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Não li e não quero ler

Eu já tive muito disso, mas aos poucos eu vou dissolvendo tudo. No comecinho de minha jornada como leitor eu achava o parnasianismo uma porqueira, um charlatanismo sem igual... E hoje eu admiro muito um número muito grande de parnasianistas ou de poetas advindos do parnasianismo, como Guilherme de Almeida e Onestaldo de Pennafort.

Até recentemente eu tinha um preconceito com Agatha Christie também; mas não tem como você saber que "A Ratoeira" é a peça mais encenada da história e simplesmente julgá-la como uma escritora ruim... Oras: se ser clássico é ultrapassar a barreira dos tempos, "A Ratoeira" é o quê então?

Acho que hoje eu só mantenho um certo preconceito com literatura altamente experimental, como a vertente da OuLiPo (já admirei eles mais no passado; hoje eu vejo como um ateliê ao contrário) e algumas vertentes concretistas (eu sinceramente não entendo poesia concreta), ou a literatura beat, como Kerouac, Bukowski e outros (entenda-se: não sei mais quem)... Ainda que mais cedo ou mais tarde eu sinta que vá encarar um deles -- e acho que vou até mesmo gostar. Existem muitos autores contemporâneos que eu mantenho essa posição; mas é só porque meu relógio interior não terminou de dissolver o passado para tentar dissolver o presente.
 
comecei a ler game of thrones e achei que o cara se utiliza demias de cenas de nudez/sexo, então larguei o livro e não pretendo ler o resto da serie.

Mas você acha que chega a um nível parecido com aqueles contos porno? Porque, teoricamente, relatar cenas de sexo ou a situação em si, não necessita de grandes detalhamentos. Vide Lolita, onde o sexo é um elemento importante, mas não é narrado como um conto porno.

Só to perguntando, porque li o primeiro das Crônicas de Gelo e Fogo e ficou claro que grandes descrições não são o forte do autor, ele é mais dinâmico. Vi o sexo presente no livro como uma ferramenta usada pelas personagens.
 
Mas você acha que chega a um nível parecido com aqueles contos porno? Porque, teoricamente, relatar cenas de sexo ou a situação em si, não necessita de grandes detalhamentos. Vide Lolita, onde o sexo é um elemento importante, mas não é narrado como um conto porno.

Só to perguntando, porque li o primeiro das Crônicas de Gelo e Fogo e ficou claro que grandes descrições não são o forte do autor, ele é mais dinâmico. Vi o sexo presente no livro como uma ferramenta usada pelas personagens.
Não sei se chega ao nivel de um conto pornô, nunca li um...

Mas vai alem do nivel de detalhamento que eu quero ler...

alias, podemos adicionar contos pornôs a lista de livros que nunca vou ler...
 
esse tópico tá interessante! :D

Foi bom te conhecer Ágata.
Depois dessa declaração é bom você andar na rua olhando por cima dos ombros.
Tem uma galera que se ler esse seu comentário, vai querer tua cabeça.

Hahahahaha eu sei, mas eu sobrevivo ;)

-Não leio escritores que aparecem em fotos com seus gatos (a exceção de Hemingway e Cortázar)

Ih rapaz, então essa lista tá beeeeem grande, hein? :lol:
Agora, eu sei que o tópico é sobre a opinião pessoal de cada um, mas eu fiquei realmente curiosa, o que é que o gato tem a ver com a história? Vc é alérgico? :dente: (a piadinha foi ridícula, releve. mas fiquei realmente curiosa do motivo)

Até recentemente eu tinha um preconceito com Agatha Christie também; mas não tem como você saber que "A Ratoeira" é a peça mais encenada da história e simplesmente julgá-la como uma escritora ruim... Oras: se ser clássico é ultrapassar a barreira dos tempos, "A Ratoeira" é o quê então?

Concordo totalmente com sua opinião. O que acho que causa muito problema nessas histórias de "não gosto de tal estilo/autor" é que tem gente que não consegue ver que não gostar de algo não significa que você tire o valor daquela coisa. Por exemplo, eu não gosto de ler peças - apesar de gostar de assistir. Simplesmente não funciona na minha cabeça. Um dos motivos de eu nunca ter me interessado por Sheakspeare. Mas ele é um dos maiores autores que já existiu. Só o estilo dele não é minha praia, assim como eu acho o romantismo um bocado pedante, mas ainda acho que existem livros e autores geniais do estilo.

