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Notícias JK Rowling revela que Harry Potter deveria ter se casado com Hermione

Quem é o melhor par para Hermione?


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Eu ainda prefiro a Hermione com o Ron. Sou da mesma ideia de que a própria Howling desenvolveu esse casal desde o início dos livros e terminar com o Harry ali seria um pouco estranho.

Já quanto a essas declarações todas dela que anda fazendo algum tempo depois do término da obra, fica difícil de entender. Ainda bem que ela não fez essas alterações nas obras originais, pois tem tido cada ideia.
 
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Traduz aí Bruce :dente:

A diegese é o universo da trama. Tudo quanto importa saber sobre aquele universo já está contido na obra. O que ocorre com a J.K. Rowling é que ela se recusa a "morrer" (teoria da Morte do Autor de Barthes, onde a obra, uma vez encerrada, não depende mais da interpretação que o autor lhe determina, cabendo ao leitor tal interpretação), e seus leitores e fãs sentem que precisam da palavra dela (dependência) pra definir o que de fato ocorre no universo de Harry Potter, como se o autor ainda tivesse a "palavra final" (extradiegético).
 
bruce, por mais que muito adulto leia e seja fã, o público-alvo da série continua sendo crianças com idade semelhante a de potter (aliás, vários adultos que hoje são fãs leram o livro quando crianças). é natural a relação de dependência com o autor, até porque eles ainda não são leitores maduros. uma coisa é você, adulto, falar que isso é bobagem e ela deveria ficar quieta. outra é você, adolescente e com quase nenhuma leitura na bagagem, completamente obcecado pelo livro sobre o qual não tem nenhuma novidade (por motivos óbvios) receber esse tipo de migalha de informação como se fosse um extra do livro. assim, não sei se deixei claro, mas acho que é toda uma relação (leitor, autor, jornalista) que no final das contas é um pouco consequência de quando se transforma literatura em negócio, e não arte. se tem quem quer uma resposta, terá alguém fazendo uma pergunta e outro alguém respondendo. se tá certo ou errado já são outros quinhentos.
 
bruce, por mais que muito adulto leia e seja fã, o público-alvo da série continua sendo crianças com idade semelhante a de potter (aliás, vários adultos que hoje são fãs leram o livro quando crianças). é natural a relação de dependência com o autor, até porque eles ainda não são leitores maduros. uma coisa é você, adulto, falar que isso é bobagem e ela deveria ficar quieta. outra é você, adolescente e com quase nenhuma leitura na bagagem, completamente obcecado pelo livro sobre o qual não tem nenhuma novidade (por motivos óbvios) receber esse tipo de migalha de informação como se fosse um extra do livro. assim, não sei se deixei claro, mas acho que é toda uma relação (leitor, autor, jornalista) que no final das contas é um pouco consequência de quando se transforma literatura em negócio, e não arte. se tem quem quer uma resposta, terá alguém fazendo uma pergunta e outro alguém respondendo. se tá certo ou errado já são outros quinhentos.

É, do meu camarote esse problema de dependência é coisa de plebeus. :lol: Falando sério agora, eu entendi seu ponto - e nem precisa ser uma Rowling, pode ser uma Belinky ou Ruth Rocha. Marcos Rey mesmo gostava de conversar com seus leitores, visitando as escolas e querendo saber o que achavam dos livros. Contudo, vá lá, você criança ou adolescente, isso ainda é aceitável - a literatura se apresenta como uma mágica além dos formalismos da crítica, principalmente quando bem contada. Só que já vão fazer sete anos e nós voltamos a isso? Eu até entenderia essa disposição dela em discutir ou adiantar algo enquanto a série estava sendo publicada, mas já está tudo concluído, oras. Hoje você pode emendar um livro no outro sem toda essa ansiedade - a fome com certeza será sanada logo que começar o outro (aliás, um dos motivos para a existência do Santo Netflix). Mas você tem razão, a discussão parece enveredar mais pela literatura como negócio em vez de arte. Sacré bleu!
 
