Votei no Prisioneiro de Azkaban também.
Para mim, foi o melhor. Esse foi o filme que me cativou e fez com que eu lesse a série. Achei muito fiel ao livro, só faltou os marotos e a explicação do patronum do Harry ser um cervo, que é igual ao do seu pai, o "Pontas".
Esse livro também apresentou ao meu ver o melhor personagem da série, o metamorfo Sirius Black, com suas tatuagens de prisioneiro, seu olhar de louco atormentado, realmente o cachorro encarnado homem. Por um lado temido como um lobo mau, por outro, o melhor amigo que se pode ter, e Sírius é os dois!
Legal também o lance da viagem no tempo. Um tema batido, mas usado de maneira muito inteligente, acrescentou sabor à trama.
Tem também a primeira aparição de Lupin, o professor lobisomem, muito bacana e o combate do Lobisomem com o Sinistro.
Tudo nesse livro é muito bom, os dementadores, a revelação da identidade do rato de Rony, a relação de Snape com os pais de Harry. Essa história ficou MUITO boa.
Em segundo lugar, gostei muito de A Ordem da Fênix, Dumbledore me surpreendeu, mas o que eu gostei mais foi o clima de ditadura imposta pela nova diretora. Muito legal. Levou a série a mais um passo de maturidade e clima sombrio. Ah! Os centauros e a relação deles com as estrelas foi muito legal. Legal compará-los com a professora Sibila, que é uma vidente de chás e borras de café.
Eu não teria dito melhor. (Teria, mas estou fingindo humildade!
Brinks, Gerbur.)
Ainda não votei. Mas meus livros preferidos são O Prisioneiro de Azkaban e A Ordem da Fênix.
No Prisioneiro de Azkaban eu adoro todo aquele clima de "o padrinho malvado do Harry"; a inserção da professora de adivinhação, Sibila Trelawney- que era uma comédia, mas que acertou umas profecias na vida, o suficiente para que fosse "protegida" por Dumbledore e mantida em Hogwarts (mas é claro, essas revelações não estão todas nesse livro) - na história.
E a importância dela é inegável para a saga. Nesse mesmo livro, P A, ela faz a profecia de que o servo e o mestre se reuniriam, no Cálice de Fogo ela alerta sobre os "tempos difíceis" e no Enigma do Príncipe, ela prevê, de certo modo, através das cartas do baralho, a morte do Dumbledore.
Adoro, também, a referência aos pais de Harry e seus amigos, enquanto estudantes de Hogwarts, a união entre eles, a idéia de que um bruxo ter sido da Grifinória não quer dizer que ele seja "bom" (falta de uma expressão melhor), assim como ser de uma família tradicionalmente sonserina não quer dizer que você tenha de ser dessa casa. Para mim, esse livro confirma (e muito) a história do "não são nossas virtudes que definem quem somos, mas são as nossas escolhas", desse modo, eliminando um pouco daqueles estereótipos ridículos acerca das casas.
E tem todo o lance das viagens no tempo, que eu adoro, também. Etc.
E quanto ao quinto livro, o que irrita muitas pessoas é o que eu mais adoro, a insuportabilidade do Harry!
Esse livro já "me prendeu" no início, quando o Harry enfrenta os dementadores (que são criaturas um tanto quanto interessantes).
Os flasbacks são maravilhosos. A proposta da Ordem da Fênix é interessante; a organização dos alunos perante a ameaça (criação da AD), mostra um certo amadurecimento das personagens; a batalha no ministério... sem comentários, é maravilhosa.
A morte do Sirius ... ela produziu o efeito desejado pela J.K (que EU suponho que ela tenha desejado, ok? Era para ser assim: Hey, estamos ganhando! Oh! não. Sirius morreu. Ponto.) em mim, me deixou muito indignada e é por isso que eu a acho perfeita, embora não tenha ficado clara (isso é melhor ainda).
Enfim, A Ordem é o livro responsável pela oscilação entre momentos muito divertidos (a fuga dos gêmeos foi impagável), e muito tensos, irritantes (parabéns, JK, Umbridge atingiu um nível homérico de capacidade de irritar). Etc.
Voltando ao Sirius Black, ele é minha personagem preferida.
Eu não acho o Sirius apenas bonito (segundo alguns amigos, eu tenho um gosto BIZARRO
). Eu acho ele O CARA! Apaixonei-me por ele desde a primeira vez em que seu nome foi citado, por Hagrid, na página 18 de A Pedra Filosofal:
- Pedi emprestada Prof. Dumbledore - respondeu o gigante, desmontando cuidadosamente da moto ao falar. - O jovem Sirius me emprestou. Trouxe ele, professor.
O que eu mais gosto no Sirius, fisicamente, são os cabelos longos. Mas a minha paixão maior pelo Sirius se deve à personalidade. Adoro aquele jeito impulsivo, os momentos de irracionalidade, a imprudência, os momentos de "eterno adolescente", o espírito Grifinório (vocês deveriam me deixar ser grifinória.
), a lealdade...
O Sirius é imperfeitamente perfeito. É isso que faz dele a minha personagem preferida.
Depois do Sirius, vem Harry e o James (tá, pela ordem de nascimento, o James e depois o Harry
E esse 'depois' deu um tom tão ambíguo para o trio citado. E o fato de eles serem três... só piora a situação.
).
Primeiramente, acho interessante a relação de espelhamento que há entre o James e o Harry: ambos têm talento para confusões, para o Quadribol, entre outros. Mas o que eu acho mais interessante é a questão das escolhas, porque, caso contrário, ficaria uma idéia de 'determinismo genético'. Bem, o James foi definido (pela escritora doida) como um "menino mau que ria do Snape" - não que eu não gostasse das implicâncias dele. Na verdade, EU ADORO o James porque ele era um implicante de primeira. - Mas o Harry, pelo contrário, não adotou a mesma atitude do pai (não no que tange ao ódio pelo Sev - tadinho, tão incompreendido! Eu gosto do Sev, caramba!), etc.
Bem, eu sempre fui uma fã confessa do Harry. Adoro o fato de ele estar entre 'dois mundos': ser um dos bruxos mais famosos no mundo mágico, (seu NOME ser uma lenda nesse mundo) e viver em total anonimato no mundo dos trouxas, ser, ao mesmo tempo, o "rei e o súdito". Adoro o fato de ele ser um tapado (ah! os homens são tapados! Sem ofensas, rapazes, claro.
), adoro a insuportabilidade dele no quinto livro.
Sério, eu tive momentos de êxtase lendo o quinto livro e vendo o quanto ele estava chato (pô, senti orgulho do guri!), confuso, injusto com os amigos, (não, eu não acho isso lindo ou algo do gênero, mas, pô, ELE É SER HUMANO. Somos injustos, sim. Ele é o bruxo que pode salvar o mundo? [no mundinho da JK, sim!] Sim, mas ele também faz escolhas erradas, julga as pessoas, etc.), puto com o Dumbledore (ah! eu também ficaria.), etc.
Enfim, a dualidade que envolve o Harry, como já citei acima, é o que ele tem de mais intrigante. Os próprios fãs da saga confirmam isso. Por um lado ele é um dos nomes mais respeitados no mundo bruxo, por outro, ele e esculachado, no mundo dos trouxas. Ele é o cerne da história, a personagem-fio-condutor da saga, e que tem o 'maior destaque' nas obras, (teoricamente, é o mais importante), entretanto, no mundo real, para as pessoas não-fictícias, que lêem a obra, ele não passa de um garotinho chato irritante, que fica em segundo plano, e é uma personagem da qual muitos fãs da saga não gostam. Isso é fantástico.