Acho que hoje eu só mantenho um certo preconceito com literatura altamente experimental, como a vertente da OuLiPo (já admirei eles mais no passado; hoje eu vejo como um ateliê ao contrário) e algumas vertentes concretistas (eu sinceramente não entendo poesia concreta), ou a literatura beat, como Kerouac, Bukowski e outros (entenda-se: não sei mais quem)...

Eu acho Kerouac e Buk com temas e estilos extremamente diferentes, e não sei se consideraria o Bukowski exatamente como um escritor beat. Apesar de saber que devo ser a única pessoa do mundo que pensa assim. Comentário por-nada-não, todo o direito de não gostar do estilo. Só que eu acho engraçado como o Bukowski é considerado beat e dessa geração revolts dos EUA quando eu vejo ele mais como um velhinho perdido boca suja. Talvez se algum dia vc quiser experimentar a parte das poesias dele e o diário de antes dele morrer (O Capitão Saiu para o Almoço e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio) te interessem mais. Dá pra ver uma sensibilidade neles que eu gosto muito :)

Só to perguntando, porque li o primeiro das Crônicas de Gelo e Fogo e ficou claro que grandes descrições não são o forte do autor, ele é mais dinâmico. Vi o sexo presente no livro como uma ferramenta usada pelas personagens.

O que eu acho nesse caso, uma das muitas coisas que me faz desgostar de Game of Thrones, é que o sexo é uma das únicas ferramentas usada pelo Martin. Isso, violência e matar os personagens. Acho que ele escreve com um apelo muito televisivo e simplesmente não consegue desenvolver bem os personagens na parte escrita sem precisar de sexo ou violência pra definir os personagens.
Acho que muitas das cenas em que o Martin usa sexo poderiam ser melhor desenvolvidas sem isso. E como poderiam ficar melhor desenvolvidas sem sexo, eu só consigo pensar que (a) George Martin não sabe escrever bem ou quais recursos usar que não sejam sexo e violência, ou (b) ele sabe mas prefere escrever pensando em um público que vai pensar "oba, além de tudo tem sexo!"
 
Não vejo mal nenhum em ter sexo num romance sério. João Gilberto Noll é pura putaria (e homossexual, ainda por cima), mas não deixa de ser bom por causa disso. Aliás, essa é talvez a característica mais marcante de sua obra.

Algumas pessoas veem nessas cenas de sexo do Martin uma "apelação a nerdes punheteiros", como já li por aí na Internet; eu não li os livros, não posso avaliar se há exagero do autor; mas se tem personagens promíscuas, se tem um núcleo de bordel (como vejo na série que tem), não tem como evitar tocar no assunto. A vida na corte de um modo geral sempre teve muita putaria também. Eliminar isso da obra como a do Martin é que ao meu ver seria muito puritanismo.



Eu também não vejo mal nenhum - mesmo neste tópico - em alguém tentar persuadir os outros de que os seus preconceitos são infundados e que eles perdem muito com isso. Quando se sabe o bem que um livro pode proporcionar, quer-se (eu quero pelo menos) que os outros tenham o mesmo prazer que se teve ao lê-lo. Em geral esse é o motivo de criarmos tópicos e mais tópicos para sugerir e comentar livros por aqui.
Vocês mesmos podem tentar me convencer a ler Rosamunde Pilcher se já tiverem lido e gostado (eu duvido). Vou levar a opinião de vocês em conta com o peso equivalente ao respeito que tenho por cada um. Mas quanto à Agatha Christie, desistam: minha mãe já leu todos os livros dela quando era jovem e me deu um "feedback" bem pouco animador (ela praticamente disse "não perca tempo, é tudo igual").
Ademais, não há nada na proposta do tópico que nos proíba ou desestimule a fazê-lo. :D
 
se tem um núcleo de bordel (como vejo na série que tem)
isso é coisa da série...

