Primula
Moda, mediana, média...
Ator é uma profissão inútil?
Pobre Cacilda Becker. Aquela mulher pequena que chegou em um policial truculento que arrastava o roteirista da peça como se fosse um assassino.
"Solte esse homem, agora! Amanhã este senhor vai se apresentar na delegacia como diz o mandato e o senhor também esteja lá!"
Uma mulher pequena que tinha coragem de se dirigir assim a um soldado, como se fosse um menino. Não como se fosse um monstro, mas um menino perdido. Mulher compreensiva. Gigante.
O teatro o que é?
Entretenimento? Pois sim.
Mas antes de tudo, uma das primeiras formas de disseminação da cultura.
Pode alienar? Sim. Mas quantos dramaturgos antes não escolheram criticar sistemas e políticas? Quantas vezes o sistema não enxergou neles o perigo de subersão das massas e censurou e picotou e torturou. Pela moral e bons costumes. The Big Brother is watching over you.
Mas o bobo da corte é o único que pode dizer que o rei está nú.
Não é apenas ponto de vista. As vezes é uma realidade que o ator retrata, uma que as pessoas insistem em ignorar. Aquilo que deve ser dito, porque as pessoas colocam em si mesmas vendas e mordaças e não querem retirá-las.
E ficam bravas quando alguém quer retirá-las.
Isto me lembra Estado de Sítio. A Morte e a Peste na cidade, enquanto o jovem idealista conclama as pessoas a se rebelarem contra o Sistema. O sistema é a Peste e a Morte. Mesmo assim, as pessoas temem tirar as mordaças e as vendas, e o herói se sacrifica para que tolos fiquem livres.
Pois mesmo daqueles tolos, sempre surgirá um tolo como o herói que homenageará a Vida e não a Morte. Mesmo como os Numenorianos que prestavam homenagens a Morgoth e à morte e destruição, há aqueles que vão lutar pela vida.
E lutar pela vida não é fazer morte, ou morte em palavras.
Mesmo que fiquemos bravos com alguém que quer tirar as vendas, não podemos impedir que eles retirem as vendas de outros. Só porque idolatramos a morte, não temos o direito de impedir os outros cegos de tirar as vendas.
O Kabral é um brucutu como o herói de Estado de Sítio. Tira as vendas, independente de quererem ver ou não. Os oprimidos se ressentem tal qual avestruzes, incapazes de ver que Kabral mostra as barras, ele não quer botar vocês em uma prisão.
Sempre foi assim... podemos libertar poucos e muitos querem continuar sofrendo, presos e torturados por si mesmos. Pois ninguém pode deter-nos a não ser nós mesmos.
A tecnologia sim é necessária. Mas antes de conhecimento é necessário sabedoria. Há muitos mesmo aqui que não são sábios e vêem ofensas quando não há nada a ser ofendido.
Os cientistas concordam com o Metal... eles também acham necessário verba para desenvolver novas tecnologias, para que não sejamos explorados para sempre. É necessário termos nossas bases espaciais.
E também é necessário que não sejamos parvos para trocar aquilo que tanto suamos em aprender por bugigangas que os gringos nos oferecerem. E isso não é apenas física, química ou matemática que vai ensinar. Isso são as humanas que vão ensinar. A não sermos trouxas.
A sabedoria diria para deixar garotas beijarem garotas. É carinho, oras!
O que eu não deixo é garotas batendo em outras garotas, judiando garotas, etc.. Dá para saber a diferença entre carinho e violência.
Pobre Cacilda Becker. Aquela mulher pequena que chegou em um policial truculento que arrastava o roteirista da peça como se fosse um assassino.
"Solte esse homem, agora! Amanhã este senhor vai se apresentar na delegacia como diz o mandato e o senhor também esteja lá!"
Uma mulher pequena que tinha coragem de se dirigir assim a um soldado, como se fosse um menino. Não como se fosse um monstro, mas um menino perdido. Mulher compreensiva. Gigante.
O teatro o que é?
Entretenimento? Pois sim.
Mas antes de tudo, uma das primeiras formas de disseminação da cultura.
Pode alienar? Sim. Mas quantos dramaturgos antes não escolheram criticar sistemas e políticas? Quantas vezes o sistema não enxergou neles o perigo de subersão das massas e censurou e picotou e torturou. Pela moral e bons costumes. The Big Brother is watching over you.
Mas o bobo da corte é o único que pode dizer que o rei está nú.
Não é apenas ponto de vista. As vezes é uma realidade que o ator retrata, uma que as pessoas insistem em ignorar. Aquilo que deve ser dito, porque as pessoas colocam em si mesmas vendas e mordaças e não querem retirá-las.
E ficam bravas quando alguém quer retirá-las.
Isto me lembra Estado de Sítio. A Morte e a Peste na cidade, enquanto o jovem idealista conclama as pessoas a se rebelarem contra o Sistema. O sistema é a Peste e a Morte. Mesmo assim, as pessoas temem tirar as mordaças e as vendas, e o herói se sacrifica para que tolos fiquem livres.
Pois mesmo daqueles tolos, sempre surgirá um tolo como o herói que homenageará a Vida e não a Morte. Mesmo como os Numenorianos que prestavam homenagens a Morgoth e à morte e destruição, há aqueles que vão lutar pela vida.
E lutar pela vida não é fazer morte, ou morte em palavras.
Mesmo que fiquemos bravos com alguém que quer tirar as vendas, não podemos impedir que eles retirem as vendas de outros. Só porque idolatramos a morte, não temos o direito de impedir os outros cegos de tirar as vendas.
O Kabral é um brucutu como o herói de Estado de Sítio. Tira as vendas, independente de quererem ver ou não. Os oprimidos se ressentem tal qual avestruzes, incapazes de ver que Kabral mostra as barras, ele não quer botar vocês em uma prisão.
Sempre foi assim... podemos libertar poucos e muitos querem continuar sofrendo, presos e torturados por si mesmos. Pois ninguém pode deter-nos a não ser nós mesmos.
A tecnologia sim é necessária. Mas antes de conhecimento é necessário sabedoria. Há muitos mesmo aqui que não são sábios e vêem ofensas quando não há nada a ser ofendido.
Os cientistas concordam com o Metal... eles também acham necessário verba para desenvolver novas tecnologias, para que não sejamos explorados para sempre. É necessário termos nossas bases espaciais.
E também é necessário que não sejamos parvos para trocar aquilo que tanto suamos em aprender por bugigangas que os gringos nos oferecerem. E isso não é apenas física, química ou matemática que vai ensinar. Isso são as humanas que vão ensinar. A não sermos trouxas.
A sabedoria diria para deixar garotas beijarem garotas. É carinho, oras!
O que eu não deixo é garotas batendo em outras garotas, judiando garotas, etc.. Dá para saber a diferença entre carinho e violência.