anões viveram por milhares e milhares de anos e continuaram sem evolução tecnológica.

Mas pra não esquecer da proposta do tópico. Coisas que não agüento em fantasia:
- misturar demais tecnologia com magia (esses cenários que têm robôs e magos, não gosto);
- cenários mágicos demais;
- personagens de primeiro nível, ou iniciantes em geral
 
Verdade. Não existe algo melhor que começar uma campanha no primeiro nível e ver seu personagem evoluindo e evoluindo até ficar "fodão".
Se o personagem foi bem criado, além de toda a história que se passou antes do começo da campanha, até ele chegar onde a história começa, você vai ter uma história jogada, e você dá muito mais valor e sentimento ao personagem, etc.

Se você começa com um personagem high-level você já começa no ponto desenvolvido, e todo o desenvolvimento que vier a acontecer com você durante a campanha vai ser em cima de outro que já aconteceu.
Perde todo o tesão.
 
Pô, eu falei primeiro nível! "Iniciantes em geral" foi mais pensando em outros sistemas, porque "primeiro nível" é mais associado ao D&D. O negócio é que eu não agüento mais matar kobold, goblin e essas coisas de primeiro nível. Também adoro ver o personagem evoluindo, não vejo graça em começar aventura do 20º, o legal é ver ele crescer, ganhar prestígio, fama, etc. Mas primeirão, aquele mago com 4 pv, é ruim de aturar. Aventura começando do terceiro já é o suficiente pra fugir disso e você não precisa criar um pano de fundo grande demais pro personagem.
 
Eu concordo com o Armitage.


O mundo que achava conhecer desabou sobre mim. Antes, um amigo meu, um preguiçoso/sedentários de 21 níveis, começou a malhar e a trabalhar, agora, Sky concorda com Armitage!!!! E q raios aconteceu com o mundo???

SEUS MANÍACOS!!! OQ VCS FIZERAM??!! (imitando Charlton Heston, em Planeta dos Macacos).
:ahhh::ahhh::ahhh:


XDXDXDXDXDXDXDXDXDXDXDXDXDXDXD


É besteira, mas eu não podia perder a piada.

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De fato, concordo com alguns comentários acima.

Cansei de:

*Mundo em preto e branco mto comum em fantasia, em relação a bem e mal, padrão heróico, personagens sens falhas, sempre perfeitos.... não sei, mtas vezes sinto falta de personagens mais humanos, e onde nem sempre o certo e errado é tão nítido...

*Magia Alta que sem consequencia, citada pelo Armitage, ou seja, má organização da maioria dos cenarios de fantasias. Vc tem mtas coisas diferentes, mas a maneira que elas estão organizadas mtas vezes não fazem sentido. Detalhes sociais tb são ignorados... oq acaba ficando um cenário sem sentido em diversas coisas.

Tem outros, mas me lembro agora desses. Cansei dessa organização de cenários padronizada. Nunca vem algo diferente. Por mais que eu goste de Tolkien, acho que estou começando a cansar de cenarios Tolkienianos (ou Tolkien-based?). Não aparece nada de novo...
 
Última edição:
O mundo que achava conhecer desabou sobre mim. Antes, um amigo meu, um preguiçoso/sedentários de 21 níveis, começou a malhar e a trabalhar, agora, Sky concorda com Armitage!!!! E q raios aconteceu com o mundo???

Só falta agora ele dizer que o Monte Cook é o pior escritor e autor de jogos de todos os tempo...
 
O Sky é muito estranho, sim, mas ainda tem um cantinho do coração dele só para o Monte Cook. :g:
 
agora, Sky concorda com Armitage!!!! E q raios aconteceu com o mundo???

Você não viu nada, meu caro; o pior ainda está por vir...


Os cenários mais antigos de fantasia não tinham essa preocupação. A magia existia num mundo que parecia separado do cenário

Sky, você expressou minha idéia bem melhor do que eu mesmo poderia.

Pô, eu curto personagens low-level... muito mais que high-level, na verdade.

Concordo!

Repetitividade nos plots: os autores de fantasia andam muito sem criatividade. Eles sempre acabam no lugar-comum de Star Wars/Senhor dos Anéis.

Concordo!

- - -

Viu Arcanjo? Eu e Sky concordamos 4 vezes. Não tem nada demais nisso.


( *olha pela janela* Ai meu deus! meteoros caindo do céu! Zumbís levantando das tumbas! SALVE-SE QUEM PUDER!!! AAahaaauaAuahouioeeiiiihhggggghh!!! )
 
Você não viu nada, meu caro; o pior ainda está por vir...




Sky, você expressou minha idéia bem melhor do que eu mesmo poderia.



Concordo!



Concordo!

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Viu Arcanjo? Eu e Sky concordamos 4 vezes. Não tem nada demais nisso.


( *olha pela janela* Ai meu deus! meteoros caindo do céu! Zumbís levantando das tumbas! SALVE-SE QUEM PUDER!!! AAahaaauaAuahouioeeiiiihhggggghh!!! )

Ai meu deus! E´ o fim do mundo! Salve-se quem pudeeeeeer!
 
1 - Falta de uma história rica, coerente e original do cenário (Queimem Tormenta no fogo da santa inquisição!)

2 - Abuso excessivo de magia nos cenários, do tipo têm um clérigo que cura em todas as vilas e cidades.

3 - Vilão principal burro que sai correndo atrás dos Pjs sem nem se importar com a própia vida.

4 - Overpowers.

5 - Mestre malvado e mentiroso
 
Mas não se preocupem: o Monte Cook continua sendo O MELHOR.


(eu QUASE escrevi aqui "GURPS chuta bundas", mas se alguém morresse de ataque cardíaco eu ia me sentir culpado por uns 10 minutos... então preferi guardar a piada :g: )
 
Última edição:
Não são bem coisas que eu não suporto, mas que eu não gosto:
1) Magia exagerada realmente é um saco. Toda cidade tem uma loja de itens mágicos, você se machuca e se cura instantaneamente, só se usam armas mágicas, magias alteram a realidade facilmente. E o que é pior, magia fácil. Raros são os RPGs em que o mago tem chances de errar magias em condições normais, ele pode usar x magias (diárias, ou de acordo com mana, ou o que seja) quando quiser e depois está inútil, não dá nem para esforçar.
2) Tecnologia e medievalismo: detesto cenários medievais com armas de fogo, robôs, naves, culturas mecanicistas. Ou é fantasia medieval, ou ficção científica.
3) Inimigos sem propósito: detesto inimigos que existem só para brigar. Se não tem uma história, um motivo para estar onde está, para atacar os jogadores, não devia existir. Também não gosto de quando os jogadores não tem opção senão lutar.
4) Poder excessivo e fácil, não apenas começando o jogo com personagens high-level, mas também com personagens de nível baixo. Onde já se viu um personagem de nível 1 com atributos muito acima da média (em D&D, por exemplo, dá para começar com força até 18 - quase o dobro da força média de um ser humano - e ainda outros atributos elevados) ou dezenas de magias diferentes.
5) Falta de história. "Vocês entram na masmorra, matam os monstros, pegam o tesouro, compram itens, e vão para outra masmorra. Como assim por que ir para as masmorras, não é para isso que vocês jogam RPG?"
 
Muita gente citou magia excessiva como um defeito, inclusive eu. Mas Forgotten não é assim? Tem clérigos de níveis razoáveis em tudo que é canto. Eu já pensei que alguém com paciência poderia somar a experiência de todos os NPCs de Forgotten. Considerando que boa parte disso seria com inimigos mortos, o mundo estaria próximo de uma guerra total.
 

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