Assim, tem bordel nos livros sim, mas não tem POV (point of view) o tempo todo lá, portanto não existe um núcleo de bordel. Na série criaram uma personagem, Ros, para este nucleo.
 
De modo geral não gosto de livros de fantasia, tanto que nem quero tentar ler o Martin. Ainda mais sabendo (agora) que ele quer fazer um tipo de fantasia mais adulta... Me parece meio contraditório.
 
Os dois únicos livros que abandonei até hoje, MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS e APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO, eu não pretendo retomar algum dia.

Não lerei, com certeza, os chamados romances de banca...devem ser muito meloso !!!!

As grandes séries, como HARRY POTTER e CREPÚSCULO, também não fazem parte das minhas pretensões !!!! Modinha não é comigo !!!! =P
 
N
alias, podemos adicionar contos pornôs a lista de livros que nunca vou ler...

não sei você, mas eu sou um admirador dos bons contos Eróticos. Tem uma galerinha que escreve muito bem e é marginalizada à revistas de putaria de baixa renda, só porque o estilo literário é considerado de segunda.

Já li cenas de sexo mais explícitas do que nas Crônicas do Martin... :think:

Conte-me mais sobre isso, se possível me indique materiais bons. (não que eu seja tarado, é porque realmente gosto de ver as diferenças na forma como as pessoas escrevem sobre o tema)

esse tópico tá interessante! :D

O que eu acho nesse caso, uma das muitas coisas que me faz desgostar de Game of Thrones, é que o sexo é uma das únicas ferramentas usada pelo Martin. Isso, violência e matar os personagens. Acho que ele escreve com um apelo muito televisivo e simplesmente não consegue desenvolver bem os personagens na parte escrita sem precisar de sexo ou violência pra definir os personagens.
Acho que muitas das cenas em que o Martin usa sexo poderiam ser melhor desenvolvidas sem isso. E como poderiam ficar melhor desenvolvidas sem sexo, eu só consigo pensar que (a) George Martin não sabe escrever bem ou quais recursos usar que não sejam sexo e violência, ou (b) ele sabe mas prefere escrever pensando em um público que vai pensar "oba, além de tudo tem sexo!"

Acho que boa parte dessa impressão é pelo fato de que o Martin preza por um pouco mais de "realismo" nas obras. Não que Dragões e mortos vivos no gelo sejam "reais", mas a forma como os personagens reagem, usando do sexo e da violência, é algo que lembra um pouco nossa própria idade média e período feudal. Fora que os personagens não são tão bem descritos, pelo simples fato de que a narrativa muitas vezes é feita por outros personagens e não tem como uma pessoa descrever a outra, com um nível de profundidade, se ela mesma não é um escritor.

Eu também não vejo mal nenhum - mesmo neste tópico - em alguém tentar persuadir os outros de que os seus preconceitos são infundados e que eles perdem muito com isso. Quando se sabe o bem que um livro pode proporcionar, quer-se (eu quero pelo menos) que os outros tenham o mesmo prazer que se teve ao lê-lo. Em geral esse é o motivo de criarmos tópicos e mais tópicos para sugerir e comentar livros por aqui.
Vocês mesmos podem tentar me convencer a ler Rosamunde Pilcher se já tiverem lido e gostado (eu duvido). Vou levar a opinião de vocês em conta com o peso equivalente ao respeito que tenho por cada um. Mas quanto à Agatha Christie, desistam: minha mãe já leu todos os livros dela quando era jovem e me deu um "feedback" bem pouco animador (ela praticamente disse "não perca tempo, é tudo igual").
Ademais, não há nada na proposta do tópico que nos proíba ou desestimule a fazê-lo. :D

Fica tranquilo que os meus tópicos sempre geraram fortes emoções e um certo ar de discórdia (tem mais a ver comigo do que com as questões levantadas). E sim, persuadir o próximo que a nossa ideia é a certa, foi o que criou a sociedade.
 