Não me levem à mal, mas é muito engraçado ver gente de fora do fandom Potteriano discutindo isso... até porque, é um modo de ver completamente diferente.

Essa notícia é importante sim, mesmo para os fãs velhos (que são os que mais estão vibrando / chorando, btw...) porque esse foi um dos motivos das maiores polêmicas da saga. Pra entender isso é necessário voltar 10 anos ou mais no tempo, na época do auge do fandom potteriano e início da internet, ainda bem diferente do que conhecemos hoje. Assim como naquela época surgiu a Valinor e se tornou esse enorme fórum / portal que é hoje, no fandom potteriano na época os fãs também usavam principalmente fóruns para se comunicar. Aliás, foi a 1ª série literária YA de grande sucesso a surgir na época da internet. Então o pessoal usava e abusava muito da internet para conhecer outras pessoas com gostos em comum. Mas gostar da mesma série não significa, nem de longe, ter a mesma opinião sobre os mais diversos assuntos dentro da série (shipper era só um desses assuntos e de longe o mais caloroso).
Hoje os adolescentes usam principalmente twitter, facebook, tumblr e coisas do tipo... na época, nem orkut sonhava em existir ainda ou estava engatinhando. Não tinha nem YouTube para fazer vlog em grandes quantidades, como se faz hoje. Então a comunicação se dava por e-mail (lista de discussão), fóruns e ICQ, basicamente. Além dos fan-sites de fanfics que existiam aos montes. Alguns para todos os tipos de fics, alguns específicos para shippers como H/H, R/H, D/G, etc...
Era uma galera que tinha muito mais paciência para escrever e para ler enormes textos de teorias e de discussões intermináveis.

Após o lançamento de Cálice de Fogo o lançamento do próximo livro, que seria a Ordem da Fênix, demorou muito e isso mais o fato de que o lançamento de OdF seria decisivo para o futuro da série, tanto por causa do final de CdF (Voldemort volta e, pressupunha-se que, começaria efetivamente a guerra) quanto pela série estar se encaminhando para o final, criou um enorme terreno fértil para todo tipo de teorias, fanfics, discussões e até brigas... enfim, nós tivemos muito tempo para ficar especulando o que viria adiante e ansiedade só aumentava. E, não posso esquecer também dos eventos de fãs que aconteciam com frequência, organizados por diferentes grupos. Eu fui em muitos em São Paulo, mas eles aconteciam no mundo todo.

Existe um livro, chamado Harry e Seus Fãs, que eu ainda não li embora o tenha, que conta justamente a história de como começou a guerra R/H x H/H, na qual até mesmo a própria JK chegou a se envolver.

O que sempre me pareceu, e agora sinto essa notícia como uma confirmação, é que nem ela e nem a editora, mesmo com o sucesso que a saga fez desde o 1º livro, esperavam a proporção que a coisa tomou!
E ela acabou escrevendo os 2 últimos livros sobre uma gigantesca pressão do fandom R/H, até porque o público de língua inglesa (UK e USA) gostavam mais e se identificavam mais com Ron. E só depois ela veio a saber do quanto Hermione era muito mais popular, por exemplo, em países latinos.

Outro ponto relevante é que a JK teve uma história pessoal do fim de sua adolescência até começo da vida adulta, quando começou a escrever HP, muito complicada e intensa. Ela mesma já disse que a Hermione era uma projeção de si mesma e o Ron foi inspirado em um amigo dela do fim da adolescência, o que me fez ter o palpite de que ela sentia algo platônico por ele que nunca se realizou e daí ela juntar Hermione e Ron. Pra confundir mais um pouco, há a relação de "tapas e beijos" que ela teve com o 1º marido português (o pai da Jéssica) e que ela também pode ter projetado em R/H como um desejo de que seu casamento tivesse funcionado.
Por isso a declaração faz todo o sentido: ela estava mergulhada demais dentro desse universo para enxergar a falta de coerência dessa relação, que ela própria já havia experimentado na vida real como sem futuro nenhum. O fato de ela não ter um distanciamento para enxergar onde estava errando + a pressão dos fãs R/H + a pressão que ela deve ter tido da própria editora por causa do sucesso, fez com que ela criasse um par simplesmente inverossímil.

