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Não li e não quero ler

Hauhauhauhauhauhauhauhauahuahuhauha

Juro que não era meu objetivo fazer seu mundo brilhar menos :vergonha:

Agora sim vou ter que andar de olho na rua pra não apanhar :rofl:
 
Acho que já teve sim um tópico como esse, que foi chamado de Preconceitos Literários (mas normal, esses temas acabam se repetindo mesmo).

Particularmente, olho meio desconfiado para qualquer coisa que apareça na lista dos mais vendidos. Mas não acho que seja bem preconceito, acho que dá para chamar de experiência mesmo. Porque entrando na febre da galera ou por curiosidade, já li coisas badaladas como "Código da Vinci", "A Sombra do Vento" e "O Caçador de Pipas", e todos me decepcionaram. A "opinião coletiva" para mim é como um daqueles amigos que insiste em fazer recomendações e só causa desapontamento...

Mas na verdade, se me deixarem uns três dias em isolamento de leitura, traço a primeira coisa que passar na frente, até "Sabrina" (classe de leitor: tarado).

Entrando na conversa do sexo na literatura, acho que o pessoal da ficção científica e fantasia é meio obcecado mesmo. Agora mesmo estavam umas escritoras comentando no Twitter que na comunidade do clube de leitores de FC do Facebook não se fala de livros, só de mulher. Sem falar que nas histórias rola de tudo. Mas nada nunca baterá um caso de viagem no tempo, que li um dia, em que o protagonista conseguiu ser pai e mãe de si mesmo, vai vendo aí...

Acho que hoje eu só mantenho um certo preconceito com literatura altamente experimental, como a vertente da OuLiPo (já admirei eles mais no passado; hoje eu vejo como um ateliê ao contrário) e algumas vertentes concretistas (eu sinceramente não entendo poesia concreta), ou a literatura beat, como Kerouac, Bukowski e outros (entenda-se: não sei mais quem)... Ainda que mais cedo ou mais tarde eu sinta que vá encarar um deles -- e acho que vou até mesmo gostar. Existem muitos autores contemporâneos que eu mantenho essa posição; mas é só porque meu relógio interior não terminou de dissolver o passado para tentar dissolver o presente.

Ah, Mavericco, os caras da OuLiPo até que parecem bacanas. Tipo, o Ítalo Calvino foi membro, tem obras experimentais como "O Castelo dos Destinos Cruzados". Já do pessoal do núcleo, achei "Exercícios de Estilo" do Queneau bem engraçado. Dê mais uma chance a eles. :sim:

(Uma coisa que se conclui deste tópico: nenhum preconceito é universal. Para tudo que atacam, aparece quem defende... Já digo que não quis ofender os leitores de "Sabrina"...)
 
Depois lembrei que na verdade tinha visto duas histórias nesse sentido. Tem o "All you Zombies", que a Anica falou, e também o The Man Who Folded Himself, do David Gerrold. Cada uma com um esquema diferente de autoprocriação, mas ambas bem legais (sem preconceitos, gente).
 
Tento não ter nenhum preconceito, mas acho que estou com o Gigio na lista dos mais vendidos, com certeza. Por n motivos não dá mais para separar "alta literatura" de "baixa literatura", mas acho que ainda dá para dizer que existe "arte que incomoda" e "arte que aliena" e os mais vendidos, para mim, entram no segundo grupo. Daí.

Um autor que não li e não quero ler é o Rubem Fonseca e a tal da "literatura brutalista" brasileira contemporânea. Violência gratuita a gente já vê na tevê todo dia. Sei lá como isso vende...
 
Não é bem assim também.

Do Rubem Fonseca eu li alguma coisa, e posso dizer que me surpreendeu positivamente.
Dos contos de "Feliz Ano Novo", alguns são divertidos e acho que para a época até chocantes (tipo o pai de família exemplar saindo de casa à noite para atropelar inocentes e desestressar -- tipo, hoje é banal, mas na década de 60 não escorria sangue da TV e dos jornais). O mesmo ocorre com os contos de "Secreções, Excreções e Desatinos": alguns divertidos, outros nem tanto. No geral, seus contos - ao menos para o século XXI - são mesmo dispensáveis e esquecíveis. Não é algo que eu diga aos amigos: "puxa, você precisa ler os contos do Fonseca!". Não, mesmo.