Ih rapaz, então essa lista tá beeeeem grande, hein? :lol:
Agora, eu sei que o tópico é sobre a opinião pessoal de cada um, mas eu fiquei realmente curiosa, o que é que o gato tem a ver com a história? Vc é alérgico? :dente: (a piadinha foi ridícula, releve. mas fiquei realmente curiosa do motivo)


É que minha vó lia muito as coleções da reader's, e de tanto lê-las também, eu descobri que todos os escritores de que eu não gostava tinham algo em comum: "moravam na Califórnia com seus gatos" - bastava olhar a foto na contracapa para saber que o livro era peba.... foi daí que tirei minha técnica. :)


Vi Phillip K. Dick com um gato.... montagem? :)
 
Conte-me mais sobre isso, se possível me indique materiais bons. (não que eu seja tarado, é porque realmente gosto de ver as diferenças na forma como as pessoas escrevem sobre o tema)
O Pederoso Chefão, Travessuras da Menina Má, Trilogia Millennium, As Brumas de Avalon...
 
Ih, gente, até Saramago tem cena de sexo explícito ("Ensaio sobre a cegueira", quando a mulher pratica felação no bandidão lá).
 
experimentem a casa dos budas ditosos, do ubaldo ribeiro, e o vampiro d curitiba, do trevisan...
 
Eu também não vejo mal nenhum - mesmo neste tópico - em alguém tentar persuadir os outros de que os seus preconceitos são infundados e que eles perdem muito com isso. Quando se sabe o bem que um livro pode proporcionar, quer-se (eu quero pelo menos) que os outros tenham o mesmo prazer que se teve ao lê-lo. Em geral esse é o motivo de criarmos tópicos e mais tópicos para sugerir e comentar livros por aqui.
Vocês mesmos podem tentar me convencer a ler Rosamunde Pilcher se já tiverem lido e gostado (eu duvido). Vou levar a opinião de vocês em conta com o peso equivalente ao respeito que tenho por cada um. Mas quanto à Agatha Christie, desistam: minha mãe já leu todos os livros dela quando era jovem e me deu um "feedback" bem pouco animador (ela praticamente disse "não perca tempo, é tudo igual").
Ademais, não há nada na proposta do tópico que nos proíba ou desestimule a fazê-lo. :D

tb ñ sou contra a argumentação, pelo contrário, mas vc acredita mesmo q 1 'poxa, nada a ver. vai perder mto com essa mancada' iria convencer alguém a mudar d opinião? nem mesmo sei se chega a ser 1 argumento, mesmo revelando + sobre quem o usou dq sobre o assunto em si.

e, como sou 1 seguidor do estoicismo, q ensina q todas as coisas se dividem em duas: as q somos capazes d mudar (internas) e as q ñ somos capazes d mudar (externas), sou da opinião q ngm nunca será influenciado a gostar d algo se ele ñ o quiser, por melhores q sejam as defesas em prol do objeto/pessoa/ideia. nem cristo agradou e convenceu a todos. assim, nunca vou tentar convencer a ngm a ler alguma coisa q eu curto e ele ñ. se pedirem oq acho daquele livro, forneço meu parecer com prazer e conforme o meu entusiasmo ou a falta dele - e se minhas palavras forem convincentes aos q consideram a minha opinião válida - alguns acabarão sendo influenciados.

eu mesmo acho os livros game of thrones impressionantes, capazes d me viciar como há tempos ñ acontecia, além d usar mto bem as referências religiosas, a guerra das flores, a geografia, a psicologia e os relacionamentos, da criatividade q me dá inveja, mas vi mtos aqui os colocando na lista dos malditos. eu vou agora debater com estes? vou dizer q todos estão :wall:? negativo. são livres p voar, se me perguntarem oq achei vou falar, mas até lá vou respeitar oq pensam sem considerar q sei + dq eles só pq li os livros.
 
É que minha vó lia muito as coleções da reader's, e de tanto lê-las também, eu descobri que todos os escritores de que eu não gostava tinham algo em comum: "moravam na Califórnia com seus gatos" - bastava olhar a foto na contracapa para saber que o livro era peba.... foi daí que tirei minha técnica. :)


Vi Phillip K. Dick com um gato.... montagem? :)

Ih... ali tem Capote, Philip K. Dick, Sartre ,Jack Kerouac... e, como vc disse, Hemingway...
Vc realmente pensa em sustentar isso do gato por muito tempo :rofl: ?