Essa declaração dela vem de encontro a essas outras duas que me fazem crer que ela também não pode colocar o que queria e como queria por pressão da editora que temia desagradar o que parecia ser, na época, a maioria dos fãs:

- J.K. considerou matar Ron
- J.K. confessa: reescreveria dois dos livros da saga numa "versão do diretor".


Agora, vou falar do ponto de vista do H/H.

Eu não estou, no momento, com os livros aqui para citar todas as demonstrações que a JK deu, não sei se inconscientemente ou de propósito, mas o fato é que a relação que estava bem construída desde o 1º livro era a de Harry e Hermione (H/H ou HJ²) e não R/H.

Hermione e Harry tem tudo o que uma relação saudável deve ter: cumplicidade, carinho, cuidado, intimidade, amizade, respeito, admiração, entendimento, apoio...
Ron e Hermione tem exatamente o oposto: DESrespeito. Principalmente da parte dele.

Desde quando brigar o tempo todo é sinal de amor verdadeiro?
O maior argumento dos R/H sempre foi que nisso estava implícito uma tensão sexual (sério??? em crianças de 11 anos??? - considerando essa história de que a relação vem desde o 1º livro) e que "os opostos se atraem".

Na vida real, quantos casais que brigam o tempo todo - por motivos exdrúxulos - conseguem se manter por muito tempo? A própria JK é um exemplo de que isso não dá certo.
E é isso que ela quis dizer nessa entrevista: foi uma maneira de imaginar "e se tivesse dado certo na vida real?", mas sem credibilidade nenhuma.

Jà HJ² tinha total credibilidade, porque sempre houve acima de tudo um companheirismo inabalável.

Mesmo no último livro, enquanto Ron covardão voltou correndo pro colo da mamãe, Hermione renunciou à sua relação com os próprios pais (de certa forma, se tornando órfã como Harry) para ficar o tempo todo e incondicionalmente ao lado dele. Se isso não é uma enorme prova de amor verdadeiro (e não fraternal), eu não sei o que é...

Que o Ron era apaixonado - de forma muito atrapalhada - pela Hermione eu sempre concordei.
O que eu nunca concordei é que a Hermione fosse apaixonada por ele. Exceto por aquele chilique em PM (dos pássaros), onde para forçar a barra a JK descaracterizou a personagem completamente, não há nenhuma outra prova concreta da parte dela.
Além disso, Ron não é 'homem suficiente' para a mulher que a Hermione se tornou. Ele é extremamente egoísta e incapaz de lhe oferecer estabilidade (emocional).

Não é uma questão de o herói ficar com a mocinha. O buraco é mais embaixo.
É uma questão de se analisar as personalidades dos personagens e as reações de cada um nas diversas situações que eles passaram.
Por exemplo: Ron, por inveja, preferiu acreditar que Harry (seu melhor amigo) tivesse mentido sobre o Cálice de Fogo ao invés de apoiá-lo em um dos momentos que ele mais precisou, quando toda a escola estava contra ele. Por motivos bem menores ele também se afastou da Hermione diversas vezes, simplesmente porque sua própria vontade não era feita.

Por outro lado, nunca vimos Harry ofender, humilhar, maltratar a Hermione por motivo fútil. Ele só se afastou dela por pouco tempo (e depois reconheceu que estava errado) em PF, porque eles ainda não eram amigos e em PdA porque ele tinha medo que sua vassoura fosse destruída e ficasse impedido de jogar quadribol, a única coisa que lhe permitia se desligar um pouco de Voldemort.
Da mesma forma, Hermione nunca ofendeu, humilhou ou teve uma briga realmente feia com Harry. E mesmo quando ele se sentia sufocado pelo seu excesso de zelo ela jamais desistiu de continuar a ajudá-lo e se reaproximar.