Mas os seus romances - e eu aqui me refiro só aos dois que já li: "Bufo e Spallanzani" e "Agosto" - são bem mais sérios e não têm violência gratuita como nos contos do "Feliz Ano Novo", por exemplo. O "Agosto" é um romance policial histórico, e é interessante por isso mesmo. Já o "Bufo" tem um enredo bem bacaninha e intrigante, sim; não deixa a desejar em nada em comparação a muito thriller de Hollywood (o que fodeu mesmo foi a adaptação brasileira para o cinema). Eu, quando li este romance, fiquei bem satisfeito. Recomendo fortemente para quem quer começar a ler algo do Rubem Fonseca. O pouco que tem de violência é bastante justificável (até por ser um livro policial, né). E tem sempre alguma coisinha relacionada a sexo, também, né; faz parte daquele meio que o Fonseca decidiu retratar. Nada muito pornográfico.

E o bom do Fonseca em comparação a outros escritores policiais é que ele ao menos era delegado de polícia de verdade e tem o know-how do meio policial; isso dá mais verossimilhança à obra. Muito mais.



Em resumo: para quem acha que Rubem Fonseca é só violência gratuita, a dica é ler "Bufo e Spallanzani". Não vou falar nada do livro por medo de estragar a surpresa (e porque a memória tá bem fraquinha hehe). Mas fica a dica.
 
Tento não ter nenhum preconceito, mas acho que estou com o Gigio na lista dos mais vendidos, com certeza. Por n motivos não dá mais para separar "alta literatura" de "baixa literatura", mas acho que ainda dá para dizer que existe "arte que incomoda" e "arte que aliena" e os mais vendidos, para mim, entram no segundo grupo. Daí.

Um autor que não li e não quero ler é o Rubem Fonseca e a tal da "literatura brutalista" brasileira contemporânea. Violência gratuita a gente já vê na tevê todo dia. Sei lá como isso vende...

Pela descrição lembra algo do Camilo José Cela e do movimento Tremendista. Fiquei mais curioso agora, hehe. Só para constar, a título de curiosidade, A Família de Pascual Duarte é um grande livro e é cheio de violência e cenas exclusivas para quem estômago forte e nervos de aço. Eu sei que já falei um bocado desse livro por aqui, mas é que acho altamente recomendável para todos.
 
tá na ponta da língua mas ainda ñ lembrei. é 1 poeta-escritor brasileiro contemporâneo q usa uns óculos e acessórios bem cheguei, e gosta d aparecer na mídia, dá várias oficinas d poesia estilo radical, rebelde etc.

Se esse carequinha aí não for o Fabrício Carpinejar (o cara é pegador, hein :hahano:), eu pago a aposta. os poemas dele, por mim tá de boas ( acompanho o blog e tals), mas o lance de pintar as unhas :no: é muito para o mineirinho aqui das gerais...Porque eu sou selvagem :p:hahano:.

Clarisse Lispector não consegui ler ainda, mas não falo que nunca vou ler.Nunca se sabe.
 
Se esse carequinha aí não for o Fabrício Carpinejar (o cara é pegador, hein :hahano:), eu pago a aposta. os poemas dele, por mim tá de boas ( acompanho o blog e tals), mas o lance de pintar as unhas :no: é muito para o mineirinho aqui das gerais...Porque eu sou selvagem :p:hahano:.

é exatamente este. meu cérebro ñ consegue aceitar as palavras escritor & perfomático como compatíveis.
 
Eu não curto livros de auto-ajuda e religiosos (aliás não gosto nem de livros, nem de músicas, nem de mensagens, nem de fotos...)
Quanto aos outros não digo que não vou ler porque quero conhecer muitos autores/estilos e se for ruim (leia-se eu não gostar) não repito a dose....
 
Fabricio Carpinejar é do karalho heueuhe.'
Nuna li e não tenho vontade de ler é essa Game Of Trones e qualquer outra coisa estilo Agatha Cristie,não sei o que Garden ,Douglas Adans,Tolkien ou qualquer um desses relacionados.O pior é os fãs que se acham intelectuais por lerem essas merdas,conheço gente que acha que faz parte da elite literária brasileira porque leu todos Senhor dos Anéis.
 
Fabricio Carpinejar é do karalho heueuhe.'
Nuna li e não tenho vontade de ler é essa Game Of Trones e qualquer outra coisa estilo Agatha Cristie,não sei o que Garden ,Douglas Adans,Tolkien ou qualquer um desses relacionados.O pior é os fãs que se acham intelectuais por lerem essas merdas,conheço gente que acha que faz parte da elite literária brasileira porque leu todos Senhor dos Anéis.


Carpinejar é um louco de natureza poética...:hahano:
 
Os livros que eu não pretendo ler são de autores tais como Paulo Coelho, Stephenie Meyer (já não sou grande fã de vampiros, açucarados como os dela então...), Dan Brown...
Depois que eu lembrar de outros posto aqui.
 

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