Pergunto por curiosidade mesmo: O que tem de tão ruim na Luft?

Tem poucos autores que eu realmente odiei o q li, como Augusto cury, Meyer... e no geral, jamais leria auto-ajuda, bléh.
Não tenho muito preconceito para com best-sellers, desde q não contem com uma história muito medíocre, e, ao contrário, proporcione boas e prazerosas horas de uma leve leitura :D Mas depende... se já, de cara, há várias dessas indicações tipo "o novo fenômeno internacional", fico com um pé atrás, com medo de dar de cara com outro "Crepúsculo" da vida :D

livros d autores q querem aparecer e evidenciam isso no texto (incluo aqui xerxenesky e aquele metrossexual carequinha q esqueci o nome agora)
Quem é o "carequinha"? Não consigo suportar ler algo que tenha informações privadas(nesse caso, foi um esquecimento), de modo que tô querendo descubrir a qualquer custo quem é o cara :rofl:
 
O que eu estaria disposto a fazer é tentar convencer - não a gostar, porque sei que é impossível fazê-lo mesmo sem conhecer nada de filosofia - mas convencer a experimentar um autor X que eu julgo valer a pena, antes de lhe dar um veredito final e desfavorável.
O que eu entendi daquele seu post anterior é que você nunca leu Mia Couto, então era meu dever - como amigo que acho que sou, e como entusiasta do autor - chamar a atenção para o que eu considero um erro lastimável.
Evidentemente que aquele pequeno comentariozinho não era um argumento propriamente dito, porque eu não estaria a fim de investir minhas energias a falar para ouvidos surdos; precisava antes saber se havia um mínimo de boa vontade de ouvi-los. Já vejo que não há, então dou por encerrada a questão quanto ao Mia Couto. Já o indiquei a tanta gente que gostou, mas não se podem ganhar todas as batalhas. Dou-me por vencido, mas o prejuízo, tenho a certeza, é seu.

Abraços cordialíssimos.
 
Quem é o "carequinha"? Não consigo suportar ler algo que tenha informações privadas(nesse caso, foi um esquecimento), de modo que tô querendo descubrir a qualquer custo quem é o cara :rofl:

tá na ponta da língua mas ainda ñ lembrei. é 1 poeta-escritor brasileiro contemporâneo q usa uns óculos e acessórios bem cheguei, e gosta d aparecer na mídia, dá várias oficinas d poesia estilo radical, rebelde etc.
 
Fora que os personagens não são tão bem descritos, pelo simples fato de que a narrativa muitas vezes é feita por outros personagens e não tem como uma pessoa descrever a outra, com um nível de profundidade, se ela mesma não é um escritor.

Mas esse é o caso. Não são outras-pessoas-que-não-são-escritores narrando, porque são personagens e não existem. Quem escreveu o livro foi o Martin, não a Arya. Tem inúmeros livros por aí onde o personagem narrador não é escritor, não tem um pingo de "formação", ou mesmo é criança, que são bem escritos com personagens bem desenvolvidos. Um personagem-narrador não pode saber o que outro personagem está pensando, mas só. Usar personagens "rústicos" como desculpa pra escrever mal ou é preguiça ou é não saber fazer melhor, e nenhum dos dois recomenda bem o Martin.

(sem contar que, vendo agora, a narrativa é feita com o ponto de vista de diversos personagens, mas sempre em terceira pessoa. Então no fundo, no fundo, nem isso o Martin tem pra usar de desculpa)
 
Usar personagens "rústicos" como desculpa pra escrever mal ou é preguiça ou é não saber fazer melhor, e nenhum dos dois recomenda bem o Martin.

(sem contar que, vendo agora, a narrativa é feita com o ponto de vista de diversos personagens, mas sempre em terceira pessoa. Então no fundo, no fundo, nem isso o Martin tem pra usar de desculpa)

hauahuahauhuah

PQP, agora eu perdi todos os meus argumento e sou obrigado a concordar contigo. Vou ler o próximo livro com um gostinho de amargo lá no fundo da garganta.
Você conseguiu fazer o sol do meu mundo brilhar menos huahauhauhauhauah
 

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