E até mesmo personagens do livro viam potencial em H/H, como a Rita Skeeter e até o próprio Ron, ao observar o tipo de intimidade, carinho e cumplicidade que havia entre os dois, de uma maneira que ele nunca conseguiu ter com Hermione.

Por fim, acho válido lembrar que o roteirista dos filmes sempre foi H/H e chegou a ter discussões com a JK por conta disso. Por isso, nos filmes, há tantas cenas que deixam tudo que eu descrevi ainda mais explícito. Boa parte dos jornalistas também. Muitas vezes as fotos de manchetes sobre os livros e os filmes traziam na capa não o trio, mas apenas Harry e Hermione. A primeira revista que ganhei foi uma Sci-Fi News de 2002 com uma enorme reportagem sobre Câmara Secreta e na capa: Harry e Hermione.

Hoje, com a poeira mais baixa e distante do fandom como ele era antigamente (muito mais intenso) a JK pôde finalmente analisar sua obra com um discernimento que a pressão exercida sobre ela pela sua própria história, pelos fãs e pela editora, não tinham lhe permitido antes. E, não podemos excluir o fato de que hoje ela certamente é muito mais madura como mulher e como escritora.

Ela tem, sim, o direito de re-escrever a história se ela quiser. Não será a primeira, nem a última, autora a rever sua obra.

É claro que um casal unido, unicamente, por atração física acabaria por se separar e/ou fazer terapia de casal!

P.S.: será que a @Melian já viu essa notícia? (espero ter linkado a Melian certa)
 
Última edição:
Eu acredito que não dá para colocar "qualidades" e "defeitos" numa balança e determinar quem vai dar certo ou errado com quem.

O que não falta na história da humanidade (e também na ficção) são casais improváveis.

Os fatores que você levantou são relevantes, mas de forma alguma conclusivos.
 
Ela tem, sim, o direito de re-escrever a história se ela quiser. Não será a primeira, nem a última, autora a rever sua obra.

Claro que tem, mas seria bom fazer isso no papel, certo? Já se vão umas 50 edições de "O Romance d'A Pedra do Reino", do Ariano Suassuna, sempre com alguma mudança, mas pelo menos ele vai lá e mexe no próprio texto em vez de ficar falando, "é, podia ser isso, podia ser aquilo". Bom, já foi, agora é bola pra frente ou reexaminar a própria obra e oferecer uma alternativa - tal como as Versões do Diretor ou edições especiais como as de "Deuses Americanos", "A Dança da Morte" e "A Batalha do Apocalipse" (sacrilégio!).
 
Eu acredito que não dá para colocar "qualidades" e "defeitos" numa balança e determinar quem vai dar certo ou errado com quem.

O que não falta na história da humanidade (e também na ficção) são casais improváveis.

Os fatores que você levantou são relevantes, mas de forma alguma conclusivos.

Só zuando:


@Bruce Torres Não entendo muito de como isso funciona, mas acho que não depende só dela... certo? Depende da editora também?
E a entrevista completa só sai dia 7. Até lá, tudo pode acontecer... não sabemos tudo que foi dito.
 
Imagino eu que a editora adoraria uma nova versão de HP - ou então eles esperam mais uns dez anos pra isso. :lol:

Mas eu acho que apesar da maior maturidade dela como escritora - apesar de não ter lido nada dela, me refiro ao que já foi me dito sobre esses romances fora do gênero fantástico -, não creio que ela sinta vontade de retornar ao gênero. "Cuco" e "Morte" parecem ser desafios que ela se impôs como autora, pra testar suas habilidades. Da forma como foram aprovados pelo público, creio que teve o resultado esperado.
 
nossa, seria uma máquina de fazer dinheiro. sete livros novos, vendidos para trocentos milhões de fãs - mesmo que eles odiassem a versão nova, já teriam comprado. para a editora seria muito bom. mas para ela, como artista, é? I mean, deve dar um baita trabalho reescrever uma história tão longa, o "a" que ela mexe no primeiro livro repercute no segundo, terceiro, etc. não é só uma "editadinha" de leve, digamos assim. e nisso ela levaria mais alguns anos sem poder se dedicar a nenhum projeto.
 
nossa, seria uma máquina de fazer dinheiro. sete livros novos, vendidos para trocentos milhões de fãs - mesmo que eles odiassem a versão nova, já teriam comprado. para a editora seria muito bom. mas para ela, como artista, é? I mean, deve dar um baita trabalho reescrever uma história tão longa, o "a" que ela mexe no primeiro livro repercute no segundo, terceiro, etc. não é só uma "editadinha" de leve, digamos assim. e nisso ela levaria mais alguns anos sem poder se dedicar a nenhum projeto.

E é uma editada do caramba - vide "A Dança da Morte" do King. Ele pensou que podia simplesmente alterar as datas e inserir os capítulos cortados. Acabou com alguns problemas de continuidade na versão final. :P
 
A respeito de Rony eu sempre respeitei muito a opinião de Dumbledore, como disse o Harry em As Relíquias da Morte ele soube ver o que havia além daquele garoto marrento e chato. E o próprio Harry é bem mais insuportável que o Rony em vários momentos da série.

E além de tudo foi ele que praticamente introduziu Harry e Hermione no dia a dia da magia.
 
Última edição:
Acredito que Hermione deveria ter ficado com o Harry. Apesar de o casal Ron/Hermione quebrar esteriótipos, sempre achei que Mione tinha uma afinidade muito maior com o Harry. Mesmo que ele seja bem chato em vários momentos, tem um temperamento e personalidade que se moldaria à dela com mais facilidade. Com Rony talvez ela se frustrasse, e Harry e Gina foi um pouco forçado, mas sinceramente, acho que a autora reviver isto agora em uma entrevista é bobagem, porque o casal ficou convincente na história, não interessa se eles continuariam felizes ou não. Com certeza esta é apenas a maneira que ela encontra para estar na mídia, o que é bem desnecessário, se considerarmos que o fandom de HP é forte como uma montanha e que novos filmes estão a caminho.
 
...mas sinceramente, acho que a autora reviver isto agora em uma entrevista é bobagem, porque o casal ficou convincente na história, não interessa se eles continuariam felizes ou não. Com certeza esta é apenas a maneira que ela encontra para estar na mídia, o que é bem desnecessário, se considerarmos que o fandom de HP é forte como uma montanha e que novos filmes estão a caminho.

Também pensei assim no começo, mas como a Ana Lovejoy lembrou num post acima, não sabemos se é ela mesmo que dá essas informações assim, meio que do nada, ou se alguém (jornalista, fandom) pergunta pra ela.
Se perguntam, ela responde, né?
Se não responder pode levar o rótulo de arrogante que se recusa a falar da obra que a deixou famosa.
É complicado, isso.
 
Também pensei assim no começo, mas como a Ana Lovejoy lembrou num post acima, não sabemos se é ela mesmo que dá essas informações assim, meio que do nada, ou se alguém (jornalista, fandom) pergunta pra ela.
Se perguntam, ela responde, né?
Se não responder pode levar o rótulo de arrogante que se recusa a falar da obra que a deixou famosa.
É complicado, isso.

Pois é, tem que ver certinho a entrevista. Não tinha pensado por este ângulo.
Se for assim talvez ela faça alguma declaração sobre...
 
mas que dúúúúvida que as notícias tinham uma fala da rowling fora do contexto, né.

Traumatised Harry Potter fans distraught at the aspersions JK Rowling cast on the viability of Ron and Hermione's marriage can relax: the novelist actually believes the pair "will be alright with a bit of counselling".



Snippets of Rowling's interview with Emma Watson, who plays Hermione in the film versions of the bestselling Harry Potter books, were leaked last week, leaving fans in turmoil over the author's comments that she "wrote the Hermione-Ron relationship as a form of wish fulfilment", and that "for reasons that have very little to do with literature and far more to do with me clinging to the plot as I first imagined it, Hermione ended up with Ron".



In her complete interview, which Watson conducted for Wonderland magazine and which fan site Mugglenet has posted online in full, Rowling did admit that "in some ways Hermione and Harry are a better fit", and that "Hermione's always there for Harry".



But, while committing what she called "Potter heresy" and saying that Hermione and Ron's pairing was "a young relationship. I think the attraction itself is plausible but the combative side of it … I'm not sure you could have got over that in an adult relationship, there was too much fundamental incompatibility", Rowling ended up deciding that the duo would probably have made it.



"Maybe she and Ron will be alright with a bit of counselling, you know. I wonder what happens at wizard marriage counselling? They'll probably be fine. He needs to work on his self-esteem issues and she needs to work on being a little less critical," Rowling told Watson, adding of the character Hermione: "Just like her creator, she has a real weakness for a funny man. These uptight girls, they do like them funny … It's such a relief from being so intense yourself – you need someone who takes life, or appears to take life, a little more lightheartedly."



Rowling also spoke to Watson about the script for Fantastic Beasts and Where to Find Them she is writing for Warner Bros. The film is based on the textbook Harry Potter uses at Hogwarts, Fantastic Beasts, a guide to magical creatures purportedly written by one Newt Scamander.



"When Warner Bros came to me and said they wanted to make a film out of the book I had this simultaneous feeling of 'it has a lot of potential,' and another feeling of slight panic that 'I know some things about Newt and I don't want you to ruin that for me!' because I knew who he was. So then I went away and sort of dwelt on what I knew about Newt, not intending to write a script but just trying to collect my thoughts so that I could at least give them the back story I'd imagined, so that their vision was true to what I knew," said Rowling.



"Then I really did have one of those moments that always make you phenomenally excited as a writer; but also that you know is going to end up being a ton of work. I thought, 'Oh my God, a whole plot's just descended on me!' But I wanted to do it as I was really excited about it. I wasn't really thinking about writing the script myself, I thought, you know, I'll give them this plot and then – fatally – I sat down and thought, 'I just wonder what it would look like … ' and wrote a rough draft in 12 days!"



Rowling joked to Watson that she would love the actor, along with Daniel Radcliffe and Rupert Grint who play Harry Potter and Ron Weasley in the films, to join her on the Fantastic Beasts set.



"I want you and Dan and Rupert in really heavy make-up in the background of a scene in Fantastic Beasts, and I'll join you and we'll sit in a barroom having a laugh for an afternoon. Do you not think that would be fantastic?" she said. "We can mess around as extras in the background. And then we can see if anyone can spot us. I personally would like to be in drag, just to make sure no one can spot me at all."

fonte: guardian, que ao contrário da folha deixa a gente fazer ctrl c ctrl v
 
ô, @Bruce Torres em uma nota relacionada, acabei de ler um texto do john green no tumblr e acho que você agora tem mais razões para gostar do cara:

There is a post going around tumblr with tens of thousands of notes saying that I “announced” that a certain character in my book The Fault in Our Stars dies one year after the end of the book.

1. I have never said, written, or thought any such thing. (Photoshop is magic!)

2. If I had said, written, or thought any such thing (which, again, I did not), it would not become true. As you’ve probably heard me say a gajillion times, I don’t think the voice of the author should be privileged when it comes to matters outside a book’s text. So if I ever make such an “announcement,” I don’t think it should carry more weight than any other reader’s speculation.

I ended The Fault in Our Stars where I wanted to end it. I have never said anything about what might happen before or after what’s depicted in the book. I finished writing it, for better or for worse, and it now belongs to you.
 
Ahhhhh bom, a Rowling deveria ter colocado um pouco mais de razão em si mesma enquanto escrevia os livros.... Eu adoro o Rony e a Mione, mas há muito mais identificação entre o harry e a mione.... mas como ficam Ginny e Rony nisso tudo? A ginny sempre adorou o harry!